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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

FLÁVIO MORGENSTERN - Live com os autores do livro "Inquérito do fim do mundo - O apagar das luzes do Direito Brasileiro". Com Cláudia Piovezan, Ludmila Lins Grilo, Marcelo Rocha Monteiro e Cleber Neto.

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“O que faltou na Alemanha dos anos de 1920 e 1930 foram pessoas responsáveis com o sentido da busca da verdade. O que sobrou foram fanáticos fundamentalistas convictos da ‘sua’ verdade.”(Eric Voegelin, em “Hitler e os alemães”)

 


No livro “Inquérito do Fim do Mundo”, lançado hoje pela Editora E.D.A., juristas brasileiros discutem a maior aberração jurídica da história do país: o Inquérito 4.781, presidido por Alexandre de Moraes

Acaba de ser lançado um dos livros mais importantes do ano: “Inquérito do Fim do Mundo — O apagar das luzes do Direito Brasileiro” (Editora E.D.A.). Concebida e organizada por Cláudia Rodrigues de Morais Piovezan, a obra reúne ensaios de Cleber Neto, Marcelo Rocha Monteiro, Márcio Luís Chila Freyesleben, Ludmila Lins Grilo, Sandres Sponholz, Marcelo Salomão Czelusniak e Rogério Greco — todos personagens de renome no campo jurídico nacional. O livro conta ainda com um texto do analista político e escritor Flávio Morgenstern e prefácio do jornalista e escritor Paulo Briguet, editor-chefe do BSM.


No livro “Inquérito do Fim do Mundo”, lançado hoje pela Editora E.D.A., juristas brasileiros discutem a maior aberração jurídica da história do país: o Inquérito 4.781, presidido por Alexandre de Moraes
“O que faltou na Alemanha dos anos de 1920 e 1930 foram pessoas
responsáveis com o sentido da busca da verdade. O que sobrou
foram fanáticos fundamentalistas convictos da ‘sua’ verdade.”

(Eric Voegelin, em “Hitler e os alemães”)



UMA BOMBA DE REALIDADE SOBRE O BRASIL

Acaba de ser lançado um dos livros mais importantes do ano: “Inquérito do Fim do Mundo — O apagar das luzes do Direito Brasileiro” (Editora E.D.A.). Concebida e organizada por Cláudia Rodrigues de Morais Piovezan, a obra reúne ensaios de Cleber Neto, Marcelo Rocha Monteiro, Márcio Luís Chila Freyesleben, Ludmila Lins Grilo, Sandres Sponholz, Marcelo Salomão Czelusniak e Rogério Greco — todos personagens de renome no campo jurídico nacional. O livro conta ainda com um texto do analista político e escritor Flávio Morgenstern e prefácio do jornalista e escritor Paulo Briguet, editor-chefe do BSM.

O tema central do livro é o famigerado Inquérito 4.781, conhecido como “Inquérito das Fake News”, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Por diversos ângulos, os autores demonstram por que esse inquérito constitui a maior aberração jurídica da história jurídica brasileira e de que maneira ele representa um golpe mortal para a democracia.


BSM: De que forma nasceu a ideia de publicar “O Inquérito do Fim do Mundo”? Como foi possível editá-lo em tão pouco tempo?
Cláudia Piovezan:
A ideia surgiu na tarde de um feriado em minha cidade, mais precisamente no dia 19 de junho de 2020, dias após dez dos onze ministros do STF fecharem questão sobre a legalidade e continuidade dos inquéritos 4781 e 4828, presididos pelo ministro Alexandre de Moraes, por designação do ministro Dias Toffoli. Refletindo sobre a gravidade da situação e sobre o silêncio alarmante da classe jurídica do país e sobre o apoio maciço da imprensa aos atos notoriamente ilegais da corte, lembrei-me do livro “Hitler e os alemães”, de Eric Voegelin, que narra o ambiente semelhante que havia na Alemanha durante o Terceiro Reich, que permitiu a chegada e a permanência de Hitler no poder e todas as atrocidades que se seguiram. Nesta linha de raciocínio, também me lembrei de um filme alemão que vira semanas antes, chamado “Labirinto de Mentiras”, que conta como mais de uma década depois da queda do Reich e do fim da segunda guerra mundial, os jovens alemães nada sabiam sobre o que ocorrera durante o governo de Hitler e como a burocracia estatal ainda estava aparelhada por nazistas. Dessas reflexões surgiu então a ideia de convidar alguns amigos juristas para registrar este momento sombrio pelo qual passa nosso país, especialmente a justiça brasileira, apontando os vícios que tornam inexistente juridicamente o inquérito 4.781, apelidado de Inquérito do Fim do Mundo, apelido este usado pelo ministro Marco Aurélio no julgamento em que foi o único voto dissidente. Diante da urgência do tema — tanto pelo fato de que pessoas estão sendo presas e seus direitos e suas privacidades estão sendo violados quanto pelo cerco que se fecha cada vez mais em torno daqueles que não compactuam com os atos arbitrários da corte — estabelecemos três semanas para que os autores entregassem seus textos. Acordamos também que os artigos deveriam ser acessíveis ao público leigo e a estudantes, sem, obviamente, deixar de ser técnicos, de modo que a população em geral tenha a exata percepção do que está acontecendo na capital federal, em total desrespeito às leis e aos anseios populares.

