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terça-feira, 3 de novembro de 2015

CENSURA - IMPRENSA DE RABO PRESO COM LULA - O INÍCIO



IMPRENSA DE RABO PRESO - O INÍCIO

Ipojuca Pontes publicou em 2004 este flagra do Lula comprando a mídia com empréstimos do BNDES, a pretexto de fortalecer a imprensa democrática.

Ocorre no Congresso Nacional um jogo de pressão e contrapressão da maior importância. Trata-se da abertura da farta linha de crédito específica para o setor de comunicação (leia-se jornais da grande imprensa do eixo Rio-São Paulo e algumas emissoras de TV), na ordem de R$10 bilhões, com recursos provenientes do BNDES. Segundo o noticiário, o grosso dos recursos do financiamento seria destinado à restauração de dívidas das empresas e/ou aos investimentos em tecnologia e produção.

O presidente do BNDES, Carlos Lessa, economista brasileiro ligado à "Musa do Cruzado", a portuguesa Maria da Conceição Tavares, figura no mínimo abusada, deixa transparecer abertamente que é a favor da transação, mas diante da crise de credibilidade que acomete muito justamente o governo Lula, procura demonstrar isenção: "Nós já levamos a nossa posição e creio que isto será objeto de uma discussão bastante ampla na sociedade. Será um debate em que o Congresso Nacional, os partidos políticos, os colunistas e os formadores de opinião darão suas impressões sobre o tema."

Mas ele próprio, Lessa, na ânsia de encaminhar o negócio, compareceu a um encontro com deputados do Nordeste na Câmara dos Deputados, em Brasília, para vender o colossal peixe: "Tanto para a democracia, quanto para a civilização, uma sociedade nacional tem que ter uma indústria de comunicação forte. Se a indústria de comunicação estiver abalada, como aparentemente está, cabe fortalecê-la. Mas o setor tem que ser fortalecido de uma maneira equilibrada, equânime e é preciso garantir que não tenhamos qualquer interferência na construção da controvérsia e dos conteúdos."

É aí que a porca torce o rabo e o trololó de Lessa esboroa numa nuvem de poeira tóxica. Em primeiro lugar, porque é pouco provável que a sociedade tenha condições de entrar no debate, ainda que parte substancial do que forma o capital do BNDES venha do Fundo do Amparo ao Trabalhador (FAT). Em segundo lugar, porque os principais atores da negociação estão discordes entre si: enquanto a TV Globo e Bandeirantes querem o grosso do crédito para liquidar dívidas contraídas em negócios passados, a Record, a Rede TV e a SBT discordam que se enterre o dinheiro público no pagamento de dívidas que não criam empregos e a ampliação do mercado de trabalho.

De fato, na cessão da linha de crédito, parcela considerável dos recursos seria cedida às Organizações Globo (sempre útil ao governo) para saudar débitos com bancos internacionais, segundo o Jornal do Brasil, na ordem de US$ dois bilhões. Os opositores dos interesses das Organizações Globo protestam que a emissora chegou a tal situação pelo fomento de uma política de "dumping" — por exemplo, com a aquisição de programas que simplesmente não usava nem permitia usar, atingindo, pelo boicote, a livre competição. 0 BNDES, cujo ativo se aproxima da casa dos R$115 bilhões, é o maior banco de fomento da América Latina. Sem o "s" no final da sigla, foi criado em 1952, no governo Vargas, como órgão voltado para fornecer a contrapartida, em cruzeiros, dos financiamentos externos obtidos para os projetos da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos (CMBEU, uma espécie de plano Marshall caboclo), destinados a obras de infraestrutura nos setores de serviços de energia e transportes. Os seus recursos são os mais cobiçados do mundo, pois são empréstimos de juros baixos e de muito longo prazo.

Grande parte da pressão inflacionária que torna a vida do brasileiro uma permanente infelicidade vem do excesso dos déficits previdenciários (acima de R$ 26 bilhões), das insolventes e crescentes renúncias fiscais (mais de R$ 15 bilhões anuais), sem falar nos R$ 220 bilhões devidos e nunca recebidos nas diversas agências financeiras oficiais, dentre elas o BNDES. 0 brasileirinho da "quentinha" e da fila do ônibus talvez não tenha consciência, mas é ele quem paga o "furo" do alarmante buraco negro financeiro.

A partir de retrospecto histórico, assinale-se que o governo, ao tentar cooptar a grande mídia com empréstimos faraônicos, labora em arma de dois gumes. Mino Carta, ex-editor da Veja, diz que o "leninista" Golbery financiou no período revolucionário o Grupo Abril com empréstimo especial de US$ 50 milhões, para resultados editoriais e políticos considerados, posteriormente, insatisfatórios. E a trágica queda de Vargas, em 1954, começou quando Chateaubriand (Diários Associados) e Roberto Marinho (0 Globo) abriram câmeras e microfones para Carlos Lacerda (Tribuna da Imprensa) denunciar o milionário contrato de financiamento de compra de papel, por vinte anos, feito a preço de banana Gelo Banco do Brasil à Última Hora de Samuel Wainer, culminando tudo – no "mar de lama" do Catete – com um tiro no peito.


Príncipe moderno e antigo
 Ipojuca Pontes

Estrategistas do PT fecham o cerco e preparam o terreno para estabelecer as bases práticas da “transição para o socialismo” no espaço nacional. Eles querem que o segundo mandato de Lula, se possível seis meses antes das eleições presidenciais, já encontre a máquina regulada para o exercício do poder institucionalizado dentro dos moldes de uma república popular. Assim, nos últimos meses, por meio de palestras e debates de propostas “transformadoras” efetivadas em reuniões fechadas, ideólogos do petismo situados no governo laboram com afinco para a urgente criação de conselhos, associações e organismos empenhados no “controle do imaginário da nação”. Esperam, com eles, objetivar a sustentação de sólida plataforma para o encaminhamento das reformas “moral” (cultural) e “intelectual” (ideológica) da sociedade, a partir das quais seria desfechada a transição (“superação”) do Estado burguês para o Estado-classe.

