COMUNISMO TEM COTAS PARA PSICOPATAS
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Na
Idade Média, o direito não era percebido como algo que podia ou devia
ser criado; seja por reis, por legisladores permanentes, por juízes ou
mesmo por autoridades eclesiásticas. O direito, como de resto toda a lei
moral, era percebido como algo que tinha existência própria, autônoma,
pré-existente e que, a um só tempo, refletia e integrava a própria
estrutura da realidade, de modo que essas autoridades deveriam apenas
descobri-lo e protegê-lo das invencionices humanas que volta e meia eram
apresentadas como alternativas ao direito natural.
De algum
modo, essa noção ainda existe nas bases da Common Law britânica e no seu
filho primogênito, o constitucionalismo americano, que ainda hoje vê o
direito como um reflexo da lei eterna que nos foi dada por Deus; algo a
ser mantido e preservado a todo custo.
Gostemos ou não, o fato é que enquanto esse espírito não florescer por aqui, e enquanto não voltarmos ao jusnaturalismo dos nossos primeiros pais, teremos de sofrer os Gilmar Mendes e, o que é ainda pior, os Luís Roberto Barroso da vida -- verdadeiros detentores de um poder supra-legal, pequenos tiranos a ditar direitos e deveres, almas toscas a desordenar a sociedade a suas imagens, de acordo com a suas vis semelhanças; figuras que seriam fortes candidatos ao tiranocídio defendido pelos escolásticos e pelo melhor da tradição filosófica ocidental.
https://www.facebook.com/filipe.garcia.5621/posts/1273692292775118
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OS DEZ MANDAMENTO DA ESCRAVIDÃO MORAL
https://medicinaefilosofia.blogspot.com/2017/04/os-dez-mandamentos-da-escravidao-moral.html
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OLAVO DE CARVALHO “Mentalidade revolucionária” é o estado de espírito, permanente ou transitório, no qual um indivíduo ou grupo se crê habilitado a remoldar o conjunto da sociedade – senão a natureza humana em geral – por meio da ação política; e acredita que, como agente ou portador de um futuro melhor, está acima de todo julgamento pela humanidade presente ou passada, só tendo satisfações a prestar ao “tribunal da História”. Mas o tribunal da História é, por definição, a própria sociedade futura que esse indivíduo ou grupo diz representar no presente; e, como essa sociedade não pode testemunhar ou julgar senão através desse seu mesmo representante, é claro que este se torna assim não apenas o único juiz soberano de seus próprios atos, mas o juiz de toda a humanidade, passada, presente ou futura. Habilitado a acusar e condenar todas as leis, instituições, crenças, valores, costumes, ações e obras de todas as épocas sem poder ser por sua vez julgado por nenhuma delas, ele está tão acima da humanidade histórica que não é inexato chamá-lo de Super-Homem.
Autoglorificação do Super-Homem, a mentalidade revolucionária é totalitária e genocida em si, independentemente dos conteúdos ideológicos de que se preencha em diferentes circunstâncias e ocasiões.
Recusando-se a prestar satisfações senão a um futuro hipotético de sua própria invenção e firmemente disposto a destruir pela astúcia ou pela força todo obstáculo que se oponha à remoldagem do mundo à sua própria imagem e semelhança, o revolucionário é o inimigo máximo da espécie humana, perto do qual os tiranos e conquistadores da antigüidade impressionam pela modéstia das suas pretensões e por uma notável circunspecção no emprego dos meios.
http://www.olavodecarvalho.org/a-mentalidade-revolucionaria/
Gostemos ou não, o fato é que enquanto esse espírito não florescer por aqui, e enquanto não voltarmos ao jusnaturalismo dos nossos primeiros pais, teremos de sofrer os Gilmar Mendes e, o que é ainda pior, os Luís Roberto Barroso da vida -- verdadeiros detentores de um poder supra-legal, pequenos tiranos a ditar direitos e deveres, almas toscas a desordenar a sociedade a suas imagens, de acordo com a suas vis semelhanças; figuras que seriam fortes candidatos ao tiranocídio defendido pelos escolásticos e pelo melhor da tradição filosófica ocidental.
https://www.facebook.com/filipe.garcia.5621/posts/1273692292775118
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No
estágio que fez nos EUA quando jovem, o Eric Voegelin descobriu que a
ordem legal americana copiava quase que exatamente as regras do senso
comum, os costumes do povão, ao contrário do que acontecia na Europa,
onde os legisladores se entendiam como mestres e reformadores da
sociedade, remodeladores do povo.
A ordem social americana refletia a "homoonoia"(para usar o termo de S. Paulo Apóstolo), a unidade espiritual do povo.
Nas últimas décadas, com a imigração forçada, a unidade espiritual vem se desfazendo e a intervenção do Estado modelador se torna cada vez mais intensa.
Notem que, no Brasil, a simples idéia de os legisladores obedecerem à vontade do povo soa escandalosa e "fascista", o que já basta para explicar o sucesso dos grupos criminosos.
Nas últimas décadas, com a imigração forçada, a unidade espiritual vem se desfazendo e a intervenção do Estado modelador se torna cada vez mais intensa.
Notem que, no Brasil, a simples idéia de os legisladores obedecerem à vontade do povo soa escandalosa e "fascista", o que já basta para explicar o sucesso dos grupos criminosos.
OS DEZ MANDAMENTO DA ESCRAVIDÃO MORAL
https://medicinaefilosofia.blogspot.com/2017/04/os-dez-mandamentos-da-escravidao-moral.html
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OLAVO DE CARVALHO “Mentalidade revolucionária” é o estado de espírito, permanente ou transitório, no qual um indivíduo ou grupo se crê habilitado a remoldar o conjunto da sociedade – senão a natureza humana em geral – por meio da ação política; e acredita que, como agente ou portador de um futuro melhor, está acima de todo julgamento pela humanidade presente ou passada, só tendo satisfações a prestar ao “tribunal da História”. Mas o tribunal da História é, por definição, a própria sociedade futura que esse indivíduo ou grupo diz representar no presente; e, como essa sociedade não pode testemunhar ou julgar senão através desse seu mesmo representante, é claro que este se torna assim não apenas o único juiz soberano de seus próprios atos, mas o juiz de toda a humanidade, passada, presente ou futura. Habilitado a acusar e condenar todas as leis, instituições, crenças, valores, costumes, ações e obras de todas as épocas sem poder ser por sua vez julgado por nenhuma delas, ele está tão acima da humanidade histórica que não é inexato chamá-lo de Super-Homem.
Autoglorificação do Super-Homem, a mentalidade revolucionária é totalitária e genocida em si, independentemente dos conteúdos ideológicos de que se preencha em diferentes circunstâncias e ocasiões.
Recusando-se a prestar satisfações senão a um futuro hipotético de sua própria invenção e firmemente disposto a destruir pela astúcia ou pela força todo obstáculo que se oponha à remoldagem do mundo à sua própria imagem e semelhança, o revolucionário é o inimigo máximo da espécie humana, perto do qual os tiranos e conquistadores da antigüidade impressionam pela modéstia das suas pretensões e por uma notável circunspecção no emprego dos meios.
http://www.olavodecarvalho.org/a-mentalidade-revolucionaria/
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