Olavo foi e continua sendo AMPLAMENTE atacado. O motivo é simples: É o único brasileiro (eu disse ÚNICO) capaz de enxergar, com antecedência, os movimentos dos adversários do Brasil.
Em 2018, precisamente no dia 26 de julho (aula 432 do COF), Olavo tratou da probabilidade de uma alteração de estratégia por parte do establishment. O Professor falava de mudanças de atitude que perceberíamos no STF, e da influência do ideólogo Ronald Dworkin (autor de "Religião Sem Deus") nos juristas daquela instituição.
O ano de 2019 chegou e vimos portas de inocentes arrombadas por homens
armados — em operações de busca e apreensão em todo o país: Era
determinação do STF, que abriu uma espécie de "inquérito interno" contra
todos que cometeram o "sacrilégio" de postar críticas nas redes sociais
contra os ministros daquela instituição.
Censura? "De jeito algum!", diziam eles.
Contrariados ou não, passamos a "compreender" que a liberdade de expressão tinha limite.
Chegou o ano de 2020 e vimos a decisão do Presidente do Supremo derrubar a liminar que impedia a Netflix de continuar infringindo o Art. 208 do Código Penal — veiculando o escárnio público do Porta dos Fundos contra Jesus Cristo e, por consequência, contra a maioria esmagadora da população.
O "limite" mudou, senhores.
Será que preciso desenhar a explicação da explicação? Não se trata de debater "liberdade de expressão", ora bolas!
.Censura? "De jeito algum!", diziam eles.
Contrariados ou não, passamos a "compreender" que a liberdade de expressão tinha limite.
Chegou o ano de 2020 e vimos a decisão do Presidente do Supremo derrubar a liminar que impedia a Netflix de continuar infringindo o Art. 208 do Código Penal — veiculando o escárnio público do Porta dos Fundos contra Jesus Cristo e, por consequência, contra a maioria esmagadora da população.
O "limite" mudou, senhores.
Será que preciso desenhar a explicação da explicação? Não se trata de debater "liberdade de expressão", ora bolas!
OLAVO DE CARVALHO NO FACEBOOK
Segundo o Toffonhonho e similares, homofobia é crime, cristofobia é liberdade de expressão.
Este post é o mais importante que escrevi desde o início da querela Porta dos Fundos:
No nosso primeiro post a respeito da decisão da juíza em primeira instância, bem como no agravo para o desembargador deixamos claro que o fim último desse escárnio a fé católica é o EXTERMÍNIO FÍSICO dos católicos.
Negar
ao cristianismo a proteção jurídica que se concede a práticas
homossexuais é OBVIAMENTE um ato de GENOCÍDIO CULTURAL, pelo qual acuso,
sem meias palavras, o sr. Toffonhonho
Bruno Mendes Este post é o mais importante que escrevi desde o início da querela Porta dos Fundos:
No nosso primeiro post a respeito da decisão da juíza em primeira instância, bem como no agravo para o desembargador deixamos claro que o fim último desse escárnio a fé católica é o EXTERMÍNIO FÍSICO dos católicos.
Diz uma parte do item 3.2 do nosso agravo feito no dia 20 de dezembro:
"Assim agindo, fazem mais do que simplesmente ofender os católicos e cristãos, conduta já de si desprezível e juridicamente inadmissível. Expõem-nos à irrisão pública, antecâmara de agressões e males ainda maiores, incluindo o extermínio físico.
(...)
Muito antes da hedionda “solução final”, os judeus já eram vilipendiados em suas crenças e valores, numa Europa que aprendera a desprezá-los. O mesmo se deu na União Soviética, com os alvos do regime bolchevique, qualificados como “insetos” antes de serem esmagados nas prisões do Gulag
(...)
A votação ao desprezo público, à galhofa, ao escárnio, de todo um grupo em razão de sua fé e crenças religiosas constitui sim, a par de uma ofensa à dignidade humana dos integrantes desse grupo, discurso de ódio, na medida em que incita, no corpo social, o vilipêndio àquele grupo. E não se venha com a balela de que a maioria de um povo não está ameaçada. Movimentos totalitários nascem, sempre e necessariamente, de minorias, que, pouco a pouco, vão manipulando a opinião pública, a cultura, os sentimentos de uma nação, até a aliciar e subordinar a seus intentos inconfessáveis. A Igreja que durante o terror revolucionário foi perseguida, cujos templos foram queimados e postos abaixo, cujos sacerdotes foram decapitados, era a mãe e mestra da França, a primeira entre as nações católicas; a religião que foi emasculada ou proibida na Rússia bolchevique era a religião comum do povo russo; ainda agora assistimos ao incêndio e à destruição de igrejas no Chile.
