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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, O COMUNISTA

 FHC SE DECLARA INIMIGO DOS CONSERVADORES

O IDEÓLOGO FHC

Escrito por Nivaldo Cordeiro

O que FHC chama de ultraconservadores são os cristãos e os que são contra o socialismo.

FHC sabe que a derrota do PT foi um passo atrás no rumo da revolução que ele tanto acalantou e pela qual tanto lutou.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em tudo que escreve não se esquece de sua veia de ideólogo socialista, razão porque elegeu como inimigo de verdade o grupo conservador, não apenas na sua representação política, mas na sua condição existencial. FHC nunca faz esse combate com idêntica energia quando se refere aos liberais doutrinários, pois sabe ele que o berço de ambas as ideologias, socialista e lieral, é o mesmo. FHC aceita o liberalismo, sobretudo na sua versão norte-americana, mas também na clássica. Descobriu governando, ao implantar o Plano Cruzado, que a ciência econômica digna do nome é a liberal. Seu “neoliberalismo” consiste na conciliação do Estado grande com as ideias centrais do liberalismo clássico, ao menos no que se refere à busca do equilíbrio econômico e na boa administração da moeda.

No artigo publicado hoje ("Triste Fim", comentando o ocaso político de Dilma Rousseff), lamentou pelo PT e proclamou:
“O atual amálgama dos ultraconservadores em matéria comportamental com os oportunistas, clientelistas etc., forma o que eu denomino de “o atraso””.

O que FHC chama de ultraconservadores são os cristãos e os que são contra o socialismo. Aqueles que lutam contra a prática do aborto enquanto instituição do Estado, os que lutam contra o gayzismo como facção política que quer moldar a moralidade coletiva, os que lutam contra o patrocínio estatal ao uso cotidiano de estupefacientes, com destaque para a maconha. É toda a agenda globalista que ele empunha. FHC se esquece que, antes que os gramscianos grassassem por aqui, os conservadores já estavam e que a população brasileira é majoritariamente conservadora. Na verdade, finge esquecer, pois sabe que o campo de batalha é contra essa gente, intrinsecamente reconhecendo a sua importância política.

Vejam que FHC não está preocupado com as eleições do dia (ou do ano), mas com a ocupação do aparelho do Estado de forma a patrocinar sua política socialista e revolucionária no longo prazo. Não é uma luta meramente eleitoral, a dele, é uma luta transformadora. No discurso de FHC não há lugar para reconhecer a legitimidade da existência do conservadorismo, que equipara aos oportunistas e clientelistas, o atraso (expressão cunhada por Sérgio Buarque de Holanda). Desde que se tornou um homem adulto, FHC fez-se um agente revolucionário eficaz nos termos gramscianos, tão eficaz que ele próprio se tornou presidente da República e fez o seu próprio sucessor, Lula e o PT, obra máxima de sua engenharia política.

[A ironia política é que FHC e o PSDB tiveram que apoiar a destituição do PT dentro da ordem, abrindo espaço para a emergência das forças conservadoras. O socialismo radicalizado do PT mostrou-se incompatível com a realidade, levando o país à mais grave crise econômica de sua história. Talvez contra a vontade íntima de FHC o PSDB teve que apoiar o levante parlamentar bem sucedido, que colocou nos ombros do PT a responsabilidade do resgate histórico daqueles que praticamente estavam excluídos do debate político nacional. O próprio FHC e o PT governando é que deram força e se aliaram aos oportunistas e clientelistas.]

FHC sabe que a derrota do PT foi um passo atrás no rumo da revolução que ele tanto acalantou e pela qual tanto lutou. Para ele, é um pena que o PT colocou os burros n’água e impôs sua própria ejeção do poder, sob pena de destruir a economia nacional. Seu lamento é ostensivo: “o atraso passou a comandar as ações políticas, tendo Eduardo Cunha como figura exponencial”. Lembremos que Eduardo Cunha arquivou a agenda da revolução dos costumes, tão cara a FHC, tendo chegado lá por pura inabilidade de Dilma Rousseff na eleição para a presidência da Câmara de Deputados. Desde que Eduardo Cunha assumiu, a agenda abortista, gayzista e de liberação da maconha foi esquecida, para desespero de FHC.

FHC sabe bem o tamanho do retrocesso que é a derrota do PT no âmbito do processo revolucionário, mas as besteiras do Partido dos Trabalhadores foram tantas que não houve outro jeito que não assistir ao ressurgir fortalecido das forças conservadoras, tão detestadas por ele próprio.

