Um texto de Heitor de Paola:
"Sustento que não há outra saída do inferno comunista do que a indignação
moral, do confronto consigo mesmo, com a culpa pelo grau de degradação ao qual
já se caiu e que pode aumentar mais porque, como dizem na minha terra, por "porteira
que passa boi, passa boiada"! Ou se cai fora ou o abismo é infinito e cada
vez mais a auto-indulgência é necessária em doses crescentes. Não há argumento
racional, provas científicas da charlatanice marxista, comparação de resultados
econômicos, nada – pois todos que estão dentro sabem muito bem disto! Só vale a
indignação moral, e esta exige que se passe a combater o mal do qual se saiu
com todas as forças, não admite neutralidade nem tolerância. Chamar esta posição
de maniqueísta é outra armadilha do relativismo moral que preceitua que não
existe o mal nem o bem e que não podemos julgar nossos semelhantes pelas suas
opções ideológicas. Podemos sim, se a conhecermos por dentro sabendo do que se
trata. Segundo outro que saiu do inferno, David Horowitz,
"contra-revolucionário é um nome para a sanidade moral e a decência
humana, um termo de resistência para a depredação épica causada por
sonhadores" (Politics of Bad Faith). Quando digo que não confio em
comunistas sou criticado como intolerante, mas sei muito bem que comunista não
tem palavra de honra, só palavra de ordem! O que é dito ou feito é o que convém
à "causa" naquele momento, o que pode mudar qual piuma al vento
("qual pluma ao vento").
Desiludam-se os leitores que acreditam que
o comunismo é uma utopia, muito menos uma utopia generosa, um idealismo
quixotesco. Não é. Esta "utopia" só serve para atrair e seduzir
simpatizantes – chamados por Lênin de idiotas úteis. Suspeito que a
substituição no Brasil de idiotas por inocentes úteis serve a um propósito:
iludir que alguém pode simpatizar inocentemente com um regime comprovadamente
assassino e genocida no mais alto grau. Nunca encontrei um revolucionário
comunista autêntico - nem quando eu era um, nem depois – que acreditasse por um
segundo sequer na tal "utopia" que eles usam – nós usávamos – para
enganar os trouxas e imbecis e convertê-los em idiotas úteis.
Lembro-me de como eram ridicularizados estes idealistas que
serviam de excelente massa de manobra! Nunca houve esta tal de utopia, ou
idealismo utópico — só como estratégia de doutrinação.
A razão principal pela qual a maioria das pessoas se deixa
enganar pelos embustes comunistas é a ignorância a respeito da essência do mesmo
ser uma máquina de produção contínua, ininterrupta de mentiras. Mas pessoas
inocentes fazem perguntas ingênuas como: se é tão bom lá, porque você não vai
para lá? Se o comunismo é bom para salvar a humanidade da brutalidade
capitalista, porque n matar tanta gente? Por que as pessoas que vivem nestes
paraísos são proibidas de sair para o exterior — o que jamais aconteceu nas "terríveis
ditaduras militares de direita"? Como não há uma resposta racional para
tais perguntas simples todos os militantes têm, na ponta da língua, um
"você não está entendendo nada" e passam a demonstrar que o interlocutor
é burro, ignorante, tacanho ou está seduzido pela ideologia
"burguesa". É uma das primeiras coisas que o simpatizante precisa aprender
para ser considerado "ampliável". Não, inocentes não caem nesta, é
preciso uma grande dose de malícia que aos poucos se desenvolverá em má-fé.
