Entrevista Leandro Ruschel (primeiro trecho) - https://www.youtube.com/watch?v=YoApK...
Live do segundo trecho - https://www.youtube.com/watch?v=5OSYA...
Vídeo sobre Stalin - https://www.youtube.com/watch?v=YJ53M...
Artigo - https://olavodecarvalho.org/o-comunis...
-------------------------------------------------------------------- Livros citados Red C0caine, Joseph D. Douglass
00:00 - Introdução
01:07 - Primeiro Trecho
06:19 - Segundo Trecho
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"Putin, o czar vermelho do século XXI"
De espião da KGB a líder máximo do eurasianismo: a sombria e bem-sucedida trajetória do presidente russo Vladimir Putin. Entenda porque ele NÃO é um conservador https://brasilsemmedo.com/putin-o-czar-vermelho-do-seculo-xxi/
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TEXTO lido extraído de "Debate com Duguin – I" https://olavodecarvalho.org/debate-com-duguin-i/
A Rússia queixa-se de ter sido “corrompida” pelas reformas liberais de Boris Yeltsin, de inspiração americana, como se antes delas vivesse num templo de pureza e não na podridão sem fim do regime comunista. O governo soviético, convém lembrar, viveu essencialmente do roubo e da extorsão por sessenta anos, sem jamais ter de prestar contas, e corrompeu a população mediante o hábito institucionalizado das propinas, das trocas de favores, do tráfico de influência, sem os quais a máquina estatal simplesmente não funcionava.[2] Quando seus bens foram rateados após a dissolução oficial do regime, os beneficiados foram os próprios membros da nomenklatura, que se transformaram em bilionários da noite para o dia, sem cortar os laços que os uniam ao velho aparato estatal, especialmente à KGB (“não existe isso de ex-KGB”, confessou Vladimir Putin). Imaginem o que teria acontecido na Alemanha após a II Guerra se os vencedores, em vez de perseguir e castigar os próceres do antigo regime, os tivessem premiado com o acesso aos bens do Estado nazista. Foi exatamente o que aconteceu na Rússia: tão logo dissolvida oficialmente a URSS, seus agentes de influência na Europa e nos EUA se mobilizaram numa bem sucedida operação para bloquear toda investigação dos crimes soviéticos.[3] Ninguém foi punido pelo assassinato de pelo menos dezenas de milhões de civis e pela criação da mais eficiente máquina de terror estatal que a humanidade já conheceu. Ao contrário: o caos e a corrupção que se seguiram ao desmantelamento do Estado soviético não foram causados pelo novo sistema de livre empresa, mas pelo fato de que os primeiros a beneficiar-se dele foram os senhores do antigo regime, uma horda de ladrões e assassinos como jamais se viu em qualquer país civilizado.
Mais ainda. Ao choramingar que foi corrompida pelo capitalismo americano, a Rússia esquece que foi ela que o corrompeu. Desde a década de 30, o governo Stálin, consciente de que a força da América residia “no seu patriotismo, na sua consciência ética e na sua religião” (sic), desencadeou uma gigantesca operação destinada, nas palavras do seu executor principal, Willi Münzenberg, a “corromper o Ocidente de tal modo que ele vai acabar fedendo”. Compra de consciências, envolvimento de altos funcionários em espionagem e negócios escusos, intensas campanhas de propaganda para debilitar as crenças morais da população e infiltração generalizada no sistema educacional acabaram por dar resultados sobretudo a partir da década de 60, modificando radicalmente a sociedade americana ao ponto de torná-la irreconhecível.
Foi também a ação soviética que deu dimensões planetárias ao tráfico de drogas, desde os anos 50. A história está bem documentada em Red Cocaine: The Drugging of America and the West, de Joseph D. Douglass. Quando a Rússia choraminga que após a queda do comunismo foi invadida pela cultura das drogas, ela colhe apenas o que semeou.
Nada dessa vasta ação corruptora é coisa do passado. Hoje em dia há mais agentes russos nos EUA do que no tempo da Guerra Fria.[4]
O DEBATE OLAVO X DUGIN
http://www.olavodecarvalho.org/textos/110406debate.html
http://www.olavodecarvalho.org/debate-com-duguin-i/
http://www.olavodecarvalho.org/debate-com-duguin-ii/
http://www.olavodecarvalho.org/debate-com-duguin-iii/
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Não é muito difícil entender que uma ideologia voltada à reconstrução de um dos impérios mais sangrentos de todos os tempos acabará, mais dia menos dia, revelando a sua própria índole cruel e homicida.
