Muitos
se apegam ao otimismo e, por acharem que está tudo ótimo ou fi cará tudo bem,
acabam não agindo, imaginando ser desnecessário. Outros tantos compõem o rol
dos pessimistas, que, não acreditando num futuro melhor, acabam por aceitar a
derrota sem ao menos tentar a vitória. Entre eles, importa-nos os realistas.
Não
é novidade para ninguém que a situação conjuntural não é boa para cidadão que
precisa proteger a si e a seus próximos. Porém, o mais importante não é
entender onde estamos, e sim como chegamos até aqui.
O
que nos fez, em menos de trinta anos, empreender uma guinada tão drástica,
abandonando a realidade de um país onde a posse e porte de armas eram
verdadeiramente corriqueiros – quando praticamente todas as bolsas e pastas
masculinas já eram confeccionadas com coldres - até chegarmos ao absurdo nível
de restrições às armas em que nos encontramos hoje.
Anos
atrás, dediquei muito tempo para analisar essa questão e cheguei à conclusão
que duas coisas nos trouxeram até aqui. A principal é que, durante quase 15 anos
consecutivos, tivemos uma hegemonia nos discursos que demonizavam as armas de
fogo e enalteciam o desarmamento. Nunca, absolutamente nunca, tínhamos qualquer
espaço na mídia para, ao menos, contestarmos os dados que nos eram enfi ados
goela abaixo. Como consequência dessa "opinião publicada", nossos
Congressistas acabaram por votar leis restritivas, tendo seu ápice no malfadado
Estatuto do Desarmamento. O segundo fator a nos conduzir para a atual realidade
foi a velha história de esperar alguém fazer alguma coisa. Acreditar que um dia
alguém poderoso, um messias, um Salvador da pátria, daria um basta nisso. Mas
isso não aconteceu, tampouco acontecerá.
Entendido
o caminho que nos trouxe até aqui, fica óbvio que nele permanecer acabará por
nos afundar ainda mais no pântano do desarmamento civil. É necessário trilhar o
rumo oposto, como, aliás, já vêm fazendo um bom número de contestadores da
política ofi cial. Hoje, graças aos esforços daqueles que acreditaram na mudança,
já conseguimos quebrar a hegemonia do discurso antiarmas e cada dia mais
matérias, reportagens e entrevistas apontam para o fato de que o desarmamento
falhou e continuará falhando. Só neste ano, incontáveis foram publicações
contra o desarmamento de minha autoria ou com minha participação. Foram
veiculadas por diversos órgãos da mídia nacional, o que acaba por infl uenciar
diretamente aqueles que fazem as leis. Para se ter uma ideia exata disso, em
2005 tínhamos o apoio explícito de apenas oito deputados federais, e hoje já
são mais de cem.
Estas
circunstâncias nos mostram que a reversão da atual realidade de abominação às
armas de fogo é possível, mas também que cabe a cada um fazer algo neste
sentido. A época é favorável a isso, pois 2014 é ano eleitoral, quando há
grandes possibilidades de levantarmos com ainda mais força o debate sobre o
tema, sendo indiscutível que o debate sempre nos favorece.
E
em 2014 tudo será resolvido? Realisticamente falando, não dá para acreditar em
grandes mudanças, em uma "revolução" neste cenário. Contudo, seguindo
o caminho inverso ao que nos foi imposto na última década e meia, podemos afirmar que a filosofia antiarmas não se expandirá, encontrando na verdade
contida em nosso discurso empecilho cada vez mais intransponível. A
consequência, mesmo que num processo longo, será o resgate do nosso direito de
defesa. Parafraseando um conceito da biologia, ouso afi rmar com plena
convicção:
A
LIBERDADE SEMPRE ENCONTRA UM MEIO!
*Bene
Barbosa - Presidente do Movimento Viva Brasil
Veja,
na íntegra, como publicado:
Lembre-se
sempre:
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo
começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".
Esta
é uma comunicação oficial do Instituto Endireita Brasil. Reenvie imediatamente esta mensagem para toda a sua lista, o
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