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sábado, 15 de julho de 2017

CHARLIE GARD - AMOR DOS PAIS SABE O QUE É MELHOR PARA CHARLIE



Não há vidas menos dignas, não há “vidas indignas de ser vividas”, a vida não perde dignidade em função de critérios de menor “qualidade”.
São os pais de crianças com a mesma doença de Charlie que conseguiram sobreviver, ou de outras com doenças igualmente graves, que o dizem e testemunham: essas crianças podem ser tão felizes como as outras, porque podem amar e ser amadas, mesmo com todas as suas limitações.

Não podemos ignorar o que se passa hoje em muitos países, a começar pelos mais ricos e supostamente “avançados”: há políticas estruturadas de incentivo à eliminação sistemática, através do aborto, de crianças com deficiência. A Islândia já atingiu o objetivo que a Dinamarca também já se propôs: nenhuma criança com trissomia 21 nasce nesse país, devido ao recurso ao aborto.

Neste contexto, e por contraste, a mobilização em torno da vida de Charlie Gard (cujo desfecho ainda é incerto no momento em que escrevo) dá-nos uma preciosa lição. Cada pessoa tem um valor imenso, é única e irrepetível, é sempre um dom para os seus pais e para toda a sociedade. O mais pequeno, débil e limitado dos seres humanos merece a atenção e a solidariedade de todos. A vida de uma qualquer criança, como a de Charlie Gard, justifica a mobilização de cidadãos anónimos, de jornalistas, de políticos, de cientistas, do mundo inteiro.

MAIS:
http://observador.pt/opiniao/a-licao-que-nos-da-charlie-gard/

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MAIS SOBRE CULTURA DA MORTE:
http://www.noticiasglobales.org/comunicaciones.asp
http://biopolitica.com.br/

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Médicos não podem decidir se vida de Charlie Gard vale a pena
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/07/1901310-medicos-nao-podem-decidir-se-vida-de-charlie-gard-vale-a-pena.shtml

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Posto de outras formas: se uma família quer tentar um último recurso em prol da vida de um filho, por sua própria conta, por mais que as chances de sucesso sejam praticamente nulas, o Estado tem a prerrogativa de proibi-la? O Estado tem autoridade legítima para obrigar um pai e uma mãe a desligarem os aparelhos que mantêm o seu bebê vivo, quando ainda resta uma tênue e remota chance de tratamento?
https://pt.aleteia.org/2017/06/30/caso-do-bebe-charlie-as-duas-questoes-que-precisam-ser-esclarecidas/

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Os pais de C harlie Gard expressaram em particular sua preocupação depois de descobrir que o advogado indicado para representar seu filho de 11 meses no tribunal encabeça uma instituição de caridade que apoia a morte assistida.
https://translate.google.com.br/translate

 Charlie Gard's parents angry that baby's lawyer is head of charity that backs assisted dying
http://www.telegraph.co.uk/news/2017/07/16/charlie-gards-parents-angry-babys-lawyeris-head-charity-backs/


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