Propostas de projetos como as que resultariam na criação da Ancinav (Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual) e do CFJ (Conselho Federal de Jornalismo), que estão sendo encaminhadas ao Congresso Nacional depois de devidamente analisados pela Casa Civil, evidenciam o desejo do governo Lula de ensejar a orientação, a disciplina e a fiscalização dos instrumentos de controle psicossocial, já que detém em grande parte o domínio dos instrumentos políticos e econômicos que conduzem o país. No fundo, são propostas que possibilitam a consolidação do partido-Estado, definido pelo teórico comunista Antonio Gramsci como o “Príncipe Moderno” - tornando-se este, por sua vez, responsável pela afirmação de uma nova ordem social totalizadora.

Com efeito, o próprio Gramsci assim explica o partido-Estado em suas “Notas sobre Maquiavel, a política e o Estado moderno” (“Note sul Machiavelli, sula política e sullo stato moderno” – Istituto Gramsci, 1961): “O moderno Príncipe (partido hegemônico), desenvolve-se, subverte todo o sistema de relações intelectuais e morais, uma vez que o seu desenvolvimento significa, de fato, que todo ato é concebido como útil ou prejudicial, como virtuoso ou criminoso, somente na medida em que tem como ponto de referência o próprio Moderno Príncipe e serve ou para aumentar o poder ou para opor-se a ele. O príncipe toma o lugar, nas consciências, da divindade ou do imperativo categórico, torna-se a base de um laicismo moderno e de uma completa laicização de toda a vida e de todas as relações de costume”.

No encadeamento da lógica do Príncipe Moderno (como realça, por linhas paralelas, o secretário-geral do Itamaraty, Samuel Pinheiro Guimarães, no paper “Subdesenvolvimento e Cultura”), em que se toma a parte pelo todo, o partido-Estado, operacionalizado por conselhos e organismos participativos, apresenta-se como o detentor do poder, da lei e da verdade (conhecimento) para conduzir a sociedade, denegando o adverso (o Outro) como representante demoníaco da democracia burguesa ou do inimigo externo (imperialismo) – o velho bode expiatório capaz de inspirar a unidade e o ódio das massas.

De fato, no arrazoado do partido hegemônico, em que se explora sem peias o mito de uma possível identidade sem divisões, voltada para a “construção da grandeza nacional”, o povo distingue-se identificado com o proletariado (a classe trabalhadora), o proletariado com o partido de classe, o partido de classe com a executiva (direção) do partido, e a executiva do partido, por sua vez, com o líder carismático – pois no topo da pirâmide projetada pelo Príncipe Moderno prevalecerá sempre a figura e a vontade do líder, seja ele Stalin, Mussolini, Hitler, Fidel ou mesmo Lula.

Pelo menos na teoria, o Príncipe moderno imaginado por Gramsci viria para se contrapor ao Príncipe de Machiavel, ideário do Estado monárquico que preservava os privilégios das classes superiores sobre a burguesia emergente, o proletariado e as massas do campo. No entanto, moderno ou antigo, na ordem prática das coisas tanto os apaniguados do Príncipe de Maquiavel quanto os de Gramsci, jamais deixaram de abocanhar o produto do suor das massas trabalhadoras, como bem evidenciam a boa vida levada pelas Nomenklaturas da extinta URSS e de Cuba, o parasitismo remunerado dos “senõritos” no México do partido único (o PRI – Partido Revolucionário Institucional”) e, no plano local, a existência da privilegiada “casta de serviço” alimentada pela ditadura “revolucionária” do General Geisel e ampliada de forma perversa pela criação e fortalecimento de centenas de estatais, entre elas a Embrafilme, a exaurir o esforço da cadeia produtiva nacional.

É no mínimo urgente que a sociedade e o Congresso Nacional se ponham em alerta quando às pretensões do governo de criar, pela estratégia de aprovação pelo voto, as bases de um Estado totalitário. E é bom não acreditar na oposição das corporações e das elites que vivem das benesses do Estado. Elas, a despeito de tudo, terminam por conviver com os arreganhos do totalitarismo desde que não se toque em seus privilégios. Basta olhar o mundo do Príncipe – antigo ou moderno.

(*) Ipojuca Pontes é cineasta, destacado documentarista do cinema brasileiro, jornalista, escritor, cronista, ex-Secretário Nacional da Cultura e autor do livro Politicamente Corretíssimos. 


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OLAVO DE CARVALHO - A mídia foi o primeiro terreno onde o comunopetismo firmou sua hegemonia e de onde partiu, com base firme, para a conquista do restante. É inútil reclamar, é inútil apelar à consciência profissional da classe jornalística, que já não tem nenhuma e enxerga a manipulação do noticiário como um dever e um mérito. A mídia foi e é o CENTRO IRRADIANTE da hegemonia comunopetista e não apenas um suporte externo, como em geral as pessoas imaginam. Ela é o primeiro obstáculo que teria de ser derrubado ANTES de um ataque ao poder federal. 
https://olavodecarvalhofb.wordpress.com/2015/11/07/novo-artigo-hangout-e-sucursal-indiana/

IMPRENSA DE RABO PRESO EM 1993 FAZIA CAMPANHA PELA "ÉTICA"

UNANIMIDADE SUSPEITA 
1993 - OLAVO DE CARVALHO
Essas razões podem resumir-se numa só pergunta: Se o esquema de corrupção nas altas esferas é tão poderoso a ponto de fazer presidentes, moldar a seu gosto o Orçamento da República, manipular o Congresso, desviar dos cofres públicos o equivalente à dívida externa do país, subornar altos funcionários da polícia, exercer quase, como disse o senador Bisol, as funções de um governo paralelo, então como será possível que ele não tenha meios de subornar e calar a imprensa? Como será possível que, dentre todos os poderes que decidem a vida nacional, somente a imprensa tenha escapado das malhas da influência corruptora e agora se encontre livre para denunciá-la?

