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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

DEMOCRACIA EM VERTIGEM - GUILHERME FIUZA - A Mentira vai ao Oscar

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Olavo de Carvalho Se a tal Petra fosse apenas mais uma comunistinha entre milhares, empenhada em mentir por motivo de crença ideológica, já seria muito ruim. Mas, segundo entendi, a verdade, no caso, é muito pior, muito mais degradante. A família da moça é dona da construtora Andrade Gutierrez, uma das empresas mais envolvidas no gigantesco esquema de corrupção dos governos Lula e Dilma. A lei brasileira concede aos empresários condenados por esse tipo de crimes a oportunidade de livrar-se da prisão caso consintam em vender suas empresas. Isso chama-se "acordo de leniência". É o caso da Andrade Gutierrez. A família está vendo o perigo de a fabulosa máquina de chupar dinheiro público escapar das suas mãos, e aí entra a providencial Petrinha, que, inventando as mentiras mais escabrosas e pueris, expondo as autoridades brasileiras ao risco de um escândalo internacional, espera livrar-se da perda da herança fabulosa. Alguém tem de avisar a Academia de Hollywood que ela está sendo usada num engodo grotesco do qual arrisca tornar-se cúmplice, com possíves consequências bem desagradáveis.

Se estou errado, por favor me avisem e corrigirei a minha análise, mas, até o momento, parece mesmo que a coisa toda é como a descrevi.

17 h
Que história é essa de chamar a Petra apenas de "herdeira", quando ela é, DESDE JÁ, um membro ativo da família criminosa?
Quando a direita vai se livrar da subserviência semântica aos seus inimigos?
Estão entendendo, imbecis, quanto é perigoso brincar de político sem ter cultura literária?

17 h
Será que NINGUÉM no nosso governo vai explicar à turma do Oscar que o filme da tal Pedra é o artifício criado por uma quadrilha bilionária para escapar da punição pelos seus crimes?

O total desrespeito à autoridade do governo democraticamente eleito já se tornou OBRIGATÓRIO em toda a mídia, nas universidades, no show business e em grande parte do funcionalismo público, tudo com apoio de grupos bilionários nacionais e estrangeiros.
Só um doente mental pode achar que esse estado de coisas é "normalidade democrática".

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É pior, professor, tudo isso é mais uma peça da narrativa do "Gopi" que está sendo montada desde o impeachment da dilma. E não serve só para limpar a imagem dos criminosos, jogando a culpa nas vítimas. Ela tem mil e uma utilidades como, por exemplo, convencer a opinião pública mundial a se calar ou apoiar os tribunais internacionais quando decidirem intervir no Brasil para nos "libertar do ditador golpista" Bolsonaro.

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