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Um projeto de fim de mundo
A questão não é mais se o Irã terá ou não uma bomba atômica, mas quando. Minha aposta é que os iranianos já desenvolveram o aparato.
Leonardo Coutinho para a Gazeta do Povo:
A teocracia que domina o Irã desde 1979 tem um objetivo. Acabar com o mundo, literalmente. Enquanto isso não é possível, redesenhá-lo, segundo os seus desígnios, é o que tentam os aiatolás. São desejos megalomaníacos que têm como fundamento o radicalismo religioso – que se apega às profecias escatológicas – e ao sectarismo político que faz parte da fundação do regime iraniano.
Não há outro caminho para o Irã alcançar seus objetivos sem um arsenal nuclear. A questão não é mais se o Irã terá ou não uma bomba atômica, mas quando. Minha aposta é que os iranianos já desenvolveram o aparato. O problema é testá-lo. Isso colocará o Irã em rota de colisão com o Ocidente. Segundo os cálculos dos aiatolás, ainda não é a hora. Ainda.
O Irã ainda não testou sua bomba atômica, mas está testando a geopolítica. Sabe que tem o apoio incondicional de China e Rússia. Além das duas potências nucleares, vem a reboque a patota do Sul Global, da qual faz parte o Brasil.
Antes de botar sua bomba para funcionar, o Irã está reunindo aprendizados. Viu a reação frouxa do mundo à guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia. Aprendeu que os extremos da direita e esquerda se encontram no mesmo tipo de visão de mundo, em vários aspectos. Um deles é sobre Vladimir Putin, Rússia e a invasão. Do PCO brasileiro, passando pelos bolsonaristas mais aguerridos, chegando ao coração do trumpismo, Putin é a vítima. Aliás, mais do que isso. Um conservador, antiglobalista que está sob ataque dos democratas e seu lobby armamentista. Sem falar de sua resistência legítima contra o expansionismo da Otan.
Como não falar das lições vindas de Gaza e dos terroristas do Hamas? Imagine a empolgação em ver ondas de jovens marchando pelas ruas dos Estados Unidos e Europa em solidariedade aos terroristas?
Nos últimos meses, o Irã abandonou a tática da dissimulação e vem se revelando cada vez mais como um elemento desestabilizador. Seu papel no Iêmen e consequente ação disruptiva no comércio global não seriam tão visíveis no passado recente.
O Irã aprendeu que o mundo está muito tolerante ou menos competente em reagir às agressões provenientes de Estados e regimes criminalizados ou apocalípticos como os de Teerã. Não faltam exemplos de apatia.
Recentemente, o Irã conseguiu ser premiado. Recebeu dos Estados Unidos US$ 6 bilhões que estavam bloqueados. Embora a administração Biden não reconheça, o dinheiro foi liberado para pagar o “resgate” de americanos sequestrados pelo regime iraniano.
Com esse dinheiro, o Irã investirá na destruição do Ocidente e, obviamente, dos Estados Unidos.
O Irã está muito perto de apresentar ao mundo a sua bomba. E conseguiu isso em tempo recorde, considerando os contratempos de sua história nuclear. Nos anos 1970, o país iniciou a construção de sua primeira usina nuclear. Mas em 1979, as obras foram paralisadas em consequência do golpe de Estado liderado pelo aiatolá Ruhollah Khomeini. Nos anos seguintes, entre 1980 e 1988, as instalações da usina foram alvo de inúmeros ataques ocorridos nos transcorrer da guerra com o Iraque.
Firmada a paz com os vizinhos, os iranianos voltaram a investir no sonho de ter uma fonte de energia nuclear. Em 1992, os iranianos entregaram a missão para a Rússia. Os engenheiros da estatal Rosatom bateram a cabeça por quase duas décadas sem conseguir fazer funcionar a usina, cujo projeto e tecnologias são originalmente dos alemães da Siemens.
Em 2007, entretanto, os ventos mudaram a favor do Irã e cinco anos depois a usina entrou finalmente em operação. O que aconteceu?
