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AUGUSTO ARAS NA PGR - PAULO ENEAS
https://youtu.be/S5ieXs95sls
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REVELAÇÕES DE MANOEL PASTANA: TUIUIUS E A FARSA DA LISTA TRÍPLICE PARA PGR
http://manoelpastana.com/pgr-os-tuiuius-e-a-farsa-da-lista-triplice/
https://web.archive.org/web/20200812093113/https://manoelpastana.com/pgr-os-tuiuius-e-a-farsa-da-lista-triplice/
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"PREVIDÊNCIA HOJE?" - SOBRE FLÁVIO BOLSONARO, COAF, FURNA DA ONÇA, QUEIROZ - 1:10:05 min
https://youtu.be/F_7VM7NzLC0?t=4205
O
escândalo da ALERG foi baseado no COAF. Ele fez seu relatório de
movimentações financeiras e detectou que na ALERG, os deputados da ALERG
tinham movimentações financeiras atípicas. Pegaram o relatório e
mandaram para a Receita Federal que confirmou a atipicidade e remeteu
para a Polícia Federal. A Polícia Federal iniciou então a operação Furna
da Onça. A Operação Furna da Onça foi até a ALERG e prendeu uma dezena
de deputados, dentre os quais não estava Flávio Bolsonano que sequer
constava na Operação Furna da Onça. Apesar disso, o Ministério Público
do Rio de Janeiro achou por bem investigar só o Flávio Bolsonaro. E
revirou a vida do Flávio Bolsonaro. Hoje o que é que nós temos? Temos a
Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro votando pela soltura pelos
deputados que estavam da Operação Furna da Onça e foram presos. Enquanto
Flávio continua defenestrado pela grande imprensa que está pouco se
lixando para o escândalo da ALERG. Quer saber apenas do Queiroz. Então
você veja o distanciamento para com a realidade que acontece no Brasil.
(Fernando Melo no Terça Livre )
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ASSASSINATO DE REPUTAÇÃO PREPARA A ANIQUILAÇÃO TOTAL
Bolsonaro
não faz parte da quadrilha, ele a combate. Por isso, assassinar sua
reputação para eliminá-lo tornou-se prioridade para a ORCRIM. Com ajuda
da mídia, que integra a bandidagem, estão invertendo as reputações: os
culpados se inocentam jogando a culpa nas vítimas e seus defensores. Uma
técnica psicopática muito usada pelos soviéticos.
Manipular
a opinião pública, pinçando e ocultando informações, ou inventando
descaradamente, para deformar a imagem de Bolsonaro depende de repetição
e de censura. É uma guerra de narrativas que Bolsonaro está perdendo
porque, além de ser uma guerra assimétrica, ele a subestima.
Ele precisa explicar e desenhar a explicação e desmascarar os mentirosos antes
que eles convençam seu eleitorado. O atual governo depende do apoio do
povo, mas a mídia está roubando esse poder real e concreto
transferindo-o para o reino surreal das desinformações e da histeria
coletiva.
Creio que Bolsonaro não percebe que o efeito
positivo de sua gestão sobre a economia, sobre a criminalidade, a Educação,
etc., não é o suficiente. Isso não aparece na mídia. E os fatos não
importam agora se não forem propagados intensamente.
As
pessoas comuns não estão tão bem informadas para poder rejeitar
totalmente o falso conteúdo metralhado dia e noite sobre elas pela
imprensa, a menos que Bolsonaro fale sobre isso. E que o povo cada vez mais censurado da Internet ainda possa divulgá-lo.
PGR: a farsa da lista tríplice
Os
tuiuiús são procuradores esquerdistas que por 14 anos comandaram a
Procuradoria-Geral da República (junho/2003 a setembro/2017). Eles
acreditam que podem voltar ao comando, utilizando a mesma estratégia: a
farsa da lista tríplice. Neste artigo falo da lista tríplice e do meu
próximo livro (sou autor do livro autobiográfico De Faxineiro a
Procurador da República).
Tuiuiú é uma ave desengonçada do
Pantanal que tem dificuldade para voar. Antes de o PT chegar ao poder,
havia uns procuradores de esquerda que se consideravam sem vez na cúpula
da Procuradoria-Geral da República. Por causa dessa situação, eles
criaram um grupo político autodenominado de Tuiuiú em alusão à ave
pantaneira que tem dificuldade para voar, pois era assim, sem
oportunidade para voo aos cargos mais altos, que eles se consideravam.