Antes das ações físicas, como tudo o que é humano, vem a preparação do espírito, a predisposição da vontade, que se alcançam precisamente através do discurso público, esteja ele, ou não, travestido de arte"
"Assim agindo, fazem mais do que simplesmente ofender os católicos e cristãos, conduta já de si desprezível e juridicamente inadmissível. Expõem-nos à irrisão pública, antecâmara de agressões e males ainda maiores, incluindo o extermínio físico.
(...)
Muito antes da hedionda “solução final”, os judeus já eram vilipendiados em suas crenças e valores, numa Europa que aprendera a desprezá-los. O mesmo se deu na União Soviética, com os alvos do regime bolchevique, qualificados como “insetos” antes de serem esmagados nas prisões do Gulag
(...)
A votação ao desprezo público, à galhofa, ao escárnio, de todo um grupo em razão de sua fé e crenças religiosas constitui sim, a par de uma ofensa à dignidade humana dos integrantes desse grupo, discurso de ódio, na medida em que incita, no corpo social, o vilipêndio àquele grupo. E não se venha com a balela de que a maioria de um povo não está ameaçada. Movimentos totalitários nascem, sempre e necessariamente, de minorias, que, pouco a pouco, vão manipulando a opinião pública, a cultura, os sentimentos de uma nação, até a aliciar e subordinar a seus intentos inconfessáveis. A Igreja que durante o terror revolucionário foi perseguida, cujos templos foram queimados e postos abaixo, cujos sacerdotes foram decapitados, era a mãe e mestra da França, a primeira entre as nações católicas; a religião que foi emasculada ou proibida na Rússia bolchevique era a religião comum do povo russo; ainda agora assistimos ao incêndio e à destruição de igrejas no Chile.
Antes das ações físicas, como tudo o que é humano, vem a preparação do espírito, a predisposição da vontade, que se alcançam precisamente através do discurso público, esteja ele, ou não, travestido de arte"
By
the way, o que foi proibido no caso Porta dos Fundos não foi "um
espetáculo de humor", e sim uma violação ostensiva do Art. 208 do Código
Penal. O Toffonhonho não sabe disso porque nunca leu o Código Penal.
Por
que só a proibição oficial e judicial de um espetáculo leva o nome de
"censura"? Com que direito e razão negam a mesma denominação ao veto de
palavras e opiniões pelos comitês políticos que dominam as redações?
Por
que os apóstolos da "liberdade de expressão", tão revoltadinhos contra a
"censura" no caso de um espetáculo de merda, não dão sequer o menor
sinal de haver notado que a minha palavra foi cassada EM TODA A GRANDE
MÍDIA NACIONAL?
A
palavra "censura" evoca algo de repugnante, por isso mesmo a esquerda
pratica uma censura sem esse nome e mil vezes mais opressiva, contra a
qual os apóstolos da "liberdade de expressão" não sabem dizer uma
palavrinha sequer.
Por
meio da militância instalada em todos os postos principais da mídia e
do sistema de ensino, a esquerda proíbe, condena ao total silêncio TUDO o
que lhe parece desagradável. É a censura mais vasta e eficiente, que
proibe até a divulgação da sua própria existência. Os cristãos não fazem
esse jogo sujo contra ninguém; seu único meio de defesa é recorrer à
Justiça, mas, quando fazem isso UMA ÚNICA VEZ, são acusados de praticar a
CENSURA.
José Nêumanne Pinto e Josias Teófilo, entre outros que de esquerdistas não têm nada, acabam ajudando a esquerda porque julgam palavras, não situações reais. Não condenam a censura verdadeira, mas só aquilo que na linguagem dominante -- esquerdista -- leva declaradamente esse nome.
O verbalismo brasileiro não consiste em falar muito, mas em confundir palavras com coisas.
