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quarta-feira, 31 de maio de 2017

A LÍNGUA DE PAU - COMO OS SOCIALISTAS DETURPAM A LINGUAGEM PARA BLOQUEAR A INTELIGÊNCIA E CONQUISTAR O PODER


 
A ditadura disfarçada rouba nosso poder de dizer
 o que ela é.

Como os socialistas deturpam a linguagem para conquistar corações, mentes e, é claro, o poder
http://www.mises.org.br

O grande Theodore Dalrymple certa vez disse o seguinte:
Em meus estudos sobre as sociedades comunistas, cheguei à conclusão de que o propósito das propagandas feitas pelo regime não era persuadir ou convencer os cidadãos, nem tampouco informar; o propósito era humilhar. Consequentemente, quanto menos a propaganda correspondesse à realidade, melhor.
Quando as pessoas são obrigadas a permanecer em silêncio ao mesmo tempo em que lhe contam as mais óbvias mentiras; ou, pior ainda, quando elas são forçadas a repetir elas próprias essas mentiras, perdem todo o senso de honestidade.
Consentir com mentiras óbvias faz com que você, de certa forma, se torne também uma pessoa perversa. Qualquer resistência é erodida, e acaba sendo totalmente destruída. Uma sociedade formada por mentirosos emasculados é fácil de ser controlada.
Se você examinar o fenômeno do politicamente correto, verá que ele possui o mesmo efeito. Intencionalmente.

O fato é que a realidade já desmoralizou as idéias econômicas da esquerda há muito tempo (e essa desmoralização pode ser acompanhada em tempo real na Venezuela). A esquerda sabe que essa é uma batalha que ela não tem como vencer. E os esquerdistas mais espertos já perceberam isso há um bom tempo. O que fizeram? Mudaram de estratégia e encamparam uma batalha que eles realmente podem vencer: o controle da linguagem e a conquista da mente.

E eles podem vencer essa batalha porque não têm nenhuma inibição para fazer tudo aquilo que julgam necessário para vencer: mentir, manipular, trapacear, ser abertamente incoerente — nada disso está abaixo deles.

E eles são pacientes. Eles podem perder seguidas batalhas, ano após ano. No entanto, enquanto as coisas estiverem caminhando para o rumo que desejam, não importa quão lentamente, eles sabem que estão vencendo.

O artigo abaixo foi extraído de um livro escrito ainda na década de 1950. Nele, Mises analisa os primórdios deste fenômeno.

Os socialistas criaram uma revolução semântica capaz de converter o significado dos termos em seu exato oposto.

No vocabulário desta "Novilíngua" — para utilizar um termo criado por George Orwell —, há, por exemplo, a expressão "o princípio do partido". Etimologicamente, 'partido' é derivado do substantivo 'parte'. Mas, na novilíngua, 'parte' passou a significar seu antônimo, 'o todo'. Para os socialistas, 'parte' e 'todo' são sinônimos.

Consequentemente, quando eles se referem ao "princípio do partido", eles não estão se referindo a um partido específico ou a uma parte específica. Eles estão se referindo a toda a sociedade sob seu comando. Trata-se da supressão de toda e qualquer oposição.

Igualmente, 'liberdade' implica o direito de se poder escolher entre consentimento e divergência. Porém, na novilíngua, 'liberdade' significa a obrigatoriedade de consentir incondicionalmente com os ditames socialistas. Significa também a estrita proibição de qualquer discordância.

Essa inversão da conotação tradicional das palavras não representa apenas uma peculiaridade inocente da linguagem socialista. Ao contrário, ela é extremamente necessária para a manutenção desse regime. A ordem social gerada pela abolição da propriedade privada abole toda a autonomia e independência dos indivíduos, desta maneira sujeitando-os às ordens arbitrárias dos planejadores centrais. Consequentemente, tamanha tirania e humilhação jamais teria o apoio das massas caso não fosse camuflada por um linguajar mais sedutor.

Os socialistas jamais conseguiriam conquistar corações e mentes caso declarassem explicitamente que seu objetivo final é rebaixar todos os indivíduos à servidão. Por isso, por motivos de imagem e propaganda, os socialistas optaram pela falsa retórica de que defendem o socialismo junto com a liberdade, uma postura flagrantemente contraditória.

Já nos círculos de debate interno entre eles, a retórica é diferente. Ali, os iniciados não dissimulam suas intenções em relação à liberdade. Para eles, a liberdade, no passado, de fato representou uma característica positiva da sociedade burguesa, pois lhes forneceu a oportunidade de inventar e colocar em prática seus próprios esquemas. Porém, tão logo o socialismo triunfou, não mais havia espaço para — ou mesmo necessidade de — idéias e pensamentos livres e discordantes. Muito menos havia necessidade de se tolerar iniciativas autônomas da parte dos indivíduos.

Uma vez implantado o socialismo, qualquer mudança representaria uma intolerável perturbação no perfeito estado alcançado pela humanidade, que agora vive sob as bênçãos do socialismo. Sob tais condições paradisíacas, seria loucura tolerar qualquer discordância.

Para os socialistas, a liberdade é um preconceito burguês. O cidadão comum não possui idéias próprias; ele não escreve livros, não promove heresias, e não inventa novos métodos de produção. Ele simplesmente desfruta a vida. Ele não dá valor aos intelectuais que apenas "querem o seu bem" e que ganham a vida fomentando a discórdia e a luta de classes.

