"Vamos dar aqui uma a definição dele do totalitarismo. Ele diz assim: o totalitarismo moderno pode ser definido como a instauração, através do Estado de exceção, de uma guerra civil legal que permite a eliminação física não só dos adversários políticos,mas também de categorias inteiras de cidadãos que por qualquer razão se tornem não integráveis no sistema político. Ele tem em mente provavelmente aqui os totalitarismos comunista e nazifascista dos sec XX quando ele fala de eliminação física 2:33 que foi justamente praticada por esses 2:37 totalitarismos né mas você vê 2:39 que existe uma característica jurídica 2:42 desses totalitarismos que é a 2:44 instauração de um estado de exceção e 2:48 produz uma guerra civil legal entre 2:51 aqueles que detém o poder desse estado 2:53 de exceção e os seus adversários 2:55 políticos que em virtude dessa assim 2:58 proclamada são podem ser então 3:02 eliminados eh fisicamente não só como 3:04 indivíduos mas categorias inteiras podem 3:07 ser eliminadas né aqui a gente 3:09 infelizmente se lembra 3:11 de declarações recentes aí de altas 3:14 autoridades brasileiras dizendo olha os 3:16 bolsonaristas né o bolsonarismo tem que 3:18 ser exterminado acho que foi utilizada 3:20 essa palavra extermínio Hum ainda não 3:23 está no plano da eh eliminação física 3:26 mas eh certamente está no plano da 3:28 eliminação moral né que é e e civil né 3:33 Eh dos adversários políticos tanto 3:37 individuais quanto dessa categoria mais 3:40 Ampla que eles consideram seus 3:42 inimigos mais uma vez aqui a g poderia 3:45 Claro tá falando do Brasil né então o 3:47 totalitarismo é instauração através de 3:49 um estado de exceção né de uma guerra 3:52 civil legal né Isso é que tá acontecendo 3:54 no Brasil é uma guerra civil legal na 3:55 verdade onde só um do lado está lutando 3:57 né por outro lado não tem instrumento 3:59 nenhum e não tá conseguindo se articular 4:02 nessa para uma uma luta minimamente com 4:06 mínima Chan de de de Resistir hum 4:09 né pessoas que ou grupos que não se 4:13 sejam integráveis no sistema político 4:15 são esses adversários que podem e devem 4:17 ser eliminados num estado de exceção 4:19 então Eh você vê nos discursos na 4:23 prática hoje do corrupt ariado 4:25 brasileiro do Poder brasileiro essa 4:28 ideia de que as pessoas pessoas aí da 4:30 Extrema direita Como eles chamam né ou 4:32 outros nomes não né não são passíveis de 4:36 integrar o sistema político né não não 4:39 merecem né o direito de expor debater as 4:43 suas ideias não merecem o direito de ter 4:45 suas contas no Banco né de ganhar 4:47 dinheiro expondo as suas ideias por 4:49 exemplo 4:51 eh essa ideia da da não integração e 4:54 portanto da transformação dessas pessoas 4:56 em 4:57 hines Sacre né né em pessoas que são 5:02 caracterizáveis por aquele conceito do 5:03 homo Sacre né do ser humano que está 5:06 totalmente vulnerável diante do poder 5:08 que não tem mais nenhum direito né E que 5:10 tem apenas a sua vida que pode ser essa 5:13 própria vida pode ser eh tirada a 5:15 qualquer momento hum 5:18 eh ele A esse respeito ele fala da eh 5:24 distinção e entre de por parte de alguns 5:28 eh de alguns teóricos do direito entre o 5:32 que estudaram ainda no século XIX o tema 5:35 do Estado de Sítio né como um estado de 5:38 exceção 5:39 eh ele fala da distinção entre o que 5:42 seria o Estado de Sítio Real né ou 5:44 estado de exceção real e o estado de 5:46 sítio fictício ou estado né de de 5:50 exceção eh fictício eh como é que a 5:54 gente entende isso né o real é aquele né 5:56 o estado de sítio o estado de exceção 5:58 real é aquele que é determinado nment 6:01 por uma avalanche Que destruiu metade do 6:04 país ou por uma invasão país ali outro 6:09 país 6:10 invade por uma explosão nuclear de 6:12 repente um acidente dessa 6:14 natureza isso seria então um Estado de 6:17 Sítio Real e o estado de sítio fictício 6:20 né é obviamente a invenção de uma 6:23 emergência que leve 6:26 a possibilidade de instauração de um 6:30 de exceção 6:31 e e o exemplo que ele dá qu recorre é 6:35 justamente da 6:37 Alemanha nazista e onde os juristas 6:43 nazistas segundo aamb 6:45 falavam