O primeiro grande falsificador foi Karl Marx cuja visão
fraudulenta da História, o 'materialismo histórico', precisava ser provada de
qualquer maneira sob pena de ruir toda a estrutura charlatanesca que começara a
inventar. Já de início o comunismo foi baseado numa grotesca falsificação de
estatísticas feita pelo próprio Marx para justificar sua idéia de que a
Revolução Industrial e o desenvolvimento capitalista tinham piorado a situação econômica dos trabalhadores ingleses. Um
grupo de historiadores reunido por Friedrich von Hayek demonstrou cabalmente
esta deturpação. Suas conclusões foram publicadas no livro Capitalism and the
Historians: uma defesa do sistema primitivo de fabricação e suas conseqüências
econômicas e sociais. Reinterpretações históricas, como O 18 Brumário de Luís
Bonaparte demonstram cabalmente suas intenções. Nesta obra Marx não somente faz
uma interpretação dos acontecimentos de 1848 na França à luz de suas idéias
como, retroativa e ironicamente, distorce o ocorrido nesta data em 1799 quando
o tio de Luís, Napoleão, deu o golpe no Diretório e tornou-se Imperador. Data
desta obra a reinterpretação da falácia hegeliana de que a História se repete:
Hegel demonstrou que todos os fatos e personagens de grande importância na
história do mundo ocorrem, por assim dizer, duas vezes. E esqueceu-se de
acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa (Marx, 18
Brumário). Seria Marx a representação farsesca de Hegel?
O grande arquiteto da desinformação sistemática foi Felix
Edmundovitch Dzerzhinsky, criador da primeira polícia secreta soviética, a
Tcheka. Quando Lênin perguntou, ainda em 1918 a Dzerzhinsky, sobre qual a
estratégia que deveria ser adotada para influenciar o resto do mundo, recebeu
como resposta: "diga sempre o que eles querem ouvir, minta, minta sempre e
cada vez mais. De tanto repetir as mentiras elas acabam sendo tomadas como
verdades". A primeira fraude fotográfica impor-imite de que tenho notícia
foi a supressão da imagem de Trotsky ao lado da tribuna de onde Lênin
discursava para as tropas na Praça Svierdlov em 1920, obra do sucessor de
Dzerzhinsky, Lavrenty Pavlovich Bieria sob as ordens de Stalin.
Esta expressão, levemente modificada, foi copiada por Paul
Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda e do Esclarecimento do Povo do III
Reich a quem foi atribuída, erroneamente e provavelmente de má-fé, a autoria."
Este livro é essencial, indispensável para os que investigam esta conspiração. Outro é:
A VERDADE É UMA AMEAÇA - MENTIRA E CENSURA "O cidadão, no sistema comunista, vive oprimido (...) Em última análise, todos os jornais são oficiais, bem como o rádio e outros meios de comunicação. Os resultados de tudo isso não são grandes, e em nenhum caso correspondem aos meios e medidas empregados. Porém, resultados consideráveis são conseguidos tornando IMPOSSÍVEL A MANIFESTAÇÃO DE OPINIÕES que não sejam as oficiais e combatendo as idéias contrárias. " (Milovan Djilas – “A Nova Classe”)
Será necessário recordar o que dizia ALEXANDER SOLJENITSIN: bastaria que os russos deixassem de mentir e o comunismo afundaria. (Vladimir Volkoff)
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2017/02/dizer-verdade-e-arma-contra-o-comunismo.html
"Quanta razão tinha o grande escritor russo Alexander Soljenitzin, Nobel de literatura e autor do Arquipélago Gulag: "O pior do comunismo não é a opressão, mas a mentira"!
http://www.midiasemmascara.org/artigos/desinformacao/16631-2016-07-25-06-23-49.html
COMUNISMO SE VENCE PELA VERDADE
"A mentalidade revolucionária, com suas promessas auto-adiáveis,
tão prontas a se transformar nas suas contrárias com a
cara mais inocente do mundo, é o maior flagelo que já
se abateu sobre a humanidade. Suas vítimas, de 1789 até
hoje, não estão abaixo de trezentos milhões de
pessoas – mais que todas as epidemias, catástrofes naturais
e guerras entre nações mataram desde o início dos
tempos. A essência do seu discurso, como creio já ter demonstrado,
é a inversão do sentido do tempo: inventar um futuro e
reinterpretar à luz dele, como se fosse premissa certa e arquiprovada,
o presente e o passado. Inverter o processo normal do conhecimento,
passando a entender o conhecido pelo desconhecido, o certo pelo duvidoso,
o categórico pelo hipotético. É a falsificação
estrutural, sistemática, obsediante, hipnótica. O prof.
