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"UM HOMEM NÃO É UM SOCIALISTA SE ELE NÃO ODIAR UMA PESSOA OU ALGUMA COISA" Gustave le Bon
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Scruton trabalhava com uma definição interessante de conservadorismo: lutar para preservar o que se ama em vez de destruir o que se odeia. Parece uma definição mais poética que científica, mas faz muito sentido.
“O radical é incapaz de ver que o “sistema” que ele tenta superar é consensual, enquanto aquele que seu pensamento almeja não é.”
Scruton me ajudou a ver que apenas sociedades doentes corrompem os indivíduos; as sociedades saudáveis os civilizam. A esquerda, tentando destruir o que odeia, apenas transfere o ressentimento de uma geração a outra. Em As Vantagens do Pessimismo, falando sobre a Al Qaeda, dá uma luz sobre o que está acontecendo na disputa entre Irã e os EUA, sendo o Irã um estado que recruta terroristas:
“Existe para recrutar ressentidos e dirigir seu ressentimento contra o alvo habitual, que é aquele que está à vontade no mundo e goza os frutos que nós, os ressentidos, não conseguimos colher.”
https://sensoincomum.org/2020/01/13/neil-peart-e-roger-scruton-deixaram-o-mundo-mais-belo/
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A diferença entre esquerda e direita segundo Roger Scruton: entenda
(...) Mas o que esta nova versão traz de mais interessante são os ensaios com que o autor começa e conclui o livro: “O que é a esquerda?” e “O que é a direita?”
Scruton examina, de um ponto de vista conservador, em que se transformou a esquerda após o colapso do comunismo, e como sua ideologia se adaptou ao novo contexto internacional, apropriando-se de novas bandeiras. Mas não é só isso: ele questiona o próprio gradiente ideológico que classifica e distribui todos os temas e opiniões políticas em uma dimensão unilinear, gerando uma percepção distorcida do mundo – de forma que, por exemplo, a preocupação com o “social” passa a ser vista como um valor absoluto e exclusivo da esquerda.
Cria-se, assim, uma assimetria moral, que atribui à esquerda o monopólio da virtude e transforma “direita” em um termo pejorativo: “Por uma incansável campanha de intimidação, os pensadores da esquerda tentaram tornar inaceitável estar à direita”, escreve o autor. “Uma vez identificado com a direita, você está além do argumento, suas visões são irrelevantes, seu caráter é desacreditado e sua presença no mundo é um erro. Você não é um oponente com o qual argumentar, mas uma doença a ser evitada.”
Bastante esclarecedora, nesse sentido, é a percepção de que a nova esquerda abandonou suas bandeiras tradicionais, como a revolução da classe proletária, por outras, muito mais eficazes e atraentes, passando a apresentar-se como portadora exclusiva da defesa dos direitos das minorias – como se as minorias fossem respeitadas nos regimes que ainda se dizem de esquerda.
Sobretudo no meio acadêmico, esse fenômeno vem ganhando contornos assustadores no Brasil, mas não é recente. Já na década de 30 do século passado, respondendo a um ataque de seu colega Edmund Wilson, o escritor F.Scott Fitzgerald afirmou: “O importante é que não se discuta [com os esquerdistas]. Não importa o que você diga, eles encontram mil maneiras de distorcer suas palavras e rebaixá-lo a alguma categoria inferior de ser humano: ‘fascista’, ‘liberal’ (...), desqualificando-o tanto intelectualmente quanto pessoalmente no processo”.
Ao mesmo tempo, valores associados à direita, e até mesmo aquelas normas legais e princípios morais compartilhados que são indispensáveis à vida em sociedade, são relativizados e passam a ser entendidos como meros exercícios de luta por poder classe e dominação. Idem em relação aos conceitos de Estado de direito, da separação dos poderes, do direito à propriedade, reduzidos a ferramentas da perpetuação da dominação burguesa.
