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sábado, 16 de agosto de 2014

SER POLITICAMENTE CORRETO É SER MAIS UM IDIOTA ÚTIL

"POLITICAMENTE CORRETO - Para implantar uma idéia, basta estabelecer que a opinião contrária é um PRECONCEITO. "
 
Mídia Inversa
O que realmente é o POLITICAMENTE CORRETO

"Como na novela de Orwell uma nova linguagem, a linguagem politicamente correta, vem sendo lentamente introduzida na sociedade. Aqueles que realizam este processo podem ser identificados e são os intelectuais próximos ao poder, a inteligência do estado, os burocratas...

"O politicamente correto é talvez a arma mais sutil da máquina estatal, uma arma oculta que, dia após dia, nos priva da possibilidade de nos defendermos. E se o politicamente correto é a arma do estado, o meio, a mão que a segura é a educação cívica.”

Leia por completo: http://www.feedbackmag.com.br/o-que-e-realmente-o-termo-politicamente-correto/




Odeio esse termo desde que percebi ser um instrumento de manipulação e enganação, um meio de criar uma subordinação maliciosa. Você, um cidadão desconfiado, já deve ter percebido também que tal termo tem algo de “ruim” e “danoso” para nós pelo simples fato de que ele aparece principalmente na grande mídia. Talvez até pelo Estado também. E como vocês sabem, o Estado totalitário e a grande mídia são nossos inimigos.
  
Ser politicamente correto é ser mais um idiota útil. É ser apenas mais um tapado que vai ajudar certos caras a conseguirem o que eles querem, que é a manipulação total do nosso comportamento e até dos nossos pensamentos.  

Não seja politicamente correto, seja você mesmo. Por exemplo: se você não gosta de roqueiros, pagodeiros, gordos, cristãos, negros, conservadores, austríacos, filósofos, estadunidenses, caucasianos, etc., ótimo. O problema é seu. Isso é ser politicamente incorreto. Você ter o direito de gostar ou não gostar de alguma coisa. É não se preocupar se seu jeito está agradando ou não, é ser quem você é, e ser conhecido por isso. Só não interfira na liberdade alheia. 

Como eu não teria capacidade maior de explicar bem tudo isso, tomo a liberdade de trazer ao seu conhecimento uma explicação melhor que a minha. Aqui está um trecho de um livro que explica bem isso:

“É certamente um acaso, mas é interessante notar como no mesmo ano da constituição italiana tenha também sido escrito o romance 1984, de George Orwell, no qual, entre outras coisas, imaginava um mundo no qual o Estado havia criado uma nova língua que, pouco a pouco, ia substituindo a língua antiga. Termos da “arqueolingua” (o inglês antigo) como “livre”, na novilingua poderia ser utilizado apenas para “um campo livre de ervas daninhas”, mas nunca no sentido de “livre pensamento”. Seria tão absurdo dizer “Livre pensamento” quanto hoje é dizer “pensamento porta” ou “pensamento azul”. A palavra “liberdade” entendida como liberdade individual vinha simplesmente substituída pela palavra apologia (crime de pensamento).
 
Como na novela de Orwell uma nova linguagem, a linguagem politicamente correta, vem sendo lentamente introduzida na sociedade. Aqueles que realizam este processo podem ser identificados e são os intelectuais próximos ao poder, a inteligência do estado, os burocratas. Este não é um processo piramidal que no vértice podemos encontrar um “Grande Irmão” orwelliano. Ao contrário, como o próprio Orwell revela no último capítulo do seu livro, o grande irmão não existe. O grande irmão coincide com o sistema.
 
E assim que vemos estes intelectuais se “rebaixarem” frequentando transmissões televisivas de baixo teor cultural (mas com grande público) para ensinarem que existem novas palavras para definir aquilo que nos rodeia, palavras aprovadas por burocratas estatais, palavras que quando usadas não agridem os outros.
 
