Fundado
em 5 de janeiro de 1919 por Anton Drexler e Karl Harrer, contando com
pouco mais de 20 membros que realizavam encontros em cervejarias de
Munique, O DAP (Deutsche Arbeiterpartei) estaria em poucos meses
servindo como palanque para Adolf Hitler começar a reverberar sua
ideologia genocida após se infiltrar no grupo como agente da Reichswehr –
as forças armadas alemãs no período entre 1919 e 1935.
Sua ascensão fez com que a agremiação ganhasse mais adeptos e recursos oriundos das taxas de adesão e doações. Na noite de 24 de fevereiro de 1920, Hitler propôs uma mudança de nome para o partido, que passou a se chamar Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei (Partido Nacional-Socialista Alemão dos Trabalhadores), o Partido Nazista. A partir daí, os filiados passaram a se organizar nos moldes militares, com disciplina e hierarquia estrita, fazendo a SA (Sturmabteilung – Destacamento Tempestade) emergir. Conhecidos como "camisas pardas" por conta das vestes, os nazistas passaram a atuar como grupo de pressão política, muitas vezes gerando tumultos e quebra-quebra nas ruas, lembrando em muito as táticas e indumentária utilizada pelos recentes "black blocs".
De um ajuntamento com menos de 60 membros em 1920, o Partido Nazista chegou a 8,5 milhões deles em 1945. A escalada de totalitarismo e poder almejada por Hitler foi sendo estabelecida quando a sua facção se tornou a mais numerosa no parlamento em 1932, proporcionando a sua nomeação para o cargo de chanceler. Dentre vários fatores decisivos, talvez o mais impactante para a consolidação de seu poder tenha sido o incêndio criminoso do Reichstag (prédio do parlamento alemão), em 27 de fevereiro de 1933. O atentado fez com que Hitler convencesse a República de Weimar e o presidente Paul von Hindenburg a emitir um decreto e posteriormente lhe conceder poderes ditatoriais. O restante da história, infelizmente, todos nós sabemos.
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Sua ascensão fez com que a agremiação ganhasse mais adeptos e recursos oriundos das taxas de adesão e doações. Na noite de 24 de fevereiro de 1920, Hitler propôs uma mudança de nome para o partido, que passou a se chamar Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei (Partido Nacional-Socialista Alemão dos Trabalhadores), o Partido Nazista. A partir daí, os filiados passaram a se organizar nos moldes militares, com disciplina e hierarquia estrita, fazendo a SA (Sturmabteilung – Destacamento Tempestade) emergir. Conhecidos como "camisas pardas" por conta das vestes, os nazistas passaram a atuar como grupo de pressão política, muitas vezes gerando tumultos e quebra-quebra nas ruas, lembrando em muito as táticas e indumentária utilizada pelos recentes "black blocs".
De um ajuntamento com menos de 60 membros em 1920, o Partido Nazista chegou a 8,5 milhões deles em 1945. A escalada de totalitarismo e poder almejada por Hitler foi sendo estabelecida quando a sua facção se tornou a mais numerosa no parlamento em 1932, proporcionando a sua nomeação para o cargo de chanceler. Dentre vários fatores decisivos, talvez o mais impactante para a consolidação de seu poder tenha sido o incêndio criminoso do Reichstag (prédio do parlamento alemão), em 27 de fevereiro de 1933. O atentado fez com que Hitler convencesse a República de Weimar e o presidente Paul von Hindenburg a emitir um decreto e posteriormente lhe conceder poderes ditatoriais. O restante da história, infelizmente, todos nós sabemos.
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"Para o filósofo polonês Leszek Kolakowski, o bolchevismo e o fascismo representaram duas encarnações da presença desastrosa do diabo na história: "O diabo (...) inventou Estados ideológicos, ou seja, Estados cuja legitimidade é fundada no fato de seus proprietários serem proprietários da verdade. Se te opões a tal Estado ou a seu sistema, és um inimigo da verdade." (...) Ambos os movimentos revolucionários execravam e denunciavam o liberalismo, a democracia e o parlamentarismo como degradações da verdadeira política, que transcenderia todas as divisões através do estabelecimento de comunidades perfeitas (definidas como sem classe ou racialmente). Fundamentalmente ateus, assim o comunismo como o fascismo organizaram seus objetivos políticos em discursos de suposta emancipação, agindo como religiões políticas destinadas a livrar o indivíduo das imposições da moralidade e legalidade tradicionais."
"Aqui está a essência e mistério das experiências totalitárias do século XX: "a rejeição completa de todas as barreiras e todas as restrições que a política, a civilização, a moralidade, a religião, os sentimentos naturais de compaixão e as idéias universais de fraternidade construíram a fim de moderar, reprimir ou sublimar o potencial humano para a violência coletiva ou individual."
