OLAVO DE CARVALHO - O REINO DO SUBJETIVISMO
Embora escrito por um matemático e lógico de formação – ou talvez justamente por isso --, O Homem Soviético, de Alexander Zinoviev, é um dos melhores livros de sociologia já publicados no mundo. Sem lê-lo ninguém jamais compreenderá o funcionamento da sociedade soviética ou das muitas que direta ou indiretamente se inspiraram nela.
Entre outras mil coisas valiosas, o autor aí ensina que em toda carreira profissional, majestosa ou humilde, há dois conjuntos de conhecimentos, diferentes e incomunicáveis entre si, que o cidadão tem de dominar para alcançar algum sucesso.
O primeiro refere-se, naturalmente, ao objeto ou propósito da tarefa a desempenhar. Se o sujeito trabalha numa fábrica de sabonetes, tem de saber algo sobre sabonetes. Se é enfermeiro, algo sobre corpos humanos, doenças e remédios. Se é legislador, juiz ou advogado, algo sobre leis. Se é escritor ou jornalista, algo dos assuntos sobre os quais escreve e do idioma que emprega. E assim por diante.
O segundo conjunto de conhecimentos, que não pode ser deduzido do primeiro e tem de ser adquirido independentemente, ensina como o cidadão tem de tratar os colegas, os chefes e o público para sobreviver e, se possível, subir na hierarquia profissional.
São códigos de conduta explícitos ou implícitos, modos de falar, hábitos compartilhados, táticas de lisonja e arte da intriga, alianças grupais, projeção da imagem pessoal, etc. etc. Inclui mesmo, por incrível que pareça, a técnica de preservar um pouco da própria dignidade no meio dessas manobras.
Zinoviev não dá um nome distinto a cada um dos conjuntos, mas, para simplificar, direi que se trata, respectivamente, de requisitos objetivos e subjetivos para o desempenho profissional.
Essa dupla série de exigências é universal e incontornável, mas o peso respectivo das duas ordens de fatores varia de sociedade para sociedade e, é claro, em diferentes áreas da mesma sociedade.
Onde tudo funciona bem e com rentabilidade máxima, o fator subjetivo está subordinado ao objetivo e suas exigências não pesam muito sobre o desempenho de patrões e empregados. As pessoas sobem ou descem na hierarquia conforme sirvam bem ou mal às finalidades do empreendimento. O sucesso segue e reflete a competência, que por sua vez pode ser mensurada objetivamente.
Numa economia de mercado, descontadas as eventuais distorções, como por exemplo os efeitos da propaganda enganosa que pode simular competência e funcionalidade onde não existe nenhuma, as coisas tendem naturalmente a tomar o rumo da competição objetiva.
O produto melhor e mais barato é bem aceito pelo público, e é melhor e mais barato porque na empresa produtora a objetividade no desempenho prevaleceu sobre os jogos políticos internos.
Numa economia altamente estatizada, onde a sorte das empresas depende menos da aceitação popular que dos favores do governo, a ordem se inverte.
Se os produtos e serviços são ruins, os consumidores não têm mesmo os meios de reclamar, mas um sorriso ou uma cara feia do chefe – numa escala que vai do subgerente de departamento aos altos postos do governo federal – podem decidir o sucesso ou fracasso de uma carreira.
A medida de capacidade e eficiência torna-se cada vez mais subjetiva, e as competições políticas, as intrigas de grupos, os jogos de imagens se tornam a principal ocupação de todos.
Não é preciso dizer que, nessas circunstâncias, a situação real da economia e da sociedade torna-se cada vez mais evanescente, e só o que permanece visível aos olhos de todos é a hierarquia dos prestígios, o brilho ou obscuridade das imagens, as simpatias e antipatias, a subida ou descida de indivíduos e grupos na escala da fama.
A sociedade torna-se um teatro, e cada um dos agentes sociais e políticos um ator, um farsante.