Não devemos dizer aleijado, mas deficiente. E então pessoa com necessidades especiais. Não se pode dizer preto, mas sim negro, e nem isso, devemos dizer afrodescendente. A burocracia nos impõe uma teia de palavras destinadas a enfraquecer, amaciar, amolecer, tornar vago o significado das palavras. Em seguida a empregada se torna uma secretária do lar, a escola torna-se um instituto de educação, os impostos sobre a televisão se tornam uma taxa de licença. São palavras que tem em si um significado e que tornam impossível a contestação.
 
Se quisermos sustentar um argumento como “A escola não é educativa” hoje ainda temos como expressá-lo. Mas, e amanhã? Faria algum sentido dizer “A instituição educacional não é educativa”? Se quisermos dizer “este deficiente não está apto para o trabalho” hoje ainda podemos dizer. Amanhã seremos forçados a dizer “este sujeito com necessidades especiais não está apto para o trabalho”. Como podemos dizer que “o trabalho socialmente útil é inútil” se a definição de útil já foi dada incorporando-a ao substantivo? Como podemos dizer que a função da prisão não é reeducar, mas de obrigar o condenado a ressarcir, se tivermos que dizer “instituição de reeducação” ao invés de “prisão”?
 
Já não é possível ter opiniões próprias. Estas são julgadas como comportamento. Por exemplo, o código penal Europeu prevê o racismo e a xenofobia como crimes, entendendo por racismo e xenofobia “a crença de que uma pessoa é diferente da outra por pertencer a um grupo étnico, religioso ou social”. Além do fato de a xenofobia ser uma fobia, um distúrbio psicológico e não um crime, as leis desse tipo fazem com que uma pessoa possa ser incriminada apenas por ter expressado a sua opinião, sem jamais ter agredido ninguém, ou, se um dia inventassem uma máquina que lesse os pensamentos, apenas por ter pensado de modo racista.
 
O politicamente correto é talvez a arma mais sutil da máquina estatal, uma arma oculta que, dia após dia, nos priva da possibilidade de nos defendermos. E se o politicamente correto é a arma do estado, o meio, a mão que a segura é a educação cívica.”


 Obs.: O texto acima foi extraído do livro “Estado? Não, obrigado!”, onde o autor demonstra que o Estado autoritário sempre fez e sempre fará mal aos cidadãos. Quanto mais poder tem o Estado, mais perigoso ele é. (Grifos meus.)


O italiano Marcello Mazzilli é o autor da peça literária.

Uma outra citação interessante é o livreto online da “Free Congress Foundation” chamado Political Correctness: A Short History of an Ideology, editado por William S. Lind.

Segundo Lind, o Politicamente Correto quer alterar o comportamento, o pensamento e até as palavras que nós usamos. De modo significativo, isto já foi feito. Quem controlar a linguagem, controla o pensamento. O Politicamente Correto é apelido para o Marxismo Cultural. O esforço de traduzir o Marxismo da economia para a cultura não teve início na tão falada rebelião estudantil dos anos 60 (que teve forte adesão de universitários brasileiros). Ela tem suas origens nos anos 1920 (pelo menos) e nos escritos do comunista italiano Antonio Gramsci.

Em 1923, na Alemanha, um grupo de marxistas fundou um instituto dedicado a fazer esta tradução: O Institute of Social Research (mais tarde conhecida como a Escola de Frankfurt). Um dos fundadores, George Lukacs, declarou o seu propósito como sendo uma resposta a questão: “Quem nos salvará da Civilização Ocidental?”

Entendeu agora? Busque conhecimento.

