Não parece
haver ânimo nem motivação para algo que possa efetivamente ser chamado
de guerra. O que está em curso é apenas a responsabilização de um regime
incapaz de conter o uso de armas banidas em seu território; a
responsabilização de um Estado que não se quer falido, mas que
recorrentemente tem se demonstrado incapaz de controlar o que acontece
dentro de suas fronteiras, gerando insegurança e instabilidade no
sistema internacional.
Se essa ação pontual for mesmo o curso de ação escolhida, o Trump estará fazendo o que deve fazer e a apreensão de alguns se mostrará exagerada, independentemente de quem esteja por trás do uso das armas químicas -- mas se os ataques forem além disso (algo em que eu realmente não acredito), toda a apreensão será justificada.
https://www.facebook.com/filipe.garcia.5621/posts/1289172481227099Se essa ação pontual for mesmo o curso de ação escolhida, o Trump estará fazendo o que deve fazer e a apreensão de alguns se mostrará exagerada, independentemente de quem esteja por trás do uso das armas químicas -- mas se os ataques forem além disso (algo em que eu realmente não acredito), toda a apreensão será justificada.
Minha análise sobre a resposta do Trump ao uso de armas químicas na Síria foi publicada pela Gazeta do Povo,
e uma porção de pessoas correu para me avisar que ela vai na contramão
de tudo o que estão lendo por aí. Isso está longe de ser um problema. Eu
também estava na contramão quando escrevi análises mostrando que o
Trump seria eleito, que o Brexit seria aprovado, que os colombianos não
votariam a favor de um acordo com as FARC ou quando disse qual seria o
desfecho do plebiscito italiano e de uma porção de outros eventos. O
forecasting pode ser contra-intuitivo, mas não deixem de ler, nem que
seja para me xingar e atirar coisas em minha direção.
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