Duguin propõe o Império Eurasiano e reconstrói
toda a história do mundo como se fosse a longa preparação
para o advento dessa coisa linda. " Olavo de Carvalho
Tem uma coisa que você pode fazer AGORA: tente ser verdadeiro consigo mesmo e honesto naquilo que faz. Se vc é professor, ensine, ao invés de doutrinar; se vc é padre, se vc é policial, militar, político, juiz, administrador, funcionário, pai, cidadão, não se submeta à agenda corruptora socialista feita para sabotar o país e desumanizar o mundo, ouça aquela vozinha, entre tantas, aquela que não tem o rabo preso com nada e SABE a resposta. Seja vc mesmo, siga sua consciência, pense com sua cabeça, sinta com o coração, PERCEBA. É possível perceber, por exemplo, a contradição no "politicamente correto", se não embarcamos hipnotizados na sua propaganda chantagista. Há um sinal de alerta vermelho, um mal-estar de fundo na consciência. Além de se informar, atente para o que vc sabe. O comunismo não sobrevive à verdade, à liberdade de opinião e ao livre acesso à informação. A verdade mata o comunismo. Uma certa quantidade de verdade em circulação funciona como anticorpos contra mentiras inoculadas pela grande mídia. Com mentiras nos manipulam, seduzem e intimidam. É através de nós que eles operam e, sem nós, se reduzirão a um eco no vazio.
***
DIZER A VERDADE É ARMA ANTICOMUNISTA - RAPHAEL DE PAOLA
https://youtu.be/jJuhgAM50Ko
ALERTA AOS BRASILEIROS - MENSAGEM DE VENEZUELANA ANTES DE SE ENTREGAR AO DITADOR MADURO
A SOBERANIA DA CONSCIÊNCIA - A VOZ DA ALMA E A VOZ DO MUNDO
SE NÃO INVESTIRMOS EM CONSCIÊNCIA, O TOTALITARISMO SERÁ INEVITÁVEL?
DAVID ICKE - CONECTANDO OS PONTOS, RECUPERANDO A VISÃO DO TODO, INTEGRANDO A SI MESMO
O POLITICAMENTE CORRETO É UM VIRUS
Achei bem interessante o depoimento pessoal deste canal VindexAngelus, que está no processo de se libertar da ideologia. Parece uma doença que demora para desaparecer, tal é a intensidade da lavagem cerebral. Pelo jeito, eles utilizam muita emoção e controle pela culpa:
Eu me afasto de qualquer um que faça isso comigo. Eu me afasto de qualquer coisa que me separe de mim mesma. Deus está no íntimo.
13/11 - Carta de ex-comunista
"Para terminar, um pouco só de teoria histórica. Hanna Arendt - que já
não deve ser lida, sequer conhecida dos modernos "historiadores" - fez
uma diferenciação entre regimes autoritários e totalitários que as
esquerdas execram, pois põe a nú suas mentiras. Os primeiros são regimes
como o de 64 em que alguns são perseguidos mas não se impões o
pensamento único. Tanto que a esquerda venceu no terreno "intelectual"
(sic). Os outros, são aqueles em que se impõe o pensamento único do qual
não pode haver a mínima discordância senão, paredón! Nos primeiros a
imprensa é censurada, o que ocorreu aqui, nos segundos a imprensa é
totalmente destruída só sobrando o órgão do Partido condutor das massas -
seja o Pravda, o Granma, o Vöelkischer Beobachter ou o Popolo d'Italia."
livro: ARQUIPÉLAGO GULAG (e outros)
O ENGODO DA PERESTROIKA - ANATOLIY GOLITSYN E PROFECIAS DE FÁTIMA
livro: Da Rússia, com terror
LEONID PLIUCHTCH - livro "OS DISSIDENTES SOVIÉTICOS"
livro: ESCOLHI A LIBERDADE
VLADIMIR KONSTANTINOVICH BUKOVSKY
livros - "MORTE DE UM DISSIDENTE" e "EXPLOSÃO DA RÚSSIA"
Reinaldo Arenas - livro "Antes que Anoiteça"
As impessoas e la bloguera cariñosa
Se quiserem saber quem são os verdadeiros heróis cubanos, as impessoas, aqueles que a mídia se recusa a saber que existem, acessem Rostros de Héroes Cubanos o livro com o mesmo nome (414 pp) pode ser baixado aqui.