Para a esquerda, afirma Scruton, os seres humanos estão sempre divididos em grupos de inocentes e culpados, e a justiça social é algo que precisa ser imposto pelo Estado, por meio de um plano que, ignorando os obstáculos dos direitos e deveres individuais, invariavelmente envolve privar as pessoas de coisas que elas adquiriram por meio de escolhas livres e negociações justas. Governar, assim, torna-se “a arte de tomar e redistribuir as coisas a que supostamente todos os cidadãos têm direito”.
Essa falta de valores compartilhados que caracteriza nossa época leva Scruton a identificar no ressentimento – o “prazer maior em rebaixar os outros que em elevar a si mesmos” – o motor de uma certa esquerda, que já não busca negociar com as estruturas existentes, mas sim torná-las objeto de sua raiva destruidora: “Ela será contra todas as formas de mediação, compromisso e debate, e contra as normas legais e morais que dão voz ao dissidente e soberania ao cidadão comum. Tentará destruir o inimigo, concebido em termos coletivos, como classe, grupo ou raça que até então controlou o mundo e que, agora, precisa ser controlado”.
Já para a direita, segundo o autor, cada indivíduo está ligado a particularidades e contingências, a motivações e vontades que são irredutíveis a qualquer teoria abstrata ou plano econômico quinquenal – daí sua constrangedora (para a esquerda) tendência a rejeitar qualquer plano que sacrifique sua liberdade de escolha e seus direitos, ou que ameace o império da lei e a autonomia de instituições que existem para protegê-lo, não para esmagá-lo.
Em suma, segundo Scruton a premissa da esquerda é que a marcha da História é previsível e controlável, enquanto a da direita é que essa marcha é determinada por desafios novos e imprevisíveis que se colocam a cada dia, e para os quais não existe receita de bolo. Para a esquerda não existe surpresa, e tudo é justificável: até mesmo as atrocidades cometidas por regimes comunistas são minimizadas, colocando-se a culpa nas forças reacionárias que resistem ao socialismo e impedem o seu avanço
https://g1.globo.com/pop-arte/blog/maquina-de-escrever/post/diferenca-entre-esquerda-e-direita-segundo-roger-scruton-entenda.html
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Roger Scruton se viu novamente atacado pelo que ele chama de "totalitarismo do politicamente correto". Em abril, foi afastado do cargo de uma comissão do governo conservador britânico. O motivo? Uma entrevista à revista esquerdista New Stateman na qual, ficou provado depois, o jornalista havia editado frases para que parecessem racistas ou preconceituosas. "Usaram os mesmos métodos totalitários que eu combati no Leste Europeu, tiraram tudo de contexto. Tentaram me atingir sem que eu tivesse feito nada de errado.", afirma."
"A esquerda se acha dona da verdade, e acham que devem nos calar."
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"O conservadorismo advém de um sentimento que toda pessoa madura compartilha com facilidade: a consciência de que as coisas admiráveis são facilmente destruídas, mas não são facilmente criadas. Isso é verdade, sobretudo, em relação às boas coisas que nos chegam como bens coletivos: paz, liberdade, lei, civilidade, espírito público, a segurança da propriedade e da vida familiar, tudo o que depende da cooperação com os demais, visto não termos meios de obtê-las isoladamente. Em relação a tais coisas, o trabalho de destruição é rápido, fácil e recreativo; o labor da criação é lento, árduo e maçante. Esta é uma das lições do século XX. Também é uma razão pela qual os conservadores sofrem desvantagem quando se trata da opinião pública. Sua posição é verdadeira, mas enfadonha; a de seus oponentes é excitante, mas falsa." Roger Scruton
"A Cultura Ocidental é uma criação do Cristianismo. Retire o Cristianismo e o que sobra de Dante, Chaucer, Shakespeare, Racine, Victoria, Bach, Titian, Tintoretto...?" Roger Scruton
"A tradição da Esquerda é julgar o sucesso humano pelo fracasso de alguns. Isso sempre lhe oferece uma vítima a ser resgatada. No século XIX eram os proletários. Nos anos 60, a juventude. Depois as mulheres e os animais. Agora o planeta." Roger Scruton
