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terça-feira, 29 de junho de 2021

MARXISMO - COMUNISMO E NAZIFASCISMO - José Carlos Sepúlveda

 

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A PROPAGANDA SOVIÉTICA IGUALA ANTICOMUNISMO A NAZISMO

"O fascismo (e sua versão radical, o nazismo) eram categoricamente anti-comunistas. Nos anos de 1930, o stalinismo fez do anti-fascismo um pilar de sua propaganda, seduzindo intelectuais e galvanizando movimentos de resistência em todo mundo. Na verdade, na ausência da retórica anti-fascista, é difícil imaginar o stalinismo tornando-se um imã tão extraordinário para indivíduos, quanto mais, inteligentes e razoáveis. Essas pessoas estavam convencidas de que, ao apoiar os Frontes Populares, especialmente durante a Guerra Civil Espanhola, estavam se opondo à barbárie nazista. A máquina de propaganda da Internacional Comunista defendia os direitos humanos contra as atrocidades abomináveis perpetradas pelos nazistas, ocultando o fato de, até 1939, a maior parte dos crimes na Europa terem sido cometidos por stalinistas na URSS." (Vladimir Tismaneanu, O Diabo na História) 
 
A fórmula "comunismo = anti-fascismo" foi ampliada pela retórica comunista para atingir seus acusadores: "anti-comunistas = fascistas". O anti-fascismo tem servido como escudo para ocultar os crimes comunistas contra a humanidade desde a década de 1940. 

"As dificuldades relatadas para um reconhecimento dos crimes em massa comunistas são devidas às longas décadas de controle pelo Estado, das informações nesses países, ao atraso na abertura dos arquivos e à reação nervosa de círculos de esquerdistas na Europa Ocidental ao que acreditaram ser uma instrumentalização política do passado."

"Jeffrey Herf, por exemplo, argumentou que "a despeito de algumas exceções, Courtois tem razão: na academia ocidental, os eruditos que escolhem focalizar os crimes do comunismo eram e continuam a ser uma minoria, e enfrentam o perigo de bloqueio da carreira se forem rotulados de direitistas". (Vladimir Tismaneanu)
https://conspiratio3.blogspot.com/2020/01/a-historia-do-nazismo-e-propaganda.html

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NAZISMO É SOCIALISMO

Como a direita conservadora, que recentemente, graças sobretudo à internet, teve acesso ao pensamento conservador, censurado velada e abertamente nas faculdades de Humanas do Brasil, e percebeu que conservadorismo não tem nada a ver com o que a esquerda diz que o conservadorismo é (natürlich), a incipiente direita brasileira lembrou ao mundo que o nacional-socialismo é uma forma de socialismo (…!), e não de conservadorismo ou capitalismo.

O nazismo, que sempre se apresentou como uma terceira via, pega elementos do socialismo (sobretudo as antigas teses germânicas sobre socialismo), do trabalhismo e do sindicalismo político.

O sindicalismo, aliado ao islamismo, já havia realizado o primeiro genocídio da história a superar 1 milhão de mortos: o grupo Jovens Turcos (Jön Türkler), que se opunha à monarquia do Abdülhamid II no Império Otomano (atual Turquia), buscando uma homogeneização cultural com laços com a Revolução Russa, promoveu o genocídio de cristãos armênios em 1915, durante a Primeira Guerra. A Armênia foi, provavelmente, o primeiro lugar do mundo a se converter ao cristianismo.

Mais em: Resposta ao textículo do militante do PSOL no blog do Guga Chacra sobre “nazismo ser de direita”  https://sensoincomum.org/2017/08/17/resposta-guga-chacra-nazismo-direita/ 

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STALIN ❤️ HITLER 💔 MUSSOLINI

Os teóricos políticos do nazismo sempre afirmaram enfaticamente que o "Estado ético" de Mussolini e o "Estado Ideológico" de Hitler não podem ser mencionados no mesmo fôlego."

Disse Goebbels acerca da diferença entre o fascismo e o nacional-socialismo: “[O fascismo] é […] completamente diferente do nacional-socialismo. Enquanto este último desce até as raízes, o fascismo é superficial” “[O Duce] não é um revolucionário como o Führer ou Stálin. Está tão preso ao povo italiano que lhe faltam as amplas qualidades de um revolucionário em escala mundial”

" Himmler expressou a mesma opinião num discurso pronunciado em 1943 numa Conferência de Oficiais Comandantes: “O fascismo e o nacional-socialismo são fundamentalmente diferentes, […] não há absolutamente nenhuma comparação entre eles como movimentos espirituais e ideológicos”

Hitlers Tischgespräche , p. 113. Nessa obra encontramos ainda numerosos exemplos que demonstram que, ao contrário de certas lendas do pós-guerra, Hitler nunca pretendeu defender “o Ocidente” contra o bolchevismo, mas sempre esteve disposto a unir-se aos “vermelhos” para destruir o Ocidente, mesmo durante a luta contra a União Soviética. Sabemos hoje que Stálin foi repetidamente advertido quanto ao iminente ataque de Hitler à União Soviética. Mesmo quando o adido militar soviético em Berlim o informou quanto ao dia do ataque nazista, Stálin recusou-se a crer que Hitler violaria o tratado.

Extraído do livro AS ORIGENS DO TOTALITARISMO, de H. Arendt

 

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