Ao longo de sua carreira, Marx jamais confiou no povo e jamais acreditou que este pudesse espontaneamente exigir alterações no "arranjo burguês" e implantar o arranjo que Marx defendia. Os trabalhadores nunca foram entusiastas do socialismo. Eles apoiavam o movimento sindical cuja luta por maiores salários Marx desprezava como inútil. Eles pediam por todas aquelas medidas de interferência do governo nas empresas, medidas essas que Marx rotulava como tolices pequeno-burguesas. Eles se opunham ao progresso tecnológico — nos primórdios, destruindo as novas máquinas; mais tarde, utilizando os sindicatos para, por meio da coerção, forçar o empregador a contratar mais operários do que o necessário.

O sindicalismo — a apropriação das empresas pelos trabalhadores que nela trabalham — é um programa que os trabalhadores desenvolveram espontaneamente. Já o socialismo foi trazido para as massas por intelectuais de procedência burguesa. Jantando e tomando vinhos conjuntamente nas luxuosas mansões londrinas e nas mansões rurais da "sociedade" vitoriana, damas e cavalheiros com trajes elegantes planejavam esquemas para converter o proletariado britânico ao credo socialista.

Como a revolução não veio espontaneamente, teve de ser imposta "pelo bem do povo".

Ao mesmo tempo em que dizem defender a liberdade, os socialistas defendem abertamente que a redução da liberdade e a submissão a seus ditames é um preço a ser pago pela obtenção de mais prosperidade. Em sua novilíngua, "não vale a pena" ter liberdade se ela gera pobreza. Sacrificar a liberdade com o intuito de "trazer riqueza para as massas" é plenamente justificável, dizem eles.

Para os poucos e rebeldes individualistas que quiserem a liberdade de se recusar a aceitar os ditames socialistas, o destino será o mesmo dos camponeses ucranianos que morreram esfaimados por Stalin.

As populações que aceitaram a promessa de trocar um pouco de liberdade por um pouco mais de prosperidade ficaram sem ambas.
http://mises.org.br



A LÍNGUA DE PAU

Por Vladimir Volkoff

Pode-se dizer que a língua de pau é a obra-prima da desinformação, pois é impossível falá-la sem nos tornarmos, pelo efeito de vampirismo, desinformado e desinformante ao mesmo tempo. La Harpe (1) falava de “língua inversa”. Françoise Thom fez uma análise pertinente da “língua de pau” (2) do comunismo.

Pode-se dizer que a língua de pau é a obra-prima da desinformação, pois é impossível falá-la sem nos tornarmos, pelo efeito de vampirismo de que já falamos, desinformado e desinformante ao mesmo tempo: “Tal como a Igreja viva criada pelos bolcheviques serve para destruir a religião, as falsas eleições para demover as veleidades democráticas, a falsa legalidade para impedir o nascimento de um verdadeiro Direito, a falsa língua bloqueia a comunicação, congela a formação de uma sociedade civil que ameaçaria o poder comunista, esconde o pensamento e entrava o desenvolvimento do indivíduo no seio do homo sovieticus. Entre todos os fantasmas criados pela ideologia, a língua fantasma representa o maior perigo”, escreve Françoise Thom.

Com efeito, o comunismo não se contentou em exigir que se agisse e se pensasse como era preciso: quis que se falasse como era preciso, sabendo perfeitamente que o pensamento sem palavras é impotente e que um determinado vocabulário condena não só à mentira expressa como ao raciocínio defeituoso.

A língua de pau suprime, tanto quanto possível, as orações subordinadas circunstanciais, substituindo-as por substantivos precedidos de uma proposição: “Por decisão e orientação de situações políticas anteriores” (Barbusse), “Pelo desenvolvimento de uma grande atividade de massas” (Humanité). Prefere os conjuntos verbos-substantivos aos verbos correspondentes: “encontrar a sua expressão, encontrar o seu reflexo, tomar a decisão, dar a sua ajuda” em vez de “exprimir-se, refletir, decidir, ajudar”. Faz desaparecer o “eu” em favor do “nós” que é fácil opor a “eles”. Este ponto é interessante, pois o leitor ou o ouvinte não ousa identificar-se com o “eu”, sendo englobado no “nós” pela rejeição do “eles” (os outros).

Prefere as formas passivas e impessoais: “Fez-se um bom avanço construtivo, o laço mútuo foi reforçado, foram expressos votos, foi dada uma atenção particularmente profunda”: o rosto humano apaga-se cada vez mais.

Os comparativos permitem sublinhar o aspecto inacabado do mundo: “A política do poder dos monopólios só poder gerar contradições mais profundas, mais vastas, e esta vertente da análise da doutrina marxista-leninista ocupa um lugar cada vez mais importante, a ligação entre o progresso econômico e o progresso sociopolítico e espiritual torna-se cada vez mais forte”, cita Françoise Thom. Também se gosta de falar em amadurecimento, apodrecimento, germes, rebentos, sementes, humo, já e ainda não, etapas, patamar, estados, saltos gigantescos, florescimento, aceleração, consolidação, multiplicação, desenvolvimento, reforço, aprofundamento, aumento, envio, enriquecimento, alargamento, ultrapassagem e desdobramento.

Os utensílios linguísticos que significam obrigação são utilizados a cada passo: dever, ser preciso, ter que, ser convidado a, necessariamente, fatalmente, obrigatoriamente, sem falta. “A imaginação bélica estende-se aos domínios tradicionalmente mais bucólicos, quer se trate de ordenhar vacas ou colher maçãs só se ouve falar de frentes, batalhas, ataques, resistência, assaltos (...). Aliás esta predileção encontra-se (...) no vocabulário da língua nazi, onde as palavras Kampf, kamferisch, marschierens (3) são constantes”.

