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terça-feira, 28 de novembro de 2017

OLAVO DE CARVALHO - "Não creio que tenha havido, ao longo da História, nenhum outro assalto tão violento à integridade da psique humana."




OLAVO DE CARVALHO NO FACEBOOK:

Se há uma coisa de que me arrependo é de ter ajudado o pessoal da esquerda a lutar contra a censura no tempo dos militares. A causa, em si e abstratamente, era justa, mas os que a protagonizavam não planejavam acabar com a censura, s sim apenas tomá-la das mãos dos militares e usá-la para os seus próprios fins, multiplicando o seu alcance, diversificando os meios de exercê-la e tornando-a mil vezes mais tirânica e maléfica do que era na ocasião.
Tarde na vida entendi o que é ser um idiota útil.
Obrigar um ser humano a fingir que enxerga uma mulher quando está de fato enxergando um homem, ou vice-versa, é a mais requintada violência psicológica que se pode imaginar. É destruir a confiança instintiva que ele tem no seu aparato de percepção, é assassinar a sua psique, é negar e suprimir a sua identidade, é reduzi-lo a mero instrumento dos desejos de um outro. É rebaixá-lo a uma condição inferior à do escravo, que, forçado à obediência exterior, conserva a sua liberdade de perceber, sentir e pensar.
Um legislador tem de ser infinitamente perverso para desejar impor isso como obrigação legal.
Se um outro tem o poder de obrigar você a vê-lo como ele deseja ser visto, independentemente de como você o vê na realidade, ele tem DOMÍNIO TOTAL sobre a sua psique. Você é um nada, e ele é tudo.
Não creio que tenha havido, ao longo da História, nenhum outro assalto tão violento à integridade da psique humana,
Qual a violência maior: chamar de homem um homem que deseja ser mulher, ou obrigar quem enxerga um homem a admitir que enxerga uma mulher? Qual dos dois bens em questão merece mais a tutela da Justiça: o desejo ou a percepção? A frustração do desejo produz incômodo e frustração, a repressão da percepção produz a dissonância cognitiva, a divisão da personalidade.
Haverá ainda, entre os legisladores e juristas brasileiros, um número suficiente de cérebros capazes de fazer essa avaliação comparativa?
Entre as celebridades, professores universitários e "formadores de opinião" em geral, parece que não há.
 
Toda a "ideologia de gênero" não passa de um grosseiro PRECONCEITO. Preconceito que, sem a menor razão plausível, e realmente CONTRA toda interferência da razão, coloca os direitos do desejo acima dos direitos da percepção, como se frustrar um desejo fosse mais grave do que reprimir a percepção.
 
Não adianta argumentar contra a ideologia de gênero na base do "homem nasce homem, mulher nasce mulher". Na prática, essa premissa está embutida em todo o discurso LGBT e nada pode contra ele. Nenhum homem desejaria tornar-se mulher se não reconhecesse que nasceu homem. Nem muito menos poderia ser homossexual sem identificar-se com o sexo em que nasceu. O ponto-chave da questão está a léguas desse tópico. O ponto-chave é o confronto entre o que um sujeito deseja parecer e o que outro consegue perceber -- é a ânsia criminosa de destruir a percepção humana, obrigando cada pessoa a ver não o que ela vê, mas o que outros querem que ela veja.
 
25 de novembro às 17:23
Se um homem consegue revestir-se de uma aparência feminina tão convincente que nada de masculino consigo perceber nele à primeira vista, não posso impedir meus olhos de enxergá-lo como mulher. "Mutatis mutandis", se o cidadão não passa, a olhos vistos, de um homem vestido de mulher, nada no mundo pode me obrigar a vê-lo como mulher, exceto a prepotência estatal que aprisiona minha percepção numa camisa-de-força verbal calculada para subjugá-la, primeiro, e destrui-la, depois. A idéia mesma de "gênero", no sentido corrente, foi inventada para subjugar as percepções espontâneas a uma convenção linguística artificiosa.


Quantos advogados e juízes, no Brasil de hoje, não têm a menor idéia da diferença entre persuasão retórica e demonstração lógica? Quantos deles não estão intoxicados pelo mantra de que não existe verdade? Quantos não sentem uma íntima satisfação em pensar que sempre podem dar às leis o sentido oposto do que elas têm? Quantos não acreditam piamente que não têm nenhum dever para com a verdade e a justiça -- esses estereótipos burgueses -- mas sim unicamente para com a "transformação da sociedade"?
 
