No Twitter, Janaina Paschoal pergunta quem vai convocar Adriano Sá Maia, ex-diretor jurídico da Odebrecht, sobre o fato de Marcelo Odebrecht ter-lhe enviado a mensagem que cita “o amigo do amigo de meu pai”:
Não sei se vai ter CPI da Lava Toga, não sei se vai ter CPI das fake news, não sei que fim vai levar o pitoresco inquérito em trâmite no STF, apesar de já arquivado pela PGR. Eu só quero saber quem vai convocar o Dr. Adriano Sá Maia a depor. Ele foi mencionado, precisa ser ouvido.
https://www.oantagonista.com/sem-categoria/janaina-eu-so-quero-saber-quem-vai-convocar/
A CPI do BNDES, que aprovou a convocação de Marcelo Odebrecht, poderia chamar o advogado Adriano Sá de Seixas Maia, a quem o empreiteiro enviou a mensagem com a expressão “amigo do amigo de meu pai”.
https://www.oantagonista.com/brasil/um-personagem-central-da-historia-da-odebrecht/
*
LULA PATRÃO DE TOFFOLI
Toffoli e Moraes, autor e relator do inquérito infame e da censura suja,
têm em comum fato de terem sido indicados ao topo por cidadãos que não
estão acima de suspeita, muito antes pelo contrário. Texto de José Nêumanne, incisivo, como sempre:
José Antônio Dias Toffoli era da Segunda Turma, a que solta
aprisionados, até assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal
(SS-TF), contando sempre com aprovação de Gilmar Mendes e Ricardo
Lewandowski. Alexandre de Moraes é da Primeira Turma e nos julgamentos
dela alia-se mais aos rigorosos Cármen Lúcia, Luiz Fux e Luís Roberto
Barroso do que ao voto vencido de Marco Aurélio Mello. Por que, então,
formaram a dupla que está despejando a instituição no fosso da História
desde que o primeiro inventou o infame inquérito da caça às bruxas entre
críticos dos 11 ungidos e seus entes queridos? E o segundo aceitou com
prazer a função de Torquemada do século 21 para relatá-lo. Juntos
instituíram um arremedo farsesco de Estado policial, passando por cima
da Constituição em nome do regimento da grei ao mandarem a Polícia
Federal invadir domicílios, quebrar sigilo de computador e censurar
site, revista e perfis de redes sociais de irredentos na fogueira
medieval da prepotência, da arrogância e da truculência da carteirada
institucionalizada.
Para entender essa questão aparentemente bizarra basta compulsar a
implacável Wikipédia no velho Google. Todo mundo já sabe que Toffoli foi
reprovado em dois concursos para juiz de primeira instância, o que o
inabilitaria definitivamente para ocupar uma cadeira (a ser puxada por
um “capinha”) no STF, por lhe faltar “notório saber”. Já era público e
notório também que foi indicado ao pináculo da carreira pelo dirigente
do Partido dos Trabalhadores (PT) na Presidência da República, que o
havia nomeado antes para a Advocacia-Geral da União (AGU). Mas não é
muito divulgado o fato de que está ligado ao partido e ao patrono desde o
começo de uma carreira sem brilho nem destaque. Ruy Castro, o biógrafo
de Mané Garrincha, Nélson Rodrigues e Carmen Miranda, encarregou-se de
pôr o foco nos primeiros passos do atual chefão do “Pretório Excelso” em
sua coluna da página 2 da Folha de S.Paulo na sexta-feira passada. Ou
seja: tornou notório o que já podia ter sido público desde sua nomeação.
Espie só, preclaro leitor, a joia resgatada no computador ao alcance
dos dedos pelo autor de O Anjo Pornográfico: “Toffoli foi consultor
jurídico da CUT, ligada a Lula, em 1993-94; assessor jurídico da
liderança do PT, partido de Lula, na Câmara dos Deputados, entre 1995 e
2000; advogado de três campanhas presidenciais de Lula, em 1998, 2002 e
2006; subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil de Lula, de 2003 a
2005; indicado por Lula para o cargo de advogado-geral da União, de 2007
a 2009; e, finalmente, indicado por Lula ao cargo de ministro do STF em
2009”. Completou: “E não dizem que Lula não é amigo de ninguém?”.
Lula foi citado cinco vezes no resumo biográfico do “supremo” juiz. É
pouco ou quer mais? Não precisa ser um maldoso de nascença e ofício,
como o autor destas linhas, para entender por que o “amigo do amigo de
meu pai” – como foi citado, segundo o empreiteiro Marcelo Odebrecht, em
ofício encaminhado ao juiz e deste ao Ministério Público Federal, no
“propinoduto” da empreiteira – nunca se considera suspeito para julgar
alguém do PT. Como Zé Dirceu, que foi seu chefe na Casa Civil… sabe de
quem, sabe de quem? De Lula, do PT, naturalmente. Engana-se quem pensa
que nessa negação de um velho princípio de ética de juízes ele apenas
seguia os passos de um tucano, Gilmar Mendes. Qual o quê?!