BSM: O que representa o Inquérito 4.781 para a história jurídica brasileira?
Cláudia Piovezan:
Representa o golpe final no estado de direito. A própria instauração do inquérito é ilegal, portanto, tudo que acontece dentro do procedimento está eivado de nulidade absoluta. Ao dar ares de legalidade e constitucionalidade ao procedimento, os membros da corte reforçaram o que vinham fazendo paulatinamente no sistema jurídico brasileiro, a destruição de todos os pilares da ordem jurídica, que por sua vez constitui um dos pilares da própria civilização. Os princípios mais caros do processo penal, que visam proteger o cidadão da arbitrariedade estatal e assim proteger a liberdade, um dos direitos mais básicos junto com a vida e a propriedade, foram derrubados. Assim, voltamos ao estado da barbárie, tal como já denunciava Mário Ferreira dos Santos em seu livro “A Invasão Vertical dos Bárbaros”.

“Inquérito do Fim do Mundo” já está disponível na Livraria do BSM:
https://livrariabsm.com.br/inquerito-do-fim-do-mundo


Artigo completo em:
https://brasilsemmedo.com/uma-bomba-de-realidade-sobre-o-brasil/

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LIVRO RECOMENDADO - 
ESCOLA DE FRANKFURT - O PALÁCIO DE PRAZER DO DEMÔNIO - Michael Walsh
Esta obra busca mostrar qual foi — e ainda é — a influência exercida pela Escola de Frankfurt sobre cultura ocidental, em geral, e a cultura americana, em particular. O livro, entretanto, não se limita a esquadrinhar a “teoria crítica” frankfurtiana, mas discorre sobre o bem e o mal, sobre a Queda do homem, sobre a vida cotidiana, sobre a idéia de que é a arte — e não a ciência — o farol para o caminho da redenção.
O autor mostra como a “teoria crítica” liberou os demônios da Caixa de Pandora na psique americana, traçando uma jornada do herói, uma odisseia literária: descida ao inferno da degradação atual, causada pelo niilismo moderno, para apontar aos poucos para o alto, indicando uma salvação. 
A analogia traçada entre o presente e a ópera O Palácio de Prazer do Demônio, composta pelo jovem Schubert, evidencia o imutável desejo da humanidade de arrostar as forças ocultas: bem e mal, Céu e Inferno, Deus e Satanás. Após a Segunda Guerra, o Ocidente se entregou a um moderno palácio do prazer feito de promessas de “justiça social” e igualdade: um mundo que se só parece com o Céu. O livro não trata de como, mas por que lutar contra esse mundo de ilusões infernais prometido pela Escola de Frankfurt.
https://videeditorial.com.br/escola-de-frankfurt

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AUGUSTO NUNES, GUILHERME FIUZA - A MAIOR AÇÃO DO MUNDO - Grupo articula ação contra inquérito ilegal do STF
https://conspiratio3.blogspot.com/2020/06/augusto-nunes-guilherme-fiuza-maior.html
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JOSÉ CARLOS SEPÚLVEDA - "ABUSO DO PODER RELIGIOSO", "TIRANIA DA MAIORIA": CONSTRUINDO UMA DOUTRINA JURÍDICA
https://youtu.be/EEYlnPpe6Sg?t=321
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A FALSIFICAÇÃO DO BEM, DO MAL E DA CULPA
https://conspiratio3.blogspot.com/2020/04/click-time-censura-do-apoia-se-e-o-peso.html 

O PADRÃO TOTALITÁRIO - HANNAH ARENDT E OUTROS
https://conspiratio3.blogspot.com/2020/07/o-padrao-totalitario-hannah-arendt-e.html
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Agências de checagem manipulam informações e rotulam negativamente sites de direita que, por isso, perdem relevância e DESAPARECEM dos sistemas de busca. E, ainda por cima, podem ser punidos pelo sistema "chinês" de pontuação deflagrado por gestapos politicamente corretas como Sleeping Giants, que pretendem cortar os meios de sobrevivência física de seus donos. E a História diz que isto é só o começo.
https://conspiratio3.blogspot.com/2020/08/leandro-ruschel-como-as-agencias-de.html