Outros sites que podem ser acessados pelos pesquisadores de história e que não interessam aos chutadores da mídia: Archivo Cuba, Baracutey cubano, Buena Vista Weblog, Human Rihts Watch Cuba, La Casa Cuba, Medicina Cubana, Payo Libre, Pinceladas de Cuba, Religion en revolucion, Reporte de Amnistia Internacional sobre Cuba, Rule of Law en Cuba, Sentencias de la Primavera Negra (2003), Union de Ex Presos Politicos Cubanos, Corriente Agramontista de Abogados Independientes, Instituto da Memória Histórica Cubana contra el Totalitarismo.
ANDREII SAKHAROV -
No
mesmo livro (PP 168-173) mostro como o KGB fabricou um dissidente muito
mais importante que uma menina boba como Yoani: Andreiï Sakharov, o 'Pai
da Bomba H soviética'. O estrago causado por ele na intelectualidade
ocidental foi devastador!
OUTROS LIVROS:
O LIVRO NEGRO DO COMUNISMO
LIVROS SOBRE OS TOTALITARISMOS SOCIALISTAS
Os protestos no Brasil, os revolucionários e o que fazer para nos prevenirmos
5) Bons livros sobre a história dos regimes comunistas, escritos desde um ponto de vista não-apologético.
(6)
Livros dos críticos mais célebres do marxismo, como Eugen von
Böhm-Bawerk, Ludwig von Mises, Raymond Aron, Roger Scruton, Nicolai
Berdiaev e tantos outros.
(7)
Livros sobre estratégia e tática da tomada do poder pelos comunistas,
sobre a atividade subterrânea do movimento comunista no Ocidente e
principalmente sobre as "medidas ativas" (desinformação, agentes de
influência), como os de Anatolyi Golitsyn, Christopher Andrew, John Earl
Haynes, Ladislaw Bittman, Diana West.
(8)
Depoimentos, no maior número possível, de ex-agentes ou militantes
comunistas que contam a sua experiência a serviço do movimento ou de
governos comunistas, como Arthur Koestler, Ian Valtin, Ion Mihai Pacepa,
Whittaker Chambers, David Horowitz.
(9)
Depoimentos de alto valor sobre a condição humana nas sociedades
socialistas, como os de Guillermo Cabrera Infante, Vladimir Bukovski,
Nadiejda Mandelstam, Alexander Soljenítsin, Richard Wurmbrand.
Além
desses, recomendo os seguintes livros que considero úteis para
compreender o assunto, alguns dos quais já indicados pelo próprio Olavo
nos textos e aulas:
SUSSURROS - A VIDA PRIVADA NA RUSSIA DE STALIN
Mikhail Sergeievitch Voslensky
livro - NOMENKLATURA: Como vivem as classes privilegiadas na União Soviética, 1980.
MILOVAN DILAS (ou DJILAS)
livro: "A NOVA CLASSE" e outros
ORVIL - TENTATIVAS DE TOMADA DE PODER
a história do terrorismo no Brasil
O Verdadeiro Che Guevara - e os idiotas úteis que o idolatram
"MESTRES DO EMBUSTE" e "ESTUDO SOBRE O COMUNISMO"
O LIVRO NEGRO DO COMUNISMO
HISTÓRIA CONCISA DA REVOLUÇÃO RUSSA
LIVROS DE OLAVO DE CARVALHO
*
As raízes históricas do Eixo do Mal Latino-Americano - Parte I
1933-1945: Os (verdadeiros) anos de chumbo
As três soluções - Escrito por Martim Vasques da Cunha
Por isso, nesta situação sufocante, as pessoas me perguntam:
- Mas qual é a solução, Martim, qual é a solução?