de um em alemão a 6:50 nam né A então um aos é um estado de 6:57 exão volta é desejado querido então 7:02 fictício criado criado e inventado seria 7:06 um estado de ção inventado 7:09 eh não havia na Alemanha uma emergência 7:13 que justificasse o abandono completo de 7:16 todas as liberdades republicanas mas 7:19 alguém inventou e deu no que 7:21 deu então né Será que algo semelhante 7:25 está acontecendo no Brasil Será que 7:27 existe uma ameaça gig escas instituições 7:31 democráticas como eles dizem Hum E é 7:35 visivelmente uma né um estado de exceção 7:38 fictício que a gente tá vivendo né 7:40 diante do qual a gente está colocado 7:44 eh não há uma né não há uma revolução 7:47 não há um né não há uma enchente nem 7:50 nada desse tipo bom 7:53 eh então 7:56 Eh 7:58 o 8:00 várias coisas interessantes vou pular 8:01 algumas aqui Recomendo muito a leitura 8:03 para quem não leu 8:04 eh então 8:09 Eh outra apreciação de teóricos aí 8:13 antigos no começo do século 20 já sobre 8:16 o estado de exceção olha 8:18 Eh o um uso temporário e controlado dos 8:21 plenos poderes aqueles poderes 8:23 garantidos a alguém num estado de 8:25 exceção é Teoricamente compatível com as 8:27 constituições democráticas mas mais um 8:29 exercício sistemático e regular dessa 8:33 Instituição da exceção conduz 8:36 necessariamente a liquidação da 8:38 Democracia isso é a citação dele de um 8:41 jurista suíço dos anos 30 do século XX 8:45 eh então Car lúci né Ah até o dia 31 de 8:50 outubro a gente pode acabar com a 8:52 liberdade de expressão né na verdade já 8:54 tava acabando com a liberdade de 8:55 expressão desde 2019 Mas então já vinha 8:58 de antes e continuou depois daquele 9:00 período eleitoral Então tá o uso 9:04 temporário e controlado Teoricamente é 9:06 compatível Teoricamente é compatível 9:08 Então tá tem uma tem gente aqui tramando 9:11 por exemplo 9:12 a terrorismo né fazer Tem gente do 9:16 resbolar tramando atentado de terrorismo 9:18 contra a Comunidade Judaica brasileira 9:19 como tem Ah então de repente se 9:22 justificaria que no círculo dessas 9:24 pessoas você né fizesse ali uma invasão 9:27 né de privacidade básica n desse uma 9:30 olhada nas contas bancárias dese uma 9:31 olhada nas transações na movimentação 9:33 das pessoas quebrasse sigilo telefônico 9:36 sigilo telemático e tal né 9:39 Eh quem sabe mas eh quando se torna um 9:43 exercício sistemático e regular dessa 9:46 instituição dessa Instituição da exceção 9:49 ou dos plenos poderes eh isso conduz 9:52 necessariamente a liquidação da 9:54 Democracia então eh a exceção que vira 9:58 regra é elá acaba com a democracia né e 10:02 não há como não ver que a exceção na 10:04 liberdade de expressão no uso da 10:06 liberdade de expressão virou a regra no 10:08 Brasil já temos 5 10:10 anos sem liberdade de expressão de uma 10:12 maneira ou de outra no Brasil né E isso 10:15 apenas se acirra não é que tá melhorando 10:17 aos poucos não tá se acirrando a cada 10:20 dia agora com a criação né de 10:22 eh entidades aí no no executivo no 10:26 judiciário né também de 10:29 monitoramento das pessoas né você vê 10:33 autoridades eleitorais que justamente 10:35 existem né para gerir eleições né mas 10:39 que se tornam autoridades para gerir a 10:42 sociedade né ah porque tudo que acontece 10:44 na sociedade pode afeitar as eleições 10:46 Então essa o racioc Esse é o raciocínio 10:49 que eles usam para então ah vamos 10:51 controlar tudo que todo mundo 10:54 fala se alguém tiver alguma denúncia né 10:57 mande para nós e a gente vai lá na cas 10:59 da pessoa coisas desse tipo 11:01 eh bem 11:04 eh então 11:07 Eh vamos eh L algumas coisas aqui acho 11:12 que já tá dando para ter uma ideia né de 11:13 como é o tratamento que ele faz em 11:15 relação ao estado de essão 11:17 eh então 11:20 Eh 11:22 aqui falando do passado mas poderia 11:25 estar falando do presente tá falando dos 11:26 anos 30 40 mas ele diz o seguinte sobre 11:28 a do paradigma do Estado de exceção é a 11:32 totalidade da vida político 11:34 constitucional das sociedades ocidentais 11:36 que começa progressivamente assumir uma 11:38 nova forma eh isso nos anos 30 mas essa 11:43 