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quarta-feira, 13 de julho de 2022

A DOENÇA DO EQUIVALENTISMO - "Equivalentismo, isentismo, centrismo e tuquoquismo são substitutos simiescos da racionalidade." Olavo de Carvalho


"Equivalentismo, isentismo, centrismo e tuquoquismo são substitutos simiescos da racionalidade." Olavo de Carvalho 



Horror e insensibilidade

Olavo de Carvalho

Na década de 60, as organizações de esquerda tinham de se esforçar muito para conseguir recrutar dez militantes entre cada cem ou duzentos jornalistas. A lei que tornou obrigatório o curso universitário para o exercício da profissão mudou isso completamente, entregando sucessivas gerações de jovens desmiolados à guarda de doutrinadores e recrutadores bem capacitados. A conversão maciça da classe jornalística ao esquerdismo tornou possíveis fenômenos como o da ocultação geral do Foro de São Paulo e a farsa da eleição presidencial de 2002, um arranjo entre partidos de esquerda, com exclusão de toda oposição possível, celebrado cinicamente pela mídia nacional em peso como uma apoteose da livre concorrência democrática.

O STF fez muito bem ao eliminar a pérfida exigência do diploma, armadilha maquiavélica que rebaixou a qualidade dos nossos jornais e reduziu sua credibilidade ao ponto de que hoje eles não vendem mais exemplares do que o faziam nos anos 50, quando a proporção de analfabetos em nossa população era imensamente maior.

No entanto, a simples eliminação desse instrumento de seleção ideológica não basta para garantir que um pluralismo de verdade venha a reinar na nossa imprensa. Há meios de controle mais sutis e eficientes do que a imposição legal direta. No seu livro The True Story of the Bilderberg Group (Chicago, Independent Publishers Group, 2009), o jornalista espanhol Daniel Estulin mostra como essa plutocracia globalista, empenhada na construção de uma ditadura mundial, conseguiu se manter oculta desde 1954 até pelo menos 1998, estigmatizando como “teoria da conspiração” qualquer tentativa de revelar sua existência: seus componentes simplesmente compraram todos os grandes jornais e redes de TV dos EUA e da Europa. Isso determinou uma mudança mais profunda das funções do jornalismo do que a maioria da população pode ainda conceber. Como o objetivo da elite globalista é derrubar a economia americana e implantar em cima de seus escombros um novo sistema com moeda mundial unificada, impostos globais e administração burocrática planetária, as notícias, na quase totalidade da mídia, já não são selecionadas por nenhum critério de importância objetiva, mas pelo serviço que prestem à programação mental das multidões, de modo a fazê-las aceitar passivamente mudanças drásticas que em condições normais suscitariam explosões de ódio e revolta. A supressão e a manipulação tornaram-se gerais e sistemáticas, ao ponto de atentar diariamente contra a dignidade da inteligência humana e de transformar os mecanismos eleitorais da democracia num mero jogo de aparências.

Quando a elite globalista faz eleger presidente dos EUA um desconhecido, proibindo por todos os meios qualquer investigação séria da sua biografia e reprimindo por toda sorte de ameaças a exigência de que ele apresente seus documentos pessoais, é claro que a noção de “transparência” se transformou numa utopia inalcançável e está instaurado o império do segredo. Quando o indigitado mata um mosquito, compra um cachorro ou brinca de “dama por um dia” nos jardins da Casa Branca, de mãos dadas com a digníssima, o fato é noticiado com imenso alarde em todos os jornais e noticiários de TV, mas até atos oficiais do seu governo, quando arriscam criar alguma resistência, são omitidos por completo ou publicados com discrição que beira o silêncio.

O mesmo acontece com inúmeras notícias de importância histórica mundial que, se reveladas, teriam o dom de despertar as multidões do torpor hipnótico que as imobiliza e incapacita. Dificilmente o leitor encontrará nas páginas dos jornais, tão cuidadosamente foi escondida, a notícia de que Kaing Guek Eav, ex-diretor do sistema de prisões no regime comunista do Camboja, confessou ter mandado assassinar sistematicamente milhares de crianças, filhas de prisioneiros políticos, para que não tentassem vingar seus pais depois de crescidas (v. http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRSPE55705320090608). Nada ilustra melhor a natureza do comunismo. Essas crianças não foram mortas acidentalmente por bombas durante uma guerra. Se o fossem, e as bombas fossem americanas, estariam em todas as primeiras páginas como provas da maldade capitalista. Como foram assassinadas deliberadamente, e o foram pelo simples crime de ser crianças, é preciso abafar o horror para que, no mínimo, as massas continuem na ilusão do equivalentismo moral entre os países comunistas e os EUA.

