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sexta-feira, 16 de outubro de 2020

OLAVO DE CARVALHO - MORNING SHOW - 15/10/20

 


COMEÇA AQUI: https://youtu.be/xPS4gsSJCNQ?t=3060

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Repito: meus inimigos transportam a luta do campo dos argumentos, onde só sabem apanhar, para o dos ardis financeiros, onde quem apanha sou eu. Qualquer um deles que depois disso ainda pretenda posar de intelectual é um vigarista confesso.
 
Repito: meus inimigos transportam a luta do campo dos argumentos, onde só sabem apanhar, para o dos ardis financeiros, onde quem apanha sou eu. Qualquer um deles que depois disso ainda pretenda posar de intelectual é um vigarista confesso.
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Acabo de publicar um livro sobre o Edmund Husserl e um sobre o Mário Ferreira dos Santos, mais o livro do Ronald Robson sobre um ponto importante da minha filosofia. Existe na mídia brasileira algum jornalista capaz de ler essas coisas e fazer perguntas a respeito? Em vez disso, lêem posts do Facebook e perguntam sobre fofocas. 
Praticamente ninguém na direita, já percebeu que o objetivo dos novos tipos de propaganda esquerdista não é conquistar eleitores , mas atemorizar, desarmar e dominar psicologicamente a direita -- s nisto vêm alcançando sucesso total. Lembrem-se do Z;e Dirceeu: "Conquistar o poder sem eleições".
Mais que com a nomeação do Dr. Frakassio, mais que com as beijocas no Centrão, foi com a recusa de defender seus defensores perseguidos e humilhados que o Bolsonaro deixou a direita dividida, desorientada e perplexa. Não creio que fosse essa a intenção dele, mas foi o que ele fez.
Em seu livro de 2005, China: The Gathering Threat, o prof. Constantine C. Menges já explicava, para ouvidos moucos, todo o plano chinês.
 

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Como as cretinices escritas a meu respeito por um tal Prof. Tourinho continuam até hoje sendo reproduzidas em milhares de cópias pela internet, enquanto a resposta que dei a ele desapareceu por completo, transcrevo aqui essa resposta porque, afinal, recordar é viver:
 
Olavo de Carvalho
17 de fevereiro de 2019 ·
Só um rematado imbecil pode enxergar um movimento político-ideológico tão-somente pela lindeza dos seus ideais autoproclamados, sem articulá-los com os atos e feitos históricos reais que dão expressão visível à sua verdadeira natureza.
Esse imbecil é o prof., Daniel Tourinho Peres, que, vendo na minha condenação explícita do Iluminismo kantiano "tantos absurdos que chega a ser difícil comentar" (tirada de estilo digna de um irmão espiritual do Rodrigo Cocô), não comenta mesmo nenhum (exceto um da sua própria invenção, que já veremos) e se limita a jogar na minha cara a definição que em 1784 Kant dava desse movimento como "a saída do homem da menoridade da qual ele mesmo é o culpado". Cinco anos depois de escrever isso o adultíssimo filósofo expressava sua adesão entusiástica à Revolução Francesa, que em um ano e num só país matou mais gente do que a Inquisição havia matado em quatro séculos e trinta países, feito notável ao qual se seguiram a ditadura de Napoleão e várias décadas de sangueiras e revoluções. Diante desses fatos, o bovino filósofo baiano, horrorizado ante a minha rejeição do iliuminismo kantiano, a atribui ao meu "desinteresse pela liberdade de pensamento". Nas linhas seguintes, reconhece que para Kant a liberdade de pensamento pode ser impossível para o indivíduo, mas não para a coletividade, sem perceber que com isso o filósofo de Koenigsberg se afirma como fundador emérito do Imbecil Coletivo, que pensa tanto melhor quanto mais composto de indivíduos incapazes de pensar.
Horrorizado diante da minha propensão a ver em Kant um inimigo do cristianismo, o prof. Tourinho obviamente não é capaz de compreender este simples parágrafo do filósofo: "Adopto, em primeiro lugar, a proposição seguinte como um princípio que não necessita de demonstração alguma: tudo o que o homem, além de uma boa conduta, imagina poder ainda fazer para se tornar agradável a Deus é simples ilusão religiosa e pseudo-serviço de Deus" -- princípio do qual resulta, desde logo, a condenação radical da Eucaristia como uma superstição e do próprio Cristo como charlatão.
Kant, de fato, não quis destruir o cristianismo, apenas substitui-lo por um cristianismo melhor, modestamente inventado por ele mesmo.

 

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