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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

NOTA OFICIAL - Relatório das Forças Armadas não excluiu a possibilidade de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas

Relatório das Forças Armadas não excluiu a possibilidade de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas

Publicado em 10/11/2022 10h58
 
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Brasília (DF), 10/11/2022
 - Com a finalidade de evitar distorções do conteúdo do relatório enviado, ontem (9.11), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério da Defesa esclarece que o acurado trabalho da equipe de técnicos militares na fiscalização do sistema eletrônico de votação, embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022. Ademais, o relatório indicou importantes aspectos que demandam esclarecimentos. Entre eles:

- houve possível risco à segurança na geração dos programas das urnas eletrônicas devido à ocorrência de acesso dos computadores à rede do TSE durante a compilação do código-fonte;

- os testes de funcionalidade das urnas (Teste de Integridade e Projeto-Piloto com Biometria), da forma como foram realizados, não foram suficientes para afastar a possibilidade da influência de um eventual código malicioso capaz de alterar o funcionamento do sistema de votação; e

- houve restrições ao acesso adequado dos técnicos ao código-fonte e às bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros, inviabilizando o completo entendimento da execução do código, que abrange mais de 17 milhões de linhas de programação.

Em consequência dessas constatações e de outros óbices elencados no relatório, não é possível assegurar que os programas que foram executados nas urnas eletrônicas estão livres de inserções maliciosas que alterem o seu funcionamento.

Por isso, o Ministério da Defesa solicitou ao TSE, com urgência, a realização de uma investigação técnica sobre o ocorrido na compilação do código-fonte e de uma análise minuciosa dos códigos que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas, criando-se, para esses fins, uma comissão específica de técnicos renomados da sociedade e de técnicos representantes das entidades fiscalizadoras.

Por fim, o Ministério da Defesa reafirma o compromisso permanente da Pasta e das Forças Armadas com o Povo brasileiro, a democracia, a liberdade, a defesa da Pátria e a garantia dos Poderes Constitucionais, da lei e da ordem.

Relatório das Forças Armadas não excluiu a possibilidade de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas https://www.gov.br/defesa/pt-br/centrais-de-conteudo/relatorio-das-forcas-armadas-nao-excluiu-a-possibilidade-de-fraude-ou-inconsistencia-nas-urnas-eletronicas

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COMPARAÇÃO DOS RELATÓRIOS DAS FFAA E ARGENTINA COM TÉCNICO VENEZUELANO https://youtu.be/ofH0ggj_nNk 

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AUDITORIA DO PSDB TAMBÉM FOI IMPOSSÍVEL - APURAÇÃO É BLINDADA AO POVO https://youtu.be/3ddjYLX6IVk?t=167

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VAI PARA BAIXO DO TAPETE?

Para baixo do tapete? - Percival Puggina

Não sou auditor, mas sei que o relatório das Forças Armadas sobre a atividade que seus técnicos puderam desenvolver durante o processo eleitoral não é uma auditoria. É o que lhes foi possível fazer com o que lhes foi permitido ou proporcionado. No entanto, o ofício do ministro da Defesa traz solicitações e recomendações que precisam ser lidas com atenção pela sociedade. Ele as destaca na carta de encaminhamento.

No ítem 6, o ministro solicita 1) investigação técnica para melhor conhecimento do ocorrido na compilação do código-fonte e de seus possíveis efeitos; e 2) análise minuciosa dos códigos binários que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas.

No item 7, o ministro sugere a criação de uma comissão específica, integrada por técnicos renomados da sociedade e por técnicos representantes das entidades fiscalizadoras.

No item 8, solicita que a Corte considere a urgência na apreciação da proposição.

Não entendo coisa alguma do que está dito no item 6, mas entendo que no item 7 o ministro recomenda que a comissão a ser encarregada da tarefa indicada inclua técnicos da sociedade e representantes das entidades fiscalizadoras. Ou seja, recomenda que a tarefa seja feita por um grupo múltiplo e independente. No item 8, urgência é palavra com um único sentido e interpretação.

Assinada pelo presidente da Corte, a brevíssima nota do TSE sobre o relatório recebido é autolaudatória e afirma, no segundo parágrafo, que “As sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas”.  

Em outras palavras, o TSE não reconhece a urgência e considera inoportuno o momento atual. Cabe, então, perguntar: o relatório vai para baixo do tapete?

https://www.puggina.org/fique-sabendo-artigo/para-baixo-do-tapete

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 AUDITORIA IMPOSSÍVEL

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