A função do epíteto de pau consiste em direcionar o substantivo de pau em estrita orientação desinformativa: “forças progressistas, abundância kolkhoziana, legalidade revolucionária”. Os adjetivos descoloridos servem para dar aos substantivos um sinal positivo ou negativo embora elevado, grande e próximo se tornem sinônimos simpáticos, ao passo que baixo, estrito, longínquo são entendidos como sinônimos antipáticos.

Os verbos servem frequentemente para descrever a participação do comunismo na História: “ajudar, desempenhar um papel, orientar, facilitar, criar condições para, travar, aperfeiçoar, acelerar, estimular, desenvolver, reforçar, defender, dirigir a energia das massas”.

Por muito abstrata que seja, a língua de pau recorre, por vezes, a metáforas estereotipadas: “Os comunistas são a carne da carne, o sangue do sangue da classe operária. Lenine é a encarnação ideal do revolucionário. A estrutura econômica deve encarnar os ideais da nova sociedade”. Ao mesmo tempo, a língua russa era sistematicamente empobrecida. O dicionário fundamental de Dahl contém 22000 palavras os escritores soviéticos utilizavam 1500.

O estilo de pau recorre frequentemente à alegoria, à prosopopéia, à metonímia (4), mas nunca de forma inocente. Se quer designar-se a URSS, diz-se “O partido e o governo” se querem referir-se aos Estados Unidos, diz-se “Wall Street” ou “o Pentágono”. A metalepse permite supor demonstrado o que não está, tipo a “justeza das teses leninistas”, que não admitem ser postas em questão.

A língua de pau é sobretudo maniqueísta: forma e conteúdo, abstrato e concreto, objetivo e subjetivo, todo e parte, natureza e aparência opõem-se sem gradações – “as mandíbulas da ideologia”, afirma justamente Françoise Thom – e o conjunto das suas categorias permite raciocinar-se sem nunca se correr o risco da originalidade.

A língua de pau assume a confissão de Goebbels: “Não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter um determinado efeito”. Ser codificada é uma vantagem da língua de pau. “Certos sons, como ‘revisionista’ e ‘inimigo do povo’ dão o sinal à matilha outros como ‘erro’ e ‘falta de vigilância’ servem de aviso ou de ameaça podem igualmente, todos eles, reforçar a submissão”. “A função da língua de pau é dupla”, indica Françoise Thom: - por um lado, amplifica o poder ideológico. Declarar, por exemplo, “é preciso demonstrar vigilância reforçada”, significa imaginar inimigos infiltrados, admitir-se o descrédito próprio e denuncia a intenção de “lançar a humilhação sobre outro”. Linguisticamente muito econômico, deve-se reconhecer - por outro lado, permite participar momentaneamente do poder e mostrar que se é digno dele, na medida em que “se usa irrepreensivelmente a língua de pau, isto é, na medida em que se proclama a fidelidade à ideologia”.

A língua de pau era a única admitida nos círculos dirigentes e não autorizava qualquer divergência em nível individual. Quem entra no seu jogo alinha igualmente no jogo da ideologia dominante e, por conseqüência, no dos homens da situação.




A propósito, seria interessante estudar em pormenor o modo como Boris Ieltsine, educado no serralho e grande utilizador da língua de pau, só muito dificilmente dela se libertou, apesar de há muito ter renunciado à ideologia comunista. Na realidade, só se libertou nas suas recordações ou nas conversas privadas: publicamente, só sabe exprimir-se com grilhetas lingüísticas nos pés.

“O discurso de pau”, prossegue Françoise Thom, “é de sentido único: não admite réplica. A única resposta possível a um discurso de pau é outro discurso de pau a rigor, podemos defender-nos em língua de pau (...) mas em caso algum exprimirmo-nos através dela”.

Ao eliminar o eu, a língua de pau visa eliminar o homem como sujeito. Proíbe a memória: “Mal de quem mostre divergências ou contradições com a linha (do partido) para viver tranquilo é preciso saber esquecer”.

A língua de pau é o caso extremo da logomaquia (que analisaremos mais à frente, dedicado aos acessórios verbais da desinformação). A língua de pau é a logomaquia transformada em língua. Verdadeiramente notável é a análise de uma língua de pau imaginária, a Newspeak (Novalíngua), feita por George Orwell no seu memorável 1984.

Recorde-se que na Oceânia reinava o tirano Big Brother, apoiando-se numa doutrina totalitária, o Ingsoc (“socialismo inglês”). A Newspeak, que o partido no poder impõe cada vez mais rigidamente à população, faz com que “um pensamento herético, ou seja, um pensamento divergente dos princípios do Ingsoc, se torna literalmente inconcebível”, assim que a Oldspeak, a língua atual, seja esquecida. Este resultado era alcançado, “parcialmente, com a invenção de novas palavras, mas sobretudo através da eliminação de palavras indesejáveis e despindo as restantes de qualquer significação heterodoxa e, tanto quanto possível, de significado secundário, seja ele qual for”. Acresce que, “além da supressão das palavras claramente heréticas, a redução do vocabulário era um objetivo, pelo que não se deixava sobreviver uma palavra que não fosse necessária”. “Cada redução era um ganho, pois menos escolha havia e menor era a tentação de pensar”.