Karl Marx acreditava sinceramente na existência de verdades científicas objetivas, citando como exemplos algumas descobertas de Aristóteles, Newton e Darwin. Ele nunca imaginou que seus sucessores, decorrido um século, apelariam à sua teoria da ideologia para interpretar TUDO como camuflagem ideológica e proclamar o relativismo absoluto.
 
"Alteridade", "diversidade" e similares são termos puramente diferenciais, que NADA significam sem os termos positivos dos quais eles diferenciam alguma coisa. Uma alteridade só existe em face de alguma IDENTIDADE. O "outro" só é outro em face de algum "mesmo". Usados retoricamente como termos substantivos -- o que já se tornou norma geral no discurso esquerdista -- "alteridade" e "diversidade" são não apenas erros gramaticais pueris, mas um engodo lógico perverso: consistem em negar a alguns grupos o direito a uma identidade, concedida monopolisticamente a um outro. "Você tem de respeitar a alteridade", dito a cristãos, significa: suprima a sua identidade para não magoar a dos muçulmanos.
Não espero, evidentemente, que a Marina Silva entenda essa explicação elementar.


TODO o discurso esquerdista, hoje em dia, consiste em dar a alguma pretensão absurda e desumana os ares de uma obviedade à qual ninguém pode razoavelmente se opor. Quase sempre isso se opera mediante a substancialização de algum termo formal e vazio erigido em símbolo e imantado de valor emocional. Alguns ouvintes, diante disso, são imediatamente vencidos pelo fascínio, outros sentem uma incomodidade que se expressa em explosões de indignação irracional -- tal a diferença entre massas esquerdistas e direitistas --, mas nem uns nem outros conseguem apreender a forma lógica da armadilha em que caíram.
 
Por exemplo, Dona Marilena Chauí fala em "ampliação de direitos" e uns acham lindo, outros sentem vagamente que é treta, mas não lhes ocorre notar que "ampliar direitos" só faz sentido depois de respondida a pergunta: QUAIS direitos?
 
Substancialmente, o direito de um é a obrigação de um outro, e nada mais. Ampliar os direitos é, portanto, ampliar as obrigações. A questão substantiva é, portanto, a distribuição das obrigações, da qual a tal "ampliação dos direitos" é apenas uma imagem em espelho.
 
Por exemplo, suprimir dos documentos os termos "pai" e "mãe", tendo em vista os supostos direitos de "famílias poliafetivas" resulta em suprimir o direito de TODA mãe e TODO pai a ser designados como "mãe" e "pai". De um só golpe, a maternidade e a patermidade biológicas cessam de ter existência legal.
 
Esse exemplo ilustra o fato de que "ampliação de direitos" e "supressão de direitos" são EXATAMENTE A MESMA COISA, diferenciada apenas pelos termos atraentes ou repulsivos que a designam no discurso oficial.
 
O sonho de todo candidato a tirano é reduzir a população a dois grupos: idiotas úteis na folha de pagamentos e idiotas inúteis na cadeia.
 
TODO movimento político bem sucedido, revolucionário ou não, foi precedido de DÉCADAS de discussões entre intelectuais, com pouca ou nenhuma repercussão popular nessa fase. Isso é normal e inevitável. Sonhar em "alcançar o povão" antes da conquista de uma VASTA classe intelectual é punheta política na melhor das hipóteses. Atuando somente em círculos de estudantes e estudiosos, sem nenhuma pretensão de comover as massas ou de organizar uma militância política, já provoquei mais mudanças no panorama brasileiro do que qualquer vociferador político jamais conseguiu antes ou depois de mim. Imaginei que esse exemplo prático teria um efeito pedagógico sobre líderes e candidatos a líderes, mas vejo que muitos deles, justamente os que menos audiência têm, continuam empinando seus narizinhos ante as "conversas de intelectuais", como se estas não fossem, como a História o comprova abundantemente, a etapa inicial e indispensável de toda transformação política profunda. Há pessoas que, quando você lhes ensina com fatos e exemplos o "how to do", tratam de trocá-lo imediatamente pelo "how to dream".
 
