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Scruton, Roger: Introdução à Filosofia Moderna. Trad. Alberto oliva e Luis Alberto Cerqueira. Rio de Janeiro: Zahar, 1981, p. 11-19
https://filosofia.ufsc.br/files/2013/04/Roger-Scruton-Hist%C3%B3ria-da-Filosofia-e-Hist%C3%B3ria-das-Ideias.pdf
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Roger Scruton - “A alta cultura é a autoconsciência de uma sociedade. Ela contém as obras de arte, literatura, erudição e filosofia que estabelecem o quadro de referência compartilhado entre as pessoas cultas.” “A alta cultura é uma conquista precária, e dura apenas se apoiada por um senso da tradição e pelo amplo endosso das normas sociais circundantes. Quando essas coisas evaporam, a alta cultura é substituída por uma cultura de falsificações. A falsificação depende em certa medida da cumplicidade entre o perpetrador e a vítima, que juntos conspiram para acreditar no que não acreditam e para sentir o que são incapazes de sentir.”
https://conspiratio3.blogspot.com/2020/01/morre-roger-scruton.html
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Em 1968, o jovem
Scruton percebeu nos militantes marxistas aquilo que chamou de "cultura
do repúdio", ou seja, um método de perseguição e censura de toda e
qualquer opinião que fosse contrária àquela ideologia.
Ele mesmo experimentou dessa navalha ideológica em diferentes momentos
de sua jornada, sendo a última ainda no ano de 2018, quando, vitima de
fake news, foi impedido de assumir um cargo não remunerado numa comissão
de melhoria habitacional proposta pelo governo britânico.
Para o autor, a experiência reverenciada pela maioria dos pensadores em
1968 não representava um tipo de liberdade, mas sim um tipo de
prisão.... - Veja mais em
https://entendendobolsonaro.blogosfera.uol.com.br/2020/01/13/roger-scruton-um-legado-de-beleza-contra-a-destruicao/?cmpid=copiaecola
Em 1968, o jovem
Scruton percebeu nos militantes marxistas aquilo que chamou de "cultura
do repúdio", ou seja, um método de perseguição e censura de toda e
qualquer opinião que fosse contrária àquela ideologia.
Ele mesmo experimentou dessa navalha ideológica em diferentes momentos
de sua jornada, sendo a última ainda no ano de 2018, quando, vitima de
fake news, foi impedido de assumir um cargo não remunerado numa comissão
de melhoria habitacional proposta pelo governo britânico.
Para o autor, a experiência reverenciada pela maioria dos pensadores em
1968 não representava um tipo de liberdade, mas sim um tipo de
prisão.... - Veja mais em
https://entendendobolsonaro.blogosfera.uol.com.br/2020/01/13/roger-scruton-um-legado-de-beleza-contra-a-destruicao/?cmpid=copiaecola
Em 1968, o jovem Scruton percebeu nos militantes marxistas aquilo que
chamou de "cultura do repúdio", ou seja, um método de perseguição e
censura de toda e qualquer opinião que fosse contrária àquela ideologia.Ele mesmo experimentou dessa navalha ideológica em diferentes momentos de sua jornada, sendo a última ainda no ano de 2018, quando, vitima de fake news, foi impedido de assumir um cargo não remunerado numa comissão de melhoria habitacional proposta pelo governo britânico.
Para o autor, a experiência reverenciada pela maioria dos pensadores em 1968 não representava um tipo de liberdade, mas sim um tipo de prisão.
Naquele momento, compreendeu que, quando a liberdade está divorciada da autoridade, de nada serve. Scruton compreendia autoridade como respeito às coisas, pessoas e pensamentos que mantêm a integridade do ser no mundo. Este é um traço bastante caro aos conservadores.
Para Roger Scruton, o conservadorismo "[…] surge diretamente da sensação de pertencimento a alguma ordem social contínua e preexistente e da percepção de que esse fato é importantíssimo para determinar o que fazer".
(...)
É no presente que as relações humanas estão estabelecidas, onde o homem se percebe como pertencente ao meio social, onde cria laços afetivos e constrói tradições. Sir Roger ressalta que esses valores e afetos nunca se dão de forma hierarquizada ou imposta; ao contrário, crescem de maneira natural, "[…] de baixo para cima, por meio de relações de amor, de respeito e de responsabilidade".
https://entendendobolsonaro.blogosfera.uol.com.br/2020/01/13/roger-scruton-um-legado-de-beleza-contra-a-destruicao/
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(...)
O maior de todos esses problemas foi designado pelo autor como "cultura do repúdio": o pensamento revolucionário, que Scruton testemunhou no Maio de 1968, em Paris, repudia toda a tradição moral e institucional de uma sociedade democrática, em busca de uma quimera em que os homens se encontram radicalmente livres. Para Scruton essa promessa ignora que a liberdade real, por oposição a uma liberdade fantasiosa, necessita de tudo aquilo que os revolucionários destroem (lei, autoridade, tradição moral, etc.).
