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Tenho a impressão de que a esquerda só cresce e avança em um ambiente de informações controladas, selecionadas para formatar a opinião pública: a verdade é boicotada, deformada, os questionamentos e debates REAIS são travados, a ignoräncia é cultivada e a mentira não encontra obstáculos. É um cenário não muito nítido em que a informação não circula normalmente porque a CENSURA, a OCULTAÇÃO e a MANIPULAÇÃO estão atuando de forma camuflada. O povo ucraniano pode estar sendo alvo desse tipo de operação para lhe tirar a visão do quadro real e a esperança.
CALAR AS VOZES DIVERGENTES É VITAL PARA A ESQUERDA - OLAVO DE CARVALHO https://youtu.be/8nnsY-fLTdA
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"O pesadelo de povos inteiros trucidados ante o olhar indiferente do mundo e os sorrisos sarcásticos dos bem-pensantes repete-se, igualzinho ao dos anos 30.
Oito milhões de ucranianos ameaçados por Stalin poderiam ter sobrevivido se o New York Times não assegurasse que estavam em boas mãos. Seis milhões de judeus poderiam ter sido poupados, se na Inglaterra o sr. Chamberlain, nos EUA os comunistas comprados pelo pacto Ribbentropp-Molotov e na França uma esquerda católica podre, sob a liderança do açucarado Emmanuel Mounier, não garantissem que Adolf Hitler era da paz. A credibilidade dos apaziguadores é uma arma letal a serviço dos genocidas. Mas hoje não é preciso nem mesmo desmentir o horror. Ninguém sabe que ele existe. O mundo estreitou-se às dimensões de uma telinha de TV, de uma manchete de jornal. O que não cabe nelas está fora do universo. A mídia elegante tornou-se o maior instrumento de controle e manipulação jamais concebido pelos supremos tiranos. Joseph Goebbels e Willi Munzenberg eram apenas amadores. Acreditavam em propaganda ostensiva, quando hoje se sabe que a simples alteração discreta do fluxo de notícias basta para gerar nas massas uma confiança ilimitada nos manipuladores e o ódio feroz a bodes expiatórios, sem que ninguém pareça tê-las induzido a isso. O tempo das mentiras repetidas está superado. Entramos na era da inversão total."
Olavo de Carvalho
Folha de S.Paulo, 31 de agosto de 2004 http://olavodecarvalho.org/para-alem-da-satira/
“A alta cultura é uma conquista precária, e dura apenas se apoiada por
um senso da tradição e pelo amplo endosso das normas sociais
circundantes. Quando essas coisas evaporam, a alta cultura é substituída
por uma cultura de falsificações. A falsificação depende em certa
medida da cumplicidade entre o perpetrador e a vítima, que juntos
conspiram para acreditar no que não acreditam e para sentir o que são
incapazes de sentir.”
https://www.tercalivre.com.br/por-que-roger-scruton-fara-muita-falta/
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