O movimento conservador americano começou em 1935, com o livro de Albert Jay Nock, "Our Enemy, the State", e durante décadas foi ganhando adesões entre intelectuais antes de se preparar para eleger Ronald Reagan à presidência em 1981. A preparação intelectual da Revolução Russa foi mais longa ainda, e a Democrazia Cristiana de Luigi Sturzo começou como puro movimento intelectual nos primeiros anos do século XX -- não formalizada como partido antes de 1919 --, para só alcançar o poder político em 1946. Em política a única coisa que se consegue fazer depressa é tomar no cu.
 
Quebrar a hegemonia intelectual esquerdista foi apenas o primeiro passo. Remover os seus resíduos, expelindo-os do "establishment" universitário, é o segundo, que MAL COMEÇOU.
 
Quando Deus nos revela alguns dos nossos pecados, Ele o faz com muita delicadeza e só quando percebe que estamos maduros para refletir sobre a coisa com serenidade, sem cair no desespero. Fazer drama com os pecados próprios ou alheios é sempre coisa do capeta.
 
Cada vez que me acusam de um pecado que não cometi, descubro algum que cometi. A razão de ser do difamador é atirar no que viu e acertar no que não viu.
 
Cada vez que você se conhece um pouco mais, tem de aguentar o peso de saber que não pode consertar os efeitos do que fez quando se conhecia um pouco menos.
Isso é o que se chama "carregar a sua cruz."
Muitos adiam indefinidamente o momento de começar a carregá-la, e enquanto isso ela vai acumulando peso.

 
A justiça social é a melhor camuflagem da injustiça pessoal.
 
Lembrando uma aula já antiga: A origem humana de todo poder e de toda obediência é o fascínio do bebê pela sua mãe.

 
10 h
Na década de 90 expliquei ao sr. Emilio Odebrecht, em vão, que não devia jamais ajudar o PT ou qualquer partido de esquerda, pois os comunistas têm o hábito de pagar suas dívidas matando o credor
10 h
É mais seguro combater os comunistas do que ser amigo deles. Dos inimigos eles têm medo. Os amigos eles jogam fora como papel higiênico usado.
13 h
Pode parecer absurdo -- um sintoma da psicose nacional -- que os comunistas brasileiros tenham escolhido como objeto preferencial do seu ódio e como símbolo vivo do "inimigo fascista" logo um filme tão inofensivo, politicamente, como "O Jardim das Aflições". Mas não é de hoje que os comunistas, do Brasil ou seja lá de onde for, são arbitrários e erráticos na escolha das suas "bêtes noires". Em 1 de novembro de 1917 Lênin assinou o seu primeiro decreto de prisões e fuzilamentos em massa, tendo como alvo não os remanescentes do antigo regime, mas o partido democrático, dito "dos Cadetes", que nenhum risco apresentava para os revolucionários e ao qual, aliás, os bolcheviques deviam o decreto de anistia que lhes havia permitido retornar do exílio. Quando Félix Djerzinski criou a polícia secreta, a famigerada Tcheka, e lançou o programa do terror estatal organizado, seus agentes foram autorizados a escolher e fuzilar os "inimigos de classe" no calor da hora, onde quer que os encontrassem, baseando-se tão somente no olho clínico do "instinto revolucionário" (sic) e, enfim das contas, no jeitão das vítimas que lhes parecessem suspeitas.
 

Pergunta crucial: Tenho o direito de ver as pessoas como as vejo ou tenho a obrigação legal de vê-las como elas querem que eu as veja? Neste último caso, por que não teriam elas, por seu lado, a obrigação legal de me julgar como eu desejo que me julguem em vez de me julgar como de fato me julgam?


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"Por outro lado, a discriminação ideológica nos sistemas comunistas tem a finalidade de proibir outras idéias e de impor as suas. São duas surpreendentes formas de tirania inacreditável, total. O pensamento é a mais criadora das forças: descobre o que é novo. O homem não pode viver nem produzir se não pensar e meditar. Mesmo que possam negá-lo, os comunistas são forçados a aceitar, na prática, esta verdade. Por isso, procuram tornar impossível o predomínio de outro pensamento que não seja o deles.  O homem pode renunciar a muitas coisas, mas tem necessidade de pensar e comunicar seus pensamentos. É um sofrimento profundo ser compelido a silenciar quando se tem necessidade de expressão. OBRIGAR O HOMEM A NÃO PENSAR, A EXPRESSAR PENSAMENTOS QUE NÃO SÃO OS SEUS, É A PIOR FORMA DE TIRANIA.  A limitação da liberdade de pensamento não constitui apenas um ataque a direitos sociais e políticos específicos, mas também ao próprio ser humano como tal." 
 "A proposição de que o marxismo é um método universal, proposição que os comunistas têm obrigação de defender, leva na prática a uma tirania em todos os campos de atividade intelectual”. 
Milovan Djilas, in – “A Nova Classe”

