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ALMOÇO DOS TRÊS PODERES confraternização ou medo da Vaza-Toga?
Jornalista Mário Sabino, ele escreve no jornal Metrópolis. Ele diz o seguinte: "Reunião no STF: o Brasil é o país onde se acha normal o que é estranho" Isso resume tudo, ou seja, ele mostra inclusive o papel da Imprensa para normalizar tudo o que é estranho, tudo que é ilegal, tudo que extrapola os limites constitucionais, etc. Houve uma reunião no STF, havia personagens graúdos dos três poderes e a discussão era a liberação do dinheiro de emendas parlamentares. Então, ele diz o seguinte, que ele tinha, quando era editor de revistas, jornais, ele recomendava aos repórteres o seguinte: Faça de conta você não é um brasileiro, que você é uma pessoa que veio de fora, de um país civilizado, e que de repente começa a observar as coisas que acontecem aqui, para ter um um um senso crítico. Mas os jornalistas hoje em dia, que fazem a cobertura do que acontece em Brasília, de tanto normalizar o que é estranho, acabam achando o estranho o que é normal. Por exemplo, agora não é ele que diz, sou eu que digo, tudo o que estão caluniando a rede Twitter X e o Elon Musk . Como hoje um editorial do Estado de São Paulo que é vergonhoso, manipulador, dizendo que eles estão desobedecendo as leis do Brasil. Não, eles não estãodesobedecendo, eles não estão cumprindo ordens Ilegais de magistrados que, eles Sim, estão violando as leis e a Constituição do Brasil. "Essa reunião do STF, por exemplo, foi tratada como se fosse a coisa mais normal do mundo, mas é estranha", diz ele, "como é que o judiciário pode participar de discussão política entre legislativo e executivo sobre as formas de liberação de dinheiro público?" Claro, mas não é só que pode participar, quem convocou a reunião foi o judiciário, o Judiciário virou um poder político, como disse o Barroso. "O estranhamento em relação a esse fato seria bem-vindo da parte da Imprensa", ou seja, a imprensa devia questionar: mas como o judiciário agora é um poder político? Não, os meus colegas na televisão dizem que apuraram com uma fonte isso e aquilo a respeito de situações que deveriam ser consideradas espantosas. O corregedor do CNJ fez um discurso há dias em que ele faz um resumo dos trabalhos do CNJ e diz o seguinte: o Judiciário brasileiro é diferente dos demais porque implementa políticas públicas, ou seja, não é um Judiciário é um poder político. Sim, porque políticas públicas nas democracias são implementadas apenas por quem tem Mandato Popular para tanto. O deputado Luiz Philipe, Príncipe Luiz Philipe de Orleans e Bragança, tem insistido que não só é necessário uma CPI de abuso de autoridade, mas é necessário uma reforma completa do Judiciário para que todos esses mecanismos de poderes obscuros sejam quebrados. A reunião, essa tal reunião, foi tensa porque deputados e senadores querem mandar bilhões de reais para seus feudos eleitorais, o Executivo quer enviar diretamente em seu próprio nome para fazer jogatina eleitoral e os ministros do STF querem evitar a retaliação de deputados e senadores por tudo o que está sendo denunciado. Então o que é que ele faz? O tribunal AGE em dobradinha com o Executivo com o Palácio do Planalto, ou seja, uma aberração que vai construindo uma ditadura do Judiciário. Os parlamentares ameaçaram com a aprovação de leis que limitam o poder político do STF. Agora vem o conchavo: mas nada que não possa ser retirado da pauta. Entendeu? Ou seja: faça um favorzinho aqui para nós, liberem os bilhões que nós também arranjamos as coisas no Congresso. Isso é que eu chamo o sequestro praticado pelo Pacheco e pelo Lira no Congresso Brasileiro. https://conspiratio3.blogspot.com/2024/08/almoco-dos-tres-poderes.html
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