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ANTIGA TÉCNICA TOTALITÁRIA DA FALSIFICAÇÃO DO BEM, DO MAL E DA CULPA - O "direito" de perseguir e matar decorre do direito de condenar e demonizar adversários (inimigos) e, antes disso, de redefinir o que é bem e mal, certo e errado, verdade e mentira, com o aval da população manipulada e acovardada.
Olavo de Carvalho Uai,
Filipe, que é que tem de mais matar cristãos? Segundo o guru caetânico
Jones Manoel, matar fascistas é lícito pois fascistas não pertencem à
espécie humana."
https://conspiratio3.blogspot.com/p/antiga-tecnica-totalitaria-da.html
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OLAVO DE CARVALHO - 🔴 A VISÃO GNÓSTICA DA EXTINÇÃO POR TRÁS DO MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO https://conspiratio3.blogspot.com/2021/02/olavo-de-carvalho-importante-como.html
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O que é “a mente revolucionária”?
Segundo Olavo de Carvalho, a mente revolucionária tem 3 características essenciais:
A inversão da percepção do tempo
As pessoas normais consideram que o passado é algo imutável e que o futuro é algo de contingente ― “o passado está enterrado e o futuro a Deus pertence”, diz o senso-comum.
A mente revolucionária não raciocina desta forma: para ela, o futuro
utópico é um objectivo que será inexoravelmente atingido ― o futuro
utópico é uma certeza; não pode ser mudado.
Por outro lado, a mente revolucionária considera que o passado pode ser
mudado (e ferozmente denunciado!) através da reinterpretação da História
por via do desconstrucionismo ideológico (Nietzsche → Gramsci →
Heidegger → Sartre → Foucault → Derrida → Habermas). Em suma: o futuro é
uma certeza, e o passado uma contingência ― isto é, o reviralho total.
A inversão da moral
Em função da crença num futuro utópico dado como certo e determinado, em direcção ao qual a sociedade caminha sem qualquer possibilidade de desvio, a mente revolucionária acredita que esse futuro utópico inexorável é isento de “mal” ― esse futuro será perfeito, isento de erros humanos. Por isso, em função desse futuro utópico certo e dado como adquirido, todos os meios utilizados para atingir a inexorabilidade desse futuro estão, à partida, justificados. Trata-se de uma moral teleológica: os fins justificam todos os meios possíveis.
Inversão do sujeito – objecto
A culpa dos actos de horror causados pela mente revolucionária é
sempre das vítimas, porque estas não compreenderam as noções
revolucionárias que levariam ao inexorável futuro perfeito e destituído
de qualquer “mal”. As vítimas da mente revolucionária não foram
assassinadas: antes suicidaram-se, e a acção da mente revolucionária é a
que obedece sem remissão a uma verdade dialéctica imbuída de uma
certeza científica que clama pela necessidade desse futuro sem “mal” ―
portanto, a acção da mente revolucionária é impessoal, isenta de culpa
ou de quaisquer responsabilidades morais ou legais nos actos criminosos
que comete.
Segundo a mente revolucionária, as pessoas assassinadas por Che Guevara
ou por Hitler, foram elas próprias as culpadas da sua morte
(suicidaram-se), por se terem recusado a compreender a inexorabilidade
do futuro sem “mal” de que os revolucionários seriam simples executores
providenciais.
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"Trinta anos de estudos sobre a mentalidade
revolucionária convenceram-me de que ela não é a adesão a este ou àquele
corpo de convicções e propostas concretas, mas a aquisição de certos
cacoetes lógico-formais incapacitantes que acabam por tornar impossível,
para o indivíduo deles afetado, a percepção de certos setores básicos
da experiência humana. A mentalidade revolucionária não é um conjunto de
crenças, é um sistema de incapacidades adquiridas, que começam com um
escotoma intelectual e culminam numa insensibilidade moral criminosa. É
uma doença mental no sentido mais estrito e clínico do termo,
correspondente àquilo que o psiquiatra Paul Sérieux descrevia como
delírio de interpretação. Numa discussão com o homem normal, o
revolucionário está protegido pela sua própria incapacidade de
compreendê-lo."