As similaridades reais entre os experimentos comunista e fascista (o papel crucial do partido, a preeminência da ideologia, a polícia secreta ubíqua, a fascinação com a tecnologia, o culto frenético do "Homem Novo", a celebração quase-religiosa do líder carismático) não devem turvar distinções significativas (sendo uma a ausência, no nazismo, de julgamentos-espetáculos ou expurgos intrapartidários permanente)."
"Concordo com o cientista político Pierre Hassner que, a despeito das diferenças entre stalinismo e nazismo, afirma que sua característica comum fundamental e definidora foi seu frenesi genocida.(...) Por outro lado, assim o stalinismo como o nazismo procuravam "inimigos objetivos" e operavam com noções de culpa coletiva, ou mesmo genética."
"No caminho da transformação permanente, ambos, comunismo e fascismo imaginaram a EXTINÇÃO DO INDIVÍDUO (ou melhor, visavam a ela), inventando critérios igualmente obrigatórios de fé, lealdade, e status cristalizados num mito político diretor. E, de fato, isto define a religiosidade de uma existência coletiva - "Quando alguém sujeita todos os recursos do espírito, todas as submissões da vontade, todos os ardores do fanatismo a uma causa ou a um ser que se torna a finalidade e o guia de todos os pensamentos e ações." Assim o stalinismo como o nazismo enfatizaram a necessidade de integração social e pertencimento comunal através da exclusão de OUTROS específicos." "Elas fiavam-se em "criar cumplicidade, ao passo que operavam isolando e destruindo uma minoria escolhida, cujo estado aterrorizado confirmava o desejo racional do resto de ser incluído e protegido." A legitimidade deles era baseada numa síntese entre coerção e consentimento."
"A conclusão mais importante que se deve tirar das comparações da dinâmica do terror nos dois casos é que ambos os regimes (leninismo radical ou stalinismo ou nazismo) foram genocidas. Norman Naimark descreve excelentemente esta realidade: "As duas grandes tiranias do século XX simplesmente têm muito em comum para se afastarem desde o início as tentativas de classificá-las e ordená-las na história dos sistemas políticos e do genocídio". Certamente são importantes as distinções analíticas entre elas, mas seu desprezo comum pelo estado de direito burguês, direitos humanos e a universalidade da humanidade, a despeito das distinções de raça e classe falazes, está, em minha opinião, para além de qualquer dúvida. Qualquer estudante da "era dos extremos" teria reconhecido que o leninismo continha todos os ingredientes políticos e ideológicos da ordem totalitária (o monopólio do poder pelo partido. a uniformidade e arregimentação ideológica, a censura, a demonização do "inimigo do povo", uma mentalidade de fortaleza sitiada, o terror da polícia secreta, os campos de concentração, e, não menos importante, a obsessão em modelar o "Homem Novo" )
"O fascismo (e sua versão radical, o nazismo) eram categoricamente anti-comunistas. Nos anos de 1930. o stalinismo fez do anti-fascismo um pilar de sua propaganda, seduzindo intelectuais e galvanizando movimentos de resistência em todo mundo. Na verdade, na ausência da retórica anti-fascista, é difícil imaginar o stalinismo tornando-se um imã tão extraordinário para indivíduos, quanto mais, inteligentes e razoáveis. Essas pessoas estavam convencidas de que, ao apoiar os Frontes Populares, especialmente durante a Guerra Civil Espanhola, estavam se opondo à barbárie nazista. A máquina de propaganda da Internacional Comunista defendia os direitos humanos contra as atrocidades abomináveis perpetradas pelos nazistas, ocultando o fato de, até 1939, a maior parte dos crimes na Europa terem sido cometidos por stalinistas na URSS." (Vladimir Tismaneanu, O Diabo na História)
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"O revolucionário sabe que nas profundezas de seu ser, não apenas em palavras, mas também em atos, ele rompeu todos os laços que o ligam à ordem social e ao mundo civilizado, com todas as suas leis, moralidades e costumes, e com todas as convenções geralmente aceitas. Ele é seu inimigo implacável, e se ele continuar vivendo com eles, é apenas com a intenção de destruí-los mais rapidamente."
"O revolucionário despreza todas as doutrinas e se recusa a aceitar as ciências mundanas, deixando-as para as gerações futuras. Ele conhece apenas uma ciência: a ciência da destruição. Por esse motivo, mas apenas por esse motivo, ele estudará mecânica, física, química e talvez medicina. Mas durante todo o dia e a noite toda ele estuda a ciência vital dos seres humanos, suas características e circunstâncias, e todos os fenômenos da atual ordem social. O objeto é perpetuamente o mesmo: a maneira mais rápida e segura de destruir toda a ordem imunda."
