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URGENTE: Jawad Rhalib, que denunciou Constança, reafirma a veracidade de sua matéria
O jornalista francês Jawad Rhalib, autor da matéria que denuncia
Constança Rezende, repórter do Estadão, se manifestou em seu blog,
hospedado no site Media Apart, nesta terça-feira (12). Após ataques
coordenados da “grande” mídia contra o portal Terça Livre TV e a mim,
por terem traduzido e divulgado o artigo do francês, Rhalib desafia a
imprensa a provar que sua matéria é falsa.
https://www.tercalivre.com.br/urgente-jawad-rhalib-que-denunciou-constanca-se-manifesta-e-reafirma-a-veracidade-de-sua-materia/
Ipojuca Pontes - "Vejamos o que revela um áudio de funcionário da Globo sobre o cerco a Bolsonaro, vazado na Internet:
- A ordem das editorias é pra descer o pau no Bolsonaro em
assuntos que possam remeter o nome dele para a população ficar batendo
que o cara é homofóbico, que o cara é nazista... O cara não é nada
disso. E muita gente aqui está sendo perseguida porque votou nele. A
coisa está ficando feia. A Globo abriu pra seu exército de atrizes e de
atores falar contra Bolsonaro... tá tudo certinho, entendeu? Qualquer
coisa que possa acontecer de ruim no País é culpa do Bolsonaro,
principalmente na Globo News... Tá ficando um negócio nojento.
-
Realmente, eles estão com muito medo. Eles sabem que não têm a mesma
força que tinham no passado. A Globo não contava com a força do
facebook, do instagram... O maior medo é do whatsApp, porque o whatsApp
você não controla. E se eles tentarem controlar o whats App ... neguinho
vai entrar por outro aplicativo... É esse o maior medo. O Jornal
Nacional, que dava 40 pontos de audiência, está dando 12 em certas
praças. Ninguém está suportando mais. E o pior é se Bolsonaro abrir a
caixa preta da Globo... De minha parte, considero que o
jornalismo impresso tem os seus dias contados, especialmente o
jornalismo tendencioso: Internet, redes sociais, youtube, facebook,
whatsApp são ferramentas (perdoem a má palavra) irreversíveis. Quem vai
fazer assinatura de O Globo ou qualquer jornal tendo ao dispor milhares
de sites democráticos, confiáveis e melhor escritos?"
https://www.facebook.com/olavo.decarvalho/posts/10156995340652192
(...)
Quatro fatores contribuíram para libertar a mídia nacional desses escrúpulos de realismo.
O primeiro foi a solidariedade maior entre as empresas, forjada
durante o regime militar para a defesa comum contra as imposições do
governo. As denúncias mútuas de fraude e de mau jornalismo desapareceram
quase que por completo, colocando cada empresa jornalística na posição
confortável de poder mentir a salvo de represálias dos concorrentes. Na
mesma medida, a disputa de mercado praticamente cessou, distribuindo-se
os leitores mais ou menos equitativamente entre as maiores publicações.
O segundo foi a diversificação das atividades lucrativas das empresas
jornalísticas, que passaram a depender cada vez menos da aprovação dos
leitores. A prova máxima dessa transformação é que essas empresas se
tornaram formidavelmente mais ricas e poderosas sem que a tiragem de
seus jornais aumentasse no mais mínimo que fosse. Com a escolaridade
crescente, o número de leitores potenciais subiu de ano para ano, mas os
maiores jornais brasileiros não vendem, hoje em dia, mais exemplares do
que nos anos 50. É um fenômeno único no jornalismo mundial.
Em terceiro lugar, a obrigatoriedade do diploma universitário
promoveu a uniformização cultural e ideológica da classe jornalística,
de modo que já não há diferenças substantivas entre os climas de opinião
nas várias redações de jornais e revistas. Na homogeneidade geral, as
exceções individuais tornam-se irrelevantes.
Por último, as influências intelectuais que vieram a dominar as
faculdades de jornalismo, deprimindo a confiança nos velhos critérios de
objetividade e enfatizando antes a função dos jornalistas como “agentes
de transformação social”, acabaram transmutando maciçamente as redações
em grupos militantes imbuídos de uma agenda político-cultural e
dispostos a implementá-la por todos os meios. Por isso é que, de
milhares de profissionais de mídia que ocultaram a existência do Foro de
São Paulo por dezesseis anos, só um, um único, mostrou algum
arrependimento. Os outros, inclusive os autonomeados fiscais da
moralidade jornalística alheia, preferiram, retroativamente, ocultar a
ocultação – e não perderam um minuto de sono por isso.
Some-se a tudo isso um quinto fator, de dimensões internacionais: o
tremendo desenvolvimento, nas últimas décadas, das técnicas de
engenharia social e da sua aplicação pelos meios de comunicação.
Quem pode impedir que empresas mutuamente solidárias, libertas até
mesmo do temor ao público, tendo a seu serviço uma massa bem adestrada
de “transformadores do mundo” e um conjunto de instrumentos de ação tão
discretos quanto eficientes, mandem às favas todo senso objetivo das
proporções e se empenhem em criar uma “segunda realidade”, uma nova
ordem dos fatores, totalmente inventada, legitimando de antemão qualquer
nova mentira que lhes ocorra distribuir amanhã ou depois?
Nessas condições, toda presunção de “objetividade jornalística”,
personificada ou não nessa moderna versão do bobo-da-côrte que é o
ombudsman, tornou-se hoje apenas um adorno publicitário sem qualquer
eficácia real na prática das redações.
O total desprezo pelos critérios quantitativos de aferição da
importância das notícias tornou-se, portanto, a norma usual e
corriqueira em todas as maiores publicações. Não havendo padrão de
medida exterior pelo qual o jornalismo possa ser julgado, os jornais
passaram a viver de um noticiário autofágico e uniforme, publicando
todos as mesmas coisas, com igual destaque, e confirmando-se uns aos
outros no auto-engano comum.
(...)
Uma coisa é a realidade da vida social, outra a sua imagem na mídia e
nos debates públicos. A segunda pode estar muito deslocada da primeira,
fazendo com que a atenção pública se aliene da realidade ao ponto de a
população tornar-se incapaz de compreender o que está acontecendo. O
deslocamento completo assinala um estado de psicose social.
http://wpress.olavodecarvalho.org/a-briga-que-ninguem-quer-comprar/
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