Artigos - Desinformação
A desinformação é tão velha quanto o Cavalo de Tróia. No passado ela existiu como um recurso colateral da guerra propriamente dita. Hoje, para o Kremlin a “psico-esfera” é o teatro primordial do conflito.
Uma torrente de sites e perfis até havia pouco desconhecidos invadiu a Internet. Procedência: Rússia.
Margo Gontar, da escola de jornalismo da Universidade Mohyla, em Kiev,
procurou imagens de crianças mortas no Google e as encontrou. Estavam
todas em sites de notícias e nas redes sociais com títulos que atribuíam
as mortes a gangues fascistas ucranianas treinadas pela Organização do
Tratado do Atlântico Norte (OTAN), narra um estudo de Peter Pomerantsev,
publicado originalmente no jornal britânico The Guardian.
Peter Pomerantsev está especializado no tema e é autor de Nada é verdade e tudo é possível: o coração surrealista da Nova Rússia (Nothing Is True and Everything Is Possible: The Surreal Heart of the New Russia, PublicAffairs – Perseus Book, EUA, 2014, 256 páginas).
Na realidade, muitas fotos eram antigas, tiradas de crimes que nada tinham a ver com a Ucrânia, ou até mesmo de filmes.
Nos noticiários da TV estatal russa Margo achou, com muito destaque,
mulheres gorduchas aos prantos e velhos falando de ucranianos que
espancam cidadãos de língua russa.
Os testemunhos pareciam absolutamente autênticos. Mas Margo notou que
as mesmas mulheres gorduchas e os homens machucados apareciam em
diferentes noticiários, identificados como pessoas diferentes.
Em uma notícia, uma mulher era apresentada como “residente em Odessa”.
Na notícia seguinte, a mesma mulher era “mãe de um soldado!”. Mais
adiante, era uma “moradora de Kharkiv” e depois “ativista anti-Maidan”.
Após a derrubada do voo MH17 da Malaysia Airlines,
Margo achou obras-primas de teorias de conspiração pró-russas: um
controlador de tráfego aéreo teria identificado jatos militares
ucranianos seguindo o avião, por exemplo. Mas não achou nenhuma prova de
que o controlador existisse realmente.
Achou
dezenas de sites em russo e em inglês que afirmavam que o MH17 fora
derrubado pelos EUA, numa tentativa de atingir o avião de Vladimir
Putin.
Outros divulgaram que a bordo do avião só havia cadáveres, colocados
antes da decolagem. E muitos se diziam direitistas, antimaçônicos,
anti-illuminati e, obviamente, anti-EUA e anti-capitalistas.
Nada disso era verdade, salvo o ódio contra os EUA e a Ucrânia, que escapuliu da bota putinista.
Margo procurou a imprensa ocidental em busca de informações sólidas,
mas também tropeçou. Respeitáveis fontes, como a BBC, ecoavam com
frequência a versão originada no Kremlin.
Quem aprofunda a fonte dos truques encontra o manual russo Informação e Operações da Guerra Psicológica: Breve Enciclopédia e Guia de Referência, editado em 2011 em Moscou pela Hotline Telecom e atribuído a Veprintsev et al.
O livro destina-se a “estudantes, políticos especialistas em
tecnologia, aos serviços de segurança do Estado e a funcionários
públicos”. É uma espécie de manual para jovens guerreiros da informação.
As armas da informação, diz o texto, “produzem uma espécie de radiação
invisível” sobre seus alvos. “A população nem sequer percebe que está
sendo manipulada”.
Enquanto a guerra tradicional emprega canhões e mísseis, prossegue a
enciclopédia, “a guerra da informação é maleável e nós nunca podemos
prever o ângulo ou os instrumentos de um ataque”.
A enciclopédia de 495 páginas contém uma introdução à guerra
psicológica, um glossário de termos básicos e gráficos que descrevem os
métodos e as estratégias de operações defensivas e ofensivas, incluindo
“a trapaça operacional” (maskirovka), a “influência matemático-programática”, a “desinformação”, a “imitação, e “a radiodifusão e a TV”.
