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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

AS "MINORIAS" NA GUERRA CULTURAL - OLAVO DE CARVALHO



Olavo de Carvalho
Estas são algumas notinhas que vim tomando num laptop durante a minha viagem de volta de Boston, Massachusetts, à Virginia, conforme as idéias iam me ocorrendo ao longo de 569 milhas de estrada.

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No mundo maravilhoso da “diversidade”, só quem tem direito a uma cultura própria são as minorias, sobretudo estrangeiras. Idêntica pretensão, se alimentada pela massa da população local, é fascismo.

Os negros devem apegar-se às suas raízes africanas, os índios às suas raízes indígenas, os muçulmanos às suas raízes islâmicas. Governos, mídia e organismos internacionais os estimulam a isso e o defendem como a um direito humano inalienável. Mas tente um brasileiro, um francês, um espanhol, um argentino ou um americano mencionar suas raízes históricas nacionais, mesmo a título de simples hipótese, e todos os defensores da “diversidade” se erguerão num grito unânime: “Fascismo!”

As únicas raízes históricas que devem ser preservadas e cultuadas são aquelas que, por ser minoritárias e hostis ao conjunto, contribuem para dissolver a identidade histórica da maioria nacional.

Mas – um momento! – a cultura islâmica é minoritária no Islam? Não é o Islam um Estado multinacional que hoje abrange um quarto da população terrestre? E não é ele, de todas as culturas, a mais intolerante a qualquer diferença, a qualquer “diversidade”? A ideologia da “diversidade” é, no fim das contas, nada mais que um instrumento do imperialismo islâmico que busca dia e noite impor a sua uniformidade a toda a espécie humana. Com o detalhe especialmente cínico de que o Islam não se contenta com discriminar as minorias por meio de piadinhas, de sorrisinhos de desprezo ou mesmo de insultos, mas o faz por meio da persguição aberta e do homicídio em massa.

Onde é minoria, o Islam se faz de coitadinho, de vítima discriminada. Onde é maioria, impõe o seu domínio intolerante e cruel por meio da violência assassina. Especialmente contra as minorias cristãs.

Todo adepto da “diversidade” é cúmplice moral do assassinato sistemático de 150 mil cristãos por ano nos países islâmicos.

Na escala geo-estratégica, as culturas indígenas e africanas são inofensivas, irrelevantes. Muitas só sobrevivem, em versões totalmente modificadas e deformadas pela indústria do “show business”, como peças de museu sob as boas graças dos antropólogos, das universidades e dos ministérios da cultura. Uma vez que tenham servido ao seu propósito dissolvente, podem ser jogadas no lixo ou até premiadas com uma prorrogação benevolente do seu prazo de sobrevivência museológica. Mas com o Islam não é nada disso o que se passa. O Islam é uma cultura prepotente e dominadora de envergadura global. Seu destino, após a dissolução das culturas nacionais no Ocidente, não é nada museológico. É um destino glorioso de dominador do mundo.

Mas ao Islam falta, como se sabe, uma teoria política própria, um modelo de Estado. Tão notável é essa ausência que, morto o profeta fundador da nova religião que se espalhara por todo o Oriente com uma velocidade alucinante, o primeiro conflito que rompeu sua unidade se travou justamente em torno da questão do modelo de Estado: governo civil ou regime teocrático-profético? Não encontrando resposta para essa pergunta nem no Corão nem nos “ahadit” (ditos e feitos do profeta), a comunidade cindiu-se em facções rivais cuja disputa, freqúentemente sangrenta, prossegue até hoje. A essa divisão inicial acrescentaram-se outras ao longo dos tempos. Nas terras do Islam, todas as fórmulas forem tentadas, todos os modelos adotados durante algum tempo, sempre roídos desde dentro pela fraqueza e instabilidade aparentemente invencíveis. Monarquias absolutas e constitucionais, impérios, repúblicas democráticas, ditaduras teocráticas e tiranias socialistas ali nascem e morrem numa floração impressionante de ambições fugazes e de fracassos instantâneos.