Acabam as exceções gramaticais: tudo se conjuga e declina da mesma forma. (Dir-se-ia estar na França sob a ameaça uma nova reforma ortográfica.) O vocabulário especializa-se de tal modo que um técnico não compreende outro. Encoraja-se a criação de palavras a partir de sílabas truncadas cujo sentido é esquecido (à maneira de Gestapo para Gheime Staats Polizei, ou de Komintern em vez de Kommunistitcheskiy Internatsional). “A intenção era tornar o discurso, sobretudo o que tratasse um assunto não ideologicamente neutro, tão independente quanto possível da consciência. As necessidades da vida quotidiana impunham, por vezes, que se refletisse antes de falar, mas quando um membro do Partido formulasse um juízo político ou ético, ele deveria poder emitir as opiniões corretas com o automatismo idêntico ao de uma metralhadora disparando as suas balas”.

Grandes autores, como Shakespeare, Milton ou Dickens, são traduzidos em Newspeak e, concluída a tradução, os originais são destruídos. Golpe de gênio. Eis um dos principais objetivos da desinformação: substituir-se à verdadeira informação. É por isso que as fontes de informação que se apresentam como “objetivas” ou “moderadas” são as mais perigosas, pois tende-se a não recorrer a outras.

A língua de pau não é monopólio dos comunistas e similares. Todos os especialistas têm a sua língua, incompreensível para os outros, e em relação à qual nutrem um particular afeto e sentem-se comodamente instalados: as gentes da lei, os médicos, os padres, os filósofos, os militares franceses com as suas inúmeras siglas a partir de iniciais, os russos, com os seus vocábulos feitos de pedaços de palavras (por exemplo, komdiv para comandante de divisão). A diferença é que o calão especializado significa qualquer coisa, pelo menos para os iniciados, não sendo, portanto, desinformante para quem o compreende e para quem não o entende.

Pelo contrário, a língua de pau nada significa. Para quem compreende a sua codificação, ela anuncia para quem a tenta levar à letra, ela mistifica. “É evidente”, escreve Orwell, “que quem é capaz de utilizar estas expressões se esqueceu que as palavras têm um significado”. Deste modo, dizendo uma coisa a uns e outra coisa a outros, a língua de pau constitui um grande êxito da desinformação. Não se disse que François Mitterrand nunca foi socialista, mas aprendeu a falar como um socialista? Koestler não se enganou, de fato, sobre a importância da língua de pau. Em Os Tempos Heróicos, parodia a trucagem marxista do vocabulário através de algumas definições ao sabor do gosto da época. Assim, “democracia” deve definir-se como “a expressão unânime da vontade unânime do povo unânime” “verdade”, como “livre relação dialética entre as palavras e os fatos” “tomada da Bastilha”, como “ato de banditismo anarcofascista” e “História”, como “o passado flexível e fluido determinado pela necessidade do presente”.

Notas do tradutor:

(1) Amargo e cáustico crítico literário e dramaturgo francês, Jean-François de La Harpe (1739-1803) foi editor do Mercure de France e chegou à Academia. O seu Curso de Literatura tem 16 volumes. Apesar de adepto da revolução foi preso em 1794 e, chocado com o que viu, tornou-se um feroz reacionário, atacando os antigos companheiros.

(2) O autor utiliza a expressão langue de bois, que – segundo o Larousse – é uma forma rígida de expressão, nomeadamente no domínio da política, através da multiplicação de estereótipos e de fórmulas congeladas.

(3) Batalha, campanha, marchar. Obs.: Trata-se de tradução portuguesa, cedida pela Editorial Notícias. No Brasil, “Mein Kampf”, de Adolf Hitler, foi traduzida por “Minha Luta”, não “Minha Batalha”.

(4) Alegoria: expressão de uma idéia sob forma figurada Prosopopéia: figura de retórica em que se atribui o dom da palavra a seres inanimados, a irracionais ou mesmo a mortos Metonímia: alteração do sentido natural dos termos pelo emprego da causa em vez do efeito, do todo pela parte etc..

O texto “A língua de pau” foi extraído do Cap. 6º, “A Desinformação Organiza-se”, do livro “Pequena História da Desinformação – do Cavalo de Tróia à Internet” (pg. 66 a 71), de Vladimir Volkoff, Editora Vila do Príncipe Ltda., Curitiba, 2004. 

http://www.midiaindependente.org
http://www.heitordepaola.com/imprimir_materia.asp?id_materia=3273



NOVILÍNGUA
Esse processo de mundialização deverá se desenrolar até seu resultado lógico: a adoção de uma língua internacional, prelúdio da destruição das culturas e das mentalidades locais. "Uma das questões que devem ser examinadas é a do desenvolvimento, para essa sociedade global, de uma língua internacional que reforce e promova uma cultura internacional." (Unesco - International symposium and round table)

