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quinta-feira, 29 de julho de 2021

APURAÇÃO DE VOTOS NÃO É UMA QUESTÃO POLÍTICA, É UMA QUESTÃO DE LÓGICA - Olavo de Carvalho | 23 Novembro 2014

Olavo de Carvalho | 23 Novembro 2014 Editorial da primeira edição do Mídia Sem Máscara impresso.

Apuração de votos, no entanto, não é uma questão política de maneira alguma. É uma questão de aritmética e de verificação idônea.

Também não é de maneira alguma uma tomada de posição política afirmar que uma apuração secreta, inacessível a qualquer averiguação popular ou recontagem de votos, é uma aberração autoritária incompatível com a idéia de “democracia”, mesmo tomada na sua acepção mais elástica. É uma questão de lógica, de pura comparação de conceitos.

E não é uma questão política saber o sentido da palavra “democracia”. É uma questão de consulta ao dicionário. Democracia sem transparência, democracia onde todo mundo é obrigado a aceitar, sem questionamentos, a palavra de um funcionário estatal altamente suspeito de parcialidade e o parecer técnico de uma empresa já mil vezes acusada de fraude, não é democracia em nenhum sentido identificável da palavra. No entanto, todo o establishment político e midiático deste país, todas as mentes iluminadas e pessoas maravilhosas repetem que é, e chamam de “extremista de direita” quem insista em exigir eleições limpas, com apuração controlada pelo povo. Quem é extremista, nós ou o beautiful people que quer nos fazer engolir essa politização forçada, esse schmittianismo psicótico?

O simples fato de que respondam com uma rotulação ideológica pejorativa a uma afirmação auto-evidente já mostra que querem transferir a discussão do campo da razão para o da guerra política nua e crua. Não querem saber se você diz a verdade. Só o que lhes interessa é se você está no grupo dos “amigos” ou dos “inimigos”. E no mesmo instante em que fazem isso têm ainda a cara de pau de discursar contra o “fanatismo” e a “radicalização”. 

Apuração secreta é fraude. É fraude em si mesma, independentemente de pequenas fraudes pontuais que possam ocorrer também. É fraude e é a negação ostensiva de todo princípio democrático

MAIS EM: https://web.archive.org/web/20141128191508/http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/15552-a-voz-do-povo.html


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É suficiente para o povo saber que houve uma eleição. As pessoas que votaram não decidem nada. As pessoas que contam os votos decidem tudo. -- JOSEPH STALIN

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Eleição com contagem de votos secreta não é eleição, é fraude. O sistema de ocultações montado para isso, sob a direção de um advogadinho chinfrim sem mestrado, sem obra notável publicada e sem qualquer currículo exceto serviços prestados a um dos partidos concorrentes, viola um dos princípios mais elementares da democracia, que é a transparência do processo eleitoral. Como observou uma advogada que tentou denunciar em vão a anomalia imposta ao eleitor brasileiro, "é o crime perfeito: o acusado se investiga a si próprio".

Diário do Comércio - Olavo de Carvalho

http://www.dcomercio.com.br/sucessao-de-fraudes 

 


Criar uma organização secreta em parceria com quadrilhas de narcotraficantes e seqüestradores; articular em encontros clandestinos a interferência de governantes estrangeiros em nosso país e dos nossos governantes nos países deles; salvar com dinheiro dos nossos compatriotas a ditadura cubana moribunda; receber um representante do governo venezuelano que, armado, vem ao nosso território ensinar brasileiros a matar brasileiros; apossar-se do sistema judiciário para fazer dele o instrumento do interesse partidário; criar um sistema de corrupção mais vasto e predatório do que tudo o que já se viu antes no nosso país; e, por fim, criar um sistema eleitoral opaco, secreto e impenetrável, sob a guarda de uma empresa venezuelana já denunciada em outros países como máquina de produzir resultados convenientes: tudo isso, na opinião dos srs. Geraldo Alckmin e Aécio Neves, são probleminhas que em nada abalam os fundamentos da democracia.

Mas que, durante uma passeata em prol da transparência eleitoral, um – exatamente um – cidadão brasileiro, não falando do alto do palanque, mas perdido no meio da massa, sussurre um apelo a uma intervenção militar para botar ordem nas coisas, e imediatamente os dois se levantam, com a grandeza dos heróis, bravamente sustentados no coro multitudinário da mídia e dos partidos, para rechaçar e ameaça de golpe e defender a democracia em perigo.
Isso é uma PALHAÇADA CRIMINOSA.
 

 

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