Quando Andrew Lobaczewski chegou aos EUA, os americanos lhe perguntavam "O que os políticos têm a ver com psiquiatria?", pois não imaginavam o quanto o estudo e a prática das ciências da mente eram politicamente controlados e censurados nos países comunistas. E a dificuldade maior para ele foi explicar que uma das principais razões é a necessidade dessas ditaduras de ocultar sua própria natureza patológica e psicopática e a de seus líderes. Outra é a de ter à mão diagnósticos fabricados especificamente para perseguir opositores políticos e inverter a própria noção de normalidade.
Hoje, em nosso país, já podemos detectar os mesmos passos, adaptados, nessa direção. O Judiciário já legisla e usa categorias artificiais politicamente corretas, sob medida para enquadrar e criminalizar pessoas direitas: Jair Bolsonaro, Carla Zambelli e outros. O STF é um braço da ditadura e pratica uma justiça flagrantemente seletiva, arbitrária, e mesmo contrária à lei, como no caso de Eduardo Cunha e do impeachment (quando o min. Barroso foi filmado mentindo na cara dura para justificar a mão do Judiciário desautorizando a decisão do Legislativo). Enfim, absurdos incessantes que escandalizariam qualquer país livre, democrático, com imprensa REAL.
Abaixo, alguns parágrafos do livro PONEROLOGIA: PSICOPATAS NO PODER, de Lobaczewski.
PSICOLOGIA E PSIQUIATRIA SOB O DOMÍNIO PATOCRÁTICO
ANDREW LOBACZEWSKI
Tanto internamente quanto fora das fronteiras dos países afetados pelo fenômeno aqui descrito, um sistema objetivo e consciente de controle, terror e desvio de atenção é então colocado em prática. Quaisquer artigos científicos publicados sob tais governos, ou importados de fora, devem ser monitorados para a certificação de que não contenham qualquer informação que poderia ser perigosa para a patocracia. Especialistas com talento superior se tornam objetos de chantagem e controle malicioso. Isso, é claro, faz com que os resultados obtidos se tornem inferiores em relação a essas áreas da ciência. Logicamente, a operação inteira deve ser gerenciada de forma a evitar atrair a atenção da opinião pública de países com as estruturas do humano normal. Os efeitos de tal "desacato" poderiam ir muito longe. Isso explica porque as pessoas que são pegas fazendo trabalhos investigativos nessa área são destruídas na surdina, e as pessoas suspeitas são forçadas ao exílio, para lá se tornarem objeto de campanhas de assédio apropriadamente organizadas. As batalhas são então travadas em frentes secretas que podem ser reminiscentes da Segunda Guerra Mundial. Os soldados e líderes, lutando em vários planos, não estavam cientes de que seus destinos dependiam muito mais do resultado de outra guerra, travada por cientistas e outros soldados, cujo objetivo era impedir os alemães de produzirem a bomba atômica. Os Aliados venceram essa batalha e os Estados Unidos se tornaram o primeiro a possuir essa arma letal. No presente, contudo, o Ocidente continua perdendo as batalhas políticas e científicas nessa nova frente secreta. Lutadores solitários são considerados estranhos, a assistência lhes é negada, e são forçados a trabalhar duro para ganhar seu pão. Enquanto isso, o cavalo de Tróia ideológico continua invadindo novos países. Um exame da metodologia de tais batalhas, tanto nas frentes internas como nas externas, aponta para aquele conhecimento patocrático específico, tão difícil de se compreender à luz dos conceitos da linguagem natural. Assim, para estar apto a controlar as pessoas e aquelas áreas da ciência relativamente não popularizadas, deve-se saber, ou ter a habilidade de perceber, o que está acontecendo e quais fragmentos da psicopatologia são mais perigosos. O examinador dessa metodologia se torna também ciente dos limites e imperfeições desse autoconhecimento e prática, ou seja, as fraquezas, os erros e os lapsos do outro lado, e pode gerenciá-los de forma a tirar vantagem deles.