Francamente, não é razoável supor que experts em suborno, com experiência de várias décadas no mercado de consciências, tenham simplesmente se esquecido de digitar, na programação das propinas ou do favorecimento ilícito, as empresas de comunicações. Não é sequer verossímil imaginar que os canais de TV, concessões dependentes do governo, que as empresas jornalísticas, sempre endividadas com os bancos oficiais ao longo de toda a sua história, teriam a desenvoltura que ostentam para bater na cara de gente tão poderosa, sem temor de um revide, caso essa gente fosse realmente poderosa como se tenta fazer crer.

Que a máfia onipotente não tenha, em toda a imprensa nacional, um só defensor, eis aí o que, simplesmente, põe em dúvida a sua proclamada onipotência.  
(...)
Será necessário lembrar que, tanto quanto as famigeradas empreiteiras, as empresas de comunicações também são prestadoras de serviços ao governo, também tomam empréstimos vultosos em bancos oficiais, também fazem lobby junto ao Executivo e ao Congresso, um lobby que, ademais, é reforçado pelo domínio direto que elas exercem sobre a opinião pública? Como “passar o país a limpo” se a mão que move a borracha cuida de apagar, em primeiríssimo lugar, os trechos comprometedores da sua própria participação no enredo?
(...)
Não é por nada, mas acho que os jornalistas de hoje, alimentando o coro dos entusiasmos unanimistas em vez de esforçar-se para analisar serenamente o que se passa, se arriscam a fazer perante a História futura um papel bem chinfrim. Mas há nesta questão um aspecto mais oculto, que me parece decisivo. Na Itália, que a imprensa brasileira vive citando como exemplo de combate eficaz à corrupção, denuncia-se um suborno milionário com que a multinacional Montedison teria obtido a cumplicidade da imprensa para certas operações ilícitas. Comparemos com o que se passa no Brasil. Um empreiteiro conhecido por suas polêmicas espalhafatosas, Cecílio R. Almeida, dá uma entrevista ao jornal Zero Hora de Porto Alegre, dizendo que, de todas as grandes empresas do ramo, colocadas igualmente sob suspeita, só uma é corrupta de fato: a OAS, segundo ele, seria a culpada por tudo quanto se passa de ilícito no setor das obras públicas. Mais ainda, Cecílio informa que a Editora Abril, poderoso truste das comunicações ( e proprietária da revista Veja, uma das publicações mais ferozes no combate às empreiteiras ) tem interesses ligados à OAS, tanto que falseia os balancetes publicados na sua revista econômica, Exame, para favorecer essa empresa. Como é que isto foi noticiado? “Empresário inocenta empreiteiras e acusa grupo Abril”? “Empresa jornalística cúmplice de empreiteira suspeita”? Não. Tanto na Zero Hora quanto em todos os jornais que depois reproduziram a entrevista, o tom das manchetes foi o mesmo: “Empreiteiro denuncia empreiteiras”, “O esquema de corrupção visto de dentro”, etc. Enfim: transformaram a entrevista de Cecílio numa denúncia contra as empreiteiras em geral, que ele inocentava,. Pior: a menção à Editora Abril, que era de fato a única novidade da entrevista, foi omitida em alguns jornais e, em outros, escondida no meio do texto, disfarçada sob títulos que nem de longe mencionavam a Abril. Ou seja: além de inverter o sentido da entrevista, apresentando como ataque o que era uma defesa, os jornais ainda protegeram sob o manto da discrição ou mesmo do silêncio a única empresa que o entrevistado acusava realmente. Com uma imprensa assim escorregadia, a “Operação Mãos Limpas” que importamos da Itália nunca passará de uma propaganda de sabonetes.

O mais assustador é que o silêncio em torno da Abril foi unânime, como é unânime o vozerio contra as empreiteiras. Será isto uma coincidência, um reflexo espontâneo que defende os jornalistas contra qualquer impulso de praticar o jornalismo? Ou, ao contrário, há um acordo entre as empresas jornalísticas para que nenhuma denúncia contra uma delas seja veiculada sem prévias negociações com a interessada? No primeiro caso, trata-se de uma grave patologia da consciência, de um escotoma moral que torna cegos para certas realidades os profissionais incumbidos, nominalmente, de enxergá-las e mostrá-las. No segundo caso, é obrigatório concluir que a opinião pública brasileira é dirigida, em segredo, por um complô de empresas jornalísticas que delineiam a seu belprazer os limites do visível e do invisível, como quem ajusta viseiras à cabeça de um asno.

Nesta hipótese, o asno somos nós todos, brasileiros, e o governo paralelo que manda neste país não é composto de empreiteiras, e sim de empresas de comunicações. Esta hipótese, na verdade, não excluiria a primeira: apenas mostraria que o escotoma não é natural, mas produzido. E, se fosse ela a hipótese verdadeira, não haveria nisto nada de excepcional, de vez que todos os sociólogos e cientistas políticos do mundo estão concordes em afirmar que, na sociedade contemporânea, as empresas de comunicações estão mais próximas do centro de poder do que quaisquer outras. O prestígio do Dr. Roberto Marinho, por exemplo, tem o poder de vetar, em todo o território nacional, a exibição de um documentário da TV inglesa sobre pessoa dele, exercendo, implicitamente ao menos, um direito de censura que é negado ao próprio governo federal. Emílio Odebrecht, Sebastião Camargo ou Cecílio Almeida poderiam sonhar em ascender a tais alturas? Se as empreiteiras tivessem o poder de um governo secreto, os seus podres também permaneceriam secretos; se há contra elas um movimento nacional de opinião pública, é porque alguém tem o poder de gerá-lo e elas não têm o poder de detê-lo.