A contrarrevolução está em marcha e as eleições deste ano poderão fazer surgir novas lideranças conservadoras.

www.nivaldocordeiro.org
http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/16700-2016-09-05-22-51-12.html
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O PACTO ENTRE LULA E FHC EM PRINCETON - FORO DE SÃO PAULO EM AÇÃO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2014/11/o-pacto-entre-lula-e-fhc-em-princeton.html
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BLOQUEANDO O NOVO EIXO DO MAL - CONSTANTINE MENGES TINHA RAZÃO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2014/03/bloqueando-o-novo-eixo-do-mal.html
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PSDB, partido fundado por FHC no final dos anos 80, possui, em seu projeto, diferenças meramente marginais em relação ao que propõe o PT. Uma diferença de método, não de concepções sociais, certamente. Na verdade, Fernando Henrique deixa claro que os esquerdistas como os petistas não são os verdadeiros inimigos, mas, no máximo, adversários circunstanciais brigando por um mesmo espaço de poder. Os inimigos de verdade estão mais à direita, e são aqueles que ele chama de “ultraconservadores em matéria comportamental”, denominando a união destes com outros grupos como “o atraso”.
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MAIS SOBRE FHC
http://conspiratio3.blogspot.com.br/search/label/FHC

José Dirceu: “Quem rompeu o pacto (de Princeton?) que assuma as consequências”
http://radiovox.org/2017/05/20/jose-dirceu-quem-rompeu-o-pacto-de-princeton-que-assuma-as-consequencias/

Por que digo "comunista" e não "socialista"? Porque o socialismo conduz inevitavelmente ao totalitarismo e só serve para mascarar e ocultar a armadilha. Já a palavra "comunista" dispara o devido alarme diante do perigo real. É engraçado como eles precisam se disfarçar, fraudar, mentir, né? Comunismo não avança com a verdade, comunismo definha com a verdade. Comunismo é mentirismo.



"Nada causa mais prejuízos ao país do que o cruzamento da ingenuidade dos cidadãos com a desonestidade que opera nas instituições. Como escrevi no meu livro "Pombas e Gaviões": os ingênuos estão na cadeia alimentar dos mal intencionados."
PERCIVAL PUGGINA
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Olavo de Carvalho perguntou uma vez: VOCÊS NÃO NOTARAM QUE QUANTO MAIS ESQUERDISMO, MAIS CORRUPÇÃO?
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CENSURA REAL 
"Falar em "doutrinação" é eufemismo. O que há nas universidades brasileiras é uma DITADURA COMUNISTA brutal, obscena e intolerante. Não há uma só universidade neste país na qual o anticomunismo não seja PROIBIDO, PERSEGUIDO E PUNIDO. "
OLAVO DE CARVALHO
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OLAVO DE CARVALHO
Começo por chamar a atenção dos leitores para a seguinte nota publicada na coluna de Mônica Bérgamo (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0410200609.htm )
“De um dos parlamentares mais bem votados do PT em jantar com empresários, anteontem: ‘Vamos ser claros. Existia um acordo entre nós [PT] e o PSDB: o próximo governo era nosso, do Lula. O de 2010 seria do José Serra ou do Aécio Neves, sem problemas. Com a vitória do Alckmin, esse acordo será rompido. E o Alckmin vai ter derrotado o Serra, o Aécio, o Fernando Henrique Cardoso, o Lula, todo mundo.’ A platéia ouvia, algo perplexa. O parlamentar continuou: ‘O Alckmin, se eleito, não vai governar. O PT não vai dar trégua no Congresso. A CUT, o MST, os movimentos sociais, não vão dar trégua nas ruas.’ A perplexidade só aumentou. No mesmo jantar foi dito que o PT está preparado para uma má notícia nas próximas pesquisas: a de que Alckmin tenha empatado ou até superado o presidente Lula nas intenções de votos. ‘Mas o PT vai para as ruas’, disse o parlamentar.”
Se a informação é veraz (e confesso que sinto dificuldade em contestá-la), ela significa que:
1) Os dois partidos fingem enfrentar-se em público, quando em segredo já dividiram o bolo do poder. Isso seria a maior fraude eleitoral de todos os tempos.
2) O acordo criminoso tem autoridade superior à decisão do eleitorado, que pode ser revogada à força caso venha a se desviar do que ele determina. Isso seria mais que uma ameaça de golpe. Seria a confissão de que o golpe já está armado.
A informação pode parecer chocante demais para ser verdadeira, mas, no país do Mensalão, do dinheiro na cueca, dos 50 mil homicídios por ano, das testemunhas judiciais assassinadas em série e dos narcotraficantes recebidos como hóspedes oficiais de um governador de Estado, a diferença entre o chocante e o banal se tornou um detalhe filológico sem maior interesse.
A notícia, aliás, tem antecedentes, e bastante numerosos.
MAIS EM:
http://www.olavodecarvalho.org/semana/061009dc.html

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