Em nações com sistemas patocráticos, a supervisão sobre as organizações culturais e científicas é designada a um departamento especial de pessoas especialmente confiáveis, um "Escritório Sem Nome" composto quase inteiramente de pessoas relativamente inteligentes que revelam traços psicopáticos característicos. Essas pessoas devem ser capazes de completar seus estudos acadêmicos, embora às vezes forçando os examinadores a atribuírem avaliações generosas. Seus talentos são geralmente inferiores aos dos estudantes medianos, especialmente em relação à ciência psicológica. Apesar disso, eles são recompensados pelos seus serviços pela obtenção de graus e posições acadêmicas, e têm permissão para representar seus países perante a comunidade científica no exterior. Como são indivíduos especialmente confiáveis, permite-se que eles não participem das reuniões locais do partido e até mesmo evita-se completamente que eles se associem. Em caso de necessidade, eles podem assim passar como apartidários.
A essência da psicopatia não pode, é claro, ser pesquisada ou elucidada. A escuridão é lançada sobre esse assunto por meio de uma definição de psicopatia deliberadamente concebida, que inclui vários tipos de transtornos de caráter, junto com aqueles originados por causas completamente diferentes e conhecidas. Essa definição deve ser memorizada não somente por cada professor acadêmico em psicopatologia, psiquiatria e psicologia, mas também por alguns funcionários políticos com nenhuma educação na área. Essa definição deve ser usada em todas as aparições públicas, sempre que, por alguma razão, seja impossível evitar o assunto. *
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As ações e reações de uma pessoa normal, suas idéias e critérios morais, tudo, muito freqüentemente, atinge os indivíduos anormais como sendo algo anormal. Pois se uma pessoa com algum desvio psicológico se considera normal, o que é de fato significativamente mais fácil se ela possuir autoridade, então ela considerará uma pessoa normal como diferente e portanto anormal, na realidade ou como resultado do pensamento conversivo. Isso explica porque o governo dessas pessoas sempre terá a tendência de tratar qualquer dissidente como "mentalmente anormal". Operações como direcionar uma pessoa normal ao diagnóstico de uma doença psicológica e fazer uso das instituições psiquiátricas para esse propósito acontecem na maioria dos países em que tais instituições existem. A legislação contemporânea que recai sobre os países dos homens normais não é baseada em um entendimento adequado da psicologia de tal comportamento, e assim não institui uma medida preventiva o suficiente contra ele.
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Por outro lado, qualquer sistema no qual o abuso da psiquiatria para razões alegadamente políticas se torne um fenômeno comum deve ser examinado à luz de critérios psicológicos similares, extrapolados para uma escala macrossocial. Qualquer pessoa que se rebele internamente contra um sistema governamental, que sempre chegará a ela como sendo estranho e difícil de entender, e que seja incapaz de esconder isso muito bem, será facilmente designada pelos representantes de tal governo como "mentalmente anormal", alguém que deve ser submetido a tratamento psiquiátrico. Uma psiquiatria degenerada moralmente e cientificamente se torna uma ferramenta facilmente utilizada para esse propósito. Assim nasce um método único de terror e tortura humana, desconhecido até mesmo pela polícia secreta do czar Alexandre II.
O abuso da psiquiatria para objetivos que já conhecemos deriva assim da natureza mesma da patocracia, como um fenômeno psicopatológico macrossocial. Afinal de contas, essa mesma área de conhecimento e tratamento deve primeiro ser degradada com o objetivo de prevenir que ela coloque em risco o próprio sistema pelo anúncio de um diagnóstico dramático.
A patocracia sente-se crescentemente ameaçada por essa área sempre que há progresso nas ciências médicas ou psicológicas. Uma percepção específica desses assuntos ordena assim que a patocracia esteja "conceitualmente alerta" nessa área. Isso também explica porque alguém que seja ao mesmo tempo muito conhecedor dos assuntos nessa área e muito distante do alcance imediato dessas autoridades possa ser acusado de qualquer coisa que foi fabricada, inclusive de anormalidade psicológica.
HANNAH ARENDT - IDEOLOGIA E TERROR: UMA NOVA FORMA DE GOVERNO
"Sempre que galgou o poder, o totalitarismo criou instituições políticas
inteiramente novas e destruiu todas as tradições sociais, legais e
políticas do país. Independentemente da tradição especificamente
nacional ou da fonte espiritual particular da sua ideologia, o governo
totalitário sempre transformou as classes em massas, substituiu o
sistema partidário não por ditaduras unipartidárias, mas por um
movimento de massa, transferiu o centro do poder do Exército para a
polícia e estabeleceu uma política exterior que visava abertamente ao
domínio mundial. Os governos totalitários do nosso tempo evoluíram a
partir de sistemas unipartidários; sempre que estes se tornavam
realmente totalitários, passavam a operar segundo um sistema de valores
tão radicalmente diferente de todos os outros que nenhuma das nossas
tradicionais categorias utilitárias — legais, morais, lógicas ou de bom
senso — podia mais nos ajudar a aceitar, julgar ou prever o seu curso de
ação." - "Origens do Totalitarismo"
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OLAVO DE CARVALHO - "Homofóbico" é um insulto gravíssimo, e quem o profere tem de ir para a cadeia, a não ser que prove a veracidade do qualificativo, isto é, mostre que o insultado tem horror e ódio irracional aos homossexuais ao ponto de cometer violência contra eles -- um sintoma psiquiátrico que existe, mas é tão raro quanto qualquer outra tendência patológica à maldade e ao crime.
