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quarta-feira, 31 de julho de 2024

LIVRO - Fuga do Inferno: O relato da testemunha-chave sobre os campos de concentração da China

Fuga do Inferno: O relato da testemunha-chave sobre os campos de concentração da China

Vide Editorial    


Sinopse

“Meu nome é Sayragul Sauytbay. Venho de uma província a noroeste da China. Mao Tsé-Tung a renomeou como Região Autônoma de Xinjiang, mas, para nós, ela permanece sendo o Turquestão Oriental, nossa terra ancestral. Desde 2016, sob o comando do novo secretário-geral do Partido Comunista, Xi Jinping, ela se transformou no maior Estado de vigilância do mundo. Uma rede de mais de 1.200 campos de concentração existe acima do solo, e cada vez mais relatórios mencionam também campos subterrâneos. Estimamos que cerca de 3 milhões de pessoas se encontrem detidas atualmente. São homens, mulheres, crianças e idosos presos como animais, sofrendo lavagem cerebral, sendo humilhados diariamente e torturados de maneiras indescritíveis. Eles jamais cometeram um crime, e nunca foram julgados. Este é o maior extermínio deliberado de um único grupo étnico desde o Terceiro Reich.”

"Este é o testemunho de alguém que escapou de um cenário infernal; cenário este que, visto tantas vezes por nós nos filmes e documentários sobre a II Guerra, parece estar muito longe, num passado superado. Atrocidades iguais ou maiores que aquelas, porém, estão acontecendo agora, e ainda está vivo e operante, tanto ou mais que no século passado, o sonho diabólico de desentranhar do coração humano o sentimento do transcendente, de dominar as mentes de maneira tão íntima e profunda que se troque tudo, todos os valores, a própria dignidade humana, e até mesmo Deus, pelo Partido."

 

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É o que se pode esperar de um sistema que não tem outro critério senão o poder. Um sistema em que o poder não é limitado por nada, nem mesmo por seus "controladores". 

"O efeito da ideologia marxista é precisamente colocar o Estado comunista no caminho da dominação.  Ninguém acredita que ele deveria dominar, muito menos aqueles que se desculpam por seus, "erros" e "desvios". Nem qualquer cidadão de um Estado cornunista deseja aumentar seu poder de forma tão alarmante. Mas ninguém sabe como pará-lo, já que nenhuma razão para pará-lo pode ser proferida sem penalidade instantânea."  

"A máquina de Estado do comunismo não está somente fora de controle e acima de toda reprovação: está também atada a um objetivo impessoal de proporções monumentais, do qual ela pode ser demovida somente pela força. A força necessária para opor-se é sempre maior, e a vontade para tentar é sempre menor." https://conspiratio3.blogspot.com/2015/03/ideologia-e-censura-e-outras-reflexoes.html

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A REVOLUÇÃO DOS RESSENTIDOS

É claro que os primeiros ressentidos (revolucionários) morrerão, muitos deles vítimas da máquina que construíram para destruir os outros. Talvez algum deles morra de causas naturais, embora uma das lições da história recente seja a descoberta de que são poucos. Por fim, a máquina passará a funcionar em piloto automático, e seu software se solidificará em seu hardware. Este é o estágio final do totalitarismo, um estágio que não foi alcançado pelos jacobinos nem pelos nazistas, mas apenas pelos comunistas. Em tal circunstância, que Václav Havel ousou chamar de "pós-totalitária", a máquina controla a si mesma e é abastecida por sua própria destilação do ressentimento original. As pessoas aprendem a "viver dentro da mentira", como disse Havel, e praticam suas traições cotidianas com uma condescendência rotineira, pagando sua dívida com a máquina e esperando que alguém, em algum lugar, saiba como desligá-la. (Texto com base em "ARGUMENTOS PARA O CONSERVADORISMO" de Roger Scruton) https://conspiratio3.blogspot.com/2018/02/o-politicamente-correto-nao-se.html 

 

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