IDEOLOGIA DE GÊNERO E A AGENDA GLOBALISTA - BERNARDO KUSTER
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Ernesto Araújo: "Mas o que acontece com a fragmentação social dessa
pós-modernidade? A sociedade deixa de funcionar baseada na confiança,
porque as pessoas, por uma programação consciente de certas forças, as
pessoas já não sentem que têm muito em comum, não têm confiança umas nas
outras, e aí vc quer apelar para o Estado. Fica só a lei, fica só a lei
como interconecção entre as pessoas. As pessoas não deveriam se
conectar umas às outras só baseadas na lei, elas deveriam se conectar
baseadas em toda uma série de afinidades que só a nação orgânica pode
proporcionar. Então isso é visão de nacionalismo. É o anseio, que acho
que é natural no ser humano, (...) é o anseio de viver numa comunidade
orgânica, e não simplesmente num lugar que seja uma coleção de
indivíduos."
O POLITICAMENTE CORRETO DESAGREGA A SOCIEDADE E TRANSFERE PODER AO ESTADO
"Eu
acho que o mais grave do globalismo é na mente, no pensamento. O
globalismo é perigoso porque ele é sobretudo um sistema de pensamento,
ou de anti-pensamento. Eu vejo globalismo muito como um processo pelo
qual, a ideologia marxista, a partir do começo dos anos 1990, e
sobretudo a partir dos anos 2000, penetra na globalização econômica e
faz dela o veículo da sua propagação. Então, justamente através da
globalização começa a entrar com a sua agenda em temas como ideologia de
gênero, o ambientalismo distorcido e outros, e começa sobretudo a
controlar o discurso, a controlar o discurso, a dizer o que vc pode
dizer e o que vc não pode dizer. E cada vez vc o que vc pode dizer é
menos, ocupa um menor espaço. Então, eu vejo mais o globalismo assim,
aquela ideia que... o marxismo descobriu que não precisa mais controlar
os meios de produção econômica, quando ele pode controlar os meios de
produção de ideias, que é o que vinha acontecendo. E é através desse
controle das ideias que essa corrente começa a capturar instituições, e
começa a partir dessas instituições, tentar agir para diminuir
justamente as identidades nacionais e as identidades pessoais também.
Porque, no fundo é isso, parte do problema só é a diminuição das
identidades nacionais, o fundamental é a diminuição das identidades do
indivíduo, do ser humano, o achatamento do ser humano, que a meu ver é o
projeto marxista."
"Enquanto os esforços para a deformação do senso comum estão em
andamento, os meios de comunicação e o sistema de ensino encarregam-se
de dar por acabada e exitosa a transformação da sociedade. Isto é,
encarregam-se de convencer a todos de que a cartilha vermelha já teria
sido devidamente apreendida pela população e de que os brasileiros
comungariam das mesmas opiniões a respeito de temas como a união
homossexual, legalização do aborto, a liberação das drogas, a
demonização dos valores cristãos e a santificação dos valores
socialistas, etc. A estratégia é eficaz, pois o indivíduo, isolado no pequeno universo
de seu cotidiano, crê que suas ideias são ultrapassadas, dissidentes e
pior, preconceituosas; sente-se divorciado de uma realidade que, com
efeito, existe apenas no universo fantasioso da mídia e do ensino.
Entrementes, o indivíduo vê-se diante de uma dicotomia: o senso comum
que lhe próprio e o senso comum que lhe é impingido."https://web.archive.org/web/20100507051459/http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/10778-o-senso-comum-fraudado.html
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