Usar termos técnicos de psiquiatria, de ciência política ou de sociologia como puros insultos em vez de restringir o seu emprego à função descritiva é, desde logo, aviltar o conhecimento científico para tirar dele vantagem ilícita. É talvez o tipo mais disseminado de fraude hoje em dia no Brasil, e praticá-lo é o que mais se ensina nas nossas universidades.
Releiam o meu post sobre o termo "fascista" e vejam o estado de demência a que o uso abusivo dessa palavra está criando no Brasil." "Quando uma boa meia-dúzia tiver ido parar na cadeia por abusar do termo "homofóbico", essa merda vai acabar." https://www.facebook.com/carvalho.olavo/
O POLITICAMENTE CORRETO É UM DISFARCE PARA O MAL
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2017/01/politicamente-correto-e-um-disfarce.html
CENSURA POLITICAMENTE CORRETA DOS PENSAMENTOS - INCRIMINAÇÃO DO DISCURSO DE ÓDIO - PARAMORALISMO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/06/censura-politicamente-correta-dos.html
CENSURA GOVERNAMENTAL NA IMPRENSA, DILMA AMEAÇA JOICE HASSELMANN
https://youtu.be/Hs64_jj2o88
CENSURA POLITICAMENTE CORRETA - DANILO GENTILI http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/06/patrulha-da-censura-politicamente.html
A CENSURA DESTRÓI MAIS QUE A MENTIRA http://conspiratio3.blogspot.com.br/2014/04/a-censura-e-pior-que-mentira-mentira.html
PSICOPOLÍTICA
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2013/04/psicopolitica.html
MANIPULAÇÃO DA MENTE - DEGRADAÇÃO E CONQUISTA MARCHAM JUNTAS - PSICOPOLÍTICA
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2013/05/manipulacao-da-mente-degradacao-e.html
CENSURA E CONCENTRAÇÃO DE PODER A PRETEXTO DO POLITICAMENTE CORRETO
http://sensoincomum.org/2016/07/19/guten-morgen-5-mimimicracia/
CENSURA - FACEBOOK, GOOGLE, TWITTER - QUEREM PATOLOGIZAR USO DE REDES SOCIAIS - TERÇA LIVRE
https://youtu.be/Gqbk_bDJmVY
PT VEIO PARA SE ETERNIZAR NO PODER - OLAVO DE CARVALHO https://youtu.be/KDMLAUOGj0I
A língua de pau - Pode-se dizer que a língua de pau é a obra-prima da desinformação, pois é impossível falá-la sem nos tornarmos, pelo efeito de vampirismo, desinformados e desinformantes ao mesmo tempo.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/13148-a-lingua-de-pau.html
Todo mundo tem algum senso instintivo do que é normal e são, mas não sabe expressá-lo em palavras, nem usualmente é desafiado a fazê-lo. O desafio aparece quando, em épocas de crise, sentindo afrouxar-se os freios do costume e da autoridade, os interessados na promoção de alguma anormalidade específica se erguem dos bas-fonds da sociedade e partem para o ataque frontal à própria noção de normalidade e sanidade.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/15634-2015-01-20-22-11-15.html
O IMPÉRIO DA VONTADE OLAVO DE CARVALHO - O relativismo militante é um véu de análise racional feito para camuflar a imposição, pela força, de uma vontade irracional. Sua função é cansar, esgotar e calar a inteligência para abrir caminho ao “Triunfo da Vontade”. É um método de discussão inconfundivelmente nazista. Se você estudar Nietzsche direitinho, verá que toda a filosofia dele não é senão a sistematização e a apologética desse método, hoje adotado pela tropa inteira dos ativistas politicamente corretos. Por trás de toda a sua estudada complexidade, a estratégia do nietzscheísmo é bem simples: trata-se de dissolver em paradoxos relativistas a confiança no conhecimento objetivo, para que, no vácuo restante, a pura vontade de poder tenha espaço para se impor como única autoridade efetiva. Descontada a veemência do estilo pseudoprofético, não raro inflado de hiperbolismo kitsch , não há aí novidade nenhuma. É o velho Eu soberano de Fichte, que abole a estrutura da realidade e impera sobre o nada. É a velha subjetividade transcendental de Kant, que dita regras ao universo em vez de tentar conhecê-lo.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/060105jb.htm
PMB - (...) A gente se perde. François-Bernard Huyghe, o que realmente significa a palavra “desinformação”?