Confesso que não sei. Minha função não é dar solução para ninguém -
nem mesmo eu tenho isso para a minha própria pessoa. Mas, recentemente,
li um livro que foi lançado em Dezembro, O Diário da Felicidade
(É Realizações, trad. Elpídio Mario Dantas Fonseca), do filósofo romeno
Nicolae Steinhardt. Logo na sua abertura, Steinhardt, que foi preso
pela Securitate (a KGB romena), fala sobre as três soluções que dão
certo para o homem que tenta se manter íntegro em qualquer ambiente de espírito totalitário (e, por qualquer ambiente, entenda-se cultural, espiritual, político, social, etc.):
- A primeira é inspirada em Alexander Solzhenitsyn, o autor de Arquipélago Gulag:
a partir do momento em que você for preso, depois de ter atravessado o
interrogatório de uma Gestapo, de uma KGB ou de uma Securitate,
decida-se pela seguinte resolução - você é um homem morto. Se
decidir isso, nada mais tem importância; podem torturá-lo, xingá-lo,
incitar seus amigos e parentes à traição, nada disso o atingirá.
Porque, afinal de contas, você morreu para o mundo.
- A segunda é inspirada em um romance chamado As alturas ocas, de Alexander Zinoviev, a partir de um personagem apelidado de O Rebelde.
Consiste na decisão pela total inaptidão em relação ao sistema. Você se
finge de louco - aliás, torna-se o próprio bobo da corte; assim, pode
gritar aos quatro cantos sobre as mazelas da sociedade que ninguém o
escutará porque, afinal de contas, sempre será considerado pelos outros
como um pinel de marca maior.
- A terceira é inspirada em episódios das vidas de Winston Churchill e
de Vladimir Bukowski. Churchill afirmava que, mesmo com o
pressentimento de uma guerra terrível, sentia-se rejuvenescido como se
tivesse vinte anos; Bukowski não podia esperar pelo momento de ser
chamado pela KGB e enfim ser interrogado porque queria entrar na sala
"como um tanque de guerra" e gritar a todos a verdade sobre a Rússia.
Esta é a decisão do "retroceder nunca, render-se jamais"; a de que é
melhor quebrar do que vergar; a do sujeito que encontra suas forças
mesmo quando o combate parece estar completamente perdido.
Steinhardt afirma que essas três soluções dão certo em termos
práticos e ninguém lhe disse o contrário. São atitudes essencialmente a-políticas,
mas, se realizadas com uma certa retidão, podem provocar terremotos
consideráveis na política de nosso país. Afinal de contas, o
totalitarismo que reina no Brasil é o da estupidez humana. Logo, por que
ter medo?
Da fantasia deprimente à realidade temível
Os comunistas começaram por destruir a inteligência
superior de uma grande nação antes de criar o regime político mais
estúpido e animalesco de que se tivera notícia na História. Quem, na
época, quisesse prever o futuro da economia russa sob os comunistas
poderia fazê-lo facilmente por meio da simples avaliação da literatura
que eles produziam. Mesmo o mais talentoso ficcionista nas hostes
revolucionárias, Maxim Gorki, estava formidavelmente abaixo da geração
anterior. Hoje em dia já não se pode lê-lo senão como documento
histórico. Nem é preciso dizer que o mesmo se aplica à literatura
produzida sob os governos de Lênin, Stálin, Kruschev e tutti quanti. Até
os melhores romances do período – os de Sholokhov – se tornaram
ilegíveis por excesso de babaquice revolucionária. Nem falo dos
filósofos e ensaístas, uma multidão subsidiada que o tempo de encarregou
de jogar na lata de lixo. O pensamento russo só sobreviveu no exterior,
integrado na cultura européia ou americana, com Berdiaev, Chestov,
Sorokin. A imaginação literária só veio a se recuperar a partir anos 50,
mas no subterrâneo, longe da cultura oficial, com Soljenítsin,
Bukovski, Zinoviev. E não é preciso dizer que a inspiração para isso
veio principalmente do antigo messianismo de Dostoiévski e Soloviev.
O
que sucedeu na cultura literária e filosófica reproduziu-se, com
exatidão milimétrica, na economia. Aqueles que se acostumaram a imaginar
o tzarismo sob o aspecto estereotipado da “repressão”, do “atraso” e da
“decadência” ignoram solenemente os fatos principais do período: a
progressiva abertura da burocracia para elementos vindos de fora da
camada aristocrática (inclusive judeus) e a industrialização acelerada.
