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sexta-feira, 11 de junho de 2021

LEANDRO RUSCHEL - Entrevista com Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores

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FUNAG publica o livro A nova política externa brasileira: seleção de discursos, artigos e entrevistas do Ministro das Relações Exteriores, embaixador Ernesto Araújo – 2019 http://funag.gov.br/index.php/pt-br/2015-02-12-19-38-42/3390

Itamaraty publica livro com o pensamento de Ernesto Araújo - Volume disponível para download gratuito traz discursos, entrevistas e artigos do ex-chanceler ao longo de 2020  http://funag.gov.br/index.php/pt-br/2015-02-12-19-38-42/3584-funag-publica-o-livro-politica-externa-soberania-democracia-e-liberdade-do-ministro-das-relacoes-exteriores-embaixador-ernesto-araujo  

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As falas de Ernesto Araújo sempre me dão vontade de transcrevê-las. Ele deveria publicar tudo o que diz em várias línguas. O mundo precisa destas informações. Ele nunca perdeu a oportunidade de nos orientar, de contextualizar os problemas locais dentro do quadro geral, sem o qual ficamos perdidos. Este é o remédio que o mundo necessita.

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O Estado passou pela "ocupação de espaços" gramsciana e Olavo de Carvalho previu que isto teria de ser contrabalançado por uma militância forte e organizada, caso contrário todas as iniciativas do governo naufragariam. Foi o que aconteceu e continua acontecendo. Todos os parceiros "ideológicos" do presidente estão sendo afastados e perseguidos. Não creio que isto seja a primeira escolha do presidente, mas creio que ele cedeu ao mal, talvez sem avaliar bem as consequências finais.

A direita não precisa de ideologia, porque sua ideologia é preservar a natureza humana, o bom senso, a lógica e as capacidades humanas normais de percepção, julgamento e ação. Tudo o que apoia estas qualidades e comportamento é combatido pela esquerda.

"Chegará o dia em que teremos de provar que a grama é verde." e este dia é hoje. Mas o que Chesterton não diz é que nesse dia não conseguiríamos provar o que os olhos veem porque acreditaríamos mais na palavra (da autoridade, da "maioria"/minorias empoderadas) do que nos próprios olhos.    

"Em breve estaremos em um mundo no qual um homem pode ser vaiado por dizer que dois e dois fazem quatro, no qual gritos de partidos furiosos serão levantados contra qualquer um que diga que as vacas têm chifres, nas quais as pessoas irão perseguir a heresia de chamar um triângulo, uma figura de três lados, e enforcar um homem por enlouquecer a multidão com a notícia de que a grama é verde." (G. K. Chesterton - tradução Google) 


"Trinta anos de estudos sobre a mentalidade revolucionária convenceram-me de que ela não é a adesão a este ou àquele corpo de convicções e propostas concretas, mas a aquisição de certos cacoetes lógico-formais incapacitantes que acabam por tornar impossível, para o indivíduo deles afetado, a percepção de certos setores básicos da experiência humana. A mentalidade revolucionária não é um conjunto de crenças, é um sistema de incapacidades adquiridas, que começam com um escotoma intelectual e culminam numa insensibilidade moral criminosa. É uma doença mental no sentido mais estrito e clínico do termo, correspondente àquilo que o psiquiatra Paul Sérieux descrevia como delírio de interpretação. Numa discussão com o homem normal, o revolucionário está protegido pela sua própria incapacidade de compreendê-lo." Olavo de Carvalho

A direita precisa da verdade, a esquerda precisa da censura.

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