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segunda-feira, 16 de março de 2015

IDEOLOGIA, CENSURA, IRRESPONSABILIDADE - EXPROPRIAÇÃO DA VERDADE - REFLEXÕES DE ROGER SCRUTON




Fonte: 
PENSADORES DA NOVA ESQUERDA
Roger Scruton

É difícil avaliar as consequências práticas de teorias políticas. No entanto, não é irracional sugerir que a Nova Esquerda, ao atribuir atuação para aqueles que não a possuem (a classe e a sociedade), tenha sido conivente com a remoção da responsabilidade daqueles que efetivamente a têm - o estado e o partido. O mundo do comunismo é um mundo de domínio impessoal, onde todo poder reside num partido que nunca pode responder por suas ações. Este estado de coisas não é um correlato acidental de uma filosofia dominante que encoraja o mito da atuação de classe, e QUE VÊ TODA INSTITUIÇÃO MODERADA, INCLUINDO A PRÓPRIA LEI, COMO UM CRIME ELABORADO. É precisamente ao situar a ação em entidades que não respondem por nada, que o comunismo criou uma tal ação, e colocou-a na cúpula do poder. Ao identificar-se com uma "classe", o partido apropria-se ao mesmo tempo da ação que sua teoria erroneamente atribui ao proletariado e da irresponsabilidade que verdadeiramente caracteriza toda classe social. Isso, acredito, é a fonte de seu crime. Por sua própria natureza autoconfessa, o Partido Comunista é um agente – mesmo, uma vasta conspiração –cujas decisões coletivas não estão sujeitas à lei, nem respondem a nenhum propósito humano que não o seu próprio.
(...)
ESTADO DE DIREITO
A abolição da verdadeira responsabilidade corporativa significa a abolição da lei efetiva. Embora haja leis do mesmo tipo em países comunistas, e embora nominalmente se apliquem às instituições "coletivas" e oficiais, elas não podem ser aplicadas ao Partido Comunista. Contudo, o Partido Comunista é a maior fonte de ação coletiva, através de todas as instituições subordinadas sem participar de responsabilidades. Esta circunstância é um resultado direto da ideologia "classista" do comunismo, uma ideologia que é partilhada pela esquerda como um todo.

Convencido do absoluto mal da dominação, o esquerdista vê como sua tarefa a abolição do poder. Ele é impaciente com aquelas instituições que têm a limitação, mais que a abolição, do poder como seu objeto primário. Porque estas instituições estão no caminho do poder, e porque a violenta derrubada da velha ordem requer um poder maior do que aquele sobre o qual ela se assenta, o esquerdista inevitavelmente sanciona a destruição de instituições limitantes. E uma vez destruídas, elas nunca ressurgem, exceto como instrumento de opressão. Elas nunca se voltam contra o poder que o esquerdista instalou, mas somente contra o poder de seu inimigo ancestral, o "burguês", que por alguma razão continua sobrevivendo nas fendas escondidas da nova ordem social.