Todos
os quatro procuradores-gerais nomeados nos governos Lula e Dilma
pertenceram ao grupo Tuiuiú, que tem o seguinte lema secreto: “Aos
amigos, tudo; aos indiferentes, nada; aos inimigos, os rigores da lei e
tudo de legal ou ilegal que possa ser utilizado como acusação”. Houve um
acordo tácito (presumido) de permanência recíproca no poder entre o
grupo Tuiuiú e o governo petista. Para tanto, os tuiuiús utilizaram uma
“eleição” denominada de “eleição da lista tríplice” para escolha do
procurador-geral da República (PGR).
Nos termos da Constituição
Federal, o PGR é nomeado pelo presidente da República, dentre
integrantes do Ministério Público da União (MPU) maior de 35 anos. Não
há exigência legal de eleição para escolha do PGR, sendo que o escolhido
pode ser integrante de qualquer um dos quatro ramos do MPU. A título
informativo, o MPU é composto pelos seguintes ramos: Ministério Público
Federal, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Militar e
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Portanto, o PGR
pode ser membro de qualquer um desses ramos.
Mesmo sem que haja
exigência de eleição para escolha do PGR, a Associação Nacional dos
Procuradores da República (ANPR) criou uma “eleição”, denominada de
“eleição da lista tríplice”, na qual são escolhidos três nomes para
“subsidiar” o presidente da República na escolha do PGR. Só podem
participar da “eleição” como candidatos membros do Ministério Público
Federal (MPF).
De outro giro, só podem participar como eleitores
os associados da Associação Nacional dos Procuradores da República.
Verifica-se, de plano, que tal “eleição” não tem nada de democrática,
uma vez que limita os candidatos a somente membros do MPF, um dos quatro
ramos do MPU. Em relação aos eleitores, a limitação é ainda maior, pois
não são todos os procuradores do MPF que podem participar da “eleição”,
mas apenas os associados da Associação Nacional dos Procuradores da
República (ANPR). Ou seja, para ser eleitor, não basta ser membro do
MPF, é preciso também ser associado da ANPR.
A “eleição” é tão
corporativa que membros do MPF na ativa não podem participar do pleito,
caso não sejam associados da ANPR. Por outro lado, membros aposentados
do MPF, desde que sejam associados da ANPR, podem votar. Foi só na
última “eleição”, ocorrida no dia 18 de junho deste ano, que
procuradores aposentados não puderam mais participar como eleitores.
Sou
membro do MPF na ativa (procurador regional da República, Segunda
Instância), associado da ANPR, recebi a senha para votação em todas as
“eleições”, mas nunca votei. É que, se não bastasse a absoluta falta de
finalidade e conteúdo democrático da “eleição”, o resultado dela é
absurdamente previsível: desde a primeira “eleição”, em 2001, os três
“eleitos” nas dez “eleições”, que são feitas de dois em dois anos, foram
todos tuiuiús, exceto em 2015, que Raquel Dodge ficou em terceiro lugar
e em 2017, que Dodge ficou em segundo lugar e foi nomeada PGR por
Michel Temer.
A propósito, é bem curiosa a previsibilidade desse
pleito, por exemplo, na última “eleição”, ocorrida em junho, Dodge não
participou porque sabia que não ficaria entre os três mais votados. Em
2011, o ex-PGR Roberto Gurgel candidatou-se para concorrer à recondução.
Todavia, entre outros problemas que ocorreram na última hora, ele foi
flagrado se encontrando, às escondidas, com o ex-governador de Brasília,
José Arruda, então investigado em inquérito policial.
Por essa e
outras condutas, Gurgel foi muito criticado na rede eletrônica dos
procuradores da República, espaço virtual onde se discute de tudo e mais
alguma coisa. Assim, decerto ele não figuraria entre os “eleitos” na
lista tríplice. Contudo, todavia, entretanto, bem ao estilo tuiuiú,
cerca de uma semana antes da “eleição”, Roberto Gurgel tirou um “Ás de
Ouro” não sei de onde (sei sim…digo no livro) e mudou repentinamente o
jogo: as críticas sumiram e ele conquistou o primeiro lugar na lista
tríplice, sendo reconduzido por Dilma Rousseff.