Pascal Bernardin - Maquiavel Pedagogo

*** 

 "O objetivo da Novafala não era somente fornecer um meio de expressão compatível com a visão de mundo e os hábitos mentais dos adeptos do Socing, mas também inviabilizar todas as outras formas de pensamento. A ideia era que, uma vez definitivamente adotada a Novafala e esquecida a Velhafala, um pensamento herege — isto é, um pensamento que divergisse dos princípios do Socing — fosse literalmente impensável, ao menos na medida em que pensamentos dependem de palavras para ser formulados. O vocabulário da Novafala foi elaborado de modo a conferir expressão exata, e amiúde muito sutil, a todos os significados que um membro do Partido pudesse querer apropriadamente transmitir, ao mesmo tempo que excluía todos os demais significados e inclusive a possibilidade de a pessoa chegar a eles por meios indiretos. Para tanto, recorreu-se à criação de novos vocábulos e, sobretudo, à eliminação de vocábulos indesejáveis, bem como à subtração de significados heréticos e, até onde fosse possível, de todo e qualquer significado secundário que os vocábulos remanescentes porventura exibissem. Vejamos um exemplo. A palavra livre continuava a existir em Novafala, porém só podia ser empregada em sentenças como: “O caminho está livre” ou: “O toalete está livre”. Não podia ser usada no velho sentido de “politicamente livre” ou “intelectualmente livre”, pois as liberdades políticas e intelectuais já não existiam nem como conceitos, não sendo, portanto, passíveis de ser nomeadas. Por outro lado, embora fosse vista como um fim em si mesma, a redução do vocabulário teve alcance muito mais amplo que a mera supressão de palavras hereges: nenhuma palavra que não fosse imprescindível sobreviveu. A Novafala foi concebida não para ampliar, e sim restringir os limites do pensamento, e a redução a um mínimo do estoque de palavras disponíveis era uma maneira indireta de atingir esse propósito."

"1984" de George Orwell - Apêndice - Os Princípios da Novafala (novilíngua)
http://planetalibro.net/leerlibro/orwell-george-1984_pt/496
http://home.ufam.edu.br/edsonpenafort/GEORGE%20ORWELL%20-%201984.pdf

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A DEFORMAÇÃO DAS PALAVRAS E A INVENÇÃO DE NOVOS CRIMES
"a estratégia é sempre a mesma: quebrar as cadeias normais de associação de idéias, inverter o senso das proporções, forçar a população a negar aquilo que seus olhos vêem e a enxergar, em vez disso, aquilo que a elite iluminada manda enxergar."
http://www.olavodecarvalho.org/semana/120823dc.html

 
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IMBECILÊS A LÍNGUA POLITICAMENTE CORRETA
No imbecilês ideológico, a riqueza expressiva da língua é substituída por clichês e frases feitas. Contaminado pelo vírus politicamente correto, o idioma vai sendo esvaziado de sentido e as palavras deixam de expressar a realidade e passam a ocultá-la. É a língua do marxismo cultural, que o filósofo Olavo de Carvalho descreveu (e denunciou) em seu famoso livro "O Imbecil Coletivo"; por isso, Olavo é tão odiado e atacado. Pudera: no Brasil, o sujeito escolhido pela esquerda como patrono da educação é um mestre do imbecilês!
https://www.folhadelondrina.com.br/blogs/paulo-briguet/imbeciles-a-lingua-politicamente-correta-1025732.html


VOCÊ ESTÁ PROIBIDO DE SE DEFENDER, DE REAGIR E PENSAR - OLAVO DE CARVALHO
https://youtu.be/-iMorHa-5SY

CULTURA E EDUCAÇÃO  - OLAVO DE CARVALHO EM HARVARD MIT (07/04/2017)
https://youtu.be/JUVlHKXDD0Y

CENSURA, MANIPULAÇÃO, OCULTAÇÃO DO CONHECIMENTO NAS ESCOLAS -  OLAVO DE CARVALHO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2017/03/censura-manipulacao-ocultacao-do.html

O POLITICAMENTE CORRETO CENSURA A PERCEPÇÃO E EMBOTA A INTELIGÊNCIA -  FÁBIO BLANCO
https://youtu.be/opdkfSNBOKY

POLITICAMENTE CORRETO, MARXISMO CULTURAL, ESCOLA DE FRAKFURT E CENSURA http://conspiratio3.blogspot.com.br/2017/04/politicamente-correto-marxismo-cultural.html

A MANIPULAÇÃO SOCIAL PELA DISTORÇÃO DA LINGUAGEM -  CRISTIAN DEROSA
https://youtu.be/XCigQqKly6g

NOVILÍNGUA, MANIPULAÇÃO - O Escandaloso Viés Esquerdista na Imprensa
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2017/07/novilingua-lingua-de-pau-manipulacao-o.html

LÍNGUA DE PAU: CENSURA POLITICAMENTE CORRETA DESTRUIU O BRASIL -  OLAVO DE CARVALHO
https://youtu.be/TltV6ZGNyf4

QUANDO A VERDADE NÃO PODE SER DITA, A MENTIRA PROLIFERA E O MAL DOMINA
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2017/05/liberdade-de-expressao.html

O POLITICAMENTE CORRETO É A NOVILÍNGUA DE GEORGE ORWELL - PERCIVAL PUGGINA
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2017/03/o-politicamente-correto-e-novilingua-de.html  

GOVERNO ACONSELHA OS BRASILEIROS CRÉDULOS A SE PRECAVEREM CONTRA OS BOATOS NA INTERNET
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2017/05/governo-aconselha-os-brasileiros.html

A MENTIRA ESQUERDISTA PRETENDE APAGAR A DIFERENÇA ENTRE VERDADE E MENTIRA - OLAVO DE CARVALHO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/09/a-mentira-esquerdista-pretende-eliminar.html

INVERSÃO E PERVERSIDADE NA MENTALIDADE REVOLUCIONÁRIA - OLAVO DE CARVALHO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/08/inversao-e-perversidade-da-mentalidade.html

