Agora é oficial: Argentina já está sob regime socialista
O Congresso argentino aprovou,
nesta madrugada, a reforma da Lei de Abastecimento, rejeitada
fortemente pela oposição e pelo setor produtivo por considerar que
aumenta o controle do Estado sobre a atividade empresarial. O projeto de
lei, que já havia passado pelo Senado, foi aprovado pela Câmara dos
Deputados, por 130 a favor e 105 contra.
A
lei permite a fixação de limites de preços e de lucro de empresas, além
do controle de cotas de produção, que ficará a cargo da Secretaria de
Comércio do Ministério da Economia. O projeto ainda compreende a
aplicação de multas, fechamento de empresas por até 90 dias e suspensão
de registro por até cinco anos. A medida, portanto, aumenta ainda mais o
poder de intervenção da presidente Cristina Kirchner na frágil economia
argentina.
A deputada
Diana Conti, da coalizão governista Frente para a Vitória, disse durante
a maratona de debates que a nova lei “ajudaria a garantir que o
Executivo tenha os instrumentos necessários para proteger consumidores”.
Defensores dizem que a medida também buscará conter as demissões em
tempos de crise.
Proteger consumidores? Uma piada de mau
gosto. A melhor proteção que existe para consumidores está no
funcionamento do livre mercado, com ampla concorrência do lado dos
produtores e empregadores. Delegar tanto poder ao estado jamais protegeu
consumidores ou quem quer que seja, à exceção dos próprios governantes e
burocratas.
Aquilo que já era ruim ficou ainda pior. O
grau de intervenção estatal na economia aumentará ainda mais agora, com
essa prerrogativa esdrúxula. Se capitalismo é, na essência, os meios de
produção em mãos privadas, e o socialismo é o controle estatal deles,
então a Argentina já está sob um regime socialista na prática.
Manter a propriedade privada de jure serve
apenas para preservar as aparências. Quando quem controla as decisões
mais relevantes de uma empresa, como preço e produção, é o governo,
então a propriedade de facto está nas mãos estatais, foi abolida.
Paradoxalmente para aqueles que ignoram
que o nazismo foi mais afeito ao modelo socialista do que ao capitalismo
liberal, esse era exatamente o método adotado pelos seguidores de
Hitler. O Führer apontava dirigentes dentro das empresas, determinava o
que produziriam e por quanto ou para quem venderiam. Por que socializar
os meios de produção, se ele havia socializado os homens?
A Argentina caminha rapidamente rumo ao
desastre socialista, como a Venezuela. Não custa lembrar que teve vários
entusiastas por aqui, em nossa esquerda. Fico perplexo ao pensar que
empresário ainda permanece lá, mantendo alguma chama de esperança de que
poderá reverter tal curso. Dizem que a esperança é mesmo a última que
morre. Sem dúvida ela morre depois do bom senso e do realismo…
Rodrigo Constantinohttp://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2014/09/18/interna_internacional,570413/argentina-aprova-lei-para-controle-de-precos-e-de-producao.shtml
http://occalertabrasil.blogspot.com.br/2014/09/agora-e-oficial-argentina-ja-esta-sob.html
A NOVA CLASSE SOCIALISTA
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2013/09/a-nova-classe-socialista.html
Por que você não vai lá dar uma sugestão melhor para salvar a Argentina? O modelo neo liberal vendeu as estatais e afundou a economia, o mesmo que vocês querem fazer com o Brasil.
ResponderExcluirOlha só gente, um socialista.
ExcluirAmiguinho, qualquer pessoa com o mínimo de bom senso e que não esteja com a cabeça lavada por lixo ideológico não precisa de mais de 5 minutos para saber como salvar a Argentina, o Brasil ou qualquer outro país. Vivemos em um mundo globalizado, precisamos ser competitivos se quisermos ter uma chance. A receita é uma só: redução da máquina estatal, simplificação da burocracia, redução drástica dos impostos, privatização de estatais inúteis que só servem de cabide de empregos, eliminação de cargos comissionados inúteis, eliminação de barreiras ao livre comércio e à livre concorrência, flexibilização das leis trabalhistas, etc. Só assim QUALQUER país do mundo terá condições de ter um mercado forte, competitivo e capaz de gerar prosperidade a todas as camadas da população. Sim, eu disse mercado. Ao contrário do que ensinaram a você, Estado não gera riqueza e não produz nada – só arranca de quem produz por meio de impostos, perde uma parte em dívidas, perde outra na burocracia e mais outra na corrupção, para depois redistribuir o resto da forma como julgar conveniente.
Você comete o erro clássico de todo esquerdista de confundir esse capitalismo de estado dos governos daqui com livre mercado. NÃO, privatizações em si não “afundam” a economia – o que afunda qualquer economia é uma política de expansão desenfreada do crédito que só enriquece banqueiros e gera uma inflação fora de controle, carga tributária abusiva, um Estado colossal que faz acordos com grandes empresários para perpetuar-se no poder e usa o dinheiro do trabalhador para calcificar essas negociações (entenda-se: repasses do BNDES), e concessões e regulamentações que só servem para gerar monopólios ou carteis (ex.: montadoras de automóveis e empresas de telefonia). Estatais são tão boas que a vossa querida Petrobras é uma empresa à beira da bancarrota e a gasolina no Brasil é caríssima, mesmo com o petróleo operando em baixa em todo o mundo.
Agora, “neoliberalismo”, sério? Em pleno ano de 2015, ainda repetem essa baboseira esquerdista dos anos 90? Diga para mim um acadêmico ou obra influenciadora da escola “neoliberal”. Não tem. Não existe. Isso é conversa de professor esquerdista de humanas para fazer a cabeça de alunos incautos. Odeio apelar a chavões, mas... vá estudar!
A Argentina não quer ser salva. Ela está seguindo, sem resistências, para o abismo conduzida pelo Foro de SP.
ResponderExcluirNEOLIBERALISMO: RECICLAGEM DO SOCIALISMO - HISTÓRIA - JOSÉ MONIR NASSER
ResponderExcluirhttp://youtu.be/VYDP1F7iiqo