Ludwig von Mises Governo onipotente - A ascensão do Estado totalitário e a Guerra Total - Este livro, publicado em 1944, foi o primeiro que Ludwig von Mises escreveu nos Estados Unidos, após sua partida, em 1940, da Europa assombrada por Hitler e pela II Guerra Mundial. Nele, o grande economista austríaco fornece uma explicação para os conflitos internacionais, como sendo causados pela interferência dos governos na economia. Afirmava ele, então, que o estatismo era a verdadeira ideologia nefasta por trás das ideias do Führer, invalidando totalmente a mentira marxista segundo a qual o terror do nazismo seria uma expressão do capitalismo monopolista. Muito ao contrário, o nazismo seria uma forma bastante ortodoxa de socialismo, ao qual seria preciso contrapor uma correta teoria econômica e mostrar que o livre comércio, e não a conquista dos territórios estrangeiros, é o meio para promover a prosperidade dos povos. GOVERNO ONIPOTENTE tornou-se, assim, um dos escritos mais influentes do pensamento libertário e da crítica ao estatismo, e um guia indispensável para a compreensão da história dos últimos dois séculos.
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Silvio Navarro Perejon Jr - Celso Daniel: Política, corrupção e morte no coração do PT
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Alexandre Dugin, Olavo de Carvalho Os EUA e a Nova Ordem Mundial
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CALE-SE - Quem controla a opinião controla as mentes - Michael Knowles
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A ausência de um partido conservador no Brasil é resultado das circunstâncias políticas ou de uma estratégia bem-sucedida da esquerda?
OLAVO DE CARVALHO: Não é nem só uma coisa nem só outra. O processo começou durante o regime militar, quando tecnocratas assumiram todo o comando do processo e marginalizaram a política, reduzindo a função dos políticos a carimbar decretos oficiais. E, na concorrência de poder e prestígio, eles eliminaram alguns políticos de direita da mais alta qualidade, como Carlos Lacerda. A Arena era ideologicamente inócua. De lá para cá, a classe política, que era de maioria direitista, acabou sendo marginalizada e deixando um espaço vazio. Esse espaço foi preenchido pelos políticos de esquerda que voltavam do exílio. Quando veio a Constituição de 1988, a esquerda já era praticamente hegemônica.
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O poder aumenta com o acréscimo ou com a supressão:
Dinheiro e poder - Olavo de Carvalho
Toda militância revolucionária é, pois, inseparável da ânsia de poder, e é preciso um brutal descaramento ou uma inconsciência patológica para não perceber que essa paixão é infinitamente mais destrutiva que o desejo de riqueza. A riqueza, por mais que as abstrações dos financistas tentem relativizá-la, tem sempre um fundo de materialidade – casas, comida, roupas, utensílios – que faz dela uma coisa concreta, um bem visível que vale por si, independentemente da opulência ou miséria circundantes. Já o poder, como bem viu Nietzsche, não é nada se não é mais poder. Isto é a coisa mais óbvia do mundo: por mais mediada que esteja pelas relações sociais, a riqueza é, em última instância, domínio sobre as coisas. O poder é domínio sobre os homens. Um rico não se torna pobre quando seus vizinhos também enriquecem, mas um poder que seja igualado por outros poderes se anula automaticamente. A riqueza desenvolve-se por acréscimo de bens, ao passo que o poder, em essência, não aumenta pela ampliação de seus meios, e sim pela supressão dos meios de ação dos outros homens. Para instaurar um Estado policial não é preciso dar mais armas à Polícia: basta tirá-las dos cidadãos. O ditador não se torna ditador por se arrogar novos direitos, mas por suprimir os velhos direitos do povo.
Foi preciso que a inteligência humana descesse a um nível quase infranatural para que uma filosofia – ou coisa assim – chegasse a inverter equação tão evidente, vendo na miséria o fundamento da riqueza e no poder político o instrumento criador da igualdade.
O fenômeno mais característico do século 20, o totalitarismo, não foi um desvio ou acidente de percurso no caminho do sonho democrático: foi a conseqüência inescapável de uma aposta suicida na superioridade moral do poder político e na sua missão social igualitária. O resultado dessa aposta está diante dos olhos de todos. A prometida igualdade econômica não veio, mas, em contrapartida, a diferença de meios de ação entre governados e governantes cresceu a um ponto que os mais ambiciosos tiranos da Antiguidade não ousaram sequer sonhar.
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Pergunto: a igualdade perfeita não é encontrada na destruição total, no pó? A ordem mais complexa não é toda diferenciada?
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TOTALITARISMO E IDEOLOGIA - VACLAV HAVEL "No sistema "pós-totalitário", portanto, viver dentro da verdade tem mais do que uma mera dimensão existencial (devolvendo a humanidade à sua natureza inerente), ou uma dimensão noética (revelando a realidade como ela é), ou uma dimensão moral (dando um exemplo para outros). Tem também uma dimensão política inequívoca. Se o principal pilar do sistema é viver uma mentira, então não é surpreendente que a ameaça fundamental ao mesmo seja viver a verdade. É por isso que deve ser reprimido mais severamente do que qualquer outra coisa." https://conspiratio3.blogspot.com/2023/11/tudo-e-politica.html
"Salvarei o Brasil se ouvir em todas as casas ao menos uma jaculatória da minha Coroa das Lágrimas" https://youtu.be/Po12Ny6K2kI?t=26
*"O medo de enxergar o tamanho do mal já é sinal de submissão ao demônio." Olavo de Carvalho
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REZE PELO BRASIL. REZE PELA VERDADE. Ela está em perigo de extinção permanente, substituída por ideologias e pretextos.
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