O BOICOTE DAS EMPRESAS A CONSUMIDORES
Há uma mega-operação contra conservadores para excluí-los de todos os lugares onde possam influir sobre a sociedade, crescer, ou até mesmo sobreviver. E hoje, que os monopólios dominam setores essenciais por descuido nosso, é fácil para eles boicotar consumidores de grupos que pretendem prejudicar, utilizando a pseudo-justiça politicamente correta. 
O paramoralismo politicamente correto foi criado para isso. Um novo código de conduta e de valores fora de proporção, sem fundamento, sem referências, que dá origem a uma mentalidade confusa que facilmente se dobra a um novo "código penal" sob medida para perseguir conservadores.
Tudo isso só é possível porque a informação não circula livremente e a maioria das pessoas está desinformada. Elas jamais perdoariam essa gente totalitária conhecendo o que fazem ou, pior, o que farão quando estiverem no governo.
https://conspiratio3.blogspot.com/2020/07/a-destruicao-fisica-no-comunismo-e-no.html 


SER CONSERVADOR É CRIME, ou quase. Vai ser cada vez mais, se o permitirmos e, com base nisso, perderemos nossos direitos: 
"Na União Soviética (assim como em outros regimes comunistas) a população estava organizada com base em critérios de exclusão e privações dos direitos civis de acordo com os imperativos ideológicos e tarefas do desenvolvimento estabelecidos pelo partido. Como afirma Golfo Alexopoulos "na União Soviética, houve cidadãos e cidadãos". Como na Alemanha nazista, os direitos do cidadão cada vez mais se metamorfosearam numa fronteira entre os pertencentes ao sistema e os criminalizados, entre o "eu-nacional e os outros-inimigos", como indicador de amigos e inimigos. O princípio do eleito, que era o cerne da teoria leninista do sujeito histórico realizando a utopia, refletiu-se nos direitos de cidadania. Os julgados indignos de manter e exercer os direitos assinados ao corpo político soviético eram privados deles, o que, no caso das políticas comunistas, era o mesmo que a desnaturalização de fato e a apatridia. " Vladimir Tismaneanu
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A FALSIFICAÇÃO DO BEM, DO MAL E DA CULPA 
O "direito" de perseguir e matar decorre do direito de condenar e demonizar adversários e, antes disso, de redefinir o que é bem e mal, certo e errado, verdade e mentira, com o aval da população manipulada e acovardada. 
"Toda a tragédia do comunismo está dentro desta afirmação alucinante: a visão de uma elite superior cujos fins utópicos santificam os métodos mais bárbaros, a negação do direito à vida àqueles que são definidos como "parasitas e predadores degenerados", a desumanização deliberada das vítimas e o que Alain Besançon identificou corretamente como a perversidade ideológica no coração do pensamento totalitário: a falsificação da idéia do bem (la falsification du bien)." Vladimir Tismaneanu, O Diabo na História
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"Pode-se provar, desta forma, que qualquer ato é imoral, por meio de PARAMORALISMOS utilizados como sugestão ativa, e sempre haverá pessoas cujas mentes sucumbirão a tais raciocínios. Infelizmente, inventar critérios morais sempre novos, de acordo com a conveniência de alguém, tornou-se um fenômeno frequente para indivíduos, grupos de opressão, ou sistemas políticos patológicos. Tais sugestões privam parcialmente as pessoas do seu raciocínio moral e deformam o desenvolvimento deste nos mais jovens." Andrew Lobaczewski "Ponerologia - Psicopatas no Poder"
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A FALSIFICAÇÃO DO MAL, DO CRIME E DA CULPA - A campanha de expurgo de certas administrações recrudesceu a partir de 1930, quando Stálin, desejoso de acabar definitivamente com os "direitistas" decidiu demonstrar as ligações destes com os "especialistas-sabotadores". Devidamente instruída por Stalin, a GPU (Polícia Secreta) havia preparado dossiês destinados a demonstrar a existência de organizações anti-soviéticas ligadas entre si. Os investigadores conseguiram extrair "confissões" de um certo número de pessoas presas, tanto sobre seus contatos com "direitistas", quanto sobre sua participação em complôs imaginários para eliminar Stalin e derrubar o regime soviético. As técnicas e os mecanismos de fabricação de casos sobre pretensos "grupos terroristas" estavam perfeitamente afinados desde 1930. (Referência: O Livro Negro de Comunismo) *
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"De acordo com a fórmula de Stalin, a crítica era o mesmo que oposição; a oposição inevitavelmente implicava conspiração; a conspiração significava traição. Algebricamente, portanto, a mais leve oposição ao regime ou a falha em reportar tal oposição era equivalente ao terrorismo". (Vladimir Tismaneanu, "O Diabo na História") *
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"A própria noção de vigilância revolucionária lançou uma linha tênue entre a exclusão e a eliminação física. No ponto de radicalização da utopia revolucionária em ação, a obsessão de Lênin e Stálin (e outros ditadores comunistas) com a limpeza e purificação do "jardim humano", o foco do comunismo na excisão, metamorfoseou-se em extermínio." Tismaneanu
https://conspiratio3.blogspot.com/2020/08/conservadores-nao-podem-existir-olavo.html


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