Do mesmo modo, as vítimas das FARC e do terrorismo latino-americano em geral, brasileiro inclusive, são meticulosamente excluídas do noticiário, proibidas de entrar no círculo da piedade humana e esquecidas, por fim, como meros dejetos acidentais indignos de atenção.

Enquanto isso, a mídia inteira considera normal e aceitável publicar palavras como estas do Dr. Emir Sader: “Há personagens com uma tal estatura histórica que, independente dos adjetivos e de todos os advérbios, ainda assim não conseguimos retratá-los em nada do que podemos dizer ou escrever. O que falar de Marx, que permaneça à sua altura? O que escrever sobre Fidel? … O Che é um desses personagens cósmicos.”

Num rápido manejo de teclado, criminosos desprezíveis, mentores de Pol-Pot, são elevados às alturas sublimes do indizível, do inefável, do transcendente à linguagem humana. Será exagero chamar isso de idolatria psicótica? Mas mesmo os que não apreciam o comunismo aceitam essa monstruosidade em nome da “diversidade de idéias”, como se a matança deliberada de crianças fosse uma idéia, uma hipótese, um mero jogo acadêmico.

A longa convivência com essas enormidades, forçada diariamente pela mídia, dessensibiliza as consciências e as torna incapazes de perceber qualquer diferença entre a santidade e o crime, entre a virtude e a abominação. Na mesma medida e pela mesma razão, a estatura moral das sociedades democráticas vai baixando, e, com a ajuda de milhões de emires sáderes, os Ches e Pol-Pots se aproveitam disso para ostentar mais um pouco da sua infinita superioridade moral, anjos de bondade que pairam no céu, longe do “inferno capitalista”. 

https://olavodecarvalho.org/horror-e-insensibilidade/

Logicamente falando, só há dois motivos possíveis para continuar respeitando uma ideologia depois que ela matou 100 milhões de pessoas: ou você admite que esse resultado letal foi um desvio acidental de percurso, um detalhe supérfluo na evolução histórica de um lindo ideal, ou parte logo para a legitimação ostensiva do genocídio. Ou você defende o marxismo mediante a supressão do nexo essencial entre fatos e idéias que é a própria base dele, ou o enaltece mediante um argumento que faz dele uma apologia do crime. No primeiro caso, você é um idiota; no segundo, é um monstro de amoralidade e frieza. Não há como escapar dessa alternativa quando se aceita apostar 100 milhões de vidas num ameno e respeitoso joguinho de idéias. https://olavodecarvalho.org/brincar-de-genocidio/

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"Vamos falar o português claro. Durante várias décadas vivemos sob o controle tirânico de uma quadrilha que suprimia toda opinião adversária, roubava dinheiro público à vontade, promovia o banditismo e se associava a organizações criminosas estrangeiras. De repente, quando ela perde o poder, toda essa imensidão de maldade vira simples divergência ideológica respeitável?"   Olavo de Carvalho

OLAVO DE CARVALHO - A PERDA DO SENSO DE PROPORÇÕES https://youtu.be/qp4tx8Zqnr4

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Que situação bizarra, alucinante e demencial que todos nós vivemos nesse momento: os fraudadores sabem que fraudaram; o fraudado sabe que foi fraudado; todas as lideranças das instituições - do senado à câmara, das forças armadas à polícia federal - sabem que houve fraude. No entanto, todos os líderes FINGEM não saber; FINGEM não ter certeza; FINGEM que há apenas indícios; FINGEM que ainda falta provar o que já está exaustivamente provado; FINGEM que estão fazendo alguma coisa; FINGEM que não há o que fazer; FINGEM que são decentes e honrados; FINGEM que estão defendendo a democracia; FINGEM que não estão vendo o povo honesto nas ruas; FINGEM que não estão sacrificando um presidente honesto e honrado no altar das conveniências; FINGEM que não estão vendo um bandido se preparando para assumir a presidência e destruir o Brasil em tempo recorde; FINGEM, enfim, que vivem em Marte, e não no Brasil. https://www.facebook.com/marco.frenette/