Publicado no livro O IMBECIL COLETIVO

Artigo completo em:
IMPRENSA DE RABO PRESO EM 1993 FAZIA CAMPANHA PELA "ÉTICA"  
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2015/12/imprensa-de-rabo-preso-em-1993-fazia.html

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A BRIGA QUE NINGUÉM QUER COMPRAR
Olavo de Carvalho 

(...) Quatro fatores contribuíram para libertar a mídia nacional desses escrúpulos de realismo.

O primeiro foi a solidariedade maior entre as empresas, forjada durante o regime militar para a defesa comum contra as imposições do governo. As denúncias mútuas de fraude e de mau jornalismo desapareceram quase que por completo, colocando cada empresa jornalística na posição confortável de poder mentir a salvo de represálias dos concorrentes. Na mesma medida, a disputa de mercado praticamente cessou, distribuindo-se os leitores mais ou menos equitativamente entre as maiores publicações.

O segundo foi a diversificação das atividades lucrativas das empresas jornalísticas, que passaram a depender cada vez menos da aprovação dos leitores. A prova máxima dessa transformação é que essas empresas se tornaram formidavelmente mais ricas e poderosas sem que a tiragem de seus jornais aumentasse no mais mínimo que fosse. Com a escolaridade crescente, o número de leitores potenciais subiu de ano para ano, mas os maiores jornais brasileiros não vendem, hoje em dia, mais exemplares do que nos anos 50. É um fenômeno único no jornalismo mundial.

Em terceiro lugar, a obrigatoriedade do diploma universitário promoveu a uniformização cultural e ideológica da classe jornalística, de modo que já não há diferenças substantivas entre os climas de opinião nas várias redações de jornais e revistas. Na homogeneidade geral, as exceções individuais tornam-se irrelevantes.

Por último, as influências intelectuais que vieram a dominar as faculdades de jornalismo, deprimindo a confiança nos velhos critérios de objetividade e enfatizando antes a função dos jornalistas como “agentes de transformação social”, acabaram transmutando maciçamente as redações em grupos militantes imbuídos de uma agenda político-cultural e dispostos a implementá-la por todos os meios. Por isso é que, de milhares de profissionais de mídia que ocultaram a existência do Foro de São Paulo por dezesseis anos, só um, um único, mostrou algum arrependimento. Os outros, inclusive os autonomeados fiscais da moralidade jornalística alheia, preferiram, retroativamente, ocultar a ocultação – e não perderam um minuto de sono por isso.

Some-se a tudo isso um quinto fator, de dimensões internacionais: o tremendo desenvolvimento, nas últimas décadas, das técnicas de engenharia social e da sua aplicação pelos meios de comunicação.

Quem pode impedir que empresas mutuamente solidárias, libertas até mesmo do temor ao público, tendo a seu serviço uma massa bem adestrada de “transformadores do mundo” e um conjunto de instrumentos de ação tão discretos quanto eficientes, mandem às favas todo senso objetivo das proporções e se empenhem em criar uma “segunda realidade”, uma nova ordem dos fatores, totalmente inventada, legitimando de antemão qualquer nova mentira que lhes ocorra distribuir amanhã ou depois?

Nessas condições, toda presunção de “objetividade jornalística”, personificada ou não nessa moderna versão do bobo-da-côrte que é o ombudsman, tornou-se hoje apenas um adorno publicitário sem qualquer eficácia real na prática das redações.

O total desprezo pelos critérios quantitativos de aferição da importância das notícias tornou-se, portanto, a norma usual e corriqueira em todas as maiores publicações. Não havendo padrão de medida exterior pelo qual o jornalismo possa ser julgado, os jornais passaram a viver de um noticiário autofágico e uniforme, publicando todos as mesmas coisas, com igual destaque, e confirmando-se uns aos outros no auto-engano comum.

(...) Uma coisa é a realidade da vida social, outra a sua imagem na mídia e nos debates públicos. A segunda pode estar muito deslocada da primeira, fazendo com que a atenção pública se aliene da realidade ao ponto de a população tornar-se incapaz de compreender o que está acontecendo. O deslocamento completo assinala um estado de psicose social. 
http://wpress.olavodecarvalho.org/a-briga-que-ninguem-quer-comprar/

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A IMPRENSA ESCONDEU O FORO DE SÃO PAULO POR 16 ANOS
"Mesmo que aqueles indivíduos se reunissem sem qualquer intuito político, mesmo que fossem ali apenas para beber cerveja e jogar futebol-de-botão, o número e a magnitude deles já faria do acontecimento um alvo necessário e indispensável de atenção jornalística. O silêncio total da mídia a respeito assinalaria, no mínimo, uma falha profissional imperdoável, mesmo que o encontro se realizasse uma única vez. A persistência da omissão por dezesseis anos seguidos, mesmo se não levarmos em conta suas implicações políticas e a considerarmos apenas do ponto de vista técnico-jornalístico, já seria por si um fenômeno alarmante no mais alto grau. Ainda supondo-se que não houvesse nisso nenhum esforço de ocultação, apenas um lapso de atenção profissional, é evidente que uma gigantesca falha de cobertura, repetida uniformemente por todos os jornais, canais de TV e noticiários de rádio ao longo de tanto tempo, comprovaria uma epidemia geral de inépcia jornalística como nunca se viu na história da mídia mundial." 
https://olavodecarvalho.org/a-prova-cabal-da-mentira/