O caso de Foucault mostra claramente como a hostilidade do radical ao poder leva à hostilidade à lei e, assim, a uma percepção completamente equivocada das instituições judiciais. Esta hostilidade é também alimentada pela teoria marxista da história, com sua distinção entre superestrutura política e base econômica. A distinção é insustentável, mas de imensa importância teológica: eis o interesse da Nova Esquerda em Gramsci e Althusser, os quais oferecem a linguagem pela qual a refutação da teoria de Marx pode ser apresentada, embora sejam, na realidade, uma prova dela. A teoria conduz a uma desvalorização da política e da lei, a uma recusa a julgá-las por seu próprios critérios cuidadosamente elaborados, e a uma espúria invocação da "luta de classes" como o maior fato político. A independência judicial não é mais vista pelo que ela é –, um meio de distanciar-se do conflito humano e esforçar-se em tomar um ponto de vista imparcial –, mas como outro instrumento de dominação, outro dispositivo funcional, no qual o poder da velha classe dominante é embelezado com licenças e meticulosamente preservado.
(...)
O resultado das duas ideias – a ideia de "ação de classe" e a (estritamente incompatível) ideia de uma distinção entre superestrutura política e base econômica – é uma fundamental ignorância política. -O governo comunista – no qual o judiciário realmente age como parte do poder dominante, e no qual o poder dominante realmente é um agente – não é mais visto como a perversão da política, mas como a política de um tipo novo e promissor. Nossos sistemas europeus de direito, pacientemente construídos sobre os resultados do Direito Romano, do Direito Canônico e das common laws das nações europeias incorporam séculos de reflexão atenta sobre as realidades do conflito humano. Tais sistemas legais tentaram definir e limitar atividades de todo poder social importante, e instalar no coração da ordem "capitalista" um princípio de responsabilidade do qual nenhum agente pode escapar. O Estado de direito não é uma realização simples, para ser pesada contra os benefícios de algum esquema social rival e renunciado em seu favor. Pelo contrário, ele define nossa condição social e representa o ponto alto da realização política europeia. Hà um Estado de direito, contudo, somente onde todo poder, ainda que amplo, esteja sujeito à lei e limitado por ela. É precisamente esta limitação de si mesmo pela lei que o Partido Comunista não pode tolerar. Ao apoiar a ideologia na qual a lei pode ser desprezada e posta e lado, a Nova Esquerda deixa de ser um observador inocente dos crimes cometidos em nome dessa mesma ideologia.



IDEOLOGIA E OPOSIÇÃO

Uma vez no poder, o intelectual "expropria os meios de comunicação" (até então nas mãos da "burguesia"), e dissolve a instituição da democracia "burguesa" em nome da causa proletária. O resultado universal é a eliminação da oposição efetiva. Esta falta de oposição é a característica decisiva do governo comunista. É claro, há pessoas que discordam da linha do partido, e pessoas que se opõem a ela. Mas o processo político em um Estado comunista não dá espaço para elas. E, a fim de apagar a permanente voz da oposição, o partido dominante recorre à ideologia – conjunto de doutrinas, na maioria das vezes de uma estupidez atroz, feito para fechar as vias da investigação intelectual.

O propósito desta ideologia não é que as pessoas deveriam acreditar nela. Pelo contrário, o propósito é tornar a crença irrelevante, livrar o mundo da discussão racional em todas as áreas em que o partido postula o que pensa. A ideia de uma "ditadura do proletariado" não é para descrever uma realidade: é para levar as investigações ao fim, de forma que a realidade não possa mais ser percebida. 

Esta característica da ideologia é muito clara, e a obra de Kolakowski, Aron e, Besançon não nos deixaram em dúvida sobre o ancestral intelectual destas estranhas encantações, que fala, às vezes, das vitrines das lojas vazias da Europa Oriental, outras vezes, dos textos sagrados da sociologia ocidental."

A ideologia do marxismo moderno não é simplesmente um instrumento de controle social: é um componente-chave do pensamento de esquerda. A mesma "expropriação da verdade" que pode ser testemunhada na terrível linguagem do Partido Comunista pode ser vista também nos escritos de Sartre, Lukács e Althusser e, numa extensão menor, nos de Anderson, Wallerstein e Williams.

Esta ideologia tampouco é uma excentricidade inofensiva — um conveniente substituto para a religião, em mentes tão orgulhosas para reconhecer a virtude da expiação. É uma arma perigosa, que ameaça exatamente a estrutura do pensamento e da ação racional. O primeiro efeito da ideologia no poder é marcar áreas onde a discussão está fechada e onde existe uma brecha para o homem comum se aventurar. Porque estas são as áreas nas quais a oposição poderia se enraizar — as áreas da escolha política fundamental—; a ideologia é um instrumento importante na guerra contra a oposição. Ela elimina o elemento da escolha racional das decisões políticas, Pois remove a linguagem na qual os princípios poderiam se assentar. Fundamentos não podem mais ser questionados, não porque foram aceitos, mas porque são tabus.

