| 13 Novembro 2013
Artigos - Movimento Revolucionário
Artigos - Movimento Revolucionário
O
prof. Lessa tem algum futuro na sociedade burguesa. No comunismo,
nenhum. Quanto menos resistência haja ao comunismo, mais inimigos
imaginários o governo comunista vai matar.
No livreto Abaixo a família monogâmica,
que circula na internet sob o patrocínio de um "Instituto Lukács", o
sr. Sérgio Lessa, criador dessa entidade e professor de uma universidade
federal onde ensina os horrores do capitalismo e as belezas do
comunismo, escreve: "Os comunistas não propõem a poligamia, do mesmo
modo como não defendem a monogamia. Não defendemos o descompromisso
afetivo e pessoal que caracteriza algumas propostas de 'amor livre',
assim como recusamos o moralismo monogâmico hoje predominante. Estamos
propondo que as relações amorosas devam ser pautadas apenas e tão
somente pelas decisões livres, emancipadas, das pessoas."
Qual
a diferença entre o "amor livre" e "relações amorosas pautadas tão
somente por decisões livres"? Talvez seja a diferença entre um triângulo
e uma figura plana de três lados, mas não é isso o que interessa no momento. O
que interessa é que o professor Lessa, com a sua idealização do paraíso
amoroso socialista, é o protótipo do "verdadeiro crente", que não
sobrevive por muito tempo num regime comunista de verdade.
Os
que esperam do comunismo um jardim dos prazeres estão sempre entre as
vítimas do novo regime quando ele sai do papel para a realidade. Isso
aconteceu na URSS, na China, em Cuba, no Vietnam, no Camboja, etc. Só
não acontecerá aqui se Deus for brasileiro – o que é algo impossível
tanto para os crentes quanto para os ateus.
Lessa
repete quase "ipsis litteris" o ideário de Karl Radek, um dos pioneiros
da Revolução Russa e, sob certos aspectos, um grande cérebro. Sob
certos aspectos, mas não naquele que o assemelha ao Prof. Lessa. Por
inspiração de Radek, o Estado soviético dos primeiros anos fomentou de
tal modo a destruição da família monogâmica que, decorrida uma geração, a
massa de adolescentes sem pais identificáveis que se espalhou pelas
ruas de Moscou, assaltando e matando, passou a ser designada
popularmente como "os filhos de Karl Radek". Quando
o homem caiu em desgraça, Stálin teve o requinte de mandá-lo para um
presídio de delinquentes juvenis, onde o velho bolchevique morreu
esmurrado e pisoteado por aqueles mesmos jovens dos quais fora o avô
espiritual.
O
professor Lessa pode imaginar, talvez, que o stalinismo seja um
episódio encerrado da história do comunismo; entretanto, muita gente não
acredita que seja assim e fará todo o possível para que não seja
assim.
Nos
últimos anos, à medida que a esquerda consolida seu poder hegemônico e
não deixa espaço para nenhum risco de contestação, as cobras,
sentindo-se seguras, vêm saindo das tocas e silvando alto e bom som
aquilo que antes só ousavam cochichar no escuro: a apologia de Stálin
ressoa por toda parte no mundo bloguístico nacional, e ela não é um
movimento espontâneo de opinião – é a expressão uniforme de uma
militância organizada, decidida e feroz.
À
luz da História, é insensato imaginar que, nas fases mais adiantadas da
implantação do comunismo, a "linha dura" stalinista não acabará por
prevalecer, como sempre, sobre os sonhadores e utopistas de toda sorte, e
por dar a eles o destino que deu a Karl Radek. A
matança comunista intensifica-se quando, não havendo mais oposição
política ou militar organizada, o regime se defronta com a resistência
passiva que a natureza das coisas oferece à implantação de uma economia
impossível.
Nada
excita mais a fúria do governo comunista como esse inimigo difuso, sem
rosto, incontrolável e, a rigor, invencível. Aí a sociedade inteira –
incluindo os mais apolíticos e inocentes – passa a ser vista como um
depósito inesgotável de traidores, de sabotadores, de "agentes da
burguesia". E é preciso matar todos. Entre
eles, obviamente, têm prioridade os tagarelas incômodos que cobram de
uma economia de misérias a produção mágica de um paraíso erótico repleto
de "relações amorosas pautadas por decisões livres".
O
prof. Lessa tem algum futuro na sociedade burguesa. No comunismo,
nenhum. Quanto menos resistência haja ao comunismo, mais inimigos
imaginários o governo comunista vai matar. Isso é da natureza mesma do
comunismo. A fase da tomada do poder jamais é tão mortífera quanto a
"construção do socialismo" que vem em seguida. As
grandes matanças na URSS, na China, no Camboja ou em Cuba aconteceram
quando já não havia resistência organizada. E em parte alguma o
comunismo terá encontrado tão pouca resistência organizada quanto no
Brasil.
Quem
pensa que odeio comunistas é louco. Sei que, quando vier o comunismo,
noventa por cento deles sofrerão como cães. Desejar poupá-los disso é
ódio? Combater o comunismo é um ato de caridade para com os próprios
comunistas. Ninguém matou tantos deles quanto Stálin, Mao Dzedong e
Polpot.
