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A PROPAGANDA SOVIÉTICA IGUALA ANTICOMUNISMO A NAZISMO
"O fascismo (e sua versão radical, o nazismo) eram categoricamente
anti-comunistas. Nos anos de 1930, o stalinismo fez do anti-fascismo um
pilar de sua propaganda, seduzindo intelectuais e galvanizando
movimentos de resistência em todo mundo. Na verdade, na ausência da
retórica anti-fascista, é difícil imaginar o stalinismo tornando-se um
imã tão extraordinário para indivíduos, quanto mais, inteligentes e
razoáveis. Essas pessoas estavam convencidas de que, ao apoiar os
Frontes Populares, especialmente durante a Guerra Civil Espanhola,
estavam se opondo à barbárie nazista. A máquina de propaganda da
Internacional Comunista defendia os direitos humanos contra as
atrocidades abomináveis perpetradas pelos nazistas, ocultando o fato de,
até 1939, a maior parte dos crimes na Europa terem sido cometidos por
stalinistas na URSS."
(Vladimir Tismaneanu, O Diabo na História)
A fórmula "comunismo = anti-fascismo" foi ampliada pela
retórica comunista para atingir seus acusadores: "anti-comunistas =
fascistas". O anti-fascismo tem servido como escudo para ocultar os
crimes comunistas contra a humanidade desde a década de 1940.
"As dificuldades relatadas para um reconhecimento dos crimes em
massa comunistas são devidas às longas décadas de controle pelo Estado,
das informações nesses países, ao atraso na abertura dos arquivos e à
reação nervosa de círculos de esquerdistas na Europa Ocidental ao que
acreditaram ser uma instrumentalização política do passado."
"Jeffrey
Herf, por exemplo, argumentou que "a despeito de algumas exceções,
Courtois tem razão: na academia ocidental, os eruditos que escolhem
focalizar os crimes do comunismo eram e continuam a ser uma minoria, e
enfrentam o perigo de bloqueio da carreira se forem rotulados de
direitistas". (Vladimir Tismaneanu)
https://conspiratio3.blogspot.com/2020/01/a-historia-do-nazismo-e-propaganda.html
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Como a direita conservadora, que recentemente, graças sobretudo à internet, teve acesso ao pensamento conservador, censurado velada e abertamente nas faculdades de Humanas do Brasil, e percebeu que conservadorismo não tem nada a ver com o que a esquerda diz que o conservadorismo é (natürlich), a incipiente direita brasileira lembrou ao mundo que o nacional-socialismo é uma forma de socialismo (…!), e não de conservadorismo ou capitalismo.
O nazismo, que sempre se apresentou como uma terceira via, pega elementos do socialismo (sobretudo as antigas teses germânicas sobre socialismo), do trabalhismo e do sindicalismo político.
O sindicalismo, aliado ao islamismo, já havia realizado o primeiro genocídio da história a superar 1 milhão de mortos: o grupo Jovens Turcos (Jön Türkler), que se opunha à monarquia do Abdülhamid II no Império Otomano (atual Turquia), buscando uma homogeneização cultural com laços com a Revolução Russa, promoveu o genocídio de cristãos armênios em 1915, durante a Primeira Guerra. A Armênia foi, provavelmente, o primeiro lugar do mundo a se converter ao cristianismo.
Mais em: Resposta ao textículo do militante do PSOL no blog do Guga Chacra sobre “nazismo ser de direita” https://sensoincomum.org/2017/08/17/resposta-guga-chacra-nazismo-direita/
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STALIN ❤️ HITLER 💔 MUSSOLINI
Os teóricos políticos do nazismo sempre afirmaram enfaticamente que o
"Estado ético" de Mussolini e o "Estado Ideológico" de Hitler não podem
ser mencionados no mesmo fôlego."
Disse Goebbels acerca da diferença entre o fascismo e o
nacional-socialismo: “[O fascismo] é […] completamente diferente do
nacional-socialismo. Enquanto este último desce até as raízes, o
fascismo é superficial” “[O Duce] não é um revolucionário como o Führer
ou Stálin. Está tão preso ao povo italiano que lhe faltam as amplas
qualidades de um revolucionário em escala mundial”
" Himmler expressou a mesma opinião num discurso pronunciado em 1943
numa Conferência de Oficiais Comandantes: “O fascismo e o
nacional-socialismo são fundamentalmente diferentes, […] não há
absolutamente nenhuma comparação entre eles como movimentos espirituais e
ideológicos”
Hitlers Tischgespräche , p. 113. Nessa obra encontramos ainda numerosos
exemplos que demonstram que, ao contrário de certas lendas do
pós-guerra, Hitler nunca pretendeu defender “o Ocidente” contra o
bolchevismo, mas sempre esteve disposto a unir-se aos “vermelhos” para
destruir o Ocidente, mesmo durante a luta contra a União Soviética.
Sabemos hoje que Stálin foi repetidamente advertido quanto ao iminente
ataque de Hitler à União Soviética. Mesmo quando o adido militar
soviético em Berlim o informou quanto ao dia do ataque nazista, Stálin
recusou-se a crer que Hitler violaria o tratado.
Extraído do livro AS ORIGENS DO TOTALITARISMO, de H. Arendt
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