"Tirânico em relação a si mesmo, ele deve ser tirânico em relação aos outros. Todos os sentimentos gentis e enervantes de parentesco, amor, amizade, gratidão e até honra devem ser suprimidos nele e dar lugar à paixão fria e obstinada pela revolução. Para ele, existe apenas um prazer, um consolo, uma recompensa, uma satisfação - o sucesso da revolução. Noite e dia, ele deve ter apenas um pensamento, um objetivo - destruição impiedosa. Esforçando-se a sangue frio e incansavelmente para esse fim, ele deve estar preparado para destruir a si mesmo e destruir com as próprias mãos tudo o que estiver no caminho da revolução."
The Revolutionary Catechism
Sergey Nechayev 1869
https://www.marxists.org/subject/anarchism/nechayev/catechism.htm
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"Rudolph Rummel, o demógrafo perito em contabilizar todos os
homicídios em massa causados por governos, estimou o total de vidas
humanas dizimadas pelo socialismo do século XX em 61 milhões na União
Soviética, 78 milhões na China, e aproximadamente 200 milhões ao redor
do mundo. Todas essas vítimas pereceram de inanições causadas pelo
estado, coletivizações forçadas, revoluções culturais, expurgos e
purificações, campanhas contra a renda não-merecida, e outros
experimentos diabólicos envolvendo engenharia social."
https://www.mises.org.br/ArticlePrint.aspx?id=2795
https://www.mises.org.br/ArticlePrint.aspx?id=2795
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"Vocês não viram ainda o que é uma ditadura fascista. Ajudem a derrubar o Bolsonaro, e verão." Olavo de Carvalho
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#EstouComBolsonaro
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A HISTÓRIA DO NAZISMO E A PROPAGANDA SOVIÉTICA
https://conspiratio3.blogspot.com/2020/01/a-historia-do-nazismo-e-propaganda.html
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Esquerda diz que nazista tem de ser tratado matando. A seguir, chama todo mundo de nazista
Um fenômeno perigosíssimo está ocorrendo no Brasil. A esquerda prega morte aberta a nazistas, o que seria ótimo. Mas, para esquerdistas, “nazista” é todo mundo à direita de Stalin
http://sensoincomum.org/2020/01/24/esquerda-nazista-tratado-matando-chama-todo-mundo-nazista/
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Massacre de Katyn: quando a União Soviética matou 22 mil poloneses e culpou o inimigo
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-massacre-de-katyn-quando-antiga-urss-executou-22-mil-poloneses-e-jogou-culpa-nas-tropas-nazistas.phtml
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Parlamento Europeu aprovou resolução que coloca nazismo e comunismo em pé de igualdade
https://observador.pt/2019/10/15/parlamento-europeu-aprovou-resolucao-que-coloca-nazismo-e-comunismo-em-pe-de-igualdade/
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A
barreira que nos impede de enxergar
claramente que estão nos empurrando para o matadouro, é que confiamos
mais nas autoridades do que em nossa própria percepção. Mas o
alerta está soando. As contradições, desproporções e refutações
pululam. Os discursos não conseguem fundamentar (o vídeo de Paulo Eneas
aborda essa questão) as medidas ditatoriais, absurdas e muito mais
DESTRUTIVAS que o problema. Mesmo assim, as mentes não somam 2+2, as
pessoas optam pela inércia, mais fatal que o vírus. Outra causa deste torpor é a nossa dificuldade de aceitar a percepção do mal. Quando ultrapassamos esta barreira, as agressões e os inimigos aparecem como são e fica mais difícil engolir a isca usual do mal disfarçado de bem. O livro de Jeffrey Nyquist, O Tolo e seu Inimigo, trata disso, de como ficamos indefesos diante do inimigo que APAGOU de nossa consciência a noção de inimigo!
Isentões são os "neutros" diante do bem e do mal, da verdade e da mentira.
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"Semelhante ao caso nazista, Castro aproveitou as listas de registrode armas de fogo estabelecidas pelo governo anterior. Uma vez que o ditador Fulgencio Batista foi deposto, os instintos O governo Castro começou alvejando grupos revolucionários rivais, que lutaram contra o governo Batista, mas não eram afiliados comunistas.
Então, o governo Castro ampliou a definição de "revolucionários rivais" para desarmar mais a população. Nos meses seguintes, as perseguições e fuzilamentos se multiplicaram. A censura foi instituída. Cuba jamais teria outra eleição livre até os dias de hoje. "
https://www.conteudojuridico.com.br/open-pdf/phpO3fO4j.pdf/consult/phpO3fO4j.pdf
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