"Uma pessoa que diz que a verdade é relativa, está pedindo para você não acreditar nela." Roger Scruton
"O homem que diz que a verdade não existe está pedindo para que você não acredite nele. Então, não acredite." Roger Scruton
"Ironicamente, talvez a maior conquista intelectual do partido Comunista tenha sido convencer as pessoas de que a distinção de Platão entre conhecimento e opinião é válida e que a opinião ideológica não é meramente distinta do conhecimento, mas o inimigo do conhecimento, a doença implantada no cérebro humano e que torna impossível distinguir ideias verdadeiras das falsas. Essa foi a doença espalhada pelo Partido. E também foi difundida por Foucault. Pois foi Foucault quem ensinou aos meus colegas a avaliar cada ideia, cada argumento, cada instituição, convenção ou tradição em termos de 'dominação' que ele mascara. A verdade e a falsidade não tinham significado real no mundo de Foucault; tudo o que importava era o poder." Roger Scruton
"Um mercado pode fazer a alocação racional dos bens e serviços somente onde há confiança entre os integrantes, e a confiança só existe onde as pessoas assumem a responsabilidade por seus atos e se tornam responsáveis por aqueles com quem negociam. Em outras palavras, a ordem econômica depende de uma ordem moral." Roger Scruton
https://www.pensador.com/autor/roger_scruton/
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ÓDIO, TERRORISMO E TRAIÇÃO FAZEM PARTE DO SOCIALISMO - CITAÇÕES ELUCIDATIVAS - OLAVO DE CARVALHO https://conspiratio3.blogspot.com/2015/01/odio-e-terrorismo-fazem-parte-do.html
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ÓDIO É O COMBUSTÍVEL DA ESQUERDA - FRASES
"UM HOMEM NÃO É UM SOCIALISTA SE ELE NÃO ODIAR UMA PESSOA OU ALGUMA COISA" Gustave le Bon
“Precisamos odiar. O ódio é a base do comunismo. As crianças devem ser ensinadas a odiar seus pais se eles não são comunistas.” (V. I. Lênin)
“Somos favoráveis ao terror organizado – isto deve ser admitido francamente.” (V. I. Lênin)
“O comunismo não é amor. É o martelo com que esmagamos nossos inimigos.” (Mao Dzedong)
“O ódio intransigente ao inimigo, que impulsiona o revolucionário para além das limitações naturais do ser humano e o converte em uma efetiva, seletiva e fria máquina de matar: nossos soldados têm de ser assim.” (Che Guevara)
"Os comunistas rejeitam suavizar suas idéias e objetivos. Declaram abertamente que os seus fins só podem ser alcançados pela violenta subversão de toda a ordem social vigente. Que as classes dominantes tremam de medo perante uma revolução comunista!" Marx
“A principal missão dos outros povos (exceto os alemães, os húngaros e os poloneses) é perecer no Holocausto revolucionário... Esse lixo étnico continuará sendo, até o seu completo extermínio ou desnacionalização, o mais fanático portador da contra-revolução.” (Karl Marx)
“Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar motivado pelo puro ódio. Nós temos que criar a pedagogia do Paredão!” Guevara
Hannah Arendt: "Na prática, o governante totalitário age como alguém que INSULTA persistentemente outra pessoa até que todo o mundo saiba que ela é sua inimiga, a fim de que possa, com certa plausibilidade, matá-la em autodefesa." (ORIGENS DO TOTALITARISMO)
"Existem verdades eternas, como Liberdade, Justiça etc., que são comuns a todas as camadas sociais. Já o comunismo quer abolir as verdades eternas, abolir todas as religiões e toda a moralidade, em vez de apenas tentar configurá-las de novo. Consequentemente, o comunismo age em contradição a toda a experiência histórica passada." K. Marx
"Na sociedade burguesa, o passado domina o presente; na sociedade comunista, o presente domina o passado". Marx
“Eles (os comunistas) não precisavam refutar argumentos adversos: preferiam métodos que terminavam antes em morte do que em persuasão, que espalhavam antes o terror do que a convicção.” (Hannah Arendt)
“Os comunistas devem lembrar-se de que falar a verdade é um preconceito pequeno-burguês; uma mentira, por outro lado, é muitas vezes justificada pelo fim.” Lenin