Eu deveria estar grato ao sr. presidente da República. Quando praticamente a mídia nacional inteira se empenha em camuflar as atividades ou até em negar a existência do Foro de São Paulo, tachando de louco ou fanático aquele que as denuncia, vem o fundador mesmo da entidade e dá todo o serviço, comprovando de boca própria as suspeitas mais deprimentes e algumas ainda piores que elas.O discurso presidencial de 2 de julho de 2005, pronunciado na celebração dos quinze anos de existência do Foro e reproduzido no site oficial do governo, http://www.info.planalto.gov.br/download/discursos/pr812a.doc, é a confissão explícita de uma conspiração contra a soberania nacional, crime infinitamente mais grave do que todos os delitos de corrupção praticados e acobertados pelo atual  governo; crime que, por si, justificaria não só o impeachment como também a prisão do seu autor.  
https://olavodecarvalho.org/lula-reu-confesso/ 

DISCURSO RECUPERADO:
https://web.archive.org/web/20051215031632/http://www.info.planalto.gov.br/download/discursos/pr812a.doc



 
A ESQUERDIZAÇÃO DO JORNAL O ESTADO DE S. PAULO? "Depois de uma fracassada experiência no campo das telecomunicações, o Grupo Estado passou por uma reestruturação em 2003, e a maior parte da família Mesquita deixou os cargos de direção. Demissões em massa ocorreram no grupo. Após o saneamento financeiro, o Estado empreendeu uma reformulação gráfica em outubro de 2004[18], com a criação de novos cadernos e tem recebido sucessivos prêmios de excelência gráfica."  https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Estado_de_S._Paulo#Anos_1980,_1990_e_2000
 
Fernão Lara Mesquita
 
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MÍDIA DE RABO PRESO COM O CARF SE CALA SOBRE A OPERAÇÃO ZELOTES - POLÍBIO BRAGA
https://youtu.be/ibTpydyLB1Y

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GRAVE: Cabral delata Globo na Lava Jato "Segundo o ex-governador, o silêncio da rede Globo custou pelo menos R$ 80 milhões".
https://www.opiniaocritica.com.br/noticia/1756/grave-cabral-delata-globo-na-lava-jato-por-suposto-acordo-ilicito-de-r-80-milhoes

Olavo de Carvalho Nas empresas de mídia do Brasil não há mais jornalismo, só crime organizado.  

  Olavo de Carvalho: A imparcialidade do jornalismo brasileiro, especialmente da Fôia, consiste em manter uma severa e neutra equidistância entre a verdade e a mentira.

A Fraude do Jornalismo Brasileiro 
https://youtu.be/PycfOYAsKj4
 
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CONVOCAÇÃO DO FILHO DE LULA É REJEITADA http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/11/05/convocacao-de-filho-de-lula-e-de-ex-ministros-e-rejeitada-por-cpi-do-carf
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"REVISTA VEJA ADERE AO DESARMAMENTISMO" http://www.ocaodeguardanoticias.com.br/2015/11/revista-veja-adere-ao-desarmamentismo.html
A Revista Veja mudou. Acho que por isso afastaram a Joice Hasselmann dos debates. O PT puxou o rabo preso da revista e agora ela está enfiando desinformação no meio da conversa, como se fosse nada.
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QUEREM CRIMINALIZAR QUEM DENUNCIAR E FALAR MAL DOS MAUS POLÍTICOS ? PL 215/15
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2015/09/querem-criminalizar-quem-denunciar-e.html
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OLAVO DE CARVALHO : Pela milésima vez: MAIS IMPORTANTE E MAIS URGENTE do que tirar a Dilma da Presidência é remover os comunistas da mídia e das cátedras universitárias. A Presidência da República é só a condensação simbólica oficial de um poder que se construiu desde baixo por “ocupação de espaços”. Destruir o símbolo não é destruir o poder que o criou.
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No tempo de Collor, a conversa vagamente suspeita entreouvida por um motorista indiscreto desencadeou a mais vasta investigação que já se fez contra um presidente. Hoje em dia, seis testemunhas mortas no caso Celso Daniel não abalam em nada a reputação de governantes ungidos pelo dom da inatacabilidade intrínseca.
 http://www.olavodecarvalho.org/semana/040904globo.htm

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Flávio Gordon - "Se, durante a ditadura, tínhamos uma censura autoritária e visível (frequentemente burlada, como muitos artistas e jornalistas da época já cansaram de confessar, até com certa graça), hoje temos uma censura totalitária, invisível, grave, onipresente. Ela não comporta gracejos nem brechas. Se, antes, ela vinha exclusivamente do governo, hoje ela é mais de tipo soviético-chinês, e o censor pode estar ao lado."
http://obrasileouniverso.blogspot.com/2013/11/censura.html
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COMO O PT COMPRA A REDE GLOBO!  
https://youtu.be/aS4xKd-4_ek

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A estratégia dos comunistas com relação à mídia no Brasil consiste de duas operações sucessivas; parasitá-la e depois matá-la. Enquanto se sentiam fracos, trataram de infiltrar-se em todas as redações, dominá-las por dentro pouco a pouco, promover-se e premiar-se uns aos outros e usar os jornais e canais de TV, de maneira discreta e informal, como instrumentos para a conquista da hegemonia cultural.
Tão logo tiveram nas suas mãos o controle do Estado, passaram à segunda etapa: jogar fora o corpo parasitado e exausto, eliminar as empresas de que se serviram e transferir ao Partido (diretamente ou por meio de ONGs) o controle direto dos meios de comunicação.
O processo desenrola-se diante de nós com uma clareza deslumbrante, e ainda há gente na “direita” que se entusiasma com as passeatas anti-Globo.