Nos cinqüenta anos que antecederam a revolução comunista, a economia
russa foi a que mais cresceu na Europa, deixando longe a Inglaterra e a
Alemanha que então pareciam ser as encarnações mesmas do progresso e das
luzes, e só encontrando rival do outro lado do oceano, nos Estados
Unidos da América. Se o regime tzarista não tivesse sido destruído pela I
Guerra Mundial e pela subseqüente ascensão dos comunistas, o simples
crescimento vegetativo da economia teria acabado por dar aos russos, por
volta de 1940, um padrão de vida comparável ao dos americanos. Em
contraste com isso, na União Soviética dos anos 80 o cidadão médio
consumia menos carne do que um súdito pobre do tzar um século antes e
tinha menos acesso a automóveis, assistência médica e serviços públicos
em geral do que os negros sul-africanos vivendo sob o regime humilhante
do apartheid. Nada está na realidade política de um país que não esteja
primeiro na sua literatura.
O exemplo russo é só
um entre muitos. O utopismo abstrato da Revolução Francesa, que num
choque de realidade acabou levando a resultados tão paradoxais quanto o
terror, a ditadura napoleônica e a restauração monárquica, foi
antecedido de pelo menos meio século de linguagem abstratista, forçada,
artificial e artificiosa, que sufocava a experiência direta sob
toneladas de construções idealísticas sem pé nem cabeça. O processo foi
descrito e analisado com muita acuidade por Hyppolite Taine em Les
Origines de la France Contemporaine (6 vols, 1888-1894), uma das obras
históricas mais notáveis de todos os tempos. Na Alemanha e na Áustria, a
longa degradação da linguagem pública, contra a qual em vão reagiram
Karl Kraus e Stefan George, é hoje reconhecida como um dos fatores que
tornaram possível a ascensão do irracionalismo nazista. De modo geral, a
explosão de cacofonias na literatura modernista anunciou e preparou o
caminho para a invasão dos totalitarismos: já n&
atilde;o há como negar isso depois desse tour de force historiográfico
que é Rites of Spring. The Great War and the Birth of the Modern Age, de
Modris Eksteins (Boston, Houghton Mifflin, 1989). Não, Hofmannsthal não
deu um palpite a esmo: se nada está na política que não esteja antes na
literatura, é pela simples razão de que a imaginação vem antes da ação.
Se há uma “lei histórica” que funcione, é essa. Digo-o entre aspas
porque não é uma lei histórica, é um dado estrutural da ação humana que
nenhuma mutação histórica pode alterar.
O QUE É SOCIALISMO? O SOCIALISMO REAL, CRIMES E ARGUMENTAÇÕES DESONESTAS - OLAVO DE CARVALHO
CITAÇÕES ELUCIDATIVAS - OLAVO DE CARVALHO
Como todos os maiores jornais, revistas, canais de TV e universidades deste país acham uma questão de honra não só tratar os comunistas como pessoas de bem, mas insistem sempre em contratar algumas dúzias deles, pagando-lhes altos salários para que adornem o comunismo e sua história com as cores das mais altas virtudes morais e teologais, julguei oportuno reproduzir aqui algumas declarações típicas do pensamento comunista, para que os leitores que ainda o ignoram saibam, afinal, do que se trata:
“Precisamos odiar. O ódio é a base do comunismo. As crianças devem ser ensinadas a odiar seus pais se eles não são comunistas.” (V. I. Lênin)
“Somos favoráveis ao terror organizado – isto deve ser admitido francamente.” (V. I. Lênin)
“O comunismo não é amor. É o martelo com que esmagamos nossos inimigos.” (Mao Dzedong)
“O ódio intransigente ao inimigo, que impulsiona o revolucionário para além das limitações naturais do ser humano e o converte em uma efetiva, seletiva e fria máquina de matar: nossos soldados têm de ser assim.” (Che Guevara)