forma talvez só hoje 2003 esteja 11:46 alcançando seu pleno desenvolvimento na 11:48 verdade 2003 ainda não tava hoje talvez 11:50 esteja alcançando então 11:54 Eh o os ancestrais desse paradigma do 11:57 Estado de exceção hoje são os 12:00 totalitarismos né nazi-fascista e 12:03 comunista dos anos 30 né 12:06 Eh e ele cria um novo paradigma né de 12:10 governo e embora 12:13 eh projeto n fascista tenha sido 12:16 derrotado logo nos anos 40 e o comunista 12:18 nos anos 80 esse paradigma do Estado de 12:21 exceção persiste foi na verdade retomado 12:24 foi tirado do armário ele 12:26 tava emperado ali já Como peça de Museu 12:29 a chavas nos anos 90 ele foi tirado do 12:32 armário a partir do dos anos 2000 12:35 paradigma do Estado de excessão agora já 12:37 não So pretexto de há uma sociedade mais 12:40 justa so pretexto de uma emergência 12:42 nacional ou o que quer que seja mas so 12:45 pretexto de basicamente agora clima e 12:47 saúde né então 12:49 Eh aquilo que era a justificação 12:53 eh digamos racista ou a justificação 12:57 classista n nos paradigmas dos anos 30 13:00 agora é é justificação justificação 13:02 climática e justificação sanitária né 13:05 além talvez da pior que é a justificação 13:09 democrática né Eh defender 13:12 Eh Ou seja acabar com as instituições 13:15 democráticas em nome da Democracia Essa 13:18 é a pior porque uma coisa é você dizer ó 13:22 eh estamos diante de um grande perigo 13:24 para nossa nação qual que é esse perigo 13:27 Ah é que que os eh os financistas aqui 13:32 estão sugando toda a nossa 13:34 eh a nossa e riqueza né então eh só com 13:40 a perda de liberdade Econômica digamos 13:43 assim a gente pode recuperar a nossa 13:47 nação péssimo mas é uma coisa né Outra 13:50 Ah não a gente tá em guerra né tá em 13:52 guerra fomos invadidos ou queremos 13:54 invadir 13:55 e E aí ah durante uma guerra ninguém 13:58 ninguém admite né que tá fazendo uma 14:00 guerra ofensiva mesmo Quem ataca sempre 14:01 tá diz que tá se defendendo como a 14:03 Rússia diz que tá se defendendo né da 14:05 otan ao 14:06 eh atacar a Ucrânia 14:09 eh então Eh é uma guerra né Estamos nos 14:14 defendendo então lá olha só tem pode ter 14:16 gente aqui dentro no nosso país 14:17 espionando e tal tem que acabar com as 14:20 liberdades 14:22 eh O o clima 14:25 péssima péssima e mentirosa justificação 14:28 mas Ah o clima e tal vai acabar o 14:30 planeta Então temos que cortar certas 14:33 liberdades ah pandemia n vai morrer todo 14:36 mundo então tem que cortar eu acho que 14:38 pior é cortar as Liberdade em nome da 14:41 Democracia então Eh porque não há nada 14:45 concreto Não há nada externo é uma auto 14:52 introjeção da Democracia ela fala Olha 14:55 eu estou ameaçada então Eh eu deixo de 14:58 existir."
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BOMBA! Investiguei a razão do NY Times ter exposto BOLSONARO na embaixada. Veja quem participou... Paulo Figueiredo Show - https://youtu.be/pO8KPEgfUxg
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TOTALITARISMO E IDEOLOGIA - VACLAV HAVEL "No sistema "pós-totalitário", portanto, viver dentro da verdade tem mais do que uma mera dimensão existencial (devolvendo a humanidade à sua natureza inerente), ou uma dimensão noética (revelando a realidade como ela é), ou uma dimensão moral (dando um exemplo para outros). Tem também uma dimensão política inequívoca. Se o principal pilar do sistema é viver uma mentira, então não é surpreendente que a ameaça fundamental ao mesmo seja viver a verdade. É por isso que deve ser reprimido mais severamente do que qualquer outra coisa." https://conspiratio3.blogspot.com/2023/11/tudo-e-politica.html
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"Salvarei o Brasil se ouvir em todas as casas ao menos uma jaculatória da minha Coroa das Lágrimas" https://youtu.be/Po12Ny6K2kI?t=26
GRANDES PROMESSAS https://youtu.be/TuAsi3ZTrZI*"O medo de enxergar o tamanho do mal já é sinal de submissão ao demônio." Olavo de Carvalho
REZE PELO BRASIL. REZE PELA VERDADE. Ela está em perigo de extinção permanente, substituída por ideologias e pretextos.
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