Qualquer
comunista que não fosse um hábil puxa-saco, carreirista abjeto e
delator de companheiros estaria mais seguro na Itália de Mussolini ou na
Espanha de Franco do que na URSS, na China Comunista ou no Camboja. Uso
o exemplo da Itália e da Espanha só para enfatizar, com casos reais, o
quanto o comunismo é perigoso para os comunistas. Mais
do que qualquer regime fascista. Nem falo da segurança e bem-estar que
os comunistas desfrutam nas democracias ocidentais. Não pode ter sido
coincidência, nesse sentido, que o pensamento marxista se desenvolvesse
muito mais no Ocidente do que nos países comunistas. O fundador de um
instituto com o nome de Georg Lukács deveria pensar nisso.
No mundo soviético o autor de História e Consciência de Classe só
escapou de coisa pior porque, já em idade avançada, aceitou a
humilhação, curvando-se ao beija-mão oficial. Na atmosfera ocidental de
livre discussão, tornou-se pai de uma tradição de pensamento que dura
até hoje.
Publicado no Diário do Comércio.
*
"Agora o prof. Duguin promete salvar o mundo pela destruição
do Ocidente. Sinceramente, prefiro não saber o que vem depois.
A mentalidade revolucionária, com suas promessas auto-adiáveis,
tão prontas a se transformar nas suas contrárias com a
cara mais inocente do mundo, é o maior flagelo que já
se abateu sobre a humanidade. Suas vítimas, de 1789 até
hoje, não estão abaixo de trezentos milhões de
pessoas – mais que todas as epidemias, catástrofes naturais
e guerras entre nações mataram desde o início dos
tempos. A essência do seu discurso, como creio já ter demonstrado,
é a inversão do sentido do tempo: inventar um futuro e
reinterpretar à luz dele, como se fosse premissa certa e arquiprovada,
o presente e o passado. Inverter o processo normal do conhecimento,
passando a entender o conhecido pelo desconhecido, o certo pelo duvidoso,
o categórico pelo hipotético. É a falsificação
estrutural, sistemática, obsediante, hipnótica. O prof.
Duguin propõe o Império Eurasiano e reconstrói
toda a história do mundo como se fosse a longa preparação
para o advento dessa coisa linda. É um revolucionário
como outro qualquer. Apenas, imensamente mais pretensioso." Olavo de Carvalho
*
A mulher, o bebê e o intelectual
As pessoas não gostam de vagabundos, ladrões e drogados travestidos de revolucionários
Luiz Felipe Pondé
Os comunistas mataram muito mais gente no século 20 do que o nazismo, o que é óbvio para qualquer pessoa minimamente alfabetizada em história contemporânea. Disse isso recentemente num programa de televisão. Alguns telespectadores indignados (hoje em dia ficar indignado facilmente é quase índice de mau-caratismo) se revoltaram contra o que eu disse.
Luiz Felipe Pondé
Os comunistas mataram muito mais gente no século 20 do que o nazismo, o que é óbvio para qualquer pessoa minimamente alfabetizada em história contemporânea. Disse isso recentemente num programa de televisão. Alguns telespectadores indignados (hoje em dia ficar indignado facilmente é quase índice de mau-caratismo) se revoltaram contra o que eu disse.
Claro,
a maior parte dos intelectuais de esquerda mente sobre isso para
continuar sua pregação evangélica (no mau sentido) e fazer a cabeça dos
coitados dos alunos. Junto com eles, também estão os
partidos políticos como os que se aproveitam, por exemplo, do caso
Pinheirinho para "armar" a população.
O
desespero da esquerda no Brasil se dá pelo fato de que, depois da
melhoria econômica do país, fica ainda mais claro que as pessoas não
gostam de vagabundos, ladrões e drogados travestidos de revolucionários.
Bandido bom é bandido preso. A esquerda torce para o mundo dar errado e assim poder exercer seu terror de sempre.
Mas
voltemos ao fato histórico sobre o qual os intelectuais de esquerda
mentem: os comunistas (Stálin, Lênin, Trótski, Mao Tse-tung, Pol Pot e
caterva) mataram mais do que Hitler e em nome das mesmas coisas que
nossos intelectuais/políticos radicais de esquerda hoje pregam.
Caro
leitor, peço licença para pedir a você que leia com atenção o trecho
abaixo e depois explico o que é. Peço principalmente para as meninas que
respirem fundo.
"(...)
um novo interrogador, um que eu não tinha visto antes, descia a alameda
das árvores segurando uma faca longa e afiada. Eu não conseguia ouvir
suas palavras, mas ele falava com uma mulher grávida e ela respondia pra
ele. O que aconteceu em seguida me dá náuseas só em pensar. (...): Ele
tira as roupas dela, abre seu estômago, e arranca o bebê. Eu fugi, mas
era impossível escapar do som de sua agonia, os gritos que lentamente
deram lugar a gemidos e depois caíram no piedoso silêncio da morte. O
assassino passou por mim calmamente segurando o feto pelo pescoço.
