Olavo de Carvalho
O
que caracteriza uma discussão proveitosa é a interpenetração das
consciências. No confronto com idiotas e trapaceiros, isso não pode
acontecer. Mas, quando o adversário é um homem de talento, é impossível
que eu não acabe pondo umas minhocas na cabeça dele.
https://www.facebook.com/olavo.decarvalho/posts/10155631381137192
Eliminar o poder dos Estados no plano internacional requer, dialeticamente, fortalecê-lo no domínio interno. Quanto mais servil à Nova Ordem Mundial, mais o governo tem de interferir na vida dos cidadãos.
A essa dialética articula-se uma segunda: O aumento da ingerência estatal na sociedade pode-se realizar por via socialista (controle da economia) ou liberal (afrouxar o controle da economia para endurecê-lo na esfera comportamental enquanto a massa ignara celebra a vitória do liberalismo).
E uma terceira: enrijecer o debate público na questão do controle maior ou menor da economia favorece o aumento do poder do Estado independentemente de qual das duas correntes, estatista ou liberal, predomine num dado momento: o estatismo aumenta o poder do Estado em todas as dimensões simultaneamente, o liberalismo diminui-o na economia para aumentá-lo em tudo o mais. Quanto mais se discute economia, mais essa sutileza escapa à percepção dos cidadãos. É o caso do Brasil.
***
O "QI sociológico" do cidadão médio, sua capacidade para compreender o que se passa na sociedade em que vive, é em geral baixíssimo: a maioria não tem continuidade de atenção nem mesmo para seguir UMA linha de raciocínio, quanto mais duas (ou quatro ou seis, puta merda!) ao mesmo tempo. Isso é o maior trunfo da política globalista).
https://www.facebook.com/carvalho.olavo/posts/896562607162481
Eliminar o poder dos Estados no plano internacional requer, dialeticamente, fortalecê-lo no domínio interno. Quanto mais servil à Nova Ordem Mundial, mais o governo tem de interferir na vida dos cidadãos.
A essa dialética articula-se uma segunda: O aumento da ingerência estatal na sociedade pode-se realizar por via socialista (controle da economia) ou liberal (afrouxar o controle da economia para endurecê-lo na esfera comportamental enquanto a massa ignara celebra a vitória do liberalismo).
E uma terceira: enrijecer o debate público na questão do controle maior ou menor da economia favorece o aumento do poder do Estado independentemente de qual das duas correntes, estatista ou liberal, predomine num dado momento: o estatismo aumenta o poder do Estado em todas as dimensões simultaneamente, o liberalismo diminui-o na economia para aumentá-lo em tudo o mais. Quanto mais se discute economia, mais essa sutileza escapa à percepção dos cidadãos. É o caso do Brasil.
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O "QI sociológico" do cidadão médio, sua capacidade para compreender o que se passa na sociedade em que vive, é em geral baixíssimo: a maioria não tem continuidade de atenção nem mesmo para seguir UMA linha de raciocínio, quanto mais duas (ou quatro ou seis, puta merda!) ao mesmo tempo. Isso é o maior trunfo da política globalista).
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