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FLÁVIO MORGENSTERN - CENSURA MODELO HITLERISTA
"Em 1933, as novas regras da (...) padronização de notícias do Terceiro Reich deram controle aos nazistas sobre 121 jornais. No ano seguinte 434 eram controlados pelo Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, sendo que 3298 jornais haviam sido banidos pelas hordas bárbaras de Adolf Hitler. O recado de Joseph Goebbels, ministro do Esclarecimento Público e da Propaganda era direto: (...) "O povo precisa começar a pensar em uníssono, a agir em uníssono..." Qualquer crítica ao regime era tratada como traição. O modelo hitlerista de controle da mídia não foi derrotado com o horror da Alemanha nazista, ele é ressuscitado de tempos em tempos, como no Brasil de 2021, na CPI da COVID, conhecida como CPI do Circo, que já chamou até médica sem CRM. Os senadores de Alagoas, Renan Calheiros, e Humberto Costa, do PT de Pernambuco, enterraram a liberdade de imprensa que existia no Brasil ao exigir a quebra de sigilo deste Senso Incomum, além de veículos de mídia tratados como inimigos do regime no Terceiro Reich, como Brasil Paralelo, Allan dos Santos, criador do Terça Livre, Paulo Eneas, do Crítica Nacional, Raul Nascimento dos Santos, do Conexão Política, José Pinheiro Tolentino Filho, do Jornal da Cidade e Tárcio de Sousa Gomes, do Renovamídia. Além disto, querem a identificação dos responsáveis pelo República de Curitiba e, sem pudor, pediram até mesmo a quebra de sigilo da Jovem Pan, empresa fundada em 1942.
A requisição fere as garantias constitucionais de forma inédita, perseguindo sem disfarce quem ouse investigar políticos poderosos e defender a lei, a liberdade do povo e nossa cultura. O autoritarismo também é inconstitucional, ferindo o art 58, parágrafo 3 da CF, que exige que uma CPI tenha um fato determinado. Logo, uma CPI que supostamente investiga a gestão da pandemia não pode investigar a imprensa, ferindo garantias constitucionais. Por conta disso a requisição também afronta a lei 13869 de 5 de Setembro 2019, parágrafos 25, 27 e 30 que impedem a obtenção de prova por meio manifestamente ilícito. A pena, além de suspensão do cargo e mandato, é de detenção de 1 a 4 anos e multa. Além disso também afronta o art 5, IX, além do art 220, parágrafos 1, 2, 6.
A censura e o achaque à liberdade de imprensa sempre são apenas o primeiro passo para abusos cada vez mais violentos escondidos do escrutínio de uma mídia livre. Os abusos e ameaças a um povo desarmado escalonam-se violentamente no país, tendo sido a facada de Adélio Bispo apenas um ponto de uma demonização perigosa dos inimigos do regime. Os novos párias (?). O que começa como quebra de sigilo bancário logo irá passar para perseguição à família e aos amigos, sejam eles crianças ou idosos. E sabe-se lá Deus no que se transformará a perseguição a quem denuncia negociatas políticas. O discurso totalitário que impede críticas aos poderosos pode ser floreado como susposta caça a fantasiosas fake news, que nunca foram encontradas. Mas sabemos que é retaliação antidemocrática a quem ousa denunciar os poderosos e os atos que afrontam a Constituição. Somos produtores de conteúdo que falam de Literatura, Filosofia, História e da cultura ocidental, sendo a política comezinha apenas a ponta do nosso trabalho. Justamente por não nos envolvermos no leilão público de consciências com dinheiro do pagador de impostos brasileiro e não vendermos nossa consciência por trocados é que somos perseguidos por esses mesmos poderosos. Não temos nomes engraçados na planilha de propinas da Odebrecht. Não deixamos de fazer críticas a nenhum governo e por isso somos alvos de uma censura anticonstitucional e antidemocrática.
Lembramos que o que começa com uma quebra de sigilo à imprensa sempre terminou, historicamente, com crimes, tortura e morte. Operações contra traficantes e terroristas não ensejam quebra de sigilo no Brasil, no momento, falar de cultura e defender a liberdade do povo, inclusive o dinheiro do povo, é que é tratado como crime. É a coroação da ilegalidade como poder de polícia que quer agora instalar a censura e, destruindo a democracia, inaugurar um regime de exceção num verdadeiro Estado policialesco. Isto é mais uma batalha na guerra de narrativas que chamamos de infowar. Você pode nos ajudar a mostrar a verdade inscrevendo-se no link abaixo."
https://formacaosensoincomum.com.br/infowar-aula1/
Primeiro o sigilo, depois as pernas - Com: Filipe G. Martins | Live Senso Incomum #36 # https://youtu.be/FIIMURoLHVI?list=UUwdBKw59gcCXMdTeUA-6G6A&t=1530
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A QUEIMA DE LIVROS
Holocausto foi o nome dado à aniquilação sistemática de milhões de judeus em mãos dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Mas esse acontecimento foi precedido pelo Bibliocausto, a destruição dos livros. "Onde queimam livros, acabam queimando homens", escreveu Heinrich Heine. A destruição de livros em 1933 foi apenas o prólogo da matança que se seguiu.