Na “guerra normal”, explica a enciclopédia, “a vitória se fundamenta no
sim ou no não”; na guerra da informação, ela se baseia na sedução e na
contradição postas nas cabeças das vítimas sem que elas tenham
consciência disso.
A “guerra da informação” é definida na enciclopédia russa em termos
próprios de uma confusa ficção científica. Mas a confusão é aparente e
visa despistar os não iniciados. Os mestres desvendam o significado
subjacente para os discípulos escolhidos.
Em 2013, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Federação Russa,
Valery Gerasimov, afirmou que era possível derrotar inimigos lançando
mão de uma “combinação de campanhas políticas, econômicas, de
informação, tecnológicas e ecológicas” sem confronto físico, mas agindo
na “psico-esfera” por uma misteriosa “irradiação”.
Seguindo esse critério, as guerras do futuro serão travadas não no campo de batalha, mas nas mentes dos homens.
Porém, a desinformação é tão velha quanto o Cavalo de Tróia. No passado
ela existiu como um recurso colateral da guerra propriamente dita.
Hoje, para o Kremlin a “psico-esfera” é o teatro primordial do conflito.
A enciclopédia ensina: “Em muitos lugares, a guerra da informação
substitui a guerra tradicional”. Ela visa levar a melhor sobre os
inimigos da Rússia sem disparar um tiro.
Se
a batalha mudar para a “esfera psicológica”, a supremacia tecnológica
da OTAN fica irrelevante. No inverno passado, escreveu Peter
Pomerantsev, de The Guardian, reuni-me com Rick Stengel, subsecretário
de Estado dos Estados Unidos responsável pela formulação da resposta
americana às operações da Rússia no campo da informação.
Desde a anexação da Crimeia, sua equipe postou listas de fatos nas redes sociais para contradizer as desinformações do Kremlin.
Exemplo típico de vetor da desinformatsiya
é a Russia Today (RT), emissora internacional de notícias, que prometeu
uma visão alternativa da mídia convencional americana. E assim seduziu
muitos conservadores que não têm espaço nos órgãos do macrocapitalismo
publicitário.
O canal de Putin recebe US$ 230 milhões por ano do Kremlin, diz atingir
700 milhões de telespectadores e ser “o maior provedor de notícias do
YouTube”.
Por trás, a diretora da RT, Margarita Simonyan, bate na mensagem da guerra psicológica: “Não existem reportagens objetivas”.
Não há nenhuma razão para confiar na rede de TV de Putin. Sua principal
mensagem é que você não deve confiar na mídia ocidental: essa é a
vitória visada. A verdade deve ser sacrificada.
Uma reportagem da RT insinuava que a CIA inventou o Ebola contra as
nações em desenvolvimento. Outra dizia que a guerra civil na Síria foi
“planejada em 1997 por Paul Wolfowitz”.
As fantasias conspiratórias do canal Russia Today põem em prática as
“medidas ativas”, táticas psicológicas da velha KGB que o desertor
soviético Oleg Kalugin descreveu como “o coração e a alma dos serviços
de inteligência”.
Segundo Kalugin, departamentos inteiros na Rússia se dedicavam a essa
singular “subversão: provocar uma cisão dentro da comunidade ocidental,
particularmente na OTAN, e enfraquecer os EUA”.
A tática favorita é plantar histórias falsas, a desinformatsiya, em agências de notícias internacionais.
Uma reportagem do início dos anos 80 apresentou uma prova médica
meticulosamente inventada de que a CIA havia criado a AIDS para
exterminar a população afro-americana.
Mas a nova desinformatsiya é barata, grosseira e colocada online em segundos. O objetivo é criar confusão em torno da verdade.