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"O grande arquiteto da desinformação sistemática foi Felix Edmundovitch Dzerzhinsky, criador da primeira polícia secreta soviética, a Tcheka. Quando Lênin perguntou, ainda em 1918 a Dzerzhinsky, sobre qual a estratégia que deveria ser adotada para influenciar o resto do mundo, recebeu como resposta: "diga sempre o que eles querem ouvir, minta, minta sempre e cada vez mais. De tanto repetir as mentiras elas acabam sendo tomadas como verdades".
"Esta expressão, levemente modificada, foi copiada por Paul Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda e do Esclarecimento do Povo do III Reich a quem foi atribuída, erroneamente e provavelmente de má-fé, a autoria. " Heitor de Paola
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2014/03/a-mentira-coletivamente-partilhada.html

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A receita para censurar usando o “discurso de ódio” como desculpa
"Melissa Chen é uma cientista de Singapura que faz pesquisas com genoma humano. Não é famosa. Está sendo citada aqui apenas por que, no Twitter, conseguiu sintetizar a lógica que vem tolhendo a liberdade de expressão no mundo – sempre com a desculpa de que é encampada uma luta contra um suposto “discurso de ódio”.
A receita, de acordo com Chen, possui apenas três etapas:
Diga que apoia a liberdade de expressão desde que não haja “discurso de ódio”;
Defina tudo o que se opõe ao que você diz como “discurso de ódio”;
Previna-se da dissonância cognitiva;
Dissonância cognitiva é o que ocorre quando há incoerência entre o que se defende ser certo e o que se faz."
https://blog.implicante.org/receita-para-censurar-usando-o-discurso-de-odio-como-desculpa/

BNCC - PARA O MEC O IMPORTANTE É DOUTRINAR E EROTIZAR CRIANÇAS - VEREADOR FELIPE BARROS
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2017/11/alerta-para-o-mec-o-mais-importante-e.html

CENSURA, MANIPULAÇÃO, OCULTAÇÃO DO CONHECIMENTO NAS ESCOLAS -  OLAVO DE CARVALHO
https://youtu.be/QUDizd7cCL0

ESCOLA USADA PARA DESTRUIR FAMÍLIA E RELIGIÃO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2017/10/escola-sendo-usada-para-destruir.html




FLÁVIO MORG "90% da tática da mídia é falar em tom de absurdo do que é a normalidade da vida, e em tom de normalidade o que é posição de extremissíssima-esquerda."
https://www.facebook.com/flaviomorg/posts/948046135370866


Críticas a movimentos políticos não são críticas às minorias que eles alegam defender
Movimentos políticos equivocados estão na origem das maiores tragédias da humanidade e precisam ser criticados
Ter críticas ao movimento negro não significa ser contra afrodescendentes. O mesmo vale para militância LGBT e ao feminismo – respectivamente em relação a homossexuais e mulheres, claro.
O movimento estudantil costuma ser eleito por uma parcela ínfima dos estudantes que eles alegam representar. No Brasil, não falta ateu com vergonha das manifestações truculentas da ATEA. Um breve giro nas redes sociais e é possível encontrar um considerável número de mulheres com fortes ressalvas ao feminismo.
Movimentos políticos equivocados estão na origem das maiores tragédias da humanidade. E por isso devem atuar sob forte vigilância dos críticos. Ou isso, ou errarão feio – alguns, novamente.
A divergência serve para podar excessos. Sem ela, vem a radicalização que tantos temem. Com radicalização, o erro é aplaudido, o acerto é criminalizado.
Parece óbvio e é. Mas o Brasil de hoje exige que mesmo o óbvio seja constantemente repetido. Do contrário, impera o caos.
https://painel.implicante.org/criticas-movimentos-politicos-minorias-alegam-defender/amp/

 

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