Logo, é de supor que o Islam, ainda que conquiste a hegemonia cultural por toda parte, não poderá se afirmar como poder politico mundial senão sob o formato de algum modelo de Estado copiado de idéias ocidentais.

Que modelo poderá ser esse?

Mais tarde escreverei sobre isso, mas só para adiantar o expediente, imaginem o que poderia ser um regime chinês, com sua síntese de economia capitalista e Estado comunista – a qual já foi chamada de “ditadura perfeita” – se a essa perfeição já quase indestrutível viesse somar-se a força uniformizante da religião islâmica. Os governantes islâmicos não são nem um pouco indiferentes a essa possibilidade infinitamente sedutora.

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Uma nação existe na medida em que seus habitantes se sentem mais identificados com ela do que com seus grupos raciais de origem, e na medida em que se identificam com ela diretamente e não por intermédio desses grupos. O Brasil é formado da unidade de PESSOAS brancas, negras, indígenas etc., e não da unidade desses GRUPOS. A partir do instante em que um cidadão participa da condição de brasileiro por intermédio da sua participação no seu grupo racial, é o grupo, e não esse indivíduo, quem desfruta da cidadania. E nesse caso o sistema de representação política já não é nacional, nem regional: é racial. Há uma eleição entre negros, outra entre índios, etc. , e é como representantes desses grupos – e não dos Estados ou municípios, e nem mesmo dos partidos políticos -- que os candidatos eleitos tomam posse dos seus lugares no parlamento. Ou adotamos logo o regime do racial-corporativismo, ou tornamos ilegal o direito de falar em nome de uma representação racial no Parlamento. A atual mistura de democracia pluripartidária e de racial-corporativismo só pode levar à destruição progressiva da unidade nacional e à submissão da pátria à autoridade do globalismo.

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Quando uma cultura maior absorve a menor, os valores desta última são integrados, não destruídos. Perdem sua existência independente, mas ganham uma existência mais alta como elementos da cultura maior. Isso acontece quando uma nação abarca e domina as comunidades menores, raciais ou regionais, que encontra no seu território. Preservar a independência das culturas menores, bloqueando a sua integração na comunidade maior, é condená-las ao atavismo e à insignificância. Através da nação as culturas menores adquirem um lugar na cultura universal e são reconhecidas pela comunidade mundial. Se os índios americanos não tivessem sido integrados na nação americana, mas permanecessem como grupos marginais alheios à construção da unidade nacional, ninguém teria ouvido falar deles na Europa ou na Ásia. As culturas pequenas integradas na cultura maior perdem a sua existência sociológica para renascer como símbolos históricos de envergadura universal. James Fenimore Cooper fez mais para tornar os moicanos respeitáveis perante o mundo do que todos os caciques e pajés tinham feito ao longo de toda a existência da tribo.

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Por mais que os partidos de esquerda tenham se desmoralizado, o seu discurso ainda é o dominante – ou único – na esfera da moral e da cultura. Isso é assim pela simples razão de que o espaço aberto por Antonio Gramsci e pela Escola de Frankfurt, que incorpora e deforma quase toda a cultura Ocidental anterior, não pode ser preenchido só com Ayn Rand e von Mises, que constituem o repertório inteiro da parte mais falante da “direita”. Em resultado, praticamente toda a mídia, a classe estudantil, o pessoal do show business e os professores universitários que fizeram as cabeças deles estão convencidos, inabalavelmente, de que o aborto, a revolta feminista, o gayzismo, as identidades sexuais “flexíveis”, a abolição das fronteiras nacionais, a imigração em massa e o islamismo são o bem, enquanto as identidades e tradições nacionais, o cristianismo, a família, a educação considerada como transmissão de valores historicamente consagrados são o mal. Ninguém, até hoje, explicou por quê. Nem poderia fazê-lo, de vez que para argumentar em favor de alguma coisa é preciso levar em consideração a hipótese oposta, e isso causa tanta indignação e horror entre os “progressistas”, que a emoção entala na ganganta e não pode se expressar senão sob a forma de gritos, imprecações, rotulações pejorativas e, como se diz com freqüência, “manifestos de repúdio”.