A incapacidade de discutir com oponentes, de abrir a mente para a dúvida e para a hesitação é uma característica enraizada na Nova Esquerda. Todas as discussões são travadas com aqueles que partilham as mesmas ilusões fundamentais, e — por mais acalorados que possam ser os "argumentos dentro do marxismo", tais como os de Anderson, Thompson e Williams — elas permanecem como argumentos dentro do marxismo, nunca fora dele. Exatamente a mesma incapacidade é demonstrada pelo governo comunista, que faz escolhas fundamentais sem o benefício da dúvida e de medidas corretivas. Um tal governo não pode estar comprometido por obrigações, já que não pode ouvir a voz que se esforça para torná-lo responsável por algo diferente de si mesmo. Por isso, ele busca constantemente incrementar seu poder, para que a oposição nunca cresça tanto a ponto de acusá-lo. Ele se posiciona acima de qualquer lei e considera todas as pessoas apenas como um meio para o supremo objetivo revolucionário da "justiça social". Seus líderes (a menos que tenham sido canonizados como Heróis Revolucionários) são esquecidos assim que deixam o cargo, e não existe procedimento nem para elegê-los nem para removê-los. O poder é a única mercadoria, e é um poder que está além de toda avaliação racional. O avanço impessoal do poder não é de responsabilidade de ninguém, já que nenhum indivíduo pode criticar os feitos do poder ou sentir-se pessoalmente responsável por eles, quando serve como o canal através do qual eles escoam.

Não deveríamos tampouco ignorar as consequências para nós, que até agora escapamos do jugo do comunismo, deste poder que a Nova Esquerda nos encoraja a ver como o mal somente no sentido de que todo poder é mal, sendo o nosso próprio poder o maior de todos. O efeito da ideologia marxista é precisamente colocar o Estado comunista no caminho da dominação.

Ninguém acredita que ele deveria dominar, muito menos aqueles que se desculpam por seus, "erros" e "desvios". Nem qualquer cidadão de um Estado cornunista deseja aumentar seu poder de forma tão alarmante. Mas ninguém sabe como pará-lo, já que nenhuma razão para pará-lo pode ser proferida sem penalidade instantânea.


A ideologia do comunismo sustenta que a obra do comunismo será finalizada quando o comunismo tiver triunfado em todos os lugares. Embora não se possa crer nisso, é o que acontece na prática: o propósito da ideologia é precisamente fazer a crença irrelevante para a ação, cerrar os lugares nos quais a discussão racionalizada poderia entrar, e alçar toda ação para um objetivo único. 

A máquina de Estado do comunismo não está somente fora de controle e acima de toda reprovação: está também atada a um objetivo impessoal de proporções monumentais, do qual ela pode ser demovida somente pela força. A força necessária para opor-se é sempre maior, e a vontade para tentar é sempre menor.

As pessoas, assim, estão tentadas a ver os Estados comunistas como eles veem os nossos. Como Thompson e Galbraith, elas buscam por desculpas que nos farão parecer igualmente culpáveis pelas tensões presentes, sem perceber que a nossa exata capacidade de aceitar e responder à culpa é o que oferece nossa exoneração.

Roger Scruton



A PROIBIÇÃO DE PERGUNTAR - "Por linguagem ideológica, refiro-me ao fenômeno diagnosticado por Eric Voegelin em uma fração considerável do pensamento político moderno e que marcaria um ineditismo em relação à antiguidade clássica: a "PROIBIÇÃO DE PERGUNTAR". Não se trata aí, diz Voegelin, de uma simples resistência à análise, coisa que, decerto, também existia no passado. Não estamos falando apenas de um apego passional a opiniões (doxai) em face de uma análise (episteme) que as contrarie. Como esclarece o filósofo alemão: "Em vez disso, confrontamos-nos aqui com pessoas que sabem que, e por que, suas opiniões não podem resistir a uma análise crítica, e que, portanto, fazem da proibição do exame de suas premissas parte do seu dogma." (Eric Voegelin). Essa linguagem ideológica, sustentada sobre a proibição de perguntar, é um dos traços mais característicos do ambiente intelectual marxista e esquerdista de modo geral. (...) Gramsci foi, inegavelmente, um dos mais hábeis técnicos em linguagem ideológica." (FLÁVIO GORDON - A CORRUPÇÃO DA INTELIGÊNCIA)