"Até agora os camponeses não foram mobilizados, mas, através do terrorismo e da intimidação, nós os conquistaremos." (Che Guevara)
“Aos slogans sentimentalistas da fraternidade, opomos aquele ódio aos russos, que é a principal paixão revolucionária dos alemães. Só conseguiremos garantir a Revolução mediante a mais firme campanha de terror contra os povos eslavos.” (Friedrich Engels)
“A principal missão dos outros povos (exceto os alemães, os húngaros e os poloneses) é perecer no Holocausto revolucionário... Esse lixo étnico continuará sendo, até o seu completo extermínio ou desnacionalização, o mais fanático portador da contra-revolução.” (Karl Marx)
Diante dos feitos dessas criaturas, nem todos os observadores tiraram conclusões simpáticas como aquelas que são diariamente repassadas ao nosso público como verdades de Evangelho pelo establishment jornalístico e educacional. Vejam aqui alguns exemplos:
“Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade.” (Fernando Pessoa)
*
“Um comunista é como um crocodilo: quando ele abre a boca, você não sabe se ele está sorrindo ou preparando-se para devorar você.” (Winston S. Churchill)
*
“Ninguém pode ser comunista e preservar um pingo de integridade pessoal.” (Milovan Djilas)
*
*
“Eles (os comunistas) não precisavam refutar argumentos adversos: preferiam métodos que terminavam antes em morte do que em persuasão, que espalhavam antes o terror do que a convicção.” (Hannah Arendt)
*
“A política gnóstica (nazismo e comunismo) é autodestrutiva na medida em que seu desrespeito pela estrutura da realidade leva à guerra contínua: o sistema de guerras em cadeia só pode terminar de duas maneiras: ou resultará em horríveis destruições físicas e concomitantes mudanças revolucionárias da ordem social, ou, com a natural sucessão de gerações, levará ao abandono do sonho gnóstico antes que o pior tenha acontecido.” (Eric Voegelin)
“No meu estudo das sociedades comunistas, cheguei à conclusão de que o propósito da propaganda comunista não era persuadir, nem convencer, nem informar, mas humilhar e, para isso, quanto menos ela correspondesse à realidade, melhor. Quanto as pessoas são forçadas a ficar em silêncio enquanto ouvem as mais óbvias mentiras, ou, pior ainda, quando elas próprias são forçadas a repetir as mentiras, elas perdem de uma vez para sempre todo o seu senso de probidade... Uma sociedade de mentirosos castrados é fácil de controlar.” (Theodore Dalrymple)
IDEOLOGIA
E TERROR: UMA NOVA FORMA DE GOVERNO "Sempre que galgou o poder, o
totalitarismo criou instituições políticas inteiramente novas e destruiu
todas as tradições sociais, legais e políticas do país.
Independentemente da tradição especificamente nacional ou da fonte
espiritual particular da sua ideologia, o governo totalitário sempre
transformou as classes em massas, substituiu o sistema partidário não
por ditaduras unipartidárias, mas por um movimento de massa, transferiu o
centro do poder do Exército para a polícia e estabeleceu uma política
exterior que visava abertamente ao domínio mundial. Os governos
totalitários do nosso tempo evoluíram a partir de sistemas
unipartidários; sempre que estes se tornavam realmente totalitários,
passavam a operar segundo um sistema de valores tão radicalmente
diferente de todos os outros que nenhuma das nossas tradicionais
categorias utilitárias — legais, morais, lógicas ou de bom senso — podia
mais nos ajudar a aceitar, julgar ou prever o seu curso de ação."