ESTRATÉGIA OU ARMADILHA? "A Venezuela e a Argentina estavam cheias de inconsequentes e ingênuos que diziam agir com "estratégia". Dito de outra maneira, toda resistência anticomunista que levou um país ao fundo do buraco socialista pedia calma porque tinham uma "estratégia". Com a queda definitiva nas mãos dos comunistas, todos tiveram a clareza de que a "estratégia" era se deixar estuprar sem despertar a ira do estuprador. Afinal, ser estuprado é horrível, mas apanhar junto já é demais, não é mesmo? E, afinal, nem está doendo tanto assim...

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TRUE OUTSPEAK - A neutralidade da imprensa para confundir bem e mal https://youtu.be/E26W0xDPA3Q?t=304

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A MENTIRA ESQUERDISTA PRETENDE APAGAR A DIFERENÇA ENTRE VERDADE E MENTIRA  https://conspiratio3.blogspot.com/2016/09/a-mentira-esquerdista-pretende-eliminar.html

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INSTITUTO BORBOREMA - Da Burrice ao Totalitarismo / Taiguara Fernandes de Sousa https://conspiratio3.blogspot.com/2020/11/instituto-borborema-da-burrice-ao.html


 

"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma." - J Pulitzer (1847-1911). 

A atual farsa que o brasileiro consome como "jornalismo" tem deformado sua inteligência e deteriorado sua saúde mental. Portanto, os poucos jornais como "Os Pingos nos Is", que continuam a atividade humana normal de perceber, somar e confrontar os fatos, e não omití-os, continuam a exercer as leis naturais da inteligência, da lógica, da objetividade, de causa e efeito, o senso de proporção, de prioridades, etc., e contribuem para restaurar e preservar a vida inteligente no país:

ROBERTO MOTTA ANALISA O DISCURSO INCOERENTE DE LULA E SUA CAMPANHA DE DESINFORMAÇÃO: https://youtu.be/XWZlaQyMbcw?t=3037

"O servo ideal de um governo totalitário não é o nazista convicto ou o comunista convicto, mas pessoas para as quais a distinção entre fato e ficção e entre verdadeiro e falso não existe mais." Hannah Arendt, citada por Roberto Motta.

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FIUZA - A proclamada violência bolsonarista não se verifica na sociedade governada por Bolsonaro. Ao contráro, os índices de violência caíram. E é um disparate a avaliação desonesta dos supostos "equilibrados", liberalóides, que dizem que o petismo e o bolsonarismo são a mesma coisa. (Equivalentismo) https://youtu.be/XWZlaQyMbcw?t=1290

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E o que é doença para muitos, é técnica para outros.


 

Acabei fazendo esta postagem por ter assistido a um vídeo do canal Idéias Radicais que equipara Bolsonaro a Lula. Conheci esse canal no seu início e achei até promissor, ainda que meio desinformado. Pensei: "Vou dar um tempo pra esse cara amadurecer e depois volto." Mas que nada! Há anos ele continua enganando a si mesmo e aos seu seguidores, comprometido com uma visão de mundo que cega a sua percepção dos fatos. 

OLAVO DE CARVALHO · "Há uma disputa de morte entre o povo inteiro e uma quadrilha de ladrões e assassinos que busca desesperadamente, por meio de novos crimes, escapar da punição."

 


OLAVO DE CARVALHO - "Trinta anos de estudos sobre a mentalidade revolucionária convenceram-me de que ela não é a adesão a este ou àquele corpo de convicções e propostas concretas, mas a aquisição de certos cacoetes lógico-formais incapacitantes que acabam por tornar impossível, para o indivíduo deles afetado, a percepção de certos setores básicos da experiência humana. A mentalidade revolucionária não é um conjunto de crenças, é um sistema de incapacidades adquiridas, que começam com um escotoma intelectual e culminam numa insensibilidade moral criminosa. É uma doença mental no sentido mais estrito e clínico do termo, correspondente àquilo que o psiquiatra Paul Sérieux descrevia como delírio de interpretação. Numa discussão com o homem normal, o revolucionário está protegido pela sua própria incapacidade de compreendê-lo"

