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Romeu Tuma Jr. explica o conluio do corrupto governo petista com a imprensa para assassinar reputações:
"Uma
das formas de contrainteligência é a arte de plantar informações falsas
e produzir fatos inverídicos, misturados com pontinhas de verdade. A
técnica consiste em colocar uma verdade muito verdadeira polvilhada com
muitas mentiras: a força da verdade conduz o receptador da informação a
acreditar nas mentiras. E a PF de Lula, por obra dele, tem sido
insuperável nesse quesito. Você cria defesa quando não existe ataque,
inventa ataques falsos e indefensáveis: é o que o PT de Lula faz todos
os dias. Lula é mestre nisso, cria e inventa informações contra um
próprio aliado. E, atemorizado, o cara vai correndo buscar o colo dele,
pedindo “arrego” e proteção. Com isso, esse “aliado” já entra na lista
dos contemplados pelo governo, em caso de solicitar algo mais, além de
se circunscrever, por inércia da coreografia de poder, numa outra lista,
que é a dos devedores eternos ao seu “salvador” Lula."
"Lula
e o PT são mestres em usar a imprensa e o dito jornalismo investigativo
como peças de contrainteligência e de condenação avant la lettre: a
imprensa acaba sendo levada a fazer o papel de um tribunal de condenação
que precede toda a segurança jurídica. Em um processo como o do
Mensalão, muitos falaram em segurança jurídica: “Se o Supremo muda o
entendimento, está mexendo com segurança jurídica”. Falácia. Ora,
segurança jurídica tem um amplo conceito. Garantir o cumprimento da lei é
a própria essência do conceito de segurança jurídica. Você terá
oportunidade de constatar o que de fato é insegurança jurídica em
capítulos mais à frente. O poder da informação é você construir outra
informação, a correta e ágil difusão e também a contrainformação. Só que
ninguém usou como o governo Lula usa, como a sua polícia usa, a
contrainformação e a contrainteligência. Não é informação e
inteligência, é a contrainformação e a contrainteligência. Esse que é o
mais perigoso substrato do poder. É a destruição da inteligência oposta,
adversária, inimiga. Usado contra a sociedade civil ou simples membros
dela, é uma covardia."
Era muito comum no passado o
jornalista fazer uso da polícia para esquentar uma matéria. Você chegava
à autoridade, dava a dica de um crime, a autoridade investigava,
prendia e devolvia a exclusividade da publicação ao jornalista que havia
dado a dica. Isso é comum e, antes de mais nada, legítimo, porque se
tratava de uma notícia-crime. Hoje em dia acontece justamente o
contrário: a polícia usa um jornalista para esquentar informações falsas
que, por serem noticiadas sem checagem, proporcionam a instauração de
um inquérito. Depois também a autoridade usa de outro estratagema:
planta informações falsas com um jornalista, informações que não estão
no inquérito – que, na verdade, muitas vezes nem existe. Não é um
processo, apesar de viral, rápido: é lento, opressivo, mas plural. O
jornalista publica o que recebe, e tal notícia acaba sendo anexada a um
inquérito como verdadeira. Ou vira a peça inicial do inquérito. Tem
mais: quando a reportagem de um jornalista é agregada ao inquérito com
informações que você mesmo plantou, emprega-se outro truque: ao anexar o
texto da reportagem nesse inquérito, você o “vitamina” com altas doses
de mentiras. Ninguém vai checar se a reportagem que gerou o inquérito
continha ou não essas informações. O truque é muito simples. Coloque
pitadas de mentiras ainda mais mentirosas na reprodução, no corpo do
inquérito, do que aquilo que foi publicado pelo jornal."
Do livro "ASSASSINATOS DE REPUTAÇÕES".
MAIS EM:
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/11/todo-erro-de-toffoli-e-aras-e-debitado.html
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TÉCNICA DA INDEFINIÇÃO
"A PF, como instrumento de governo e braço armado do poder, também e
sobretudo nas investigações, é usada seletivamente ao fazer seus
inquéritos. Depende de quem está do outro lado da escrivaninha. Quando
se trata de adversário e este for inocente, o inquérito fica aberto,
tramitando adeternum para se dizer: “Ele está sendo investigado”; ou
seja, a pessoa estará sempre sob suspeita.
Quando se trata de aliado e se for
culpado, também o inquérito se arrasta, só que engavetado com outro
propósito, o de permitir que digam: “ninguém pode ser acusado antes do
final das investigações; enquanto não houver condenação em última
instância, transitada em julgado, todos são inocentes”. " Romeu Tuma, "Assassinato de Reputações"
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URGENTE: NOVO GOLPE PREPARADO
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