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"O pesadelo de povos inteiros trucidados ante o olhar indiferente
do mundo e os sorrisos sarcásticos dos bem-pensantes repete-se,
igualzinho ao dos anos 30.
Oito milhões de ucranianos
ameaçados por Stalin poderiam ter sobrevivido se o New York Times não
assegurasse que estavam em boas mãos. Seis milhões de judeus poderiam
ter sido poupados, se na Inglaterra o sr. Chamberlain, nos EUA os
comunistas comprados pelo pacto Ribbentropp-Molotov e na França uma
esquerda católica podre, sob a liderança do açucarado Emmanuel Mounier,
não garantissem que Adolf Hitler era da paz. A credibilidade dos
apaziguadores é uma arma letal a serviço dos genocidas. Mas hoje não é
preciso nem mesmo desmentir o horror. Ninguém sabe que ele existe. O
mundo estreitou-se às dimensões de uma telinha de TV, de uma manchete de
jornal. O que não cabe nelas está fora do universo. A mídia elegante
tornou-se o maior instrumento de controle e manipulação jamais concebido
pelos supremos tiranos. Joseph Goebbels e Willi Munzenberg eram apenas
amadores. Acreditavam em propaganda ostensiva, quando hoje se sabe que a
simples alteração discreta do fluxo de notícias basta para gerar nas
massas uma confiança ilimitada nos manipuladores e o ódio feroz a bodes
expiatórios, sem que ninguém pareça tê-las induzido a isso. O tempo das
mentiras repetidas está superado. Entramos na era da inversão total."
Olavo de Carvalho
http://olavodecarvalho.org/para-alem-da-satira/
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A REVOLUÇÃO CUBANA FEITA PELO NEW YORK TIMES - Quando a única coisa que Fidel comandava era uma enraivecida
dúzia de rebeldes nas montanhas de Sierra Maestra, alguns de seus ricos
patrocinadores foram até ele e disseram:
"Como podemos ajudar a gloriosa
revolução contra aquele arrogante salafrário mestiço chamado Batista? Podemos
lhe dar uns cheques. Comprar-lhe umas armas. Recrutar mais homens."
"Por ora", respondeu Fidel
Castro, "tragam-me um repórter do New York Times."
E o resto todo
mundo sabe. A eficiente e bem equipada rede de comunicações do movimento castrista
cumpriu sua missão. Começaram as conexões entre Havana e Nova Yorque. Castro
era louvado como o Robin Hood da América Latina na capa dos mais prestigiosos
jornais do planeta. Dois anos depois, Fidel era o ditador de Cuba, executava
centenas de presos políticos por semana, prendia milhares e ainda assim era
louvado como o "George Washington cubano".
(O Verdadeiro Che, Humberto Fontova)
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A PRESENÇA DE VERDADES IMPORTA MAIS DO QUE A AUSÊNCIA DE MENTIRAS. A VERDADE É O QUE DESACREDITA A MENTIRA.
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