Nem o leitor mais desavisado deixa de saber que o pentapadrinho de
Toffoli, o cinco vezes citado em sua biografia resumida a um parágrafo
deste texto, está cumprindo pena de 12 anos e 1 mês por corrupção e
lavagem de dinheiro numa dependência da Polícia Federal em Curitiba. E
que a pena passou por unanimidade no Tribunal Regional Federal da 4.ª
Região, em Porto Alegre, e no Superior Tribunal de Justiça. E que, com
pena mantida por 6 a 5 no SS-TF, ele já foi condenado mais uma vez e é
réu em mais cinco processos penais.
O cúmplice de Toffoli em da violação da lei com a suprema carteirada,
Alexandre de Moraes, tem luzes jurídicas mais variadas, não por
atuações brilhantes em júris, mas pela autoria de livros teóricos da
profissão, iniciada na Faculdade de Direito da USP, no Largo de São
Francisco. Também não tem currículo de um padrinho só. Ao que se sabe,
são três. Foi secretário de Justiça e, depois, de Segurança Pública do
Estado de São Paulo em gestões de Geraldo Alckmin, do PSDB, partido ao
qual se filiou em 2005. A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio dos
bens de Geraldo Alckmin e de seis executivos da empreiteira Odebrecht.
Uma ação movida pelo Ministério Público paulista acusa o ex-governador
de improbidade administrativa e de recebimento de mais de R$ 10 milhões
para a campanha de 2014, não declarados na Justiça Eleitoral. Sob a
chefia de Moraes, a Polícia Civil de São Paulo descobriu e prendeu
rapidamente um hacker responsável por clonar o celular da mulher do
ex-presidente Michel Temer, Marcela. O criminoso exigiu R$ 300 mil para
não divulgar dados sigilosos, vídeos e outras informações de Marcela e foi condenado em prazo curtíssimo, em outubro de 2016, a cinco anos de prisão.
De 2007 a 2010, Moraes participou da administração municipal da
capital paulista, na qual não era tido como servidor comum, mas
supersecretário, por acumular múltiplas chefias: foi secretário
municipal dos Transportes e de Serviços, chefe da Companhia de
Engenharia de Tráfego (CET) e da SPTrans. No ano passado, o Ministério
Público de São Paulo denunciou seu chefe de então por suspeita de
recebimento de R$ 21 milhões via caixa 2s, tendo sido usada parte do
valor na campanha eleitoral de 2008 para a Prefeitura de São Paulo. Por
causa desse senão, Gilberto Kassab, dono do PSD, não pôde assumir a
chefia da Casa Civil do governador João Doria, do PSDB.
Moraes não se livrou de polêmicas quando advogou no curto interregno
entre a Secretaria de Justiça e os superpoderes municipais. Então, ele
defendeu Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, em ação
sobre uso de documento falso, na qual conseguiu a absolvição do
peemedebista. Cunha, o Caranguejo da Odebrecht, teve o mandato cassado e
está preso preventivamente em Curitiba, no âmbito da Operação Lava
Jato. Moraes atuou ainda em processos na área civil da Transcooper,
cooperativa investigada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de
São Paulo como suspeita em movimentações de lavagem de dinheiro e
corrupção envolvendo a facção que atua dentro e fora dos presídios de
São Paulo, o Primeiro Comando da Capital (PCC). A banca de advocacia
dele havia renunciado aos processos quando ocupou cargos públicos.
Em 2016, ao assumir o Ministério da Justiça no mandato-tampão de
Michel Temer, do MDB, Moraes contou que tinha relação de amizade travada
com o então chefe ao longo de 20 anos de aulas e palestras de Direito
Constitucional, tema no qual ambos são especialistas. De qualquer
maneira, a nomeação serviu para devolver à luz dos holofotes dos
noticiários a presteza com que foi resolvido com a então primeira-dama,
como na polêmica atual, envolvendo crime cometido em redes sociais.
Como Lula, paraninfo de Toffoli, Temer, o terceiro protetor de
Moraes, também não é imune a denúncias criminais. Acusado de ter
chefiado o tal “quadrilhão do PMDB”, juntamente com Cunha, ex-cliente de
Moraes, Temer, devassado com fúria pelo ex-procurador-geral da
República Rodrigo Janot foi preso pela Lava Jato no Rio de Janeiro e
responde a nove inquéritos. Esse total o aproxima dos dois presidiários
mais famosos do País: o citado Lula, do PT, e o correligionário de
Temer, Sérgio Cabral, do MDB.
