.
*
O politicamente correto está "empoderando" as mulheres contra os homens, o aluno contra os professores, as crianças contra os pais, o criminoso contra a polícia, o oprimido contra o opressor? Não, ele está destruido elos sociais naturais, passando pela ditadura das minorias para transferir poder para si mesmo. O Estado agigantado comporta-se com a voracidade de um buraco negro e se torna um perigo muito maior do que qualquer outro que ele "pretenda" combater.
*
Esse movimento está sendo construído e
imposto dissimulada e ditatorialmente de cima para baixo. Só isso deveria servir de
alerta sobre sua natureza antidemocrática e a perversidade de seus autores.
Não são as mulheres que estão
substituindo os homens, são HOMENS
COMUNOGLOBALISTAS usando essas mulheres para derrubar outros
homens. São comunoglobalitas que impõem cotas para desmantelar critérios
objetivos de competência, usam LGBTs contra o direito de família, aborto
para combater a moralidade cristã, e direitos imaginários para
aniquilar os direitos REAIS da maioria.
Os
absurdos que vivemos não terão fim enquanto o "projeto
criminoso de poder" não for levado a sério, investigado e denunciado
como a causa das causas desses absurdos. Nada será bem entendido, nem
aqui nem no mundo, se o item "projeto criminoso de poder" não for
adicionado à equação.
***
A guerra das vestais
Olavo de Carvalho
2006
Nativo de um país onde o cumprimento de praxe
oferecido às damas são dois beijinhos no rosto — três para as solteiras
–, não posso deixar de sentir desprezo pelo moralismo encenado,
hipócrita em último grau, das queixas alegadas para derrubar o ministro
israelense Haim Ramon e desestabilizar o governo de uma nação em perigo.
Mas vejo claramente que por trás da loucura há um método — e a astúcia que o inspira não é nada desprezível.
Aceitar novos padrões de conduta é absorver os valores
que eles transmitem. O código politicamente correto esmaga as normas
baseadas na tradição religiosa e no hábito consagrado, colocando em seu
lugar, com a brutalidade dos decretos inexoráveis, um sistema de
cobranças artificiosas inspiradas em valores paradoxais como a empáfia
feminista, o exibicionismogay, o ódio racial e político, a rejeição
pueril das responsabilidades da gravidez — tudo isso impingido como alta
e irrecorrível obrigação moral. A acrobacia mental requerida para o
cidadão adaptar-se a essa mutação súbita traz um dano profundo e
dificilmente curável. Os engenheiros comportamentais que conduzem o
processo da transformação social forçada sabem muito bem o que estão
fazendo: estão cortando redes inteiras de reflexos condicionados,
dinamitando os alicerces das personalidades, reduzindo almas adultas,
por meio da dissonância cognitiva, à condição de bebês indefesos
carentes de apoio grupal (leiam Pascal Bernardin, “Machiavel
Pédagogue”). O conteúdo explícito das novas regras pouco interessa. Os
debates a respeito são puro diversionismo. O importante é o desconforto
cerebral, calculado para induzir passividade, dependência, aceitação
rápida e indiscutida do inaceitável. Assim uma geração orgulhosa de sua
rebeldia juvenil contra mandamentos religiosos milenares acaba se
curvando servilmente a exigências fúteis mil vezes mais repressivas.
Voltada contra pessoas e famílias, a artimanha já é de
uma crueldade psíquica absolutamente criminosa. A novidade da década é o
seu uso como instrumento da guerra assimétrica. Já não se trata de
subjugar indivíduos, mas de colocar nações inteiras de joelhos ante os
caprichos da Rainha de Copas. O império do politicamente correto começa
vetando palavras, policiando olhares, maliciando automatismos
impensados. As vítimas riem, submetem-se por preguiça, sem perceber que o
acúmulo de proibições absurdas vai fabricando aos poucos uma arma
mortífera contra a ordem social, as liberdades públicas e, por fim, a
segurança do Estado.
Quando a estabilidade política de um país em guerra
tem de ser sacrificada à presunção vaidosa de uma soldadinha que se acha
pura e excelsa demais para receber o distraído “selinho” dado por um
ministro, o alcance monstruoso da operação se revela de repente, todo de
uma vez: de nada adianta Israel (ou a América) ter um exército valoroso
lutando no exterior, se no interior seu povo é vulnerável à chantagem
maliciosa de inimigos camuflados em vestais ofendidas. Na guerra
assimétrica, são as vestais, não as bombas e canhões, que determinam a
vitória.
https://web.archive.org/web/20180718024445/http://www.olavodecarvalho.org/a-guerra-das-vestais/
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Estava portanto inaugurada, depois do marxismo clássico, do marxismo
soviético e do marxismo revisionista de Eduard Bernstein (o primeiro
tucano), a quarta modalidade de marxismo: o marxismo cultural.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/06082002globo.htm
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"Pode um exército que mistura homens e mulheres em exatas proporções vencer uma guerra?" Livro "THE KINDER, GENTLER MILITARY" de Stephanie Gutmann.
Gutmann, em
seu livro, faz a defesa apaixonada da cultura guerreira e afirma que a
guerra faz parte da natureza masculina e que as mulheres nada têm a
fazer num ambiente dominado pelos homens desde que mundo é mundo. Seu
raciocÍnio simples: em lugar de masculinizar as mulheres, como se temeu
quando elas começaram a ser aceitas na tropa, está ocorrendo o
amolecimento dos barbados. Isso acontece porque eles precisam moderar o
comportamento e abrandar o ritmo do treinamento para não deixá-las em
situção desconfortvel. O pior, escreve Gutmann, que os soldados estão
cada dia mais gentis.
Stephanie Gutmann, The Kinder, Gender Military,
citado pela Revista Veja ano 33 n 22 de 31 de maio de 2000, no artigo de
Ana Santa Cruz Barriga pra dentro..., p. 70, 71.
https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:0riy7IOD-esJ:https://pt.scribd.com/document/175206469/Cosmovisao-Feminista-Ludgero+&cd=11&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=br
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