O então presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad apareceu em Caracas, sentou-se com Hugo Chávez e pediu, em nome da revolução, ajuda para conseguir acesso a um conjunto de informações técnicas que permitiriam concluir a usina nuclear. Chávez, obviamente, respondeu “sim”, mas perguntou como faria isso. Ahmadinejad disse que os argentinos, então governados por Néstor Kirchner, eram os detentores dos segredos.
A usina iraniana que estava empacada nas mãos dos russos tinha uma “irmã gêmea”, em pleno funcionamento em solo argentino. Bastava Chávez convencer os argentinos a compartilhar as informações e tudo estaria resolvido. Ahmadinejad fez questão de ressaltar que cobriria todas as despesas da operação.
Ninguém sabe o que se passou depois daquilo. O fato é que apenas quatro anos depois do pedido a usina iraniana já estava em testes.
Mas por que uma usina, uma simples usina nuclear é tão importante para os planos militares de Teerã? Por causa do seu lixo atômico. O plutônio produzido como rejeito é insumo para arma. A arma que o regime persegue para remodelar o mundo ou, quem sabe, extingui-lo.
Essa hipótese do fim do mundo não é fruto de uma visão fatalista deste autor. O apocalipse é algo desejado por muita gente, em diversas religiões. Entre os muçulmanos sunitas do Estado Islâmico, o juízo final era o objetivo a ser alcançado depois de toda aquela barbárie e terror que eles empreenderam muito recentemente.
Para os xiitas, que são a maioria no Irã, o paraíso está próximo. Muito próximo. E eles não veem problema em dar um empurrãozinho na roda do tempo para alcançá-lo. Eles acreditam que os últimos dias estão por vir. E os sinais das profecias escatológicas que descrevem o processo coincidem com ações do Irã na Síria, na Palestina e no Iêmen. Uma loucura que parece não ter fim, ser real e muito perigosa.
Postado há 20th January por Orlando Tambosi
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A antiverdade e o anticristianismo são a base do movimento revolucionário - "O que nós temos com o movimento de esquerda, como base do movimento de
esquerda, é o ataque à própria estrutura da realidade. Quando nós
falamos em Cristo, quando nós falamos em Deus, muita gente não entende dessa forma, nós estamos falando na verdade
absoluta, naquilo que constitui a realidade humana. Ora, toda a tese
luciferiana é a tese da subversão dessa realidade, dessa verdade, da
destruição da criação divina e da criação de uma nova ordem que seria
supostamente mais justa. Não foi exatamente isso que nós tivemos no
início da história, quando Adão e Eva desrespeitaram o que Deus havia
sinalizado e resolveram criar o seu próprio mundo. Ali começou a
história, ali começou o sofrimento humano. Então, quando nós temos um
movimento que questiona a própria estrutura da sociedade, a estrutura
natural da sociedade e tenta impor uma nova realidade, aparentemente com
mais liberdade, com mais igualdade, no final das contas é o inverso,
você acaba sendo, por exemplo, aprisionado pelos seus instintos mais
básicos. Nós temos um movimento diabólico, e a esquerda radical nada
mais representa do que isso. E ficou evidente durante a abertura das
Olimpíadas, onde há a busca não só da ofensa, mas da destruição de tudo
aquilo que o cristianismo representa. É por isso que nós temos esse
pessoal sempre mirando no cristianismo para levar à frente a sua agenda
autodestrutiva da sociedade. Leandro Ruschel
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"Salvarei o Brasil se ouvir em todas as casas ao menos uma jaculatória da minha Coroa das Lágrimas" https://youtu.be/Po12Ny6K2kI?t=26
GRANDES PROMESSAS https://youtu.be/TuAsi3ZTrZI
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REZE PELO MUNDO, REZE PELO BRASIL, REZE PELA VERDADE. Ela está em perigo de extinção permanente, substituída por ideologias e pretextos.
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