A constatação de que quatro dedos podres indicaram o titular do
inquérito fake da caça às bruxas e o relator que restaurou a censura, ao
proibir divulgação da notícia, na revista Crusoé e no site O
Antagonista, que celebrizou o presidente do SS-TF como “o amigo do amigo
de meu pai”. Marco Aurélio Mello foi indicado ao topo da Justiça pelo
primo Fernando Collor, deposto da Presidência por corrupção, depois
negada pelo STF. Cármen Lúcia, madrinha do “cala-boca já morreu”,
ascendeu ao posto máximo por indicação de Lula, que também nomeou
Ricardo Lewandowski. E Dilma Rousseff, que tem sido citada em delações
premiadas da mesma Odebrecht e do antigo lugar-tenente Antônio Palocci,
impôs a unção de mais quatro: Fachin, Rosa, Fux e Barroso.
Não é nada confortável saber que nove membros do colegiado foram
indicados por políticos encrencados com a polícia e a Justiça. Menos
confortável ainda é saber que a sórdida censura caiu de podre, mas o
decreto fake, embora fulminado pela catilinária impecável de Raquel
Dodge, procuradora-geral da República, sobrevive, impávido colosso de
lama, ao dispor de caprichos dos 11.
https://otambosi.blogspot.com/2019/04/dedos-podres-indicaram-nove-para-o-ss-tf.html
*
Prova de que o país NUNCA terá legalidade sem desnazificação, a começar pelo desaparelhamento do judiciário, afastando usurpadores colocados lá por concursos e indicações fraudadas.
* * *
2015 - Senado recebe pedido de impeachment do ministro do STF Dias Toffoli
"Carneiro argumenta que o ministro Toffoli teria incorrido em crime de responsabilidade ao participar de julgamentos em que deveria ter declarado suspeição. O procurador cita o caso específico do Banco Mercantil, onde o ministro contraiu empréstimo em 2011. Posteriormente, Toffoli participou de julgamentos que envolviam o banco.— Ele foi relator e julgou ações em que era parte o Banco Mercantil. Ao fazê-lo, julgou em estado de suspeição. Não interessa se julgou a favor ou contra o banco, mas o fato é que não poderia julgar. Ao julgar, incorreu em crime de responsabilidade. São fatos objetivos e notórios, não há discricionariedade [na denúncia]"
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/04/09/senado-recebe-pedido-de-impeachment-do-ministro-do-stf-dias-toffoli
https://otambosi.blogspot.com/2019/04/dedos-podres-indicaram-nove-para-o-ss-tf.html
*
Renato Amoedo O STJ votou UNÂNIME pela redução da pena.
Evidência que foi combinado para tirar o barba do hotel 5 estrelas em agosto se não tomar outra condenação.Prova de que o país NUNCA terá legalidade sem desnazificação, a começar pelo desaparelhamento do judiciário, afastando usurpadores colocados lá por concursos e indicações fraudadas.
1 - impeachment do STF;
2 - anulação de todas as indicações criminosas do mensalão e petrolão;
3 - anulação dos concursos contaminados por participação de impostores.
Sem isso, nem uma mudança legal nem política pública relevante pode ser posta em prática sem anuência do judiciário militante petralha.
https://www.facebook.com/renato.amoedo88/posts/102113287569296842 - anulação de todas as indicações criminosas do mensalão e petrolão;
3 - anulação dos concursos contaminados por participação de impostores.
Sem isso, nem uma mudança legal nem política pública relevante pode ser posta em prática sem anuência do judiciário militante petralha.
* * *
2015 - Senado recebe pedido de impeachment do ministro do STF Dias Toffoli
"Carneiro argumenta que o ministro Toffoli teria incorrido em crime de responsabilidade ao participar de julgamentos em que deveria ter declarado suspeição. O procurador cita o caso específico do Banco Mercantil, onde o ministro contraiu empréstimo em 2011. Posteriormente, Toffoli participou de julgamentos que envolviam o banco.— Ele foi relator e julgou ações em que era parte o Banco Mercantil. Ao fazê-lo, julgou em estado de suspeição. Não interessa se julgou a favor ou contra o banco, mas o fato é que não poderia julgar. Ao julgar, incorreu em crime de responsabilidade. São fatos objetivos e notórios, não há discricionariedade [na denúncia]"
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/04/09/senado-recebe-pedido-de-impeachment-do-ministro-do-stf-dias-toffoli
Nenhum comentário:
Postar um comentário