 Os comunistas DOMINAM a grande mídia por dentro e a ACHINCALHAM por fora. A fórmula é infalível.
Olavo de Carvalho 
https://medium.com/olavo-de-carvalho/o-essencial-e-quebrar-o-esquema-de-poder-98763fd0a63a

"Não sei como o acordo de sumir com a notícia veio a ser obedecido tão fielmente por todos os órgãos de mídia (se bem que no Brasil eles não sejam tantos que não se possa suborná-los, ou intimidá-los, ou simplesmente seduzi-los por atacado). Mas sei de onde partiu a ordem de sumiço: partiu do próprio Foro de São Paulo, na pessoa do seu fundador e dirigente máximo, Luís Inácio Lula da Silva." http://www.olavodecarvalho.org/semana/061016dc.html

DILMA NEGOCIOU A CENSURA POLITICAMENTE CORRETA COM GOOGLE, FACEBOOK E TWITTER EM 2015 - HUMANIZA REDES

CENSURA POLÍTICA DO GOOGLE, FACEBOOK E TWITTER AGORA É OFICIAL
 


Facebook tira do ar páginas irônicas e contrárias ao governo no Brasil http://folhacentrosul.com.br/outras-noticias/9284/facebook-tira-do-ar-paginas-ironicas-e-contrarias-ao-governo-no-brasil

A TRAIÇÃO DA IMPRENSA NA TRAMA SÓRDIDA EM QUE SE DEBATE O BRASIL - OLAVO DE CARVALHO 
https://youtu.be/oNqn7YqPPlY

NOVO JUIZ DA ZELOTES JÁ ABSOLVEU ERENICE GUERRA POR FALTA DE PROVAS
http://cristalvox.com.br/2015/11/04/novo-juiz-da-zelotes-ja-absolveu-erenice-guerra-por-falta-de-provas/

COMUNOCINISMO - A ESQUERDA CONTINUA A VIGARISTA DE SEMPRE - REINALDO AZEVEDO http://conspiratio3.blogspot.com.br/2015/12/comunocinismo-esquerda-continua.html

Congresso americano investiga manipulação de dados para "provar" o aquecimento global - Agência federal americana teria omitido informações e escolhido estações de medição para chegar à conclusão de que temperaturas seguem em alta http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/congresso-americano-investiga-manipulacao-de-dados-para-provar-o-aquecimento-global

BRASIL ESTÁ PRONTO PRA SER UMA VENEZUELA https://www.facebook.com/PauloEduardoOficial/videos/1099784506707445/?ref=notif&notif_t=notify_me_page

QUEBRAR O BRASIL: O OBJETIVO DO GOVERNO PETISTA http://cristalvox.com.br/2015/11/04/quebrar-o-brasil-o-objetivo-do-governo-petista/
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2014 O economista André Perfeito já prevê o apelo à maquiagem da contabilidade do país diante do encolhimento da economia e do crescimento do gasto público. Perfeito lamentou o bem sucedido esforço do governo Dilma para minar a confiança dos investidores ao prometer uma coisa e entregar outra. O especialista desconfia que o governo Dilma está enfraquecendo a economia brasileira de propósito, elevando a taxa básica de juro. Por isso, o economista recrimina a promessa de superavit primário que a presidente da República sabe que não vai cumprir com tanta gastança. http://jovempan.uol.com.br/noticias/economia/governo-dilma-enfraquece-economia-brasileira-de-proposito-desconfia-economista.html
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Herivelton Moreira da Costa  VOCÊS já ouviram falar das Mães da Praça Maio? Sim. A imprensa mostrou. Elas lutavam contra a ditadura militar argentina. Vocês já ouviram falar das Mulheres de Branco? Claro que não, elas lutam contra a ditadura cubana e a imprensa não mostra, porque está cheia de comunistas. Agora mesmo
Camadas dos textos produzidos pelos socialistas
https://olavodecarvalhofb.wordpress.com/2015/11/23/camadas-dos-textos-produzidos-pelos-socialistas/

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Presidente Bolsonaro não só NÃO DEVE dar dinheiro público à mídia, como isso deveria ser PROIBIDO ao governo pois é COMPRAR a imprensa. É fazer a "regulação econômica da mídia". É o controle das informações por pressão financeira. A mídia deve ser sustentada e depender do consumidor de notícias, que pode exigir dela a verdade. Dinheiro público corrompe a imprensa e ameaça a democracia que precisa de informações reais e opiniões sinceras. E a imprensa que está de rabo preso com o comunoglobalismo será descartada pelo consumidor se as verdades estiverem circulando por outras vias. 


A direita só sobrevive se houver liberdade de expressão para se buscar e questionar, e um mínimo de verdades circulando para desmascarar a mentira. A esquerda, ao contrário, só avança com controle da informação escorado em crenças de que tudo pode ser construído e desconstruído ao bel prazer, pois a verdade não existe, o que existe são opiniões, "narrativas" e PODER. Quando a esquerda troca a verdade por poder, o resultado inevitável é aquele inferno na Terra conhecido por todos e ansiado pelos psicopatas que o comandarão.

As redes sociais não teriam tanta importância se a imprensa estivesse cumprindo seu papel. Aliás, nada disto estaria acontecendo se a informação estivesse circulando e as verdades não estivessem sendo ocultadas:
David Rockefeller agradece à imprensa • Estamos gratos ao The Washington Post , The New York Times , Time Magazine e outras grandes publicações cujos directores assistiram às nossas reuniões e respeitaram as suas promessas de discrição (secretismo!) durante quase quarenta anos. “ Ter-nos-ia sido impossível desenvolver o nosso plano para o MUNDO se tivessemos sido expostos às brilhantes luzes da publicidade durante esses anos. Mas o mundo está agora muito mais sofisticado e pronto a marchar no sentido de um GOVERNO MUNDIAL . A soberania supranacional de uma élite intelectual & dos banqueiros mundiais .” — David Rockefeller, discurso na Comissão Trilateral em 1991

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TEXTO DE ROMEU TUMA JR.:

Uma das formas de contra-inteligência é a arte de plantar informações falsas e produzir fatos inverídicos, misturados com pontinhas de verdade. A técnica consiste em colocar uma verdade muito verdadeira polvilhada com muitas mentiras: a força da verdade conduz o receptador da informação a acreditar nas mentiras. E a PF de Lula, por obra dele, tem sido insuperável nesse quesito. Você cria defesa quando não existe ataque, inventa ataques falsos e indefensáveis: é o que o PT de Lula faz todos os dias. Lula é mestre nisso, cria e inventa informações contra um próprio aliado. E, atemorizado, o cara vai correndo buscar o colo dele, pedindo “arrego” e proteção. Com isso, esse “aliado” já entra na lista dos contemplados pelo governo, em caso de solicitar algo mais, além de se circunscrever, por inércia da coreografia de poder, numa outra lista, que é a dos devedores eternos ao seu “salvador” Lula.