Hannah Arendt "Origens do Totalitarismo"
*
"Todo
mundo tem algum senso instintivo do que é normal e são, mas não sabe
expressá-lo em palavras, nem usualmente é desafiado a fazê-lo. O desafio
aparece quando, em épocas de crise, sentindo afrouxar-se os freios do
costume e da autoridade, os interessados na promoção de alguma
anormalidade específica se erguem dos bas-fonds da sociedade e partem
para o ataque frontal à própria noção de normalidade e sanidade." Olavo
de Carvalho https://web.archive.org/web/20160630085100/http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/15634-2015-01-20-22-11-15.html
*
"O bolchevismo não é meramente uma doutrina política, é também uma religião, com dogmas elaborados e escrituras inspiradas. Quando Lênin deseja provar uma suposição, ele o faz citando, sempre que possível, textos de Marx e Engels. Um comunista completamente amadurecido não é apenas um homem que acredita que a terra e o capital devem pertencer a todos, e seus produtos distribuídos tão equitativamente quanto possível. É também um homem que mantém certo número de crenças dogmáticas, tal como o materialismo filosófico, por exemplo, que podem ser verdadeiras, mas não podem ser conhecidas com certeza por um espírito científico. Esse hábito, de ter certeza partidária sobre assuntos passíveis de dúvidas é um dos que, desde a Renascença, têm surgido gradualmente no mundo, afogando aquela tendência ao ceticismo construtivo e proveitoso que constitui a atitude científica." (Bertrand Russell)
A PROIBIÇÃO DE PERGUNTAR - "Por linguagem ideológica, refiro-me ao
fenômeno diagnosticado por Eric Voegelin em uma fração considerável do
pensamento político moderno e que marcaria um ineditismo em relação à
antiguidade clássica: a "PROIBIÇÃO DE PERGUNTAR". Não se trata aí, diz
Voegelin, de uma simples resistência à análise, coisa que, decerto,
também existia no passado. Não estamos falando apenas de um apego
passional a opiniões (doxai) em face de uma análise (episteme) que as
contrarie. Como esclarece o filósofo alemão: "Em vez disso,
confrontamos-nos aqui com pessoas que sabem que, e por que, suas
opiniões não podem resistir a uma análise crítica, e que, portanto,
fazem da proibição do exame de suas premissas parte do seu dogma." (Eric
Voegelin). Essa linguagem ideológica, sustentada sobre a proibição de
perguntar, é um dos traços mais característicos do ambiente intelectual
marxista e esquerdista de modo geral. (...) Gramsci foi, inegavelmente,
um dos mais hábeis técnicos em linguagem ideológica." (FLÁVIO GORDON - A
CORRUPÇÃO DA INTELIGÊNCIA)
Parabéns pela página. Cheia de conteúdo com simplesmente a verdade.
ResponderExcluirInfelizmente, muitos vão negar que tudo que está escrito aqui seja verdade porque confiaram em professores que adotaram livros mentirosos.
Eles vão ter certeza que o que está aqui está tudo errado e que os autores são burros que não estudaram. Não se trata de burrice ou inteligência, é que as pessoas são enganadas. A essência da escola socialista é enganar na base da mentira.
Eu acho muito importante antes mesmo de defender alguma proposta política, social ou econômica. Deixarmos claro tudo aquilo que é inaceitável. Ou seja, vamos trazer todas as pessoas ao consenso de que o comunismo ou suas versões mais modernas de socialismo fascista estão fora da mesa de negociação. Não negociamos com terroristas.
Os socialistas querem se colocar de igual pra igual com os demais. Sem considerar que até teve uma época que partido socialista era considerado grupo terrorista e formação de quadrilha. São pessoas que se juntaram para praticar crimes, e acham que podem só porque querem fazer dentro do "devido processo legal".
Não cabe sentar na mesa com bandido, assassino, ladrão, escravista, com o demônio para negociar a introdução na legislação de qualquer tipo de roubro, escravidão e agressão. A essência do socialismo é corrupta e antihumana.
O poder emana do povo, e se o povo chega ao consenso de que as pessoas do povo não podem matar, roubar e destruir. Então, as pessoas do povo também não poderia passar uma procuração para o governo matar, roubar e destruir. Uma procuração de algo que você não tem é nula. Este poder exercido na prática pelos socialistas é ilegítimo.
Que Deus nos ajude.
Sim, concordo plenamente. Mas acho que podemos fazer alguma coisa. Se cada um fizer sua parte honestamente, seremos um exército de milhões exercendo resistencia á agenda corruptora socialista e mesmo globalista (NOM), já que grande parte da estratégia deles tem base na mentira sistemática.
ResponderExcluircomunismo=fascismo=nazismo=racismo
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