O resultado desse repúdio, que teve no Maio de 68 feições burlescas, adquiriu contornos trágicos nos grandes movimentos totalitários do século 20.
Na segunda metade do século 20, houve um repúdio mais sutil a que Scruton deu o nome "oikophobia". É, literalmente, um "medo da casa", entendendo-se por casa o Estado-nação. Para Scruton, a União Europeia pretende suplantar essa realidade pela afirmação vigorosa de que o nacionalismo é uma relíquia venenosa da história.
Ledo engano, avisava o autor.Para começar, imputar ao nacionalismo todas as tragédias da Europa moderna seria como acusar o amor de fomentar a violência doméstica (Chesterton dixit).
O nacionalismo, entendido aqui como lealdade pré-política que expressa um sentimento de pertencimento a uma língua, cultura, religião, memória histórica, etc., é inapagável. Mais ainda: ao ter permitido a emergência do Estado-nação, com uma ordem legal que se assume como territorial, essa lealdade é uma condição necessária para a existência da democracia.
O regime democrático é uma forma de "gerir descontentamentos". Mas só é possível fazer essa gestão quando, apesar das diferenças, um povo se reconhece como parte de uma experiência histórica comum.
Por outro lado, a erosão do elemento nacional não será apenas uma ameaça ao funcionamento e à legitimidade democráticos. Uma sociedade que se baseia no repúdio desse “sentimento de pertença” não pode estranhar quando esse vazio cultural e espiritual é preenchido por outras lealdades.
A radicalização das comunidades muçulmanas na Europa explica-se também pela ausência de uma identidade nacional forte. Privados dessa identidade, os mais jovens procuram uma outra identidade no radicalismo da religião.Será por isso, pergunto eu, que o extremismo que vejo na Europa não acontece nos Estados Unidos, onde ainda existe um sentimento patriótico robusto?
Artigo completo: "Roger Scruton, 1944-2020", João Pereira Coutinho, Folha de SP
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Para se ter uma ideia do problema, experimente-se procurar por
alguns dos principais nomes do pensamento conservador internacional nos
bancos de teses e dissertações da Capes, da BDTD (Biblioteca Digital
Brasileira de Teses e Dissertações) ou de alguma de nossas principais
universidades. Fiz a experiência e o resultado é digno de nota.
Roger Scruton e Russell Kirk, por exemplo, talvez os maiores expoentes
do conservadorismo
britânico e americano, respectivamente, na segunda metade do século XX
(Scruton ainda em plena
atividade), não constam nos registros como objeto de estudo, senão
apenas como raras e esporádicas citações (e, no caso de Kirk, nem mesmo
isso). Simplesmente parece não haver no Brasil trabalhos acadêmicos que
abordem detidamente o pensamento desses dois autores, fundamentais não
apenas por suas ideias, mas também por serem ambos excelentes
historiadores da tradição intelectual conservadora iniciada com Edmund
Burke no século XVIII. Michael Oakeshott, outro clássico daquela tradição, aparece no banco de dados com apenas um trabalho dedicado especificamente ao seu pensamento. Irving Babbit, Richard M. Weaver, Erik von Kuehnelt-Leddihn, Thomas Sowell, Eugen Rosenstock-Huessy, Theodore Dalrymple, Irving Kristol, Gertrude Himmelfarb, John Kekes, Kenneth Minogue, Jean-François Revel, David Horowitz, Roger Kimball, nenhum desses intelectuais, enfim, figura como objeto de pesquisa nas universidades brasileiras. Os trabalhos que mencionam alguns deles (quase sempre de passagem) são raríssimos, dissolvendo-se como gotas de vinho num oceano de estudos devotados a Marx, Engels, Gramsci, Marcuse, Lukács, Althusser, Sartre, Foucault, Deleuze, Bourdieu e Paulo Freire. No domínio das humanidades brasileiras, portanto, a direita não é mais que uma assombração
A CORRUPÇÃO DA INTELIGÊNCIA - Flávio Gordon
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Conservadorismo
Assim como Edmund Burke, Russell Kirk e Samuel Huntington, Michael_Oakeshott parte do pressuposto de que o conservadorismo não é uma ideologia no acervo de concepções de mundo, uma vez que não é propriamente inventado racional e sistematicamente. Trata-se de uma “disposição”, uma “propensão” ou mesmo um sentimento de “familiaridade” a valores e instituições.[9]
Para o filósofo, não há um projeto de sociedade ideal que deveria ser sobreposto à realidade existente; ao contrário: parte-se desta sociedade e da acumulação de instituições que ao longo da história demonstraram na prática trazer resultados positivos. Segundo Oakeshott, a inclinação conservadora advém do sentimento de quem tem algo a perder, que se aprendeu a valorizar.[10]
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A ALMA DO MUNDO
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/09/1916711-em-ensaio-filosofo-roger-scruton-investiga-base-da-humanidade.shtml
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E
pensar que a filosofia no Brasil já foi Mário Ferreira dos Santos,
Miguel Reale, Vilem Flusser, Vicente Ferreira da Silva, Maurilio Penido e
tantos outros...
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