 

 
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A TÉCNICA DOS PRETEXTOS

Tá na hora de desmascarar o politicamente correto e a técnica dos pretextos, de uma vez por todas. Sejam armas, seja o corona, fake news, minorias, meio ambiente, estes pretextos sempre contém uma DISTORÇÃO. Transgridem as leis da inteligência, da lógica, da objetividade, de causa e efeito, senso de proporção, de prioridades, etc. É uma bofetada que vc pode sentir. Preste atenção! Se 2 pesos e 2 medidas não dão o alarme à sua mente, então ela está lesada.
 
 


A MENTIRA ESQUERDISTA PRETENDE APAGAR A DIFERENÇA ENTRE VERDADE E MENTIRA - OLAVO DE CARVALHO 
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/09/a-mentira-esquerdista-pretende-eliminar.html
 
 

Se não me engano foi o Ítalo Lorenzon quem explicou o que é o radicalismo de que acusam a direita: 
Diz a esquerda revolucionária: 2+2= 5
A "extrema" direita responde: 2+2= 4
Aí vem a esquerda "moderada" e conclui: gente, não seja radical, 2+2= 4,5.
A verdade é radical porque não é uma média. 

OLAVO DE CARVALHO - "A imparcialidade do jornalismo brasileiro, especialmente da Fôia, consiste em manter uma severa e neutra equidistância entre a verdade e a mentira." 

OLAVODECARVALHO · "O Brasil é um país onde, se um sujeito estupra e mata uma menininha de três anos, chamá-lo de assassino e estuprador é uma violência intolerável."

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Do livro "Ponerologia - Psicopatas no Poder", um parágrafo que descreve a tendência humana a abandonar a própria percepção em direção a uma média ou a um ponto entre sua posição e a nova proposta, por mais absurda que esta seja:

"Graças ao seu conhecimento psicológico específico e à sua convicção de que as pessoas normais são ingênuas, uma patocracia é capaz de aprimorar as suas técnicas "anti-psicoterapêuticas" e, patologicamente egotística como de costume, insinuar seu mundo de conceitos deficientes para os outros em outros países, tornando-os suscetíveis à conquista e à dominação. Os métodos mais freqüentemente utilizados incluem os métodos paralógicos e conversivos, tais como a projeção das qualidades e intenção de uma pessoa sobre as outras, sobre grupos sociais ou nações, a indignação paramoral e o bloqueio reverso. Esse último método é o favorito dos patocratas, utilizado em larga escala, direcionando as mentes das pessoas medianas para um beco sem saída porque, como resultado, faz com que elas busquem pela verdade no meio termo entre a realidade e o seu oposto." (PONEROLOGIA: PSICOPATAS NO PODER)

 


Esta tendência está sendo explorada por engenheiros sociais comunoglobalistas para manipular a opinião pública, mudar costumes, tradições, senso comum, bom-senso, etc. e criar uma nova mentalidade social mais dócil à autoridade.

Quero ainda alertar os que acreditam que essa corja psicopática está querendo apenas o lucro. Há décadas eles estão investindo ZILHÕES em um projeto de poder que pretende extinguir, entre outras coisas, o capitalismo, os riscos da livre concorrência e as liberdades em geral. 



“No meu estudo das sociedades comunistas, cheguei à conclusão de que o propósito da propaganda comunista não era persuadir, nem convencer, mas humilhar – e, para isso, quanto menos ela correspondesse à realidade, melhor. Quando as pessoas são forçadas a ficar em silêncio enquanto ouvem as mais óbvias mentiras, ou, pior ainda, quando elas próprias são forçadas a repetir as mentiras, elas perdem de uma vez para sempre todo o seu senso de probidade... Uma sociedade de mentirosos castrados é fácil de controlar."
-- Theodore Dalrymple

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"Ai daqueles que ao mal chamam bem, e ao bem, mal, que mudam as trevas em luz e a luz em trevas, que tornam doce o que é amargo, e amargo o que é doce!" Isaias 5:20

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"Vocês não viram ainda o que é uma ditadura fascista. Ajudem a derrubar o Bolsonaro, e verão."  
Olavo de Carvalho

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