A barbárie começou em 30 de Janeiro de 1933, quando o presidente da República de Weimar designou Hitler como chanceler. Hitler, líder do fracassado golpe de Estado de 1923, não perdeu tempo e concebeu uma estratégia de intimidação contra judeus, sindicatos e o resto dos partidos políticos. Em 4 de Fevereiro, a Lei de Proteção do Povo Alemão restringiu a liberdade de imprensa e definiu o esquema de confisco de qualquer material definido como perigoso. No dia seguinte as sedes do Partido Comunista foram atacadas e suas bibliotecas incendiadas. No dia 27, foi a vez do Parlamento Alemão, incendiado, juntamente com seus arquivos.
No dia seguinte, a mesma lei de "proteção ao povo" foi
reformada para legitimar mais medidas aberrantes: autorizou o governo a
suspender direitos constitucionais que garantiam liberdades individuais,
de expressão e opinião, bem como a liberdade de imprensa e o direito de
reunião e formação de associações. O sigilo de comunicação postal foi
suspenso, e o governo estava autorizado a conduzir operações de busca e
apreensões nas residências. O decreto estabelecia que aquele que
estivesse envolvido em "graves tumultos" por meio do uso de armas ou
cooperação voluntária com pessoas armadas estaria sujeito à pena de
morte ou prisão perpétua.
Então, em eleição manipulada, o Partido Nazista obteve a maioria do novo Parlamento e nasceu o Terceiro Reich.
Goebbels convenceu Hitler sobre a necessidade de levar ao extremo as
medidas que estavam sendo executadas e criou o Ministério do Reich para a
Educação do Povo e para a Propaganda. Em 8 de Abril enviou um memorando
às organizações estudantis propondo dar continuidade à destruição de
livros proibidos. Daí em diante o movimento incendiário só cresceu.
Intelectuais e alguns dos mais importantes filósofos aderiram. Em 9 de
maio Goebbels convocou a classe artística para extirpar os traços
judaicos da cultura alemã. Em 10 de maio foram queimados livros em
várias cidades: Bonn, Bremen, Breslau, Dreden, Frankfurt, Gottingen,
Hannover, Munique, Nuremberg e outras.
O bibliocausto se estendeu Alemanha afora, seguindo o caminho da
expansão alemã. Wacław Sierpiński, matemático alemão, que teve suas
obras e sua biblioteca arrasadas escreveu: "Eles queimaram a biblioteca
da Universidade de Varsóvia que continha milhares de volumes, revistas,
obras matemáticas e milhares de reimpressões de livros matemáticos de
diversos autores. Todas as edições de Fundamenta Mathematica (32 tomos) e
dez tomos de Monografia matemática foram completamente queimados."
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“A busca pela verdade só é possível em uma discussão livre. Por isso, o regime comunista que a proíbe é, por força das coisas, uma grande mentira.” Józef Mackiewicz (Citado no livro 1964 O Elo Perdido)
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Como a direita conservadora, que recentemente, graças sobretudo à internet, teve acesso ao pensamento conservador, censurado velada e abertamente nas faculdades de Humanas do Brasil, e percebeu que conservadorismo não tem nada a ver com o que a esquerda diz que o conservadorismo é (natürlich), a incipiente direita brasileira lembrou ao mundo que o nacional-socialismo é uma forma de socialismo (…!), e não de conservadorismo ou capitalismo.
O nazismo, que sempre se apresentou como uma terceira via, pega elementos do socialismo (sobretudo as antigas teses germânicas sobre socialismo), do trabalhismo e do sindicalismo político.
O sindicalismo, aliado ao islamismo, já havia realizado o primeiro genocídio da história a superar 1 milhão de mortos: o grupo Jovens Turcos (Jön Türkler), que se opunha à monarquia do Abdülhamid II no Império Otomano (atual Turquia), buscando uma homogeneização cultural com laços com a Revolução Russa, promoveu o genocídio de cristãos armênios em 1915, durante a Primeira Guerra. A Armênia foi, provavelmente, o primeiro lugar do mundo a se converter ao cristianismo.
Mais em: Resposta ao textículo do militante do PSOL no blog do Guga Chacra sobre “nazismo ser de direita” https://sensoincomum.org/2017/08/17/resposta-guga-chacra-nazismo-direita/
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MORTES SUSPEITAS DE CIENTISTAS DA ÁREA BIOLÓGICA https://youtu.be/MBTOTBVFsaQ?t=697
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INFOWAR | EPISÓDIO 2/4 - O caso escola base: A maior manipulação da mídia.
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