O ESQUERDISMO AFRONTA A NATUREZA HUMANA - A MENTE ESQUERDISTA
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2017/03/o-esquerdismo-afronta-natureza-humana.html

O POLITICAMENTE CORRETO É UM DISFARCE PARA O MAL
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2017/01/politicamente-correto-e-um-disfarce.html

TÉCNICAS DE ENGODO E MANIPULAÇÃO 
https://conspiratio3.blogspot.com/2013/10/tecnicas-de-engodo-e-manipulacao-de.html
 

Gramsci, Paulo Freire e a batalha da linguagem: nosso declínio começou com a deturpação das palavras
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2574

Como pensar igual ao estado
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1364

CIÊNCIA COMUNISTA, IDEOLÓGICA, FAKE - "Ciência" do Consenso: Rebaixamento de Plutão
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2017/05/ciencia-comunista-ciencia-do-consenso.html

O mal é o que sai da boca do intelectual de esquerda
http://olavodecarvalho.org/convidados/0153.htm

A ESPIRAL DO SILÊNCIO - #TerçaLivreEntrevista
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2017/05/a-espiral-do-silencio.html

Luiz Philippe de Orleans e Bragança - As 7 distorções que mais encontrei sendo usadas por políticos brasileiros até agora:
https://www.facebook.com/luizphilippebr/posts/784556801704640

Não é a política, não é a economia. É a cultura, estúpido! - Bruno Garschagen
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/09/nao-e-politica-nao-e-economia-e-cultura.html

Ou a luta contra o mal começa pela luta contra a confusão, ou só acaba contribuindo para a confusão entre o bem e o mal.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/091221dc.html

Olavo de Carvalho · Regra infalível: TUDO o que é aprovado em pequenos círculos de intelectuais esquerdistas torna-se campanha de mídia e projeto de lei num prazo médio de 20 a 40 anos. Corolário: Quem não é capaz de acompanhar a atividade intelectual "high brow" só fica sabendo das coisas quando já é tarde demais.
P.S. - Quando alguém diz que alguma afirmação minha é "delírio conspiratório", está, precisamente, neste último caso.
https://www.facebook.com/olavo.decarvalho/posts/10155750965097192

O IMPÉRIO DA VONTADE OLAVO DE CARVALHO - O relativismo militante é um véu de análise racional feito para camuflar a imposição, pela força, de uma vontade irracional. Sua função é cansar, esgotar e calar a inteligência para abrir caminho ao “Triunfo da Vontade”. É um método de discussão inconfundivelmente nazista. Se você estudar Nietzsche direitinho, verá que toda a filosofia dele não é senão a sistematização e a apologética desse método, hoje adotado pela tropa inteira dos ativistas politicamente corretos. Por trás de toda a sua estudada complexidade, a estratégia do nietzscheísmo é bem simples: trata-se de dissolver em paradoxos relativistas a confiança no conhecimento objetivo, para que, no vácuo restante, a pura vontade de poder tenha espaço para se impor como única autoridade efetiva. Descontada a veemência do estilo pseudoprofético, não raro inflado de hiperbolismo kitsch , não há aí novidade nenhuma. É o velho Eu soberano de Fichte, que abole a estrutura da realidade e impera sobre o nada. É a velha subjetividade transcendental de Kant, que dita regras ao universo em vez de tentar conhecê-lo.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/060105jb.htm


TODO O PODER AOS LADRÓES Quando uma elite de intelectuais iluminados sobe ao poder imbuída de crenças nefastas que aprenderam de mestres tarados e sadomasoquistas como Michel Foucault, Alfred Kinsey e Louis Althusser, é claro que essa elite, fingindo cortejar os valores morais da população, tratará, ao mesmo tempo, de subvertê-los pouco a pouco de modo que, em breve tempo, haverá dois sistemas jurídico-morais superpostos: aquele que a população ingênua acredita ainda estar em vigor, e o novo, revolucionário e perverso que vai sendo imposto desde cima com astúcia maquiavélica e sob pretextos enganosos.
Nesse quadro, continuar falando em “corrupção”, dando à palavra o mesmo sentido que tinha nos tempos da CGI, é colaborar com o crime organizado em que se transformou o governo da República.

Isso não aconteceria se, junto com a inversão geral dos critérios, não viesse também um sistemático embotamento moral da população, manipulada por uma geração inteira de jornalistas que aprenderam na faculdade a “transformar o mundo” em vez de ater-se ao seu modesto dever de noticiar os fatos. Quando um país se confia às mãos de uma elite revolucionária, sem saber que é revolucionária e imaginando que ela vai simplesmente governá-lo em vez de subvertê-lo de alto a baixo, a subversão torna-se o novo nome da ordem, e a linguagem dupla torna-se institucionalizada. Já não se pode combater a corrupção, porque ela se tornou a alma do sistema, consagrando a inversão de tudo como norma fundamental do edifício jurídico, ocultando e protegendo os maiores crimes enquanto se empenha, para camuflá-los, na busca obsessiva de bodes expiatórios. Sempre que o governo se sente ameaçado por denúncias escabrosas ou por uma queda nas pesquisas de opinião, logo aparece algum empresário que não pagou imposto, algum fazendeiro que reagiu a invasores, algum padre que expulsou um traveco do altar – e estes são apontados à população como exemplos máximos do crime e da maldade. Enquanto isso, o Estado protege terroristas e narcotraficantes, acoberta as atividades sinistras do Foro de São Paulo e lentamente, obstinadamente, sem descanso, vai impondo à população o respeito devoto a tudo o que não presta.