Quem está no governo, novinho na estrutura do poder, não fica sabendo disso: afinal, essa inapreciável técnica de Lula é restrita a um pequeno grupo, a um núcleo duro, ao comando central, que será exposto mais à frente em todos os seus detalhes. Nesse contexto, Lula e o PT são mestres em usar a imprensa e o dito jornalismo investigativo como peças de contrainteligência e de condenação avant la lettre: a imprensa acaba sendo levada a fazer o papel de um tribunal de condenação que precede toda a segurança jurídica. Em um processo como o do Mensalão, muitos falaram em segurança jurídica: “Se o Supremo muda o entendimento, está mexendo com segurança jurídica”. Falácia. Ora, segurança jurídica tem um amplo conceito. Garantir o cumprimento da lei é a própria essência do conceito de segurança jurídica. Você terá oportunidade de constatar o que de fato é insegurança jurídica em capítulos mais à frente. O poder da informação é você construir outra informação, a correta e ágil difusão e também a contrainformação. Só que ninguém usou como o governo Lula usa, como a sua polícia usa, a contrainformação e a contrainteligência. Não é informação e inteligência, é a contrainformação e a contrainteligência. Esse que é o mais perigoso substrato do poder. É a destruição da inteligência oposta, adversária, inimiga. Usado contra a sociedade civil ou simples membros dela, é uma covardia.

Era muito comum no passado o jornalista fazer uso da polícia para esquentar uma matéria. Você chegava à autoridade, dava a dica de um crime, a autoridade investigava, prendia e devolvia a exclusividade da publicação ao jornalista que havia dado a dica. Isso é comum e, antes de mais nada, legítimo, porque se tratava de uma notícia-crime. Hoje em dia acontece justamente o contrário: a polícia usa um jornalista para esquentar informações falsas que, por serem noticiadas sem checagem, proporcionam a instauração de um inquérito. Depois também a autoridade usa de outro estratagema: planta informações falsas com um jornalista, informações que não estão no inquérito – que, na verdade, muitas vezes nem existe. Não é um processo, apesar de viral, rápido: é lento, opressivo, mas plural. O jornalista publica o que recebe, e tal notícia acaba sendo anexada a um inquérito como verdadeira. Ou vira a peça inicial do inquérito. Tem mais: quando a reportagem de um jornalista é agregada ao inquérito com informações que você mesmo plantou, emprega-se outro truque: ao anexar o texto da reportagem nesse inquérito, você o “vitamina” com altas doses de mentiras. Ninguém vai checar se a reportagem que gerou o inquérito continha ou não essas informações. O truque é muito simples. Coloque pitadas de mentiras ainda mais mentirosas na reprodução, no corpo do inquérito, do que aquilo que foi publicado pelo jornal.

Não sei como esse tipo de truque ainda não se tornou brutalmente óbvio aos por ele perseguidos. Lula e seu aparato fizeram de certo jornalismo investigativo uma lavanderia de altas octanagens de informação. Sob o PT, jornalista fez-se também lavador de informação. Você entrega, o camarada publica. Veja os tribunais em que se transformaram os sites de busca, como o Google, por exemplo. Eles te condenam já na pesquisa sobre o teu nome: afinal de contas, na lei da selva, ninguém faz manchete dando defesa ou deixando espaço para o outro lado, não é? Essa é a herança maldita do “Barba”! Vi isso no governo, ad nauseam. Nunca me calei, sempre mandei apurar. Até que chegou a minha vez. Gilberto Carvalho, braço direito de Lula, e ainda de Dilma, tentou negociar o meu silêncio sobre os trambiques e sinecuras que testemunhei, sobre tudo o que sei, como ninguém, a respeito da morte de Celso Daniel, em troca de uma cerveja, você verá. Não aceitei. Veio o refluxo. Fui levianamente acusado e covardemente frito. A história que se segue é a história da tentativa de assassinato da minha reputação. Que, a bem da verdade, como uma estratégia das organizações criminosas, se consumou em boa parte e medida. Além de tirar a vida do meu querido e amado pai, tais estrategos do lulismo atingiram em cheio as outras duas coisas que mais prezo, e que valem muito mais que minha vida: a minha família e a minha honra.


O CARTEL DA IMPRENSA - FERNANDO MELO




OLAVO DE CARVALHO - "Em primeiro lugar, existe uma estratégia de domínio continental, comunista, sendo aplicada neste momento. Segundo, isto não está sendo objeto de discussão pública, está sendo mantido debaixo do tapete. Terceiro, qualquer empreendimento político deste tamanho que permaneça desconhecido do público não é bom, porque a democracia se baseia na liberdade de informação. Dizer que é liberdade de opinião é bobagem porque a liberdade de opinião se baseia na liberdade de informação. Se a informação não circula você vai ter opinião sobre o quê? E se tudo isto é feito de maneira tão discreta, quase secreta, é porque coisa boa não é. Não está havendo a famosa transparência, quer dizer, os apóstolos da transparência são de uma opacidade de chumbo."
https://youtu.be/ZtA4t1XuVmI

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 Como a mídia de massa se tornou uma máquina de propaganda     

"Em primeiro lugar, nós confiamos neles porque sabemos que a verdade não é um produto da invenção humana e, sendo assim, há a possibilidade do homem acessar uma parte da realidade e relatá-la a outros homens que não têm o mesmo acesso àquela porção do real. Dessa confiança depende nossa orientação no mundo. No entanto, se soubéssemos o que se tem ensinado nas faculdades de jornalismo a respeito da melhor prática jornalística ou do valor da verdade na profissão, colocaríamos muitas aspas nesta confiança e é possível que déssemos um uso bem menos digno ao papel dos jornais. "

"O motivo é que, ao longo das últimas décadas, a função informativa dos jornais foi progressivamente substituída pela função TRANSFORMADORA de sociedade. A comunicação tem por definição uma FUNÇÃO informativa e um EFEITO transformador. Afinal, a difusão de fatos gera novos fatos. Mas agora o efeito assume gradativamente o status de função essencial da comunicação."

