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TRECHO DE "O CONCLAVE" DE MALACHIAS MARTIN:
— Lembrai-vos
de que não são apenas a família e a cultura que estão sendo esmagadas
aí nesses países. É a própria mente humana. Deseja ele, realmente, essa
situação através de todo o comprimento e largura da América Latina?
Certamente que sua própria capital está ruim. Mas deseja ele que venha a
se parecer com Pequim — uma cidade assassinada, um cadáver desfigurado
daquela que foi uma das mais belas cidades do Oriente? Deseja ele isso,
realmente? Ou outra Pnom-Penh?
— Meus
Irmãos, antes de prosseguirdes, aceitai o meu testemunho. simples. Sem
enfeites. Pelo que vale. O marxismo tem duas caras. Usa uma antes de
conseguir o poder. A outra, depois que o consegue. Sabemos disso. No meu
país. Na minha Ásia. Nosso país está sob o domínio do terror. Um vasto
campo de concentração. Um formigueiro. Sabeis o que é viver diariamente
com o terror em vossas ruas, em vossa esquina, em vosso quarto de
dormir, na escola, na fábrica, na Igreja — quando há uma Igreja aberta?
Vós não sabeis. Nós sabemos. Não tenhais nada a ver com ele.
— Por
favor! Estamos cheios de fome e de escravidão. Cursos de reeducação.
Prisões. Turmas de escravos. Tortura. Execuções. Miséria total é o nosso
lote. Nossas crianças são ensinadas a desconfiar de nós. A nos odiar. A
nos delatar. Nos países vizinhos também é um inferno. Mais de dois
milhões e meio já foram mortos. As cidades esvaziadas. Os vilarejos
devastados. Não há comida. Só trabalho. Trabalho para todos. Meninas.
Velhas. Homens idosos. Crianças pequenas de seis e sete. Igrejas,
pagodes, escolas, bibliotecas, templos antigos, todos desaparecidos.
Pensai bem antes de aceitardes aquilo que alguns loucos estão chamando
de um relacionamento prático com isso. Se tiverdes que viver sob o
marxismo, rogai que vossa fé possa sobreviver a ele. Muito obrigado.
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Por que o Google ignorou a Páscoa?
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