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Estou começando o livro de Vladimir Tismaneanu, O Diabo na
História. Impressionante. Logo no início ele reafirma, com muitos
outros autores, a absoluta necessidade comunista do controle ideológico
do pensamento. Ao que parece, o comunismo só se mantém pela "unidade" e a
submissão do indivíduo ao coletivo, e as divergências são perigosas
rachaduras no sistema, são infecções que devem ser exterminadas.
"Quem quer que tente destruir a unidade do estado socialista, quem
quer que procure a separação de qualquer de suas partes ou
nacionalidades - esse homem é um inimigo, um inimigo jurado dos povos da
URSS. E destruiremos cada um desses inimigos, mesmo se ele for um velho
bolchevique;destruiremos todos os seus parentes, sua família.
Destruiremos implacavelmente quem quer que, por seus atos e pensamentos -
sim, seus pensamentos - ameace a unidade do estado socialista."
(Discurso interno de Stálin citado no livro "O Diabo na História")
"No
caminho da transformação permanente, ambos, comunismo e fascismo
imaginaram a extinção do indivíduo (ou melhor, visavam a ela)"
"Concordo
com o cientista político Pierre Hassner que, a despeito das diferenças
entre stalinismo e nazismo, afirma que sua característica comum
fundamental e definidora foi seu frenesi genocida. Ou, para empregar a
fórmula de Sheila Fitzpatrick e Michael Geyer:"O fenômeno do Gulag como
manifestação da violência do estado soviético e o holocausto como o
lugar central do terror nazista transmitem a mensagem inequívoca de que
os dois regimes eram FUNDADOS NO GENOCÍDIO"."
(O Diabo na História)
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"a teologia mentirosa das religiões seculares é
reduzida de maneira impiedosa ao seu cerne mais horrendo e asqueroso: o
morticínio em menos de setenta anos de quase cento e cinqüenta milhões
de pessoas. Um crime que já não o pode justificar nem o mais perverso
dos advogados do mal.
https://www.tercalivre.com.br/o-diabo-na-historia-comunismo-fascismo-e-algumas-licoes-do-seculo-xx/
"O efeito da ideologia marxista é precisamente colocar o
Estado comunista no caminho da dominação. Ninguém acredita que ele deveria
dominar, muito menos aqueles que se desculpam por seus, "erros" e
"desvios". Nem qualquer cidadão de um Estado comunista deseja
aumentar seu poder de forma tão alarmante. Mas ninguém sabe como pará-lo, já
que nenhuma razão para pará-lo pode ser proferida sem penalidade instantânea." Roger Scruton
"O que houve de mais destrutivo na propaganda
nazista não foi a expressão daquelas horríveis opiniões, mas a supressão
daquelas que as refutavam. Foi a falta da liberdade de expressão que fez com
que as ideias nazistas fugissem do controle, livres dos argumentos que as
exporiam ao ridículo." Roger Scruton
DESTRUINDO A MENTE DO INIMIGO - LIVRO RED COCAINE
Cocaína Vermelha - A Narcotização da América
Joseph Douglass
Descrição do livro
“A fraude e as drogas são nossas duas principais estratégias na guerra contra o capitalismo.”
Nikita Khrushchev.
Droga Vermelha apresenta o
planejamento estratégico chinês e soviético para desestabilizar o
capitalismo ocidental por meio da distribuição de drogas como arma
química contra os jovens burgueses, mas principalmente, contra a
juventude americana. O objetivo de longo prazo seria a destruição da
família burguesa e a formação de uma geração incapaz de assumir postos
de comando em empresas.
Ao contrário dos livros
de teorias conspiratórias, Joseph D. Douglass não apresenta teoria
alguma, mas provas, documentos oficiais dos países envolvidos,
testemunhos de desertores e depoimentos de traficantes em processo de
julgamento.
O autor dá uma visão panorâmica das
ações cubanas na América Latina, especialmente na atuação das FARC em
conjunto com a política cubana de exportação de cocaína e de outras
drogas para os EUA. Revela também como no início dos anos 1950, Mao
Tse-tung e Chou En-lai se encarregaram de planejar um grande esquema de
tráfico de drogas, vendidas a preço baixo para os soldados americanos na
Coréia e no Japão.