Esse fenômeno pode chegar a extremos de insanidade que o cidadão comum mal consegue imaginar. Hoje sabe-se, por exemplo – Zinoviev não o menciona, mas é uma confirmação brutal do seu diagnóstico --, que toda a economia estatal soviética, que professava ser o suprassumo do controle racional em oposição ao alegado “caos” da economia de mercado, se baseava em estatísticas inteiramente imaginárias, concebidas para projetar uma boa imagem do governo e não para dar aos governantes uma visão adequada do que estava acontecendo.
A sociedade era guiada por cegos que não se incomodavam de não ver nada, só ligavam para o como eram vistos. Não é preciso, na verdade, levar em conta nenhum outro fator para compreender a rapidez com que o sistema desabou. O todo-poderoso regime soviético não era um ídolo de pés de barro. Era uma estátua inteira de barro, pintada de bronze.
No Brasil, com certeza, ainda não chegamos a esse ponto, no que diz respeito à economia. Malgrado algumas falsificações ocasionais, ainda podemos saber mais ou menos o que se passa na realidade: quanto produzimos, quanto vale o dólar, quanto devemos, quanto nos roubaram, etc. etc.
Mas saiam um pouco do âmbito da economia, e verão que em tudo o mais reina, absoluto e irrefreável, o poder do subjetivismo galopante. A realidade não tem a menor chance, só o que conta é a impressão, a boniteza da imagem, a moderação pseudo-elegante das palavras, o culto das aparências tranquilizantes e das receitas anestésicas.
Sabemos, por exemplo, que 50% dos formandos das nossas universidades são analfabetos funcionais, mas, quando um sujeito se apresenta como professor disto e daquilo na faculdade não sei das quantas, ainda o rodeamos de salamaleques e rapapés, sem notar que, em cinqüenta por cento dos casos, o que ele está nos mostrando é um certificado de analfabetismo funcional.
As universidades tornaram-se fábricas de imbecis, mas continuam a ser respeitadas como usinas do saber, sem que ninguém pense em questionar a sua função na sociedade ou submetê-las a um cálculo de custo-benefício.
Sabemos que um governo reprovado pela quase totalidade da população continua no poder com a ajuda de uma oligarquia financeira voraz e de uma classe política na qual os representantes se voltam frontalmente contra os representados, mas continuamos falando em “estabilidade das instituições democráticas”, como se estas não tivessem se convertido precisamente no seu oposto.
Sabemos que, no país onde vigora talvez o mais rígido sistema de desarmamento civil no mundo, onde até mesmo brinquedos em forma de armas são proibidos, a taxa de homicídios cresce sem parar e já está chegando a 70 mil vítimas por ano. Já faz dez anos que o povo, mostrando estar ciente desse descalabro, votou maciçamente pela liberação dos portes de armas, mas o Congresso, a Presidência da República e a grande mídia continuam fazendo de conta que não sabem disso, que nunca ouviram falar nem da matança contínua nem do plebiscito.
Todos sabemos que o PT foi colocado no poder para salvar da extinção o movimento comunista no continente e montou para esse fim o mais formidável esquema de corrupção de que se tem notícia no mundo, mas até agora a quase totalidade dos heróicos oradores que denunciam a roubalheira insiste em falar genericamente de “corrupção”, culpando fatores sociológicos anônimos para não dar nomes aos bois.
Sobretudo para não mencionar o nome proibido: Foro de São Paulo. O sr. Hélio Bicudo, que alguns espertalhões exumaram da lata de lixo da História para fazer dele o novo herói do antipetismo, chega ao paroxismo da desconversa ao apontar, como causa de toda a safadeza, a “herança do nepotismo português”, enquanto outros preferem falar do “mercantilismo”, da “Contra-Reforma”, isto quando não culpam o capitalismo pelos crimes dos comunistas no poder.
As falsidades do dia refletem a deformidade intelectual profunda das "classes falantes" no Brasil. Na investigação de qualquer fenômeno político-social, conforme aprendi com Georg Jellinek, a regra mais elementar é distinguir e articular os atos voluntários e a confluência acidental de fatores gerais e anônimos.
No Brasil, a regra é esconder os primeiros sob os segundos. Ações que têm uma autoria clara e determinada, atestada em documentos e confissões, são explicadas por forças sociológicas impessoais, dissolvendo, assim, a figura dos autores. Quando você ouve falar em "corrupção endêmica", nepotismo português" e coisas do gênero para explicar o Petrolão, você está certamente ouvindo um idiota ou um charlatão.