Shaun Walker reportou recentemente uma “fábrica de boatos” em São
Petersburgo, onde os funcionários recebem 500 libras esterlinas por mês
para fingir serem usuários regulares da internet. Com essa máscara
assumem a defesa de Putin, postando fotos contra os líderes estrangeiros
e espalhando teorias conspiratórias.
Todos
esses esforços trabalham para minar a infraestrutura da razão. A
argumentação racional se esvai, numa nuvem de incerteza. A vítima fica
confusa, deixa de raciocinar, acha que nada tem lógica, só enxerga caos e
conclui que carece de sentido prestar atenção na realidade. Nesse
momento, ela capitulou.
A guerra da informação de Putin gera condições ideais para a
proliferação dos sonhos conspirativos nas direitas populistas, como a
Frente Nacional (FN) da França ou o Jobbik da Hungria, que apoiam e são
apoiados por Moscou.
Segundo Pomerantsev, em momentos de incerteza financeira e geopolítica
as pessoas adotam teorias bizarras para explicar as crises.
Mas, por que não procuram a objetividade da verdade?
Aqui começam os mistérios da “radiação invisível” à qual se refere o
manual russo da guerra da informação. Qual é a força que os leva a
acreditar no confuso, no contraditório, no absurdo, e a se afastar do
positivo e do racional?
Quando a ideia do discurso racional é corroída, tudo o que resta é o
espetáculo, a sensação, o sentimento. Isso é prazeroso e convida a não
reagir.
O lado que narra belas histórias – que podem ser religiosas, místicas,
como as espalhadas pela Igreja Ortodoxa russa a respeito do líder
supremo russo – derrotará quem tentar “provar” um fato de maneira
ordenada, porque o público vitimado renunciou a aplicar a lógica e o
raciocínio, e busca a sensação.
A estratégia de informação do Kremlin visa ao que Stephen Colbert chamou de truthiness
(uma espécie de “verdade subjetiva” ou “instintiva”), que prevalece
sobre o discurso fundamentado em fatos, na cabeça de quem fez do caos a
realidade que comanda o mundo e se refugia na sua fantasia.
“Existem dois possíveis enfoques da guerra da informação”, assevera a
enciclopédia russa. O primeiro “reconhece a primazia dos objetos no
mundo real” e tenta girá-los numa direção favorável ou desfavorável.
Este lado é o que deve perder a nova guerra.
Porém, o enfoque “mais estratégico”, preferido, coloca “a informação
antes dos objetos”. Leia-se a informação deteriorada e sorrateiramente
caotizada nos laboratórios de Moscou, instrumento que serve à vitória da
nova e esquisita guerra.
Luis Dufaur, escritor, edita o blog Flagelo Russo.
NO INTERIOR DO SALÃO DE ESPELHOS DO KREMLIN
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,no-interior-do-salao-de-espelhos-do-kremlin-imp-,1669954
CANAL RUSSO DE DESINFORMAÇÃO EM ESPANHOL
https://www.youtube.com/user/ActualidadRT
MAIS EM:
DESINFORMAÇÃO
*
POR QUE A RÚSSIA TEM SIDO A FONTE DO TOTALITARISMO? Na última semana a ABC
News divulgou uma reportagem em que se diz que hackers conectados ao
governo russo são suspeitos de instalar um tipo de malware nos
computadores que controlam as usinas de energia e estações de tratamento
de água dos Estados Unidos. Esse malware é capaz de debilitar os
serviços públicos da América. Um ato de sabotagem tão monstruoso não
seria apenas um ato de guerra, mas também um monstruoso crime, pois as
vítimas seriam cidadãos comuns que foram alvejados pelo simples fato de
possuírem uma determinada nacionalidade. Por que o governo russo faria
tal coisa?
Para aqueles que estudaram o caráter do governo russo a resposta é
simples. Esse é o tipo de coisa que o governo russo faz, dado que a
Rússia é governada por um sistema que não possui freios e contrapesos
efetivos e o poder está concentrado em algumas poucas mãos. E onde quer
que tal concentração de poder exista, é onde se encontrará uma grande
quantidade de crimes e malevolência generalizada. É, portanto, onde se
encontram os grandes criminosos, isto é, os psicopatas.