Um breve exame dos ideais a que se confere o monopólio do bem mostra que são não só arbitrários e barbaramente subjetivos mas muitos deles contraditórios e mutuamente excludentes. A ânsia incontida de promovê-los todos juntos, como numa espécie de front universal contra o inimigo, impede, proíbe mesmo, todo esforço de justificar racionalmente esse matrimônio de incompatibilidades, essa espécie de sexo grupal ideológico entre gatos, hienas e tartarugas. Mais ainda, a incongruência do conjunto acaba se revelando útil à propaganda da causa porque exerce sob o público o efeito de estimulação contraditória apto a paralisar a sua inteligência e colocar instintivamente em lugar dela a adesão entusiástica a algo que não apenas não se compreende, mas não se deseja nem se pode compreender. Nenhuma causa razoável pode despertar uma adesão tão total, tão enfática, tão emocionante, tão arrebatadora. Só o absurdo conquista mentes e corações instantaneamente, por mera impregnação de contato. Embora esse fenômeno tenha todas as características da autopersuasão histérica, o histérico em pessoa está desprovido do poder de diagnosticar a sua própria histeria e portanto vê nela a tradução imediata, fiel e moralmente obrigatória de um imperativo categórico, de uma imposição divina, de algo que tem de ser porque não pode não ser. A fórmula entre irônica e hiperbólica com que Agostinho exaltou o cristianismo – “credo quia absurdum”, “creio porque é absurdo” – perdeu todo caráter irônico e hiperbólico e se transformou na expressão literal e exata do processo cognitivo de muitos dos nossos contemporâneos.

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Não é indiferente a esse estado de coisas o fato de que os frankfurtianos, criadores de boa parte dele, só acreditavam na força da negatividade e por isso só incorporaram elementos da cultura milenar do Ocidente na medida em que estes possuiam, seus olhos, algum poder dissolvente e corruptor. Theodor W. Adorno, temeroso e escandalizado quando estudantes intoxicados de “dialética negativa” invadiram a sua sala de aula demolindo tudo, foi a mais literal versão moderna do “Aprendiz de Feiticeiro”.

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Só o demônio em pessoa pode ter sugerido – e só idiotas incuráveis podem ter acreditado – que um jovem, se nada souber do passado, será mais criativo. Tento imaginar, por exemplo, Shakespeare escrevendo suas peças, ou Dante sua “Divina Comédia”, sem nada saber da Bíblia, de Platão e Aristóteles, da filosofia escolástica, de Homero e Virgílio, do teatro grego e da história das suas nações – para não falar da gramática dos seus respectivos idiomas. Se tudo o que um estudante deve aprender na escola é o que está em moda no “show business” quando da sua formação juvenil, o único resultado que se pode obter com isso é envelhecê-lo antes do tempo e prepará-lo para ser incomparavelmente tedioso quando chegar a sua velhice biológica. Se os educadores de hoje tivessem moldado a minha juventude, eu agora só teria como modelos estéticos os Beatles, Neil Sedaka, Rita Pavone, Erasmo Carlos, Wanderléia e Cely Campelo.

Maurice Pradines definiu a consciência como “a memória do passado preparada para as tarefas do presente”. QUANTO, do passado, podemos precisar para compreender o presente, interpretá-lo e poder agir eficazmente sobre ele, seja na arte, na política, na educação ou em qualquer outro domínio? A única resposta possível é: Tudo o que pudermos lembrar, e mais alguma coisa. Um sistema educacional que, a pretexto de “liberar” as mentes juvenis, se recusa a lhes transmitir a experiência acumulada na tradição, só faz reduzir o seu campo de alternativas àquilo que possa surgir do seu crescimento biológico espontâneo e da experiência uniforme de uma só geração. O resultado é a mesmice ruidosa e histérica de todos os produtos supostamente artísticos da juventude universitária atual. Especialmente na medida em que a experiência da sua geração se reduz a fantasias sexuais e à repetição de chavões injetados em suas mentes pela indústria do “show business”.