http://www.olavodecarvalho.org/semana/081211dc.html
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"Quando um sujeito sai ostensivamente acusando os outros daquilo que
todo mundo sabe que ele próprio fez, ele não está propriamente querendo
enganar as pessoas, nem enganar a si próprio: está querendo que a
mentira seja aceita como verdade precisamente por ser mentira e por ser
conhecida como tal ; está querendo inverter o quadro mesmo de
referências e fazer com que a inteligência humana se prosterne
conscientemente ante a mentira, investida enfim do prestígio paradoxal e
mágico de uma forma superior de veracidade."
“Revolução” significa precisamente um giro, uma inversão de
posições. O tema do “mundo às avessas”, que invadiu o teatro e as artes
plásticas na entrada da modernidade, impregnou-se tão profundamente na
mentalidade revolucionária que acabou por se tornar um reflexo
inconsciente, consagrando-se por fim como o método de pensamento
essencial – e na verdade único – da intelectualidade ativista e dos
políticos de esquerda. Não é de espantar, pois, que aqueles que se
deixam seduzir em mais ou em menos pela idéia revolucionária, nem sempre
sendo capazes de virar o mundo de pernas para o ar como desejariam,
façam ao menos a revolução nas suas próprias cabeças, invertendo as
relações lógicas de sujeito e objeto, de afirmação e negação, de
anterioridade e posterioridade, e assim por diante, enxergando portanto
tudo às avessas e só admitindo como verdade o contrário do que os fatos
dizem e os documentos atestam."
"Notem como isso inverte, de um só golpe, a relação lógica não só entre o
falso e o verdadeiro, mas entre o conhecido e o desconhecido. Para a
mentalidade humana normal, o passado pode ser conhecido mediante
documentos e testemunhos, mas o futuro só pode ser conjeturado. Para o
revolucionário, o futuro é a única certeza: o passado pode ser
modificado à vontade conforme os interesses superiores da revolução a
cada momento."
"Quem não compreenda esse traço da mentalidade revolucionária está
totalmente desaparelhado para enfrentá-la seja no terreno intelectual,
seja na política prática."
http://olavodecarvalho.org/a-inversao-revolucionaria/
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A INVERSÃO REVOLUCIONÁRIA EM AÇÃO
1. A mentalidade revolucionária, tal como aparece documentada nos
escritos e atos de todos os líderes revolucionários desde o século XV,
sem exceção notável, não consiste na adesão a esta ou àquela proposta
político-social concreta, mas numa certa estrutura de apreensão da
realidade, caracterizada pela inversão da ordem temporal e causal e da
relação sujeito-objeto, daí decorrendo uma variedade de inversões
secundárias.
http://olavodecarvalho.org/a-inversao-revolucionaria-em-acao/
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Longe de camuflar o abismo entre suas palavras e seus atos, o
revolucionário o exibe com uma candura estupefaciente, que desarma o
espectador. Ele não quer propriamente enganar o público. Quer
estupidificá-lo para que viva em estado de engano permanente, como aliás
ele próprio.