Estudantes da Universidade Estatal de Moscou estão exigindo a demissão do prof. Alexandre Duguin por ter defendido, desde o alto da sua cátedra, a matança sistemática dos ucranianos, que segundo ele não pertencem à espécie humana. “Matem, matem, matem”, disse ele. “Não há mais o que discutir. Digo isso como professor.”
A declaração integral e exata está aos 17m50s deste vídeo: http://goo.gl/YSjcB3
O Império Eurasiano tal como o concebem Alexandre Duguin e seu principal discípulo, o presidente Vladimir Putin, é uma síntese da extinta URSS com o Império tzarista. Como a teoria que fundamenta o projeto é por sua vez uma fusão de marxismo-leninismo, messianismo russo, nazismo e esoterismo, e como dificilmente se encontra no Ocidente algum leitor que conheça o suficiente de todas essas escolas de pensamento, cada um só enxerga nela a parte que lhe é mais simpática, comprando às cegas o resto do pacote.
Os saudosistas do stalinismo veem nela a promessa do renascimento da URSS. Conservadores aplaudem o seu moralismo repressivo soi disant religioso. Velhos admiradores de Mussolini e do Führer apreciam a sua concepção francamente antidemocrática do Estado, bem como seu desprezo racista pelos povos destinados à sujeição imperial.
Esoteristas, seguidores de René Guénon e Julius Evola, julgam que ela é a encarnação viva de uma “metapolítica” superior, incompreensível ao vulgo, mais ou menos como aquela que é descrita pelo romancista (e esoterista ele próprio) Raymond Abellio, em La Fosse de Babel. Muçulmanos acabam às vezes aderindo ao projeto por conta do seu indisfarçado e odiento anti-ocidentalismo, na vaga esperança de utilizá-lo mais tarde como trampolim para a criação do Califado Universal, que por sua vez os “eurasianos” acreditam poder usar para seus próprios fins.
Não seria errado entender o eurasianismo como uma sistematização racionalizada do caos mental internacional. Neste sentido, sua unidade essencial não pode ser buscada no nível ideológico, mas na estratégia de conjunto que articula num projeto de poder mundial uma variedade de discursos ideológicos heterogêneos e, em teoria, conflitantes.
Não se deve pensar, no entanto, que esse traço definidor é único e original. Ao contrário do que geralmente se imagina, todos os movimentos revolucionários, sem exceção, cresceram no terreno fértil da confusão das línguas. O eurasianismo só de destaca dos outros por cultivar, desde a origem, uma consciência muito clara desse fator e, portanto, um aproveitamento engenhoso do confusionismo revolucionário.
Qualquer que seja o caso, o uso da violência genocida como instrumento de ocupação territorial está tão arraigado nos seus princípios estratégicos que, sem isso, o projeto inteiro não faria o menor sentido.
Essa obviedade não impede, no entanto, que cada deslumbrado do eurasianismo continue vendo nele só aquilo que bem entende, tapando os olhos para as partes desagradáveis. Se milhões de idiotas fizeram isso com o marxismo durante um século e meio, recusando-se a enxergar o plano genocida que ele trazia no seu bojo desde o princípio – e explicando “ex post facto” os crimes e desvarios como meros acidentes de percurso – , por que não haveriam de dar uma chance ao mais novo e fascinante estupefaciente revolucionário à venda no mercado?
https://olavodecarvalho.org/eurasianismo-e-genocidio/
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LIVROS
A ERA DOS ASSASSINOS — A NOVA KGB E O FENÕMENO VLADIMIR PUTIN https://conspiratio3.blogspot.com/2013/10/a-era-dos-assassinos-nova-kgb-e-o.html
KGB e a Desinformação Soviética - Ladislav Bittman https://livraria.seminariodefilosofia.org/a-kgb-e-a-desinformacao-sovietica
DESINFORMAÇÃO - A PRINCIPAL ARMA COMUNISTA - ION MIHAI PACEPA
https://conspiratio3.blogspot.com/2016/01/desinformacao-livro-de-ion-mihai-pacepaq.html
ESTRATÉGIA DA TESOURA - ANATOLIY GOLITSIN (livro MEIAS VERDADES, VELHAS MENTIRAS) https://conspiratio3.blogspot.com/2022/03/um-exemplo-da-estrategia-da-tesoura.html
O livro de Natalie Grant intitulado ‘Disinformation: Soviet Political Warfare, 1917-1991’ oferece-nos percepções adicionais. Há um antigo princípio operacional russo: “simular o que não é, dissimular o que existe”. https://conspiratio3.blogspot.com/2021/08/jeffrey-nyquist-desinformacao-101.html
MAIS EM: https://conspiratio3.blogspot.com/search/label/DESINFORMA%C3%87%C3%83O
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