O que aparenta
ser uma “tradição democrática”, inclusive, Lula e Dilma a utilizaram
como propaganda em época eleitoral, dizendo que nomeavam PGR
democraticamente escolhidos pelos próprios procuradores, não passou de
uma farsa que custou caríssimo para a sociedade. É que, por um lado,
houve custo alto para os tuiuiús ganharem as “eleições” de qualquer
jeito e, por outro, houve custo altíssimo para que Lula e Dilma
aceitassem o resultado, mesmo não estando obrigados legalmente. Em ambos
os casos quem pagou o preço foi a sociedade.
“Ungidos pela
eleição democrática” e nomeados por presidentes populistas, os
procuradores-gerais tuiuiús sentiram-se imunes e fizeram o que deu na
telha em prol do posicionamento ideológico esquerdista e no
fortalecimento do acordo tácito de permanência recíproca no poder entre
tuiuiús e petistas.
Para que a aliança fosse duradoura, o
tuiuiú-mor Claudio Fonteles (criador do grupo Tuiuiú), primeiro PGR da
era petista, aparelhou o MPF para proteger o PT. Para isso, ele criou um
indisfarçável serviço de inteligência, apelidado de “Abinzinha” em
alusão à ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), o chefe do tal
serviço foi Rodrigo Janot, na época, secretário-geral do MPF. Além
disso, “cassou” o mandato do então corregedor-geral Ednaldo de Holanda
para colocar no lugar dele, como corregedor biônico, o tuiuiú roxo
Wagner Gonçalves, que infernizou a vida de procuradores “rebeldes”.
Após
a aposentadoria, Fonteles foi nomeado presidente da “Comissão da
Verdade” e Wagner Gonçalves, assessor da mesma “Comissão” (parece
piada…). Mas o pior é que Claudio Lemos Fonteles, segundo ele mesmo
registra no seu curriculum e pode ser conferido no Wikipédia, foi membro
da “Ação Popular”, movimento acusado de ter explodido sete bombas no
aeroporto de Recife, matando dois e ferindo treze. Deixa eu repetir.
Fonteles, o criador do Grupo Tuiuiú, primeiro PGR nomeado por Lula,
presidente da “Comissão da Verdade”, foi membro do grupo “Ação Popular”,
organização esquerdista acusada de ter explodido as bombas em Recife.
Qual a isenção de Fonteles para apurar a verdade sobre os atos dos seus
ex-companheiros?
Inicialmente, os tuiuiús protegeram os parceiros
vermelhos, vigiando e perseguindo procuradores, cujas atuações
atingissem os protegidos. Fui o mais perseguido, mas venci todas as
perseguições e minha ficha funcional continua limpa como sempre. Entre
os “graves crimes” que pratiquei está o fato de ter sido o autor da ação
que resultou, pela primeira vez no país, na perda do mandato de um
parlamentar federal do PT, no início do primeiro governo Lula.
Quando
a imprensa começou a divulgar maciçamente atos de corrupção praticados
por integrantes do governo petista, os tuiuiús mudaram a estratégia de
proteção e, ao invés de perseguirem procuradores como fizeram no início,
passaram a utilizar a atuação de faz de conta, que consistiu no manejo
de investigações e/ou acusações com muito barulho na mídia, mas com o
real objetivo de não dar em nada.
A denúncia do mensalão foi
exemplo clássico da atuação de faz de conta. O tuiuiú Antonio Fernando,
ex-procurador-geral, autor da denúncia do mensalão, fez grande
estardalhaço denunciando “40 suspeitos” (deixou de fora o número um…).
Ele consignou na peça acusatória que o PT havia constituído uma
“sofisticada organização criminosa para se perpetuar no poder”. Isso fez
muita gente acreditar que a atuação contra a organização criminosa
seria real. Tudo não passou de encenação para disfarçar o fato de ele
ter deixado de fora o principal suspeito de ser o chefe da societa
sceleris (quadrilha), que sequer figurou como investigado. Prova
inequívoco da atuação de faz de conta no mensalão foi o surgimento do
petrolão logo em seguida.