"Em sua recusa da realidade, em seu apego obstinado ao vocabulário militante, em seu pânico de compreender a dimensão do mal resultante de suas escolhas políticas, parte considerável da intelligentsia pátria atingiu tamanho nível de abjeção moral, que a situação brasileira sob o lulopetismo chegou por vezes a lembrar os piores momentos da tragédia cultural soviética, como descrita, entre outros por Alain Besançon: 'Todo um corpo especializado no falso produz falsos jornalistas, falsos historiadores, uma falsa literatura, uma falsa arte que finge refletir fotograficamente uma realidade fictícia. Uma falsa economia produz estatísticas imaginárias'." (FLÁVIO GORDON - A CORRUPÇÃO DA INTELIGÊNCIA) 


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"Ai daqueles que ao mal chamam bem, e ao bem, mal, que mudam as trevas em luz e a luz em trevas, que tornam doce o que é amargo, e amargo o que é doce! Isaias" 5:20


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A verdade, que pode ser expressa por cada um, também é arma contra o totalitarismo.

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"O bolchevismo não é meramente uma doutrina política, é também uma religião, com dogmas elaborados e escrituras inspiradas. Quando Lênin deseja provar uma suposição, ele o faz citando, sempre que possível, textos de Marx e Engels. Um comunista completamente amadurecido não é apenas um homem que acredita que a terra e o capital devem pertencer a todos, e seus produtos distribuídos tão equitativamente quanto possível. É também um homem que mantém certo número de crenças dogmáticas, tal como o materialismo filosófico, por exemplo, que podem ser verdadeiras, mas não podem ser conhecidas com certeza por um espírito científico. Esse hábito, de ter certeza partidária sobre assuntos passíveis de dúvidas é um dos que, desde a Renascença, têm surgido gradualmente no mundo, afogando aquela tendência ao ceticismo construtivo e proveitoso que constitui a atitude científica."
(Bertrand Russell)
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IDEOLOGIA, MENTIRA E TOTALITARISMO - ERIC VOEGELIN http://conspiratio3.blogspot.com/2014/09/ideologia-e-totalitarismo-eric-voegelin.html
 
 Só o conservadorismo salva o mundo
https://youtu.be/ArUSEKHwRPM

O que é ser conservador? - Roger Scruton
https://youtu.be/JKKihy3q2os

PRINCÍPIOS DE UM POLÍTICA CONSERVADORA - OLAVO DE CARVALHO
http://www.olavodecarvalho.org/semana/110627dc.html

CORRUPÇÃO CAPITALISTA E CORRUPÇÃO COMUNISTA
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/01/corrupcao-capitalista-e-corrupcao.html

PERVERSIDADE E A ÉTICA COMUNISTA
 https://conspiratio3.blogspot.com/2017/06/voce-nao-pode-so-provar-o-marxismo.html

PONEROLOGIA - PSICOPATAS NO PODER
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2014/06/psicopatas-no-poder-ponerologia.html
 
A PROIBIÇÃO DE PERGUNTAR - Por linguagem ideológica, refiro-me ao fenômeno diagnosticado por Eric Voegelin em uma fração considerável do pensamento político moderno e que marcaria um ineditismo em relação à antiguidade clássica: a "PROIBIÇÃO DE PERGUNTAR". Não se trata aí, diz Voegelin, de uma simples resistência à análise, coisa que, decerto, também existia no passado. Não estamos falando apenas de um apego passional a opiniões (doxai) em face de uma análise (episteme) que as contrarie. Como esclarece o filósofo alemão: "Em vez disso, confrontamos-nos aqui com pessoas que sabem que, e por que, suas opiniões não podem resistir a uma análise crítica, e que, portanto, fazem da proibição do exame de suas premissas parte do seu dogma." (Eric Voegelin). Essa linguagem ideológica, sustentada sobre a proibição de perguntar, é um dos traços mais característicos do ambiente intelectual marxista e esquerdista de modo geral. (...) Gramsci foi, inegavelmente, um dos mais hábeis técnicos em linguagem ideológica. (FLÁVIO GORDON - A CORRUPÇÃO DA INTELIGÊNCIA)