"A transformação pode ser encarada como uma disciplina obrigatória a todos os cursos, que se traveste muitas vezes de belas e humanitárias intenções." "Grupos inspirados no antigo Clube de Roma, como Bilderberg, Sociedade Fabiana, Fundações Ford, McArthur, Open Society, entre tantas outras, encontraram um meio de financiar e orientar os estudos científicos de relevância internacional durante o último século. Quase tudo o que é dito e repetido nos meios de comunicação veio da mente de meia dúzia de metacapitalistas seduzidos pela utopia da sociedade socialista global, a chamada nova ordem mundial, que será erguida a partir de uma sociedade fundada em assembleias onde serão promulgados consensos que sirvam a interesses e conveniências, terminando por sepultar a possibilidade de julgamentos fora do que é acordado pela elite de governantes globais."

"A mudança de função é tão profunda quanto imperceptível, já que, disposta hegemonicamente tanto em teses acadêmicas como em notícias e opiniões, vai tolhendo o consumidor em sua cognição até fazê-lo incapaz de diferenciar a informação da pura manipulação."

”Já desde o início do século XX, manuais e guias de transformação social são distribuídos por empresas, fundações, ONGs e movimentos com o fim de adestrar ativistas para a ação massiva de mudança gradativa dos valores da sociedade mediante o debate, a guerra cultural, estratégias semânticas ou técnicas psicológicas, como veremos neste livro. (...) Diferenciar a mentira da verdade, embora seja uma das mais antigas tarefas humanas - para não dizer essencialmente humana - implica hoje no nível de nossa liberdade diante do mundo. A presente pesquisa é uma tímida tentativa de colocar na mesa algumas iniciativas intelectuais e políticas que tiveram a ambição ou o potencial de serem usadas para domesticar a opinião pública. O principal acontecimento em redor do qual gira este trabalho é o da mudança funcional do jornalismo e da mídia em geral. O resultado cultural e histórico dessa mudança foi a transferência dos critérios culturais para o campo da mídia, que passou a determinar as prioridades práticas do público, incluindo a do meio científico e acadêmico."

(Cristian Derosa, A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL - Como a mídia de massa se tornou uma máquina de propaganda)

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Esta manipulação midiática não seria possível se não parasitasse a credibilidade de sua "antiga" função informativa. Ela só é possível ENGANANDO o público, que compra ou assiste a um jornal para ser informado e não transformado. Ele quer a realidade ou a opinião sincera. Se é para ler ficção, até Tio Patinhas é melhor... Por outro lado, os futuros jornalistas estão aprendendo também a lição da má fé e do cinismo, sonegando a verdade de si mesmos e pretendendo "melhorar" o mundo à força e à traição. Encher o mundo com mentiras e, sobretudo, extinguir o contraponto da verdade que pode questioná-las e refutá-las, está tornando as pessoas mais tolas, desarmadas e expostas ao mal.   

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REVELAÇÕES ESCABROSAS DE MANOEL PASTANA:
TUIUIUS (MPF) E A FARSA DA LISTA TRÍPLICE (PGR) 

Todos os quatro procuradores-gerais nomeados nos governos Lula e Dilma pertenceram ao grupo Tuiuiú, que tem o seguinte lema secreto: “Aos amigos, tudo; aos indiferentes, nada; aos inimigos, os rigores da lei e tudo de legal ou ilegal que possa ser utilizado como acusação”. Houve um acordo tácito (presumido) de permanência recíproca no poder entre o grupo Tuiuiú e o governo petista. Para tanto, os tuiuiús utilizaram uma “eleição” denominada de “eleição da lista tríplice” para escolha do procurador-geral da República (PGR).  
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Quando a imprensa começou a divulgar maciçamente atos de corrupção praticados por integrantes do governo petista, os tuiuiús mudaram a estratégia de proteção e, ao invés de perseguirem procuradores como fizeram no início, passaram a utilizar a atuação de faz de conta, que consistiu no manejo de investigações e/ou acusações com muito barulho na mídia, mas com o real objetivo de não dar em nada.
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Devido a essa proteção, a organização criminosa ficou por quase uma década e meia no comando do país e produziu dois esquemas criminosos gigantescos: o mensalão e o petrolão. Caso a organização não tivesse sido protegida, ela teria sucumbido no mensalão e não teria produzido o petrolão, maior esquema de corrupção do planeta, que só caiu por causa da Lava Jato, cujos corruptos, seus aliados, admiradores, bajuladores, aproveitadores de plantão e desinformados inocentes úteis tentam destruí-la.
Graças à Lava Jato, Lula está sendo responsabilizado por crimes praticados no varejo (pequenos crimes), pois foi protegido em relação aos crimes praticados no atacado (grandes crimes), no bojo do mensalão, quando sequer foi investigado. Caso Lula tivesse sido responsabilizado no mensalão, não teria havido o petrolão, que foi resultado da permanência da organização criminosa no poder.   

http://manoelpastana.com/pgr-os-tuiuius-e-a-farsa-da-lista-triplice/

 


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