O Petrolão, assim como o resto da roubalheira petista, foi planejado com décadas de antecedência para dar à esquerda o controle hegemônico da sociedade brasileira e salvar da extinção o movimento comunista em outros países, debilitado pela queda da URSS.
Fatores mais genéricos podem ter sido usados apenas como causas ocasionais suplementares dentro de uma ação racionalmente planejada e executada. Apelar a esses fatores para explicar o império do crime criado pelos petistas é como atenuar as culpas de um estuprador atribuindo-as ao fenômeno geral da atração entre os sexos. Pode-se fazer isso por idiotice ou por vigarice genuína. Por nenhum outro motivo.
Por que as pessoas agem assim? Por que políticos, professores, jornalistas, desviam os olhos dos fatos mais gritantes e preferem apelar a generalidades ocas empacotadas em chavões já gastos e esvaziados pelo tempo?
É que o Brasil já se tornou a sociedade disfuncional descrita por Zinoviev, onde cada um só pensa no papel a desempenhar perante os chefes, os colegas e o público, consumindo nisso todas as suas energias, sem querer nem poder mais prestar atenção aos fatores objetivos.
É o reino do subjetivismo desvairado, o império da “boa impressão”, onde os fatos não têm vez e os problemas, em vez de focos de atenção sincera, se tornam apenas pretextos para um desempenho teatral.
CHAVÕES E REALIDADE
http://dcomercio.com.br/categoria/opiniao/chavoes_e_realidades
http://dcomercio.com.br/autor/olavo_de_carvalho
A CONSTRUÇÃO DA NOMENKLATURA
REVOLUÇÃO SOCIAL - OLAVO DE CARVALHO
"Agora, todos esses velhos meios de ascensão estão sendo substituídos por um novo, que os domina e os controla. Isso não quer dizer que não funcionem mais. Funcionam, mas como instrumentos auxiliares do meio principal, que rapidamente vai-se tornando o único legítimo, o único socialmente aprovado. Para adquirir ou conservar poder e prestígio no Brasil de hoje, até mesmo para conservar alguma margem de liberdade e segurança, você tem de pertencer ao Partido governante, a um de seus associados ou aos grupos de influência que orbitam em torno dele. Chamemos a esse pool de organizações, para simplificar, o Esquema. Na mais tolerante das hipóteses, você tem de negociar com essa gente e ceder. Ceder até o extremo limite da degradação e da humilhação. Aí permitem que você conserve o seu lugar na sociedade, mas sempre como concessão provisória, jamais como direito adquirido."
" Os novos meios de subir e cair já são uma realidade, já são a nova estrutura social. Quarenta anos de revolução cultural anestesiaram a população para que a aceitasse sem um pio, sem um vago sentimento de desconforto sequer. Essa etapa está encerrada. A revoluç ão social já veio, já está aí, e a única reação do povo e das elites é procurar desesperadamente um lugarzinho à sombra dela, a abençoada proteção do Esquema."
http://www.olavodecarvalho.org/revolucao-social/
https://web.archive.org/web/20110929184125/http://olavodecarvalho.org/semana/110810dc.html
Olavo de Carvalho - "Meritocracia" é um slogan publicitário e um mito. Não corresponde a nenhum fenômeno identificável na economia de mercado, sistema infinitamente complexo onde fatores incontroláveis como o acaso e as simpatias pessoais podem contar muito mais que o mérito objetivo. Meritocracia, a rigor, só pode existir em organizações hierárquicas fortemente regulamentadas onde até os chefes estão atados por um compromisso de obediência, como por exemplo um exército. Há mais meritocracia na KGB do que no capitalismo. A superioridade prática do capitalismo é um fato inegável, mas dela os teóricos liberais e libertarians tiram, com freqüência, conclusões absurdas, que, é claro, seus discípulos tupiniquins repetem como mantras sagrados.