Douglas Eduardo
Douglas Eduardo é um Cristão politicamente incorreto. Gosta de criar discussões. Acredita que o debate aperfeiçoa os argumentos e não teme mudar de opinião. É contra o conceito de minorias e até mesmo contra algumas descobertas científicas. "Estude os dois lados de um assunto de maneira tão aprofundada no lado contrário quanto na posição tomada"




NOVILÍNGUA
Esse processo de mundialização deverá se desenrolar até seu resultado lógico: a adoção de uma língua internacional, prelúdio da destruição das culturas e das mentalidades locais. "Uma das questões que devem ser examinadas é a do desenvolvimento, para essa sociedade global, de uma língua internacional que reforce e promova uma cultura internacional." (Unesco - International symposium and round table)

Pascal Bernardin - Maquiavel Pedagogo

 
 
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Se o nazismo é “de direita”, por que é a esquerda que odeia Israel?
Mesmo a linguagem nazista sobrevive hoje não no pensamento do retorno à tradição judaico-cristã da direita, mas na própria esquerda. As analogias, a retórica inflamada, a urgência artificial, o gosto pelo modernismo e por um progresso prometendo um futuro glorioso descrito por Victor Klemperer (um autor de esquerda) em LTI: A linguagem do Terceiro Reich, encontra pasto e circunstância hoje em Hugo Chávez ou Noam Chomsky, para não falar de pós-modernos como Slavoj Žižek (que afirma que o defeito de Hitler foi ser “pouco violento” contra o capitalismo) ou Judith Butler. Nem mesmo o histrionismo de Donald Trump encontra qualquer relação.
https://sensoincomum.org/2017/08/15/nazismo-direita-esquerda-odeia-israel/

 "O nazismo se embrenhou na carne e no sangue das massas por meio de palavras, expressões ou frases, impostas pela repetição, milhares de vezes, e aceitas mecanicamente. [...] Palavras podem ser como minúsculas doses de arsênico: são engolidas de maneira despercebida e aparentam ser inofensivas; passado um tempo, o efeito do veneno se faz notar." O nazismo se consolidou quando dominou a linguagem, eis a tese do livro. O filólogo mostra como as palavras aparecem e desaparecem, mudam de sentido e de ênfase, se encadeiam de diversas formas, emitem mensagens diferentes ao longo do tempo. Vê, estarrecido, que até mesmo as vítimas usam a linguagem do Terceiro Reich. Percebe que o poder se exerce, em larga medida, por meio de mecanismos inconscientes: quem controla as maneiras como nos expressamos também controla as maneiras como pensamos. Depois da guerra, Victor usou os diários para escrever este livro com um objetivo educacional, pois a linguagem nazista ainda predominava na Alemanha que tentava se afastar desse passado. Mas não é de um passado alemão que estamos falando, é de nós mesmos. César Benjamin "O homem que marchava à frente apertava os dedos da mão esquerda bem espalmada no quadril e inclinava o corpo para o mesmo lado, em busca de equilíbrio, apoiando-se nessa mão, enquanto o braço direito golpeava o ar com o bastão e a perna lançava a ponta da bota para o alto, como se tentasse alcançar o bastão. Pairava oblíquo no vazio, como um monumento sem pedestal, misteriosamente mantido ereto por uma convulsão que o esticava dos pés à cabeça. Não era um mero exercício, mas uma dança arcaica e uma marcha militar. O homem era, ao mesmo tempo, faquir e granadeiro. Na época, essa crispação e desarticulação convulsiva podia ser vista em esculturas expressionistas, mas na vida nua e crua, como ela é, no realismo da cidade, seu impacto me atingiu com a força de uma novidade absoluta. [...] Foi a primeira vez que me defrontei com o fanatismo em formato especificamente nacional-socialista. Essa figura muda provocou meu primeiro embate com a linguagem do Terceiro Reich." Victor Klemperer 

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A DILUIÇÃO NAS MASSAS – Análise do filme A Onda 
https://www.facebook.com/mariangelahs/posts/783355608382533 http://www.pucsp.br/jung/portugues/publicacoes/analise_adiluicaodasmassas.html

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"1984" de George Orwell
http://home.ufam.edu.br/edsonpenafort/GEORGE%20ORWELL%20-%201984.pdf

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A PALAVRA-GATILHO
http://www.olavodecarvalho.org/semana/120608dc.html





"Se nas universidades brasileiras há uma quota de quarenta a cinqüenta por cento de alunos analfabetos funcionais, isso não se deve só a uma genérica “má qualidade do ensino”, mas ao fato de que há décadas o discurso comunista e pró-comunista onipresente espalha, nas mentes dos estudantes, doses maciças de estimulação contraditória e obstáculos cognitivos estupefacientes. " 
Olavo de Carvalho