http://olavodecarvalho.org/a-mentira-estrutural/
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FALSOS RELATIVISTAS "As
ideias dos ativistas quase nunca significam o que dizem. Por baixo do
seu conteúdo ostensivo escondem um objetivo estratégico que, no plano
histórico, virá a constituir seu único conteúdo efetivo quando o jogo
dialético das ideias e das ações tiver atingido seu resultado. Assim,
por exemplo, durante anos o relativismo serviu de navio quebra-gelo para
demolir resistências a propostas que, por sua vez, nada tinham de
relativistas – eram, ao contrário, as mais absolutistas e intransigentes
que se pode imaginar." http://www.olavodecarvalho.org/semana/130325dc.html
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IGUALITARISMO LEVA A UMA SOCIEDADE HIERARQUIZADA E DOMINADA
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/12/olavo-de-carvalho-natal-2019.html
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SOCIALISMO É A PROMESSA DE OBTER UM RESULTADO POR MEIOS QUE PRODUZEM O RESULTADO INVERSO
http://conspiratio3.blogspot.com/2016/08/socialismo-e-promessa-de-obter-um.html
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A MENTIRA ESQUERDISTA PRETENDE APAGAR A DIFERENÇA ENTRE VERDADE E MENTIRA - O RELATIVISMO - OLAVO DE CARVALHO
https://conspiratio3.blogspot.com/2016/09/a-mentira-esquerdista-pretende-eliminar.html
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“Não pode haver democracia se há um plano de melhorar a sociedade”, diz Olavo de Carvalho
https://www.estudosnacionais.com/20380/nao-pode-haver-democracia-se-ha-um-plano-de-melhorar-a-sociedade-diz-olavo-de-carvalho/
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PSICOSA ILUMINISTA
http://olavodecarvalho.org/psicose-iluminista/
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INVERSÃO
"O sistema pós-totalitário toca as pessoas a
todo o passo, mas o faz usando suas luvas ideológicas. É por isso que a
vida no sistema é tão completamente permeada de hipocrisia e mentiras: o
governo por burocracia é chamado governo popular; a classe trabalhadora
é escravizada em nome da classe trabalhadora; a degradação completa do
indivíduo apresenta-se como sua libertação última; privar as pessoas de
informação chama-se pô-la à disposição delas; o emprego do poder de
manipular chama-se controle público do poder, e o abuso arbitrário do
poder chama-se observar o código legal; a repressão da cultura chama-se
desenvolvimento; a expansão da influência imperial apresenta-se como
apoio para os oprimidos; a falta de expressão livre torna-se a forma
mais alta de liberdade; eleições farsescas tornam-se a forma mais alta
de democracia; banir o pensamento independente torna-se o mais
científico dos pontos de vista; a ocupação militar torna-se assistência
fraterna." Václav Havel
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Suprimida a Lei Natural, o comunismo desencadeia o mal sem limites:
Horrores do Comunismo na Espanha
"Não é esta ou aquela igreja destruída, este ou aquele convento arruinado; mas, onde quer que lhes foi possível, todos os templos, todos os claustros religiosos, e ainda quaisquer vestígios da religião cristã, posto que fossem monumentos insignes de arte e de ciência, tudo foi destruído até os fundamentos! E não se limitou o furor comunista a trucidar bispos e muitos milhares de sacerdotes, religiosos e religiosas, alvejando dum modo particular aqueles e aquelas que se ocupavam dos operários e dos pobres; mas fez um número muito maior de vítimas em leigos de todas as classes, que ainda agora vão sendo imolados em carnificinas coletivas, unicamente por professarem a fé cristã, ou ao menos por serem contrários ao ateísmo comunista. E esta horripilante mortandade é perpetrada com tal ódio e tais requintes de crueldade e selvajeria, que não se julgariam possíveis em nosso século.
Ninguém de são critério, quer seja simples particular, quer homem de Estado, cônscio da sua responsabilidade, ninguém absolutamente, repetimos, pode deixar de estremecer de sumo horror, se refletir que tudo quanto hoje está sucedendo na Espanha, pode amanhã repetir-se também em outras nações civilizadas.
Nem se pode asseverar que semelhantes atrocidades são conseqüências fatais de todas as grandes revoluções, como excessos esporádicos de exasperação, comuns a qualquer guerra: não, são frutos naturais do sistema, cuja estrutura não obedece a freio algum interno. Um freio é necessário ao homem, tanto individualmente como socialmente considerado; e é por isso que até os povos bárbaros reconheceram o vínculo da lei natural, esculpida por Deus na alma de cada homem. E, quando a observância dessa lei foi tida por todos como um dever sagrado, viram-se nações antigas atingir um tal esplendor de grandeza, que espanta, ainda mais até do que é razão, aqueles que só superficialmente compunham os documentos da história humana. Mas quando se arranca das mentes dos cidadãos a própria idéia de Deus, necessariamente os veremos precipitar-se na crueldade mais selvagem, e na ferocidade dos costumes."
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