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Baseado na relativamente alta reputação pública das Cortes Superiores (que seriam dotadas de profissionalismo e de imparcialidade política), no seu histórico de adjudicação, e nas preferências ideológicas dos ministros, essas elites políticas podem seguramente presumir que suas preferências políticas serão menos efetivamente contestadas sob esse novo arranjo. O empoderamento judicial por meio da constitucionalização é capaz de prover uma eficiente solução institucional para os grupos de influência que procuram preservar a sua hegemonia, os quais, dada a sua erosão no que diz respeito ao apoio popular, tendem a encontrar desvantagens estratégicas em aderir a um processo majoritário de elaboração de políticas públicas.”
Ran Hirschl, Professor de Ciências Políticas e de Direito na Universidade de Toronto, em seu livro “Towards Juristocracy” (a caminho da juristocracia). P. 12.
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