TROTSKY - A ESQUERDA SEM ESCRÚPULOS
https://youtu.be/1L4ZpEz45kA
Mas a mentira e a violência "em si mesmas" não são condenáveis? Certamente, tanto quanto a sociedade dividida em classes que as gera. Uma sociedade sem contradições sociais será, naturalmente, uma sociedade sem mentiras e sem violência. Não existe, porém, outro meio de construir uma ponte até essa sociedade a não ser por meios revolucionários, ou seja, violentos. A própria revolução é um produto da sociedade de classes, da qual carrega, necessariamente, os traços. Do ponto de vista das "verdades eternas", a revolução é, obviamente, "contrária à moral". Mas isso significa apenas que a moral idealista é contra-revolucionária, isto é, está a serviço dos exploradores.
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-n%C3%A3o-Inseridos-nas-Delibera%C3%A7%C3%B5es-da-ONU/leon-trotski-a-nossa-moral-e-a-deles-1938.html  

OLAVO DE CARVALHO - "Não se esqueçam: em TODOS os países onde o comunismo foi implantado, o povo estava maciçamente CONTRA, e nada pôde fazer. A violência, o cinismo e a determinação da elite revolucionária não têm limites. Combatê-la com meias-medidas é fortalecê-la."
https://olavodecarvalhofb.wordpress.com/2015/12/28/generalas-promissoria-e-elite-revolucionaria/

Olavo de Carvalho  "O desejo erótico alimentou muitos crimes de paixão e uma infinidade de adultérios, mas o moralismo promoveu genocídios. Por isso entendo que a moral é para a minha própria orientação e não para eu sair reformando a sociedade."

OLAVODECARVALHO - "A esquerda mundial tem a mentira e a desinformação no sangue. Onde quer que ela se torne dominante, haverá Truth Decay."

COINCIDÊNCIAS - "O crescimento do banditismo veio junto com a ascensão política da esquerda, mas isso é mera coincidência. As gangues do morro foram adestradas em técnicas de guerrilha urbana pelos terroristas presos na Ilha Grande, mas é mera coincidência. Hoje são treinadas pelos guerrilheiros das Farc, mas é também coincidência. As Farc e o PT têm uma estratégia comum traçada nas assembléias do Foro de São Paulo? Coincidência. Toda prisão de narcoguerrilheiros ou seqüestradores estrangeiros vem seguida da imediata formação de um círculo de solidariedade e proteção entre seus correligionários da esquerda local? Coincidência, é claro. Se a epidemia de violência urbana cresceu junto com as ONGs de defesa dos direitos dos delinqüentes, alimentadas por poderosas fundações internacionais, quem verá algo mais que uma estúpida coincidência? Acossada pelos ataques da mídia e temerosa de infringir o decálogo politicamente correto, a polícia recua e entrega as cidades ao império dos bandidos, mas, uma vez mais, é pura coincidência. Todos os teóricos do comunismo ensinam que fomentar um estado de desordem e anomia é a melhor maneira de concentrar o poder nas mãos de um partido revolucionário, mas, se tudo se passa exatamente assim no Brasil, é coincidência, coincidência, coincidência e nada mais. "
http://www.olavodecarvalho.org/semana/060302jb.htm

Acho que o que me impressiona mais nos conservadores é um certo respeito pelo conhecimento, que implica num respeito pelo passado, tradições, cultura acumulada e até pela sabedoria adquirida pelos mais velhos. As outras posições já partem do pressuposto relativista que vc pode partir do zero e chegar, em tempo, a um resultado razoavelmente verdadeiro. No caso dos socialistas, é o futuro e a imaginação o que realmente têm peso, eles desprezam o conhecimento e a responsabilidade que o acompanha, por método. Acho que assim que vc distingue, um mínimo que seja, entre opinião e conhecimento, vc sai do relativismo e ingressa no caminho chamado conservador. Não é de um dia para o outro, é uma conquista a cada passo em que se esclarece os fundamentos das idéias que orientam sua vida.

Um comentário:

  1. DR. ENÉAS CARNEIRO revelou tudo, inclusive o Plano Real http://cinenegocioseimoveis.blogspot.com.br/2015/04/dr-eneas-carneiro-revelou-tudo.html

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