José Nêumanne Pinto e Josias Teófilo, entre outros que de esquerdistas não têm nada, acabam ajudando a esquerda porque julgam palavras, não situações reais. Não condenam a censura verdadeira, mas só aquilo que na linguagem dominante -- esquerdista -- leva declaradamente esse nome.
O verbalismo brasileiro não consiste em falar muito, mas em confundir palavras com coisas.
Os
que ostentam posição contra a "censura" nunca disseram UMA PALAVRA
contra a TOTAL exclusão da opinião cristã na grande mídia e na educação.
Só enxergam a censura quando lhes dá a ocasião de fazer bonito ante a platéia esquerdista.
Só enxergam a censura quando lhes dá a ocasião de fazer bonito ante a platéia esquerdista.
Mais
idiota ainda é discutir "censura" em abstrato. Piadas de gays são atos
criminosos de "discriminação". Por que não o seria também o escárnio
anti-religioso, se a violência contra a religião ultrapassa
infinitamente, em quantidade e gravidade, os casos de agressões a gays?
Ninguém
parece perceber a diferença entre escarnecer de uma religião dominante e
de uma religião perseguida, ameaçada. Na Idade Média os foliões
carnavalescos faziam paródias do rito eucarístico nos próprios altares
das igrejas, e ninguém via nisso nada de mais. Será a mesma coisa num
século em que a religião está excluída do debate cultural e em que matar
cristãos já não escandaliza a ninguém? Discutir, em abstrato, se "a"
religião pode ou não ser objeto de piada é coisa de idiota.
A eleição do Bolsonaro NÃO foi uma vitória. Foi, na mais otimista das hipóteses, o começo da guerra.
Para
ocupar todos os espaços e apropriar-se de todos os meios de ação, a
esquerda levou meio século de esforços constantes subsidiados por
centenas de organismos multibilionários. Se a direita achou mesmo que
podia reverter tudo isso mediante três meses da campanha eleitoral mais
barata da História, louca é ela, não a esquerda.
Qualquer piadinha de gay é crime, mas o escárnio ostensivo ao cristianismo é prática honrada e legítima protegida pelo STF.
Se isso não é genocídio cultural, o Toffoli é a mãe do Nhonho.
Perdida
em abstratismos jurídicos ("limites da liberdade", "censura versus
direitos da arte", etc.), TODA a discussão do caso Porta dos Fundos é
apenas um sintoma da loucura brasileira. O ÚNICO ponto que interessa é
sistematicamente ignorado: o cristianismo não é uma comunidade religiosa
como qualquer outra, é, por excelência, a comunidade vítima de
genocídio nos dias atuais. Não se trata, portanto, de uma genérica
"ofensa a culto religioso", mas de um ato característico de GENOCÍDIO
CULTURAL, preparatório do genocídio "stricto sensu". É absurdo discutir o
caso sem nem mencionar esse aspecto.
Às vezes tenho a impressão de que neste artigo já expressei a quintessência da nossa classe falante:
http://old.olavodecarvalho.org/textos/bicho.htm
Somada a tiragem de todos os maiores jornais e revistas do Brasil, não se alcança UM POR CENTO DA POPULAÇÃO.
A "grande mídia" é UM TIGRE DE PAPEL HIGIÊNICO.
Ninguém precisa dela, exceto ela mesma.
* A "grande mídia" é UM TIGRE DE PAPEL HIGIÊNICO.
Ninguém precisa dela, exceto ela mesma.
Nos
anos 90, eu vivia implorando que os liberais (única direita então
existente) se aproximassem dos militares, e estes dos liberais. Em
resposta, o presidente do Clube Militar, general Hélio Ibiapina, buscava
um entendimento com a turma do jornal comunista A Hora do Povo, e o
presidente do Instituto Liberal, prof. Og Leme, pregava alto e bom som a
extinção das Forças Armadas.
Entendem a que extremos de desespero fui levado pela contemplação da burrice brasileira?
Entendem a que extremos de desespero fui levado pela contemplação da burrice brasileira?
Claudio Tonelli Se
os políticos do bem forem expertos, acabam com a CPMI das Fake News. A
decisão de Toffoli apoiar a liberdade de expressão, põe abaixo qualquer
decisão que a tal CPMI determine.
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