O mais abjeto de tudo, no entanto, é a presteza com que as próprias classes mais vitimizadas nesse processo – os empresários, as Forças Armadas, os proprietários rurais, as igrejas cristãs – se acomodam servilmente à nova situação, inventando os pretextos mais delirantes para fingir que acreditam nas boas intenções de seus perseguidores. Quando se torna institucional, a corrupção é ainda algo mais do que isso: é um veneno que se espalha pelas almas e as induz à cumplicidade passiva ou à adesão subserviente.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/0905digestoeconomico.html





CENSURA À INTELIGÊNCIA

A experiência de todos os países comunistas prova, sem a menor margem de dúvida, que a esquerda revolucionária sempre esteve consciente da importância crucial da censura e dos limites à liberdade de expressão para a conquista e o exercício do poder. Essa é a única razão pela qual os esquerdistas tanto combatem essas coisas numa democracia sobre a qual ainda não tenham o poder total: para assegurar que elas estarão sempre sob o seu controle monopolístico, sem que o adversário tenha a menor chance de usá-las -- ou se usar qualquer recurso que remotamente se pareça com elas -- para a manutenção da ordem legal vigente.

Por isso não há nada de estranho em que as vozes da esquerda se mobilizem tão entusiasticamente para censurar o filme "O Jardim das Aflições" quanto para estigmatizar como hedionda tentativa de censura qualquer protesto contra a exposição obscena do Santander.

Seu lema é: "O poder de censura é nosso, de mais ninguém."

Só um idiota pode ver nisso alguma "incoerência". É procedimento de rotina, nada mais.


A linguagem da mídia e do "beautiful people" é calculada para espalhar endemicamente o transtorno de personalidade limítrofe, que consegue raciocinar verbalmente ou matematicamente mas não consegue transformar em CONSCIÊNCIA o sentido do que raciocina.



Frases como "mulher em corpo de homem" são calculadas para impedir o falante de perceber o sentido do que diz.
A profusão de frases desse tipo na linguagem popular de hoje é uma obra de engenharia psicológica montada para destruir não a família ou a moralidade (antes fosse apenas isso!), mas as operações básicas da inteligência humana.

O IMPÉRIO DA VONTADE OLAVO DE CARVALHO - O relativismo militante é um véu de análise racional feito para camuflar a imposição, pela força, de uma vontade irracional. Sua função é cansar, esgotar e calar a inteligência para abrir caminho ao “Triunfo da Vontade”. É um método de discussão inconfundivelmente nazista. Se você estudar Nietzsche direitinho, verá que toda a filosofia dele não é senão a sistematização e a apologética desse método, hoje adotado pela tropa inteira dos ativistas politicamente corretos. Por trás de toda a sua estudada complexidade, a estratégia do nietzscheísmo é bem simples: trata-se de dissolver em paradoxos relativistas a confiança no conhecimento objetivo, para que, no vácuo restante, a pura vontade de poder tenha espaço para se impor como única autoridade efetiva. Descontada a veemência do estilo pseudoprofético, não raro inflado de hiperbolismo kitsch , não há aí novidade nenhuma. É o velho Eu soberano de Fichte, que abole a estrutura da realidade e impera sobre o nada. É a velha subjetividade transcendental de Kant, que dita regras ao universo em vez de tentar conhecê-lo.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/060105jb.htm
 
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Eles simplesmente resolveram eliminar a verdade como critério válido. O que me espanta é que: 1- a mentira é a língua oficial dos governos hoje e eles não se preocupam se todos estão reparando que o "rei está nú". Eles sabem que não estão sendo acreditados, mas vão empurrando a farsa adiante; 2 - por que isso não dá o sinal de alarme na sociedade? Se a mentira está instalada confortavelmente à vista de todos tem uma coisa MUITO errada, é sinal de que o MAL está no comando. 

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 Como a mídia de massa se tornou uma máquina de propaganda     

"Em primeiro lugar, nós confiamos neles porque sabemos que a verdade não é um produto da invenção humana e, sendo assim, há a possibilidade do homem acessar uma parte da realidade e relatá-la a outros homens que não têm o mesmo acesso àquela porção do real. Dessa confiança depende nossa orientação no mundo. No entanto, se soubéssemos o que se tem ensinado nas faculdades de jornalismo a respeito da melhor prática jornalística ou do valor da verdade na profissão, colocaríamos muitas sapas nesta confiança e é possível que déssemos um uso bem menos digno ao papel dos jornais. "

"O motivo é que, ao longo das últimas décadas, a função informativa dos jornais foi progressivamente substituída pela função TRANSFORMADORA de sociedade. A comunicação tem por definição uma FUNÇÃO informativa e um EFEITO transformador. Afinal, a difusão de fatos gera novos fatos. Mas agora o efeito assume gradativamente o status de função essencial da comunicação."

"A transformação pode ser encarada como uma disciplina obrigatória a todos os cursos, que se traveste muitas vezes de belas e humanitárias intenções." "Grupos inspirados no antigo Clube de Roma, como Bilderberg, Sociedade Fabiana, Fundações Ford, McArthur, Open Society, entre tantas outras, encontraram um meio de financiar e orientar os estudos científicos de relevância internacional durante o último século. Quase tudo o que é dito e repetido nos meios de comunicação veio da mente de meia dúzia de metacapitalistas seduzidos pela utopia da sociedade socialista global, a chamada nova ordem mundial, que será erguida a partir de uma sociedade fundada em assembleias onde serão promulgados consensos que sirvam a interesses e conveniências, terminando por sepultar a possibilidade de julgamentos fora do que é acordado pela elite de governantes globais."

