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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

HISTÓRIA DO POLITICAMENTE CORRETO




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Gramsci descobriu a “revolução cultural”, que reformaria o “senso comum” da humanidade, levando-a a enxergar no martírio dos santos católicos uma sórdida manobra publicitária capitalista, e faria dos intelectuais, em vez dos proletários, a classe revolucionária eleita. Já os homens de Frankfurt, especialmente Horkheimer, Adorno e Marcuse, tiveram a idéia de misturar Freud e Marx, concluindo que a cultura ocidental era uma doença, que todo mundo educado nela sofria de “personalidade autoritária”, que a população ocidental deveria ser reduzida à condição de paciente de hospício e submetida a uma “psicoterapia coletiva”.

Estava portanto inaugurada, depois do marxismo clássico, do marxismo soviético e do marxismo revisionista de Eduard Bernstein (o primeiro tucano), a quarta modalidade de marxismo: o marxismo cultural. Como não falava em revolução proletária nem pregava abertamente nenhuma truculência, a nova escola foi bem aceita nos meios encarregados de defender a cultura ocidental que ela professava destruir.

Expulsos da Alemanha pela concorrência desleal do nazismo, os frankfurtianos encontraram nos EUA a atmosfera de liberdade ideal para a destruição da sociedade que os acolhera. Empenharam-se então em demonstrar que a democracia para a qual fugiram era igualzinha ao fascismo que os pusera em fuga. Denominaram sua filosofia de “teoria crítica” porque se abstinha de propor qualquer remédio para os males do mundo e buscava apenas destruir: destruir a cultura, destruir a confiança entre as pessoas e os grupos, destruir a fé religiosa, destruir a linguagem, destruir a capacidade lógica, espalhar por toda parte uma atmosfera de suspeita, confusão e ódio. Uma vez atingido esse objetivo, alegavam que a suspeita, a confusão e o ódio eram a prova da maldade do capitalismo.

Da França, a escola recebeu a ajuda inestimável do método “desconstrucionista”, um charlatanismo acadêmico que permite impugnar todos os produtos da inteligência humana como truques maldosos com que os machos brancos oprimem mulheres, negros, gays e tutti quanti, incluindo animais domésticos e plantas.
A contribuição local americana foi a invenção da ditadura lingüística do “politicamente correto”.

Em poucas décadas, o marxismo cultural tornou-se a influência predominante nas universidades, na mídia, no show business e nos meios editoriais do Ocidente. Seus dogmas macabros, vindo sem o rótulo de “marxismo”, são imbecilmente aceitos como valores culturais supra-ideológicos pelas classes empresariais e eclesiásticas cuja destruição é o seu único e incontornável objetivo. Dificilmente se encontrará hoje um romance, um filme, uma peça de teatro, um livro didático onde as crenças do marxismo cultural, no mais das vezes não reconhecidas como tais, não estejam presentes com toda a virulência do seu conteúdo calunioso e perverso.

Tão vasta foi a propagação dessa influência, que por toda parte a idéia antiga de tolerância já se converteu na “tolerância libertadora” proposta por Marcuse: “Toda a tolerância para com a esquerda, nenhuma para com a direita”. Aí aqueles que vetam e boicotam a difusão de idéias que os desagradam não sentem estar praticando censura: acham-se primores de tolerância democrática.
Por meio do marxismo cultural, toda a cultura transformou-se numa máquina de guerra contra si mesma, não sobrando espaço para mais nada.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/06082002globo.htm





DIREITO NATURAL - Leandro Ruschel · Imagine que um ditador resolva baixar uma lei, obrigando todos os cidadãos a andarem de joelhos. Ou que um Parlamento resolva aprovar tal lei. E que a Suprema Corte do país em questão determine a validade dessa lei. Essa lei deveria ser cumprida? Seria ela justa? Seria ilegal não cumpri-la? Parabéns, você acabou de entender o conceito de lei natural. Todo homem tem o direito de andar de pé. Privá-lo desse direito seria ilógico e ofenderia a sua dignidade. Qualquer ser humano, de qualquer tempo, cultura ou educação entenderia isso automaticamente, sem precisar consultar uma Constituição ou Código Penal. Me referi a tal conceito num artigo anterior e para o meu espanto muita gente não tem a menor ideia do seu significado.
https://www.facebook.com/lruschel/posts/10207091420558492

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A receita para censurar usando o “discurso de ódio” como desculpa
"Melissa Chen é uma cientista de Singapura que faz pesquisas com genoma humano. Não é famosa. Está sendo citada aqui apenas por que, no Twitter, conseguiu sintetizar a lógica que vem tolhendo a liberdade de expressão no mundo – sempre com a desculpa de que é encampada uma luta contra um suposto “discurso de ódio”.
A receita, de acordo com Chen, possui apenas três etapas:
Diga que apoia a liberdade de expressão desde que não haja “discurso de ódio”;
Defina tudo o que se opõe ao que você diz como “discurso de ódio”;
Previna-se da dissonância cognitiva;
Dissonância cognitiva é o que ocorre quando há incoerência entre o que se defende ser certo e o que se faz."
https://blog.implicante.org/receita-para-censurar-usando-o-discurso-de-odio-como-desculpa/

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A DECLARAÇÃO DE PARIS
Uma Europa na qual podemos crer
https://thetrueeurope.eu/
http://infielatento.blogspot.com.br/2018/01/a-declaracao-de-paris.html



O segredo último dos frankfurtianos:
"Eles nunca têm de ficar na defensiva, porque, nada propondo, não têm nada a defender. So atacam, atacam e atacam." (Michael Walsh)

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