Jacob Burckhardt uma vez escreveu que o “poder é mau” e Lord Acton
alertou que o “poder corrompe”. Aqueles que redigiram a Constituição dos
Estados Unidos acreditavam que apenas um sistema de freios e
contrapesos pode prevenir contra o pior. Da experiência histórica
sabemos que esse é o único sistema que produz bons resultados. Eles não
são resultados perfeitos, mas são os melhores imaginados pelo homem e
são os melhores possíveis — na prática — para salvaguardar a vida e a
propriedade. Quando não se tem um sistema funcional de freios e
contrapesos a vida e a propriedade não estão a salvo. Eis o caráter do
governo russo — e será dos Estados Unidos se nosso sistema de freios e
contrapesos continuar a ser sabotado.
Em 1991, quando a União Soviética entrou em colapso, não se estabeleceu
um sistema apropriado de freios e contrapesos e o poder continuou
concentrado em algumas poucas mãos. O governo não teve de fato que
prestar contas a qualquer pessoa. A despeito da realidade subjacente,
tudo foi arranjado para que se parecesse que se estava indo em direção a
uma democracia capitalista com freios e contrapesos balanceados, mas
nada do gênero chegou a acontecer. O objetivo primário de empreender
essas mudanças foi enganar o Ocidente. Aliás, essa não é a minha
conclusão; é a de Yevgenia Albats, a famosa jornalista russa. Do
primeiro ao último integrante, a velha gangue ainda está lá e tudo foi
organizado para dar vantagem aos instrumentos escolhidos do Comitê
Central (e.g., “ex” integrantes do aparato do Partido Comunista e
oficiais da KGB).
https://conspiratio3.blogspot.com/2015/01/por-que-russia-tem-sido-fonte-do.html
*
ESTRATÉGIAS DE ESPIONAGEM, INFILTRAÇÃO, MANIPULAÇÃO, DESINFORMAÇÃO, DESTRUIÇÃO - YURI BEZMENOV https://conspiratio3.blogspot.com/2015/11/estrategias-de-espionagem-infiltracao.html
*
A HISTÓRIA SECRETA DE ANATOLIY GOLITSYN - COMUNISMO EM REDE E A FALSA QUEDA DO COMUNISMO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2013/07/a-historia-secreta-de-anatoliy-golitsyn.html
*
CONSPIRATIO 3: DESINFORMAÇÃO -KGB E A ESTRATÉGIA DA MENTIRA EM ESCALA PLANETÁRIA - NOVAS MENTIRAS EM LUGAR DAS VELHAS - http://conspiratio3.blogspot.com.br/2014/09/novas-mentiras-em-lugar-das-velhas.html
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DESINFORMAÇÃO
- ION MIHAI PACEPA - A ARMA COMUNISTA PARA DESTRUIR A CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL
http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2015/11/agora-em-portugues-o-livro-bomba-que.html
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ARQUIVOS SOVIÉTICOS - UMA HISTÓRIA OCULTA DO MAL https://conspiratio3.blogspot.com/2015/12/arquivos-sovieticos-uma-historia-oculta.html
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"O mundo Ocidental como um todo, e os Estados Unidos em particular, se equivocaram seriamente sobre a natureza das mudanças no mundo comunista. Não estamos testemunhando a morte do comunismo, mas uma nova ofensiva estratégica de desinformação." Anatoliy Golitsyn https://conspiratio3.blogspot.com/2018/01/finalmente-republicaram-o-livro.html
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Eu não sei muito sobre a Ucrânia, mais sei, há muito tempo, que a KGB é a mestra da desinformação. Desinformação não é só uma mentira posta para circular nas esferas-alvo, é uma operação complexa, cara, às vezes longamente preparada, envolvendo várias etapas.