* A SELEÇÃO DOS PIORES
POR QUE O NAZISMO ERA SOCIALISTA E POR QUE O SOCIALISMO É TOTALITÁRIO"A inescapável conclusão a ser traçada é a de que o terror experimentado nos países socialistas não foi simplesmente culpa de homens maus, como Stalin, mas sim algo que brota da natureza do sistema socialista. Stalin vem à frente porque sua incomum perspicácia e disposição ao uso do terror foram as características específicas mais necessárias para um líder socialista se manter no poder. Ele ascendeu ao topo por meio de um processo de seleção natural socialista: a seleção do pior."
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/01/nazismo-e-comunismo-sao-coletivistas.html
***
*
QUEREM CRIMINALIZAR QUEM DENUNCIAR E FALAR MAL DOS MAUS POLÍTICOS ? PL 215/15
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2015/09/querem-criminalizar-quem-denunciar-e.html
*
A TRAIÇÃO DA IMPRENSA NA TRAMA SÓRDIDA EM QUE SE DEBATE O BRASIL - OLAVO DE CARVALHO, JAIR BOLSONARO, BEATRIZ KICES, MARCELO REIS
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2015/07/a-traicao-da-imprensa-na-trama-sordida.html
*
OLAVO DE CARVALHO - O PROBLEMA DOS BRASILEIROS
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2015/03/olavo-de-carvalho-o-problema-dos.html
*
PONEROLOGIA - PSICOPATAS NO PODER http://conspiratio3.blogspot.com.br/2014/04/psicopatas-no-poder-ponerologia-livro.html
*
OU SE TEM MERITOCRACIA, OU SE TEM APARELHAMENTO COMUNISTA
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/01/ou-se-tem-meritocracia-ou-se-tem.html
*
CORRUPÇÃO CAPITALISTA E CORRUPÇÃO COMUNISTA - OLAVO DE CARVALHO
https://youtu.be/RQCIQtXcEjc
*
NOMENKLATURA DE BUROCRATAS - A NOVA CLASSE - MILOVAN DJILAS http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/12/nomenklatura-de-burocratas-milovan.html
APARELHAMENTO E ROUBALHEIRA RECORDE FEITOS PARA CONSTRUIR A DITADURA - CONDE LOPPEUXhttps://youtu.be/Gn567VcZ-YU
“Os comunistas devem lembrar-se de que falar a verdade é um preconceito pequeno-burguês; uma mentira, por outro lado, é muitas vezes justificada pelo fim.” Lenin
VACLAV HAVEL descreve, em "O PODER DOS SEM PODER", o combate sem tréguas à verdade, pelo sistema socialista: "Em 1974, quando trabalhava numa cervejaria, o meu superior imediato era um certo Š, pessoa versada na arte de fazer cerveja. Ele tinha orgulho de sua profissão e queria que nossa cervejaria produzisse boa cerveja. Ele passava quase todo o tempo no trabalho, pensando continuamente em melhorias, e frequentemente deixava todos nós desconfortáveis, porque presumia que gostávamos de fabricar cerveja tanto quanto ele. No meio da indiferença desleixada ao trabalho que o socialismo encoraja, seria difícil imaginar um trabalhador mais construtivo.
A própria cervejaria era administrada por pessoas que entendiam menos o seu trabalho e gostavam menos dele, mas que eram politicamente mais influentes. Eles estavam arruinando a cervejaria e não apenas não reagiram a nenhuma das sugestões de Š, mas também se tornaram cada vez mais hostis com ele e tentaram de todas as maneiras frustrar seus esforços para fazer um bom trabalho. Por fim, a situação piorou tanto que S se sentiu obrigado a escrever uma longa carta ao superior do gerente, na qual tentava analisar as dificuldades da cervejaria. Ele explicou por que era o pior do distrito e apontou os responsáveis.
Sua voz poderia ter sido ouvida. O gerente, que era politicamente poderoso, mas ignorava a cerveja, um homem que detestava os trabalhadores e era dado à intriga, poderia ter sido substituído e as condições na cervejaria poderiam ter sido melhoradas com base nas sugestões de Š. Se isso tivesse acontecido, teria sido um exemplo perfeito de trabalho em pequena escala em ação. Infelizmente, ocorreu exactamente o contrário: o gerente da cervejaria, que era membro do comité distrital do Partido Comunista, tinha amigos em cargos superiores e providenciou para que a situação se resolvesse a seu favor. A análise de Š foi descrita como um “documento difamatório” e o próprio S foi rotulado de “sabotador político”. Ele foi expulso da cervejaria e transferido para outra, onde recebeu um trabalho que não exigia nenhuma habilidade. Aqui a noção de trabalho em pequena escala esbarrou na parede do sistema pós-totalitário. Ao falar a verdade, Š saiu da linha, quebrou as regras, expulsou-se e acabou como um subcidadão, estigmatizado como um inimigo. Ele agora poderia dizer o que quisesse, mas nunca poderia, por uma questão de princípio, esperar ser ouvido. Ele se tornou o "dissidente" da Cervejaria da Boêmia Oriental. Penso que este é um caso modelo que, de outro ponto de vista, ilustra o que já disse na secção anterior: você sim. não se torne um "dissidente" só porque um dia decidiu seguir essa carreira tão incomum. Você é lançado nisso por seu senso pessoal de responsabilidade, combinado com um conjunto complexo de circunstâncias externas. Você é expulso das estruturas existentes e colocado numa posição de conflito com elas. Começa como uma tentativa de fazer bem o seu trabalho e termina sendo considerado um inimigo da sociedade." https://web.archive.org/web/20120107141633/http://www.vaclavhavel.cz/showtrans.php?cat=clanky&val=72_aj_clanky.html&typ=HTML
*
"Assim o stalinismo como o nazismo enfatizam a necessidade da integração social e pertencimento comunal através da exclusão de "outros" específicos. (...) Elas fiavam-se em "criar cumplicidade, ao passo que operavam isolando e destruindo uma minoria escolhida, cujo estado aterrorizado confirmava o desejo do resto de ser incluído e protegido. A legitimidade deles era baseada numa síntese entre coerção e consentimento."
(Vladimir Tismaneanu, O Diabo na História)
Ao que parece, o comunismo só se mantém pela "unidade" e a submissão do indivíduo ao coletivo, e as divergências são perigosas rachaduras no sistema, são infecções que devem ser exterminadas. "Quem quer que tente destruir a unidade do estado socialista, quem quer que procure a separação de qualquer de suas partes ou nacionalidades - esse homem é um inimigo, um inimigo jurado dos povos da URSS. E destruiremos cada um desses inimigos, mesmo se ele for um velho bolchevique;destruiremos todos os seus parentes, sua família. Destruiremos implacavelmente quem quer que, por seus atos e pensamentos - sim, seus pensamentos - ameace a unidade do estado socialista."
(Discurso interno de Stálin citado no livro "O Diabo na História")
"No caminho da transformação permanente, ambos, comunismo e fascismo imaginaram a extinção do indivíduo (ou melhor, visavam a ela)"
(Vladimir Tismaneanu, O Diabo na História)
*
***
Foi assim que o mais corruPTo dos partidos eliminou a oposição: acusando-a de corrupção. Depois não havia sobrado ninguém mais para acusá-lo. Mas a questão central não é a luta contra essa corrupção, mas sim CONTRA A CONSPIRAÇÃO POLÍTICA E ALTA TRAIÇÃO, onde o desvio e apropriação de bens públicos é uma estratégia para o "projeto criminoso de poder". Cunha não nos ameaça, ao contrário, não chega nem aos pés do grau de periculosidade de Dilma. Por outro lado, a presença de Dilma faz soar o alarme cada vez mais alto e claro na cabeça dos brasileiros: ela é o tumor no centro da metástase, ela é a destruição do Brasil e enquanto estiver no comando estará nos puxando para o fundo do poço. Seus crimes vão bem além da ladroagem, mas a Lava-Jato não os leva em consideração e isso faz parecer que a corrupção petista está no mesmo nível de roubo e formação de quadrilha. "A diferença entre o ladrão e o revolucionário é que o ladrão NÃO quer roubar tua alma."
Nenhum comentário:
Postar um comentário