FBH
- Primeiro o sentido mais técnico: aqui o conceito de desinformação
existe com um significado muito preciso. Nos campos da cibernética, das
ciências da comunicação, falamos da desinformação como um distúrbio da
comunicação: má recepção de dados. Indo um passo adiante, Watzlavick faz
experimentos de laboratório sobre desinformação.
Paul Watzlavick,
pesquisador do Mental Research Institute, é considerado na França o
líder da escola de psicoterapia de Palo Alto, cujos fundamentos são
diametralmente opostos à psicologia tradicional e à terapia freudiana: A
logic of communication, Seuil, 1974; Changes, Paradoxes and
Psychotherapy, Threshold 1980.
Sua abordagem pragmática consiste em
"manipular" os pacientes, modificando sua visão do mundo e dos outros,
até que restaurem um estado estável de suas relações com os outros e
lhes dê a sensação de estarem curados. Algumas escolas de negócios,
incluindo na França, ensinam os métodos de Paul Watzlawick para
aplicá-los a negócios e relações corporativas, estudando a reação de
porquinhos-da-índia, animais ou humanos, a experimentos manipulados.:
Por exemplo, são oferecidas aos seres humanos uma série de números que
devem ser fez sentido; na verdade não há sentido nessas séries, mas se
os participantes fingirem encontrar um, eles são encorajados a
interpretar mal por recompensas. O objetivo é medir como o cérebro
humano é capaz de criar um sistema de interpretação coerente, mas
delirante, a partir de dados arbitrários e aleatórios. (...) " "Ainda sobre a "desinformatzia", agora em francês..."
*
Quem atirou a verdade no lixo? A esquerda:
Iurii Piatakov: "Um bolchevique verdadeiro submergiu a tal ponto sua personalidade na coletividade, "o Partido", que pode fazer o esforço para desligar-se das próprias opiniões e convicções... Ele deve estar pronto para acreditar que preto é branco e que branco é preto, se o Partido assim o exigir." https://conspiratio3.blogspot.com/2023/05/o-crime-de-ter-vida-privada-orlando.html
*
O livro "A NOVA CLASSE", de Milovan Djilas, tem uma passagem interessante no capítulo "Tirania do Espírito", sobre a busca de uma IGUALDADE na visão de mundo e o controle insano da atividade do pensamento nas sociedades comunistas: "Por outro lado, a discriminação ideológica nos sistemas comunistas tem a finalidade de proibir outras idéias e de impor as suas. São duas surpreendentes formas de tirania inacreditável, total. O pensamento é a mais criadora das forças: descobre o que é novo. O homem não pode viver nem produzir se não pensar e meditar. Mesmo que possam negá-lo, os comunistas são forçados a aceitar, na prática, esta verdade. Por isso, procuram tornar impossível o predomínio de outro pensamento que não seja o deles. O homem pode renunciar a muitas coisas, mas tem necessidade de pensar e comunicar seus pensamentos. É um sofrimento profundo ser compelido a silenciar quando se tem necessidade de expressão. OBRIGAR O HOMEM A NÃO PENSAR, A EXPRESSAR PENSAMENTOS QUE NÃO SÃO OS SEUS, É A PIOR FORMA DE TIRANIA. A limitação da liberdade de pensamento não constitui apenas um ataque a direitos sociais e políticos específicos, mas também ao próprio ser humano como tal." "A proposição de que o marxismo é um método universal, proposição que os comunistas têm obrigação de defender, leva na prática a uma tirania em todos os campos de atividade intelectual”. Milovan Djilas – “A Nova Classe”
GOVERNO OPACO + POVO TRANSPARENTE = DITADURA
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