"É preciso estar disposto a todos os sacrifícios e, inclusive, empregar todos os estratagemas, ardis e processos ilegais, silenciar e ocultar a verdade." Lênin
"Trinta anos de estudos sobre a mentalidade revolucionária convenceram-me de que ela não é a adesão a este ou àquele corpo de convicções e propostas concretas, mas a aquisição de certos cacoetes lógico-formais incapacitantes que acabam por tornar impossível, para o indivíduo deles afetado, a percepção de certos setores básicos da experiência humana. A mentalidade revolucionária não é um conjunto de crenças, é um sistema de incapacidades adquiridas, que começam com um escotoma intelectual e culminam numa insensibilidade moral criminosa. " Olavo de Carvalho
"No lugar da objetividade, temos apenas "inter-subjetividade "- em outras palavras, consenso. Verdades, significados, fatos e valores são agora considerados negociáveis. O curioso, entretanto, é que este subjetivismo de mente louca anda de mãos dadas com uma vigorosa censura. Aqueles que colocam o consenso no lugar da verdade encontram-se distinguindo o verdadeiro do falso consenso. Assim, o consenso que Rorty assume exclui rigorosamente todos os conservadores, tradicionalistas e reacionários ". ROGER SCRUTON
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É evidente
que entre a democracia e o socialismo existe uma oposição. Não existe a
mínima possibilidade da existência combinada do socialismo e da
democracia. Ainda que, infelizmente, a democracia permita que o socialismo
seja criado de forma indireta.
Assim, não se pode pensar, como já se propôs algumas vezes, em deixar o
socialismo tentar suas experiências a fim de por em evidência sua
fraqueza. Ele geraria imediatamente o cesarismo, que suprimiria
rapidamente todas as instituições democráticas. Não é no futuro, mas
hoje, que os democratas devem combater seu temível inimigo, o
socialismo. Ele constitui um perigo contra o qual deveriam se unir todos
os partidos sem exceção.
Pode-se contestar o valor teórico das instituições que nos regem,
pode-se desejar que a marcha das coisas seja outra, mas tais desejos
devem permanecer platônicos. Diante do inimigo comum todos deveriam se
unir, quaisquer que sejam suas aspirações. (...)
Certamente que as ideias democráticas não têm, sob o ponto de vista
teórico, uma base científica mais sólida do que as ideias religiosas.
Mas essa lacuna, que não teve outrora nenhuma influência na sorte de
uma, não poderia entravar o destino da outra. O gosto pela democracia é
universal em todos os povos, qualquer que seja a forma de seu governo.
Estamos, aqui, portanto, diante de uma das grandes correntes sociais que
seria inútil querer represar. O principal inimigo da democracia
atualmente, o único que poderia vencê-la, é o socialismo.
(Psicologia do Socialismo) Gustave Le Bon
Gustave Le Bon, The Psychology of Socialism https://socialsciences.mcmaster.ca/~econ/ugcm/3ll3/lebon/socialism.pdf
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O comunismo
é um câncer em metástase que deve ser combatido para não se espalhar para o
mundo todo. Esta é sua natureza, sua intenção e sua atividade incessante
DESDE SEMPRE. O livro de Skousen, O COMUNISTA EXPOSTO, lançado em 1958,
tem vários episódios desta expansão (China, Coréia, Cuba,
etc.) com o mesmo modus operandi de: traidores, ignorância, mentiras,
golpes baixos numa guerra assimétrica em que moralidade, tratados e leis servem apenas para amarrar a vítima.
É um erro respeitar o comunismo, um sistema de dominação que não respeita nada, diz W. Cleon Skousen em "O Comunista Exposto":
Quando percebemos que o comunismo é uma operação criminosa, muitos novos caminhos de ação se abrem diante de nós. Por exemplo, um problema criminal não é tratado por negociação e compromisso, mas seguindo quatro etapas:
1. Imobilize o criminoso.
2. Torne-o inofensivo.
3. Ganhe sua confiança.
4. Reabilite-o.
W. C. SKOUSEN, O COMUNISTA EXPOSTO
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/02/livro-do-comunismo-vladimir-tismaneanu.html
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