Devido a essa proteção, a organização
criminosa ficou por quase uma década e meia no comando do país e
produziu dois esquemas criminosos gigantescos: o mensalão e o petrolão.
Caso a organização não tivesse sido protegida, ela teria sucumbido no
mensalão e não teria produzido o petrolão, maior esquema de corrupção do
planeta, que só caiu por causa da Lava Jato, cujos corruptos, seus
aliados, admiradores, bajuladores, aproveitadores de plantão e
desinformados inocentes úteis tentam destruí-la.
Graças à Lava
Jato, Lula está sendo responsabilizado por crimes praticados no varejo
(pequenos crimes), pois foi protegido em relação aos crimes praticados
no atacado (grandes crimes), no bojo do mensalão, quando sequer foi
investigado. Caso Lula tivesse sido responsabilizado no mensalão, não
teria havido o petrolão, que foi resultado da permanência da organização
criminosa no poder.
Estou concluindo “o livro”, cuja publicação
pretendo fazer em breve (já poderia ter concluído, mas quero que seja “o
livro” e não “um livro” rs…). A obra é de natureza técnica e realista
na qual publico o que não saiu no Diário Oficial nem em órgão algum de
comunicação. O trabalho é resultado da minha experiência no Serviço de
Inteligência da Aeronáutica na década de 1980 e de 23 anos de atuação na
área criminal do Ministério Público Federal.
Entre outros fatos e
acontecimentos, exponho as atrocidades praticadas pelos tuiuiús para
ganharem todas as “eleições da lista tríplice” e o que eles deram em
troca para que o resultado da “eleição” fosse aceito por Lula e Dilma;
relato como ocorreu a “traição” sofrida por Janot que o obrigou a lançar
flechas contra “amigos”, rompendo o acordo de permanência no poder,
firmado tacitamente entre tuiuiús e petistas, o que levou à queda dos
dois parceiros; relato também como ocorreu a gravação do ex-senador
Delcídio do Amaral e a tentativa de derrubada do Temer da Presidência da
República etc. etc. etc.
De outra banda, falo da relação entre o
Judiciário e o Ministério Público mostrando que, na prática, quem manda
é o Judiciário, mas quem comanda é o Ministério Público; digo como
funcionou internamente a Lava Jato e porque a operação foi/é exitosa;
analiso, com base em fatos, as palavras do presidente Bolsonaro que, no
segundo dia de governo, em solenidade no Ministério da Defesa, assim se
dirigiu ao ex-comandante do Exército: “Meu muito obrigado, Comandante
Villas Bôas, o que já conversamos morrerá entre nós, mas o senhor é um
dos responsáveis por eu estar aqui”.
De mais a mais, como sou
“especialista” em análise de condutas, explico, com base em fatos, por
que o ex-procurador-geral Rodrigo Janot tem caráter semelhante ao do
ex-presidente Lula (os dois parecem irmãos gêmeos). Janot é esquerdista,
mas, dependendo do seu interesse pessoal, joga contra a esquerda, como o
fez por ocasião do impeachment de Dilma. Luiz Inácio Lula da Silva teve
comportamento análogo com a esquerda durante o governo militar.
Também
explico no livro, com base em fatos, porque Bolsonaro é amado por
milhões de pessoas, muitas que o chamam de “mito”, enquanto outras o
odeiam. Claro que não posso deixar de falar sobre as condutas de Moro e
Deltan, pois os conheço profissionalmente desde o início de 2004, quando
fui promovido à Segunda Instância e passei a oficiar junto ao Tribunal
Regional da 4ª Região (TRF4), atuando em processos em grau de recurso,
entre os quais os que vieram da 13ª VF de Curitiba, titularizada por
Moro.
*Manoel Pastana é autor do livro autobiográfico De Faxineiro a Procurador da República. manoelpastana@mpf.mp.br
Artigo divulgado primeiramente no Site Congresso Em Foco
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Manoel Pastana – “Por 15 anos o Ministério Público Federal foi aparelhado por procuradores de esquerda para proteger o PT” - 2018 - http://revistapress.com.br/revista-press/press-entrevista/manoel-pastana-por-15-anos-o-ministerio-publico-federal-foi-aparelhado-por-procuradores-de-esquerda-para-proteger-o-pt/
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