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"o que quer dizer “centralismo democrático”? É o poder que detém o comando do partido para tomar decisões terminativas, sem espaço para contestação e sem consultar ninguém. Lênin o adotou como um dos pilares do comunismo revolucionário. Qual é a base, digamos, teórica e moral desse método? É simples: o “partido” (no caso, o comunista) representa o povo. Se representa, seus dirigentes são a encarnação máxima desse povo, certo? Logo, quando o comando decide, é como se o povo decidisse. Ainda que dê a impressão do contrário, é o método que vigora também no PT." Reinaldo Azevedo

É assim que eles usam a linguagem, vc pensa que estão falando de democracia, mas é de ditadura que se trata
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PSICOPATAS NO PODER



Escrito por José Maria e Silva | 12 Agosto 2014
Para fazer bonito diante do Ministério Público, Judiciário, OAB e universidades, o governo goiano aplicou cegamente a política esquerdista de transformação dos bandidos em vítimas da sociedade — o que contribui para o aumento da criminalidade no Estado.

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Revolução lenta, gradual e segura
http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/15381-2014-08-11-01-08-47.html  

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DITADURA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS - O POLITICAMENTE CORRETO FAVORECENDO O CRIME - CORONEL TELHADA
http://youtu.be/2tRWD1tdJIE


UMA COMISSÃO NO SENADO ESTUDA MODIFICAÇÕES NA LÍNGUA BRASILEIRA. UMA DELES ELIMINARIA O "SS". ENTÃO, "ASSASSINO" SERIA ESCRITO "ASASINO", PORQUE O "Ç" TAMBÉM SERIA ABOLIDO. VOSSAS EXCELÊNCIAS TAMBÉM QUEREM ACABAR COM O "CH", QUE BANDO DE INÚTEIS.... E TANTO ESFORÇO É GASTO PARA ELEGER ESSA LAIA, ALCATÉIA, SÚCIA...




O IMPÉRIO DA VONTADE OLAVO DE CARVALHO - O relativismo militante é um véu de análise racional feito para camuflar a imposição, pela força, de uma vontade irracional. Sua função é cansar, esgotar e calar a inteligência para abrir caminho ao “Triunfo da Vontade”. É um método de discussão inconfundivelmente nazista. Se você estudar Nietzsche direitinho, verá que toda a filosofia dele não é senão a sistematização e a apologética desse método, hoje adotado pela tropa inteira dos ativistas politicamente corretos. Por trás de toda a sua estudada complexidade, a estratégia do nietzscheísmo é bem simples: trata-se de dissolver em paradoxos relativistas a confiança no conhecimento objetivo, para que, no vácuo restante, a pura vontade de poder tenha espaço para se impor como única autoridade efetiva. Descontada a veemência do estilo pseudoprofético, não raro inflado de hiperbolismo kitsch , não há aí novidade nenhuma. É o velho Eu soberano de Fichte, que abole a estrutura da realidade e impera sobre o nada. É a velha subjetividade transcendental de Kant, que dita regras ao universo em vez de tentar conhecê-lo.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/060105jb.htm