"A mudança de função é tão profunda quanto imperceptível, já que, disposta hegemonicamente tanto em teses acadêmicas como em notícias e opiniões, vai tolhendo o consumidor em sua cognição até fazê-lo incapaz de diferenciar a informação da pura manipulação."

”Já desde o início do século XX, manuais e guias de transformação social são distribuídos por empresas, fundações, ONGs e movimentos com o fim de adestrar ativistas para a ação massiva de mudança gradativa dos valores da sociedade mediante o debate, a guerra cultural, estratégias semânticas ou técnicas psicológicas, como veremos neste livro. (...) Diferenciar a mentira da verdade, embora seja uma das mais antigas tarefas humanas - para não dizer essencialmente humana - implica hoje no nível de nossa liberdade diante do mundo. A presente pesquisa é uma tímida tentativa de colocar na mesa algumas iniciativas intelectuais e políticas que tiveram a ambição ou o potencial de serem usadas para domesticar a opinião pública. O principal acontecimento em redor do qual gira este trabalho é o da mudança funcional do jornalismo e da mídia em geral. O resultado cultural e histórico dessa mudança foi a transferência dos critérios culturais para o campo da mídia, que passou a determinar as prioridades práticas do público, incluindo a do meio científico e acadêmico."

(Cristian Derosa, A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL - Como a mídia de massa se tornou uma máquina de propaganda)

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Esta manipulação midiática não seria possível se não parasitasse a credibilidade de sua "antiga" função informativa. Ela só é possível ENGANANDO o público, que compra ou assiste a um jornal para ser informado e não transformado. Ele quer a realidade ou a opinião sincera. Se é para ler ficção, até Tio Patinhas é melhor... Por outro lado, os futuros jornalistas estão aprendendo também a lição da má fé e do cinismo, sonegando a verdade de si mesmos e pretendendo "melhorar" o mundo à força e à traição. Encher o mundo com mentiras e, sobretudo, extinguir o contraponto da verdade que pode questioná-las e refutá-las, está tornando as pessoas mais tolas, desarmadas, expostas ao mal.   

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"A busca pela verdade só é possível em uma discussão  livre. Por isso, o regime comunista que a proíbe é, por força das coisas, uma grande mentira. Ao nos encontrarmos em um mundo que respeita a liberdade individual e a liberdade de pensamento, devemos fazer todo o possível para não estreitar os horizontes de pensamento, mas amplia-los; não limitar a discussão, mas amplia-la". Józef Mackiewicz.



 
NOMINALISMO X REALISMO
"O projeto globalista é, em grande parte, um projeto nominalista. Aqui estou usando esses termos de maneira um pouco diferente da usada na filosofia medieval. Nominalismo no sentido de pegar as palavras e isolá-las da realidade, e transformá-las em instrumento de dominação. No fundo é isso. O que é a tolerância? Tolerância é vc, diante de uma realidade negativa, vc faz uma avaliação de valor e diz eu posso tolerar essa realidade em nome de um bem maior. Isso é que é tolerar. Durante um certo tempo vc convive com uma coisa negativa, porque tem um contexto onde isso é necessário para um resultado positivo. Isso é realismo, é vc ter um diálogo entre a palavra e a realidade. Nominalismo é pegar a palavra tolerância e transformá-la em algo absoluto. Então, vc tem uma realidade de crime, por exemplo, "ah não, vc tem de mostrar tolerância com o criminoso". Ou vc tem uma realidade onde qualquer conflito, se essa ideologia quer defender um dos lados, "não, vc tem de ter tolerância..." Isso para dar um exemplo de palavras que deixam de dialogar com a realidade.
Então, parte do nosso esforço é esse, trazer de volta... O pensamento humano é isso, precisa da linguagem, mas precisa da realidade. Essa coisa do achatamento do ser humano tem a ver com o nominalismo, vc isola as palavras e elas passam a ser coisas que estão no ar e se chocam assim, num éter onde nada faz sentido. É por isso que o conceito de realidade precisa voltar, o conceito de verdade, que verdade também é isso, no fundo é o diálogo interno entre linguagem e não linguagem. Então é essencial ter uma visão realista, nesse sentido de realismo, que não é também o absolutismo da realidade complexa, precisa ter a linguagem, o pensamento humano questionando isso. Hoje vc tem toda uma série de correntes que vivem num mundo puramente de palavras, simplesmente de jogos de palavras. Por isso que eu não gosto de Wittgenstein. Ele vê a realidade como jogo de palavras. Uma das fontes desse nominalismo atual é Wittgenstein."
Ernesto Araújo 
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/03/entrevista-min-ernesto-araujo-denuncia.html
https://www.metapoliticabrasil.com/

 

O movimento comunista tem uma língua dupla cujo sentido malicioso é desconsiderado nas democracias. Aliás, esta atitude conciliadora e condescendente com o mal esquerdista sempre favoreceu o inimigo e as revoluções. O comunismo é um câncer em metástase que pode ser detido por um sistema imunológico que tenha a coragem de RECONHECER e apontar o mal para combatê-lo.
Alie-se ao mal hoje e alimente o monstro que vai te devorar amanhã.   



"28. Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno. 29. São repletos de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade." Romanos, 1 - Bíblia Católica Online https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/romanos/

 


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