PDF
https://www.academia.edu/36854971/Coca%C3%ADna_Vermelha_-_tradu%C3%A7%C3%A3o_portugu%C3%AAs_PDF
Cocaína Vermelha - A Narcotização da América
Joseph Douglass
REVISÃO DA ESTRATÉGIA REVOLUCIONÁRIA GLOBAL CONTINUA
O analista soviético, um boletim de inteligência estratégica,
fornece um antidoto necessário para os pensamentos “politicamente
corretos e, portanto, confusos, sobre os desenvolvimentos
revolucionários nos chamados” antigos países do bloco soviético e suas
consequências para o mundo inteiro. Aplicando a metodologia analítica
explicada por Anatoliy Golitsyn em "New Lies for Old"
e
"The perestroika Deception",
esta publicação, criada em 1972, analisa as atividades dos formuladores
de políticas leninistas continuados na perspectiva da implementação de
sua estratégia de longo alcance. Concentra-se no rápido progresso que
estão fazendo, no contexto da falsa descontinuidade de 1989-91 e a
mentira de que o comunismo era “abandonado”, para a realização dos
objetivos de controle revolucionário global inalterados de Lênin.
Para
os herdeiros de Lênin procurar nada menos que o progressivo
enfraquecimento, decaptação e integração de estados-nação e sua
substituição fragmentada por intrincadas estruturas "cooperativas"
transfronteiriças e regionais que se destinam a ser parte do quadro para
o Governo Mundial. Esta "Nova Ordem Social Mundial" será, por
definição, uma ditadura socialista global. Aqueles no Ocidente,
especialmente os decisores políticos, os banqueiros, os clérigos e os
formadores de opinião que estão colaborando de fato com os
revolucionários em curso na continuação de sua estratégia contínua de
“cooperação-chantagem” - seja conscientemente como agentes de
influência, ou involuntariamente como o que Lênin c!amou “idiotas úteis”
- para impiedosamente impelir o futuro da civilização estão fornecendo
um tapete vermelho para os revolucionários que se disfarçam como seus
compan!eiros de armas, mas que secretamente procuram sua queda. Tais
colaboradores ignoram a realidade maligna da “guerra” contemporânea
chamada paz.
Foi
o presidente George Bush que reciclou a frase leninista “Nova Ordem
Mundial” de Gorbac!ev. Outros fornecedores deste slogan revolucionário
incluem Karl Marx e Henry Kissinger, que observou: "O NAFTA é um
importante passo para a Nova Ordem Mundial”. E falou em um jantar dos
embaixadores das Nações Unidas em 14 de setembro de 1994, observou David
RocKefeller: Esta “janela de oportunidade” atual, durante a qual um
projeto mundial verdadeiramente pacífico e interdependente pode ser
construído, não estará aberto por muito tempo. Já existem forças
poderosas no trabalho que ameaçam destruir todas as nossas esperanças e
esforços para criar uma estrutura duradoura de cooperação global”. Quer o
senhor deputado Rockefeller e os colaboradores de fato similares
compreendam a sua política de “tapete vermel!o”, está aberto a um debate
legítimo, o que é claro é que a “cooperação global” na prática
significa, e pretende significar, “coletivização global” a própria
essência do comunismo.
"Em 1932, William Z.
Foster, então líder do Partido Comunista dos EUA. escreveu em seu livro
Hacia America Soviética que o objetivo do comunismo era o
estabelecimento de uma "Nova Ordem Social Mundial". Em 1985, dois
aparatchiks soviéticos, F. Petrenko e V. Popov, explicaram (na Política
Externa Soviética, Objetivos e Princípios, Progress Publishers, Moscou)
que o passo de transição para a "Nova Ordem Mundial" envolve a fusão das
nações recém-cativas em Governos regionais.
Em
1942, Stalin escreveu: "À medida que um número cada vez maior de nações
caem para a revolução, torna-se possível reuní-las sob um regime
mundial comunista." Lênin escreveu que o objetivo dos comunistas era
"uma futura união de todas as nações em um único mundo...sistema". Este
objetivo permanece inalterado. O ponto é, diz Yelena Bonner, a viúva de
Andrei Sakharov, que o objetivo comunista é fixo e imutável - nunca
desvia um pouco do seu objetivo de dominação mundial, mas se os
julgarmos apenas pela direção em que parece ir, seremos enganados."
Cocaína Vermelha - A Narcotização da América
Joseph Douglass
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