"Por exemplo, a onda de pânico da mídia européia ante a “ameaça
neonazista” na Alemanha cessou quando, com a reunificação do país, os
documentos da Stasi vieram à tona, mostrando que os principais
movimentos neonazistas na Alemanha Ocidental e até alguns nas nações
vizinhas eram fantoches criados e subsidiados pelo governo comunista da
Alemanha Oriental para despistar operações de terrorismo e assassinatos
políticos (o atentado ao Papa João Paulo II foi um caso típico: leiam
The Time of the Assassins de Claire Sterling e Le KGB au Coeur du
Vatican, de Pierre e Danièle de Villemarest). "
LIVROS
KGB e a Desinformação Soviética - Ladislav Bittman https://livraria.seminariodefilosofia.org/a-kgb-e-a-desinformacao-sovietica
DESINFORMAÇÃO - A PRINCIPAL ARMA COMUNISTA - ION MIHAI PACEPA
https://conspiratio3.blogspot.com/2016/01/desinformacao-livro-de-ion-mihai-pacepaq.html
ESTRATÉGIA DA TESOURA - ANATOLIY GOLITSIN (livro MEIAS VERDADES, VELHAS MENTIRAS) https://conspiratio3.blogspot.com/2022/03/um-exemplo-da-estrategia-da-tesoura.html
O livro de Natalie Grant intitulado ‘Disinformation: Soviet Political Warfare, 1917-1991’ oferece-nos percepções adicionais. Há um antigo princípio operacional russo: “simular o que não é, dissimular o que existe”. https://conspiratio3.blogspot.com/2021/08/jeffrey-nyquist-desinformacao-101.html
DA RÚSSIA, COM TERROR - ENTREVISTA DE ION MIHAI PACHEPA A JAMIE GLAZOV https://conspiratio3.blogspot.com/2021/05/da-russia-com-terror-entrevista-de-ion.html
DESINFORMAÇÃO: A ARMA RUSSA PARA CONQUISTAR MENTES https://conspiratio3.blogspot.com/2015/07/desinformacao-arma-russa-para.html
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Não tem algo em comum entre Beatriz Catta Pretta, Júlio Camargo e Léo Pinheiro? Quase ao mesmo tempo, deixaram a oposição, a mais ativa, em maus lençóis. Não lhe parece que há um agente, capaz do diabo para se manter no poder, por trás disso? Como investigar?
Nos filmes, quando crimes diversos tem
agentes em comum, ou quando os fatos diferentes apontam na mesma
direção, é por aí que a investigação deve seguir. Será que é só nos
filmes? A realidade ficou mais irreal que a ficção? A frustrada necessidade de compreender não desaparece, apenas se transmuta em pressão e revolta.
O fato da polícia não estar ligando os pontos não vai paralizar
totalmente a atividade normal da mente do cidadão comum em busca da verdade, que, ainda por
cima, vai suspeitar da própria PF e MPF por não agirem com lógica.
Romeu Tuma descreve em seu livro, ASSASSINATO DE REPUTAÇÕES , o método da PF aparelhada (desde o governo Lula): ao invés de investigar um crime e, a partir dos elementos apurados, chegar aos suspeitos, eles invertem essa ordem e iniciam a investigação sobre uma pessoa A SER criminalizada ou prejudicada de algum modo. É a chamada polícia política, a serviço do partido no poder.
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O "petrolão" já tem uma derivação: o "eletrolão". Com mais algumas enxadadas, novas minhocas podem brotar. Quem sabe o "estradão", "meu casão meu vidão", "saudão", "escolão", "pacão"... E quantos outros aumentativos vocês queiram rimar aí para indicar um estado que foi literalmente assaltado pelo crime e que não tem solução.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldoazevedo/2015/07/1662614-o-colapso-irrecuperavel-do-petismo.shtml
Texto que não agrada o leitor. Não seduz. Parei antes da metade, apesar da importância do assunto
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