Quando ele chegou à prisão, (...), amarrou um cordão ao redor do feto e o
pendurou junto com outros, que estavam secos e negros e encolhidos."
Este trecho é citado pelo psiquiatra inglês Theodore Dalrymple em seu livro "Anything Goes - The Death of Honesty", Londres, Monday Books, 2011. Trata-se de um relato contido na coletânea organizada pelo "scholar" Paul Hollander, "From Gulag to the Killing Fields",
que trata dos massacres cometidos pela esquerda na União Soviética,
Leste Europeu, China, Vietnã, Camboja (este relato citado está na parte
dedicada a este país), Cuba e Etiópia.
Dalrymple
devia ser leitura obrigatória para todo mundo que tem um professor ou
segue um guru de esquerda que fala como o mundo é mau e que devemos
transformá-lo a todo custo. Ou que a sociedade devia ser "gerida" por
filósofos e cientistas sociais.
Pol
Pot, o assassino de esquerda e líder responsável por este interrogador
descrito no trecho ao lado, estudou na França com filósofos e cientistas
sociais (que fizeram sua cabeça) antes de fazer sua revolução, e
provavelmente tinha como professor um desses intelectuais (do tipo Alain
Badiou e Slavoj Zizek) que tomam vinho chique num ambiente burguês
seguro, mas que falam para seus alunos e seguidores que devem "mudar o
mundo".
De
início, se mostram amantes da "democracia e da liberdade", mas logo,
quando podem, revelam que sua democracia ("real", como dizem) não passa
de matar quem não concorda com eles ou destruir toda oposição a sua
utopia. O século 20 é a prova cabal deste fato.
Escondem
isso dos jovens a fim de não ter que enfrentar sua ascendência
histórica criminosa, como qualquer idiota nazista careca racista tem que
enfrentar seu parentesco com Auschwitz.
Proponho
uma "comissão da verdade" para todas as escolas e universidades
(trata-se apenas de uma ironia de minha parte), onde se mente dizendo
que Stálin foi um louco raro na horda de revolucionários da esquerda no
século 20. Não, ele foi a regra.
Com a crise do euro e a Primavera Árabe, o "coro das utopias" está de volta.
Com a crise do euro e a Primavera Árabe, o "coro das utopias" está de volta.
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Veja para onde despachar colegas comunistas. Ou: Veja como é a maravilhosa vida nos países vermelhos.
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Áudio sobre o totalitarismo na China atual:https://soundcloud.com/rvox_org/boletim-radiovox-o-epoch-time-03052014
SOCIALISMO É A PROMESSA DE OBTER UM RESULTADO POR MEIOS QUE PRODUZEM O RESULTADO INVERSO - NÚMEROS MACABROS - OLAVO DE CARVALHO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/08/socialismo-e-promessa-de-obter-um.html
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/08/socialismo-e-promessa-de-obter-um.html
ALGUNS LIVROS SOBRE REGIMES MARXISTAS (TOTALITÁRIOS E ATEUS) - Conde Loppeux de la Villanueva
https://youtu.be/80RIwv3OISs
LIVRO NEGRO DO COMUNISMO: Crimes, Terror, Repressão
https://conspiratio3.blogspot.com/2013/11/o-livro-negro-do-comunismo-crimes.html
VENEZUELA - CAMILA ABDO - LIVRO NEGRO DO COMUNISMO E YURI BEZMENOV
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/02/venezuela-camila-abdo.html
O EXPERIMENTO PITESTI
https://conspiratio3.blogspot.com/2020/02/experimento-de-pitesti.html
NINGUÉM MATOU MAIS COMUNISTAS QUE OS PRÓPRIOS COMUNISTAS - OLAVO DE CARVALHO - LUIZ FELIPE PONDE
https://conspiratio3.blogspot.com/2013/11/ninguem-matou-mais-comunistas-que-os.html
FLAGELO RUSSO
https://flagelorusso.blogspot.com/2020/02/hiroshima-e-chernobyl-dois-pesos-e-duas.html
VERDE: A NOVA COR DO COMUNISMO
https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/
https://youtu.be/80RIwv3OISs
LIVRO NEGRO DO COMUNISMO: Crimes, Terror, Repressão
https://conspiratio3.blogspot.com/2013/11/o-livro-negro-do-comunismo-crimes.html
VENEZUELA - CAMILA ABDO - LIVRO NEGRO DO COMUNISMO E YURI BEZMENOV
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/02/venezuela-camila-abdo.html
O EXPERIMENTO PITESTI
https://conspiratio3.blogspot.com/2020/02/experimento-de-pitesti.html
NINGUÉM MATOU MAIS COMUNISTAS QUE OS PRÓPRIOS COMUNISTAS - OLAVO DE CARVALHO - LUIZ FELIPE PONDE
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https://flagelorusso.blogspot.com/2020/02/hiroshima-e-chernobyl-dois-pesos-e-duas.html
VERDE: A NOVA COR DO COMUNISMO
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