O POLITICAMENTE CORRETO DESAGREGA A SOCIEDADE E TRANSFERE PODER AO ESTADO
"Eu acho que o mais grave do globalismo é na mente, no pensamento. O globalismo é perigoso porque ele é sobretudo um sistema de pensamento, ou de anti-pensamento. Eu vejo globalismo muito como um processo pelo qual, a ideologia marxista, a partir do começo dos anos 1990, e sobretudo a partir dos anos 2000, penetra na globalização econômica e faz dela o veículo da sua propagação. Então, justamente através da globalização começa a entrar com a sua agenda em temas como ideologia de gênero, o ambientalismo distorcido e outros, e começa sobretudo a controlar o discurso, a controlar o discurso, a dizer o que vc pode dizer e o que vc não pode dizer. E cada vez vc o que vc pode dizer é menos, ocupa um menor espaço. Então, eu vejo mais o globalismo assim, aquela ideia que... o marxismo descobriu que não precisa mais controlar os meios de produção econômica, quando ele pode controlar os meios de produção de ideias, que é o que vinha acontecendo. E é através desse controle das ideias que essa corrente começa a capturar instituições, e começa a partir dessas instituições, tentar agir para diminuir justamente as identidades nacionais e as identidades pessoais também. Porque, no fundo é isso, parte do problema só é a diminuição das identidades nacionais, o fundamental é a diminuição das identidades do indivíduo, do ser humano, o achatamento do ser humano, que a meu ver é o projeto marxista."

NOMINALISMO X REALISMO
"O projeto globalista é, em grande parte, um projeto nominalista. Aqui estou usando esses termos de maneira um pouco diferente da usada na filosofia medieval. Nominalismo no sentido de pegar as palavras e isolá-las da realidade, e transformá-las em instrumento de dominação. No fundo é isso. O que é a tolerância? Tolerância é vc, diante de uma realidade negativa, vc faz uma avaliação de valor e diz eu posso tolerar essa realidade em nome de um bem maior. Isso é que é tolerar. Durante um certo tempo vc convive com uma coisa negativa, porque tem um contexto onde isso é necessário para um resultado positivo. Isso é realismo, é vc ter um diálogo entre a palavra e a realidade. Nominalismo é pegar a palavra tolerância e transformá-la em algo absoluto. Então, vc tem uma realidade de crime, por exemplo, "ah não, vc tem de mostrar tolerância com o criminoso". Ou vc tem uma realidade onde qualquer conflito, se essa ideologia quer defender um dos lados, "não, vc tem de ter tolerância..." Isso para dar um exemplo de palavras que deixam de dialogar com a realidade.
Então, parte do nosso esforço é esse, trazer de volta... O pensamento humano é isso, precisa da linguagem, mas precisa da realidade. Essa coisa do achatamento do ser humano tem a ver com o nominalismo, vc isola as palavras e elas passam a ser coisas que estão no ar e se chocam assim, num éter onde nada faz sentido. É por isso que o conceito de realidade precisa voltar, o conceito de verdade, que verdade também é isso, no fundo é o diálogo interno entre linguagem e não linguagem. Então é essencial ter uma visão realista, nesse sentido de realismo, que não é também o absolutismo da realidade complexa, precisa ter a linguagem, o pensamento humano questionando isso. Hoje vc tem toda uma série de correntes que vivem num mundo puramente de palavras, simplesmente de jogos de palavras. Por isso que eu não gosto de Wittgenstein. Ele vê a realidade como jogo de palavras. Uma das fontes desse nominalismo atual é Wittgenstein."
Ernesto Araújo 
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/03/entrevista-min-ernesto-araujo-denuncia.html
https://www.metapoliticabrasil.com/
HANNAH ARENDT - IDEOLOGIA E TERROR: UMA NOVA FORMA DE GOVERNO "Sempre que galgou o poder, o totalitarismo criou instituições políticas inteiramente novas e destruiu todas as tradições sociais, legais e políticas do país. Independentemente da tradição especificamente nacional ou da fonte espiritual particular da sua ideologia, o governo totalitário sempre transformou as classes em massas, substituiu o sistema partidário não por ditaduras unipartidárias, mas por um movimento de massa, transferiu o centro do poder do Exército para a polícia e estabeleceu uma política exterior que visava abertamente ao domínio mundial. Os governos totalitários do nosso tempo evoluíram a partir de sistemas unipartidários; sempre que estes se tornavam realmente totalitários, passavam a operar segundo um sistema de valores tão radicalmente diferente de todos os outros que nenhuma das nossas tradicionais categorias utilitárias — legais, morais, lógicas ou de bom senso — podia mais nos ajudar a aceitar, julgar ou prever o seu curso de ação." - "Origens do Totalitarismo"
 

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