O mundo só será feliz quando o último ministro da Educação for enforcado nas tripas do último funkeiro.

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Tempos atrás já expus o problema central da “democratização da cultura”. Num primeiro momento, esse termo significa espalhar entre as multidões a possibilidade de acesso aos bens culturais mais altos. Na fase seguinte, ele sugere que não cabe aos difusores e sim aos receptores decidir quais bens são mais altos, mais merecedores de difusão. Num terceiro momento, proclama-se que a mera distinção de bens mais altos e mais baixos é antidemocrática, que o certo é “todo es igual, nada es mejor”. Por fim entende-se que a democratização da cultura deve consistir na negação, destruição e supressão ostensivas e sistemáticas dos bens anteriormente julgados mais altos, substituindo-os por qualquer coisa que seja democraticamente aprovada no momento e que pode ser substituída por outra coisa amanhã ou depois. Se os bens mais altos eram por isso mesmo os mais duráveis, agora só o fugaz e perecível merece ser transmitido, valorizado e protegido pelo “establishment” educacional. Dante, Shakespeare e Camões são substituídos pelo sucesso televisivo da semana, incumbido de persuadir os jovens de que, pelo simples fato de ter nascido depois, eles já sabem mais do que todas as gerações anteriores, cujo posto de transmissores preferenciais da educação deve ser-lhes arrebatado e entregue à primeira voz juvenil que fale mais alto. Completado o processo, a democratização da cultura consiste agora em proibir e bloquear o acesso das multidões aos bens de cultura mais altos.

Isso é LITERALMENTE assim, tanto nos países “mais cultos” quanto nos “mais incultos”. A única diferença é que nestes últimos a transformação da democracia cultural no seu oposto encontra menos resistência e se realiza em prazo muito mais breve, às vezes sem que nem mesmo os círculos de pessoas supostamente “mais cultas” – se ainda existem -- se dêem conta do que está acontecendo.

Todo igualitarismo, fora do estrito domínio jurídico, da igualdade perante a lei, é uma monstruosidade e um crime. Só as pessoas de mentalidade inferior pretendem ser iguais em sentido geral e absoluto. Os superiores sempre admitem que sua superioridade é relativa, que sempre existe alguém que lhes é superior.
OLAVO DE CARVALHO




JORDAN B. PETERSON QUESTIONA O POLITICAMENTE CORRETO - IDEOLOGIA DE GÊNERO, FEMINISMO X LIBERDADE DE EXPRESSÃO

BLOQUEIO DE INFORMAÇÕES - HEGEMONIA ESQUERDISTA - CENSURA E DESINFORMAÇÃO - OLAVO DE CARVALHO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2018/01/bloqueio-de-informacoes-hegemonia.html

 "NOTÍCIA FALSA" É O TERMO QUE ANUNCIA A MAIS VASTA OPERAÇÃO DE CENSURA DA OPINIÃO QUE JÁ SE VIU - OLAVO DE CARVALHO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/12/noticia-falsa-e-o-termo-que-anuncia.html

MAIS CENSURA DISFARÇADA DE DIREITO E BENEFÍCIO - Comissão inclui definição de crime de violência racial sexual em texto de estatuto | 07/02/2018

TSE E SENADO QUEREM ACABAR COM FAKE NEWS E VOCÊ TERÁ QUE COMPROVAR SUA OPINIÃO PORQUE ELA AGORA FOI ELEVADA À CATEGORIA DE NOTÍCIA

O CRIME OPRGANIZADO PODE INTERFERIR NO RESULTADO DAS ELEIÇÕES? SIM, FAZENDO LEIS PARA NOS CENSURAR

GILMAR MENDES QUER CENSURA
O TSE, QUE QUER O SECRETISMO ELEITORAL, VAI CENSURAR A INTERNET POR CAUSA DE "NOTÍCIAS FALSAS"
FAKE NEWS - CENSURA DO TSE PODE CRIMINALIZAR OPINIÃO E CRÍTICAS A POLÍTICOS 

SENADOR CIRO NOGUEIRA (PP-PI), pretende estabelecer a censura à liberdade de expressão sob pretexto de combater as chamadas fake news, ou notícias falsas. O Projeto de Lei 473/2017 https://criticanacional.com.br/2018/02/01/senador-pretende-estabelecer-lei-de-censura-para-combater-supostas-fake-news/

SOCORRO PRESIDENTE TRUMP! SENADORES BRASILEIROS QUEREM ACABAR COM A LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO BRASIL!
https://aluizioamorim.blogspot.com.br/2018/02/socorro-presidente-trump-senadores.html

PROJETO DO PSDB QUER CENSURAR AS REDES SOCIAIS COM PUNIÇÃO DE CADEIA E MULTA
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2018/01/querem-censurar-as-redes-com-o-pretexto.html


Vanessa Grazziotin quer censurar grupos de Facebook e Whatsapp
http://www.oreacionario.blog.br/2018/02/comunista-da-farsa-do-ovo-vanessa.html

"FAKE NEWS" - A CENSURA DO FACEBOOK VAI SER VOTADA POR VOCÊ? http://conspiratio3.blogspot.com.br/2018/01/fake-news-censura-vai-ser-votada-por.html


GEORGE SOROS TAMBÉM QUER CENSURA DA INTERNET?
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2018/01/george-soros-tambem-quer-censura-da.html

HEGEMONIA ESQUERDISTA NA MÍDIA - FAKE NEWS - Palestra de Alexandre Borges
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2018/01/palestra-de-alexandre-borges-i-jornada.html

BLOQUEIO DE INFORMAÇÕES - HEGEMONIA ESQUERDISTA - CENSURA E DESINFORMAÇÃO - OLAVO DE CARVALHO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2018/01/bloqueio-de-informacoes-hegemonia.html

GOVERNOS QUEREM A CENSURA
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A MENTIRA PREJUDICA MENOS DO QUE A FALTA DA VERDADE.

Se você está mais bem informado com a Internet, apesar de todas as abobrinhas, boatos e mentiras rolando, é porque é natural da mente humana e da sociedade lidar com tudo isso e fazer uma triagem para eliminar o lixo, organizar incertezas, opiniões e optar pelo mais verdadeiro. Mas isso só é possível quando há verdades em circulação. Se vc não tiver outra referência a não ser a mentira calculada, vai acabar aceitando lixo e engolindo a manipulação. 

A verdade é decisiva tanto para acabar com mentiras quanto para validar as mentiras SE ELA FALTAR POR CAUSA DA CENSURA. É a escassez de  verdades o que dá tanta credibilidade e poder a "notícias mentirosas", a boatos e à mera opinião. A ORCRIM sabe disso.

E esta censura generalizada, indefinida, politicamente correta que pretendem nos impor o Legislativo e o Judiciário, é o maior perigo porque só favorece as "fake News". E por muitos motivos. Entre eles, porque vai "jogar a criança com a água do banho" e porque impede esse processo de comparação e seleção a partir do incerto, que é feito com a liberdade de expressão.

Quando existe liberdade de expressão, a opinião tem seu lugar, sem muita importância nem influência. Por outro lado, se a opinião já está sendo perseguida judicialmente, significa que sua importância está sendo aumentada artificialmente por este e outros meios, que a palavra está valendo mais que os fatos, que estes estão sendo ocultados, que a busca da verdade está sendo renegada, que, resumindo, esta sociedade, como a nossa, é um lugar de informações controladas.  

A verdade é veneno para a esquerda.
  PROJETO CONTRA "FAKE NEWS" QUER CENSURAR A OPINIÃO
Por que a opinião se tornou tão influente? Por que os fatos se tornaram irrelevantes. Recupere o valor da verdade e o peso dos fatos, e então a opinião volta ao seu humilde lugar.
A censura à opinião só faz agravar esta distorção, dando-lhe uma importância demasiada e, inversamente, desconsiderando a realidade objetiva. Criminalizar a palavra, de uma certa forma descriminaliza a ação concreta, desvia o foco do crime real. Essa é uma deformação desejada pela esquerda que extrai seu poder da da ilusão, da confusão e da mentira. 
O Estado que censura a sociedade, e o criminoso que amordaça a vítima têm a mesma intenção. 

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"A instituição do "politicamente correto" foi uma estratégia de genocídio cultural destinada a desarmar a cultura ocidental para que não pudesse se defender de ataques provenientes de "minorias" internas ou de culturas concorrentes. O passo seguinte é a transição do genocídio cultural para o homicídio pré-legitimado e em seguida para o genocídio em sentido estrito. Em todo o Ocidente as ondas de crimes violentos praticados por "minorias" vêm crescendo, e quem quer que as denuncie é imediatamente estigmatizado como racista e removido da sociedade decente. O caso Zimmerman condensa a nova regra: se o agressor é negro, a legítima defesa é proibida." (OLAVO DE CARVALHO)

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 O politicamente correto impõe, por pressão social e depois por força de lei, o uso da imaginação no lugar da percepção e da razão, confunde o bem e o mal, inverte o benéfico e o perigoso e assim apaga a motivação para reagir contra o perigo real. Por isso temos agido como trouxas. O politicamente correto mata porque esconde o perigo. O livro de Jeffrey Nyquist  "O TOLO E SEU INIMIGO" aborda este tema.

O que o politicamente correto obriga, o relativismo permitiu e as ideologias esquerdistas propõem desde sempre. Elas podem tudo, menos lidar com o rigor do conhecimento.

ROGER SCRUTON - "O propósito da ideologia é precisamente fazer a crença irrelevante para a ação, cerrar os lugares nos quais a discussão racionalizada poderia entrar, e alçar toda ação para um objetivo único."  

JEFFREY NYQUIST - "Nessa formulação, a paz pode ser alcançada por meio de um processo de negação. Negamos por exemplo, que o Islã tem sido um inimigo da Europa há séculos; negamos a história das invasões islâmicas e as recentes declarações de clérigos muçulmanos; atribuímos tudo a um punhado de terroristas, e, através desse processo, eliminamos a própria realidade da inimizade; (...) negamos que a Rússia quer restaurar seu império; negamos que a China quer dominar o Pacífico." 

RAFAEL ROSSET - "É preciso que se diga de maneira clara e para que todos ouçam: as políticas democidas da esquerda são as responsáveis por cada uma das 60 mil vidas tiradas todos os anos no Brasil. O progressismo não pode mais ser tratado como simples ideologia, e sim como desastre natural, uma verdadeira calamidade pública.
O Brasil não precisa de uma onda conservadora. O Brasil necessita, urgentemente, de um tsunami conservador, de um choque de realidade."


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OLAVO DE CARVALHO  · A mania mais idiota da direita é explicar o esquerdismo pelas "boas intenções equivocadas". Não existe boa intenção sem amor à verdade, e não pode existir NENHUM amor à verdade naquele que, na adolescência, por espírito de patota e ânsia de ser aceito pelos pares, adere a uma doutrina ou partido e continua a defendê-los pelo resto dos seus dias sem conceder nenhuma chance às hipóteses adversas